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CAPÍTULO III – O controle da publicidade

3.2. Órgãos responsáveis pela atuação no controle publicitário

3.2.3. PROCON

A origem do PROCON se deu antes mesmo do Código de Defesa do Consumidor, em 1976 na cidade de São Paulo, em meio a uma sociedade que estava passando por inúmeras mudanças socioeconômicas e políticas. Tais mudanças corroboraram para a organização de entidades que pressionassem os órgãos públicos para uma efetiva defesa do consumidor. Nessa ambientação, ainda foram criados o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor em 1987 e a Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/SP em 1989.

Os PROCONs são órgãos administrativos criados por lei (estadual ou municipal) integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, sendo punir administrativamente os fornecedores que infringem as normas de proteção ao consumidor, conforme o Código de Defesa do Consumidor e também o Decreto 2.181/97 120, o seu objetivo mais conhecido.

Leonardo Roscoe Bessa afirma qualquer que seja a ofensa à norma de defesa do consumidor, ela enseja a aplicação das penalidades administrativas elencadas no artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor. O autor destaca que não apenas os direitos elencados no Código são capazes de fazer incidir a sanção, mas sim “a ofensa a qualquer norma que objetiva a tutela dos interesses materiais e morais do consumidor”.

121

Dessa maneira, ainda acrescenta122:

Na verdade, a delimitação de deveres do fornecedor decorre de análise conjunta de diversas normas, em diálogo de fontes, com relevo para a Constituição Federal e o CDC (art. 7º, caput). Os direitos dos consumidores que se relacionam diretamente com tais deveres resultam necessariamente de

120 BRASIL. Decreto nº 2.181, de 20 de Março de 1997. Dispõe sobre a organização do Sistema Nacional

de Defesa do Consumidor – SNDC, estabelece as normais gerais de aplicação das sanções administrativas previstas na Lei nº 8.078, de 11 de Setembro de 1990, revoga o Decreto nº 861, de 09 de Julho de 1993, e dá outras providências. Brasília, DF, 20 de Março de 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2181.htm>. Acesso em Junho de 2017

121 BESSA, Leonardo Roscoe. Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. In: BENJAMIN, Antônio

Herman V.; MARQUES, Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. p. 320-345.

122 BESSA, Leonardo Roscoe. Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. In: BENJAMIN, Antônio

Herman V.; MARQUES, Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. p. 320-345.

análise do ordenamento jurídico – e não apenas do Código. Ordenamento jurídico, no caso, traz consigo a ideia de análise ampla, sistemática e congruente da Constituição Federal e das normas infraconstitucionais aplicáveis ao setor.

As sanções administrativas aos fornecedores que violam normas de defesa do consumidor estão presentes no artigo 56 do Código de Defesa do consumidor, sendo a multa a mais conhecida delas. Mas ainda são sanções aplicáveis a apreensão do produto e a sua inutilização, cassação do registro do produto junto ao órgão competente, proibição de sua fabricação, suspensão de fornecimento dos produtos e serviços, dentre outras. A aplicação de sanções objetiva reprimir a conduta abusiva do fornecedor, bem como prevenir que ele volte a praticar a mesma espécie de lesão.

Para que o procedimento administrativo seja válido, é importante que o fornecedor tenha conhecimento do conteúdo da representação que lhe foi feita, oportunizando-lhe os princípios constitucionais do contraditório e ampla defesa, de forma que ele possa apresentar provas, construindo sua defesa por intermédio de argumentos que levariam à improcedência da reclamação. Contudo, há uma previsão legislativa no parágrafo único123 do artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor

sobre a possibilidade de aplicação de medidas cautelares, o que significa que não é necessária prévia manifestação do fornecedor.

No que tange à seara da publicidade, pode-se dizer que o PROCON desempenha um importante papel, no sentido de ser competente para punir administrativamente anúncios publicitários que violem as diretrizes de proteção ao consumidor. Ressalta-se, porém, que o órgão não é competente para suspender a veiculação de uma ação publicitária, por exemplo, o que ficaria a cargo do Ministério Público.

Para além da aplicação de sanções administrativas, o PROCON também atua no âmbito preventivo, ou seja, na educação dos consumidores e fornecedores acerca de seus direitos e deveres. O órgão informa, por intermédio de cartilhas e diversos materiais didáticos, como proceder diante de situações que possam causar lesão ao

123 O artigo 56, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor diz: “As infrações das normas de

defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas: Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade administrativa, no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar, antecedente ou incidente de procedimento administrativo.”

consumidor, bem como orienta os fornecedores a não infringir as normas de consumo,

atendendo ao seu dever de educar e informar.124

Com a popularização do órgão, os consumidores passaram a ficar mais atentos aos abusos que sofriam do mercado, levando suas reclamações ao PROCON para que elas pudessem ser atendidas. No mesmo sentido, os fornecedores também passaram a observar com mais cautela as condutas abusivas que praticavam. Diante dessa conscientização, objetivou-se diminuir as infrações à legislação de proteção do consumidor.

O PROCON também elabora pesquisas de preço e qualidade dos produtos e serviços, além de diversos estudos com o objetivo de esclarecer ao consumidor quais são os melhores preços praticados no mercado, bem como atestar a qualidade de produtos e serviços.

O consumidor que se sente lesado por qualquer prática do mercado antes de ajuizar ação no âmbito do Poder Judiciário pode se dirigir ao PROCON e apresentar uma reclamação perante o órgão por desrespeito a qualquer norma de defesa do consumidor. O órgão pode tentar solucionar de forma prévia e gratuita as contendas entre consumidores e fornecedores, por intermédio da conciliação, evitando o litígio no sobrecarregado Poder Judiciário. Esclarece-se que o atendimento do fornecedor às questões reclamadas pelo consumidor ao PROCON serve de circunstância atenuante na

estipulação de penalidade administrativa.125

Ainda, faz-se necessário mencionar que o PROCON possui legitimidade para ajuizar ação coletiva para tutela de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos do consumidor, conforme preconiza o artigo 82, III do Código de Defesa do Consumidor.

124 O artigo 4º, IV do Código de Defesa do Consumidor estabelece: “A Política Nacional das Relações de

Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: IV – educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo.

125 BESSA, Leonardo Roscoe. Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. In: BENJAMIN, Antônio

Herman V.; MARQUES, Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. p. 320-345.

CONCLUSÃO

Em síntese, o trabalho procura perquirir o conceito de publicidade e todos os seus princípios norteadores, especialmente no tocante à mensagem publicitária destinada ao público hipervulnerável, com o enfoque na criança e nos idosos, no intuito de justificar a regulamentação e adequação da publicidade voltada a esses consumidores.

A publicidade no mundo pós-moderno, considerada como uma ferramenta de persuasão e não mais meramente informativa como no passado, transforma a sociedade, ditando padrões de consumo e obrigando as pessoas a consumirem em nome do escoamento da produção e percepção de lucro.

Dentre os princípios desse instrumento de comunicação mercadológica, destacam-se: (i) identificação publicitária, que obriga que o conteúdo publicitário seja identificado como tal, de forma a não induzir a erro os consumidores; (ii) vinculação contratual, que obriga o fornecedor a cumprir com aquilo que anuncia; (iii) veracidade, que obriga o anunciante a repassar informações autênticas com relação ao produto anunciado, evitando os abusos do mercado; (iv) não abusividade, cuja intenção é resguardar a incolumidade física e psíquica do consumidor, de modo que a publicidade não o leve a se portar de forma danosa a si próprio.

O consumidor é por si só considerado vulnerável, visto a sua desproporção de forças frente aos fornecedores. Nesse sentido, o que o microssistema de defesa do consumidor busca é restabelecer o equilíbrio de forças, permitindo que as partes se encontrem em igualdade ou o mais próximo possível disto.

No caso das crianças e idosos – tema foco do presente trabalho – o que se percebe é o agravamento de tal condição, caracterizando uma hipervulnerabilidade. A hipervulnerabilidade do consumidor estabelece a sua absoluta fraqueza, seja por suas características ou por suas condições econômicas, sociais ou intelectuais, de modo que é necessária a existências de normas de proteção a fim de resguardar esses consumidores frente ao mercado de consumo.

No tocante à publicidade infantil, percebe-se que a conduta publicitária dirigida às crianças é completamente revestida de ilegalidade, visto que esses pequenos consumidores, por características que lhe são próprias – como o reduzido discernimento – não são capaz de entender a publicidade como tal. Desse modo, o que se configura é a violação de princípios do Código de Defesa do Consumidor, como o da identificação da mensagem publicitária.

Nesse sentido, a comunicação mercadológica voltada para esses indivíduos mostra-se extremamente nociva, haja vista sua equivocada percepção sobre os anúncios com os quais os fornecedores os bombardeiam a todo instante. Como comprovado, apesar de não identificar os anúncio publicitários, as crianças têm um enorme poder de influência sobre os adultos que por elas são responsáveis, muitas vezes convencendo-os na aquisição de produtos que elas vêem nos diversos meios de comunicação.

Já no que se refere aos idosos, a sua hipervulnerabilidade se encontra em duas frentes diferentes, ou seja, na sua diminuição ou perda total de aptidões físicas e intelectuais e sua necessidade em relação a determinados produtos e serviços. Tais condições o colocam em uma posição extremamente dependente com relação aos fornecedores.

Nesse contexto, a publicidade vale-se da fragilidade do idoso com o afinco de dirigir-lhe mensagens persuasivas diversas, influenciando-o na aquisição de produtos ou adesão de serviços.

A fim de proteger os interesses desse público, é imprescindível o controle da publicidade que pode ser feito por três sistemas: (i) sistema autorregulamentar; (ii) sistema estatal; (iii) sistema misto, sendo este último o adotado pelo Brasil.

Diversos são os órgãos que buscam a moderação da publicidade frente aos interesses dos consumidores, merecendo destaque o (i) CONAR, órgão que reúne diversos atores do segmento publicitário ao aderirem voluntariamente ao seu Estatuto Social e que, apesar de decisões cujo cumprimento é espontâneo, busca de uma forma ou de outra regular os abusos da publicidade; (ii) Ministério Público, importante instituição pública que atua na defesa dos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos, buscando a tutela dos mais frágeis; (iii) PROCON, órgão integrante do

Sistema Nacional de Defesa do Consumidor que busca a defesa dos consumidores por intermédio das sanções administrativas aos fornecedores que violam as normas consumeristas.

Levando em consideração todo o exposto, revela-se imprescindível a concretização do princípio da dignidade humana nas relações de consumo. A defesa dos consumidores frente ao mercado inescrupuloso e inconseqüente, que visa tão somente à percepção do lucro, é, principalmente, múnus do Estado, devendo a proteção aos interesses consumeristas ser redobrada quando se trata de consumidores hipervulneráveis, que por si só já carecem de uma tutela mais efetiva.

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