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SECÇÃO II Perfil Profissional

PROFISSIONAL Decreto Executivo n.º 74/

de 11 de Maio

Considerando que o Decreto n.º 24/94, de 24 de Junho, estabelece as regras para a reconversão de carreiras e este não foi aplicado aos formadores do Sistema Nacional de Formação Profissional;

Tendo em atenção o disposto no Decreto n.º 78/07, de 13 de Novembro, que aprova o Estatuto da Carreira do Formador do Sistema Nacional de Formação Profissional;

Convindo definir as regras de transição dos referidos formadores para as categorias da carreira do regime especial;

Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente da República, nos termos do artigo 137. ° da Constituição da República de Angola e de acordo com o n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 8/07, de 4 de Maio, determino:

CAPÍTULO I

Objecto e Âmbito de Aplicação ARTIGO 1.º

(Objecto)

O presente decreto executivo estabelece as regras de transição para o regime especial da Carreira do Formador do Sistema Nacional de Formação Profissional, aprovado pelo Decreto n.º 78/07, de 13 de Novembro.

ARTIGO 2.º (Âmbito de aplicação)

O presente decreto executivo aplica-se aos formadores efectivos do Sistema Nacional de Formação Profissional, bem como aos formadores eventuais ou que exerçam a sua actividade ocasionalmente, para efeitos remuneratórios, nos termos do n.º 1 do artigo 1.º do Decreto n.º 78/07, de 13 de Novembro.

CAPÍTULO II

Regras de Transição para as Carreiras ARTIGO 3.º

(Transição)

Os formadores do Sistema Nacional de Formação Profissional que no âmbito deste decreto executivo se encontrem providos em lugares do quadro ou sejam eventuais, em instituições de ensino profissional, são integrados nesta carreira e transitam para as novas categorias de acordo as regras abaixo discriminadas.

ARTIGO 4.º

(Carreira técnica superior) 1. Transitam à carreira técnica superior:

a) Para a categoria de Formador Assessor Principal, os actuais formadores que tenham o grau académico de licenciado há mais de 12 anos, com experiência profissional de mais de 20 anos de efectivo serviço ou 3.000 horas lectivas;

b) Para a categoria de Formador Primeiro Assessor, os actuais formadores que tenham o grau académico de licenciado entre 9 a 12 anos, com experiência, profissional entre 17 a 19 anos de efectivo serviço ou 2.500 horas lectivas;

c) Para a categoria de Formador Assessor, os actuais formadores que tenham o grau académico de licenciado entre 5 a 8 anos, com experiência profissional entre 14 a 16 anos de efectivo serviço ou 2.000 horas lectivas;

d) Para a categoria de Formador Técnico Superior Principal, os actuais formadores que tenham o grau académico de licenciado até 4 anos, com experiência profissional entre 10 a 13 anos de efectivo serviço;

e) Para a categoria de Formador Técnico Superior de 1.ª classe, os actuais formadores que tenham o grau académico de licenciado até 3 anos, com experiência profissional entre 6 a 9 anos de efectivo serviço;

f) Para a categoria de Formador Técnico Superior de 2.ª classe, os actuais formadores que tenham o grau académico de licenciado, com experiência profissional entre 1 a 5 anos de efectivo serviço.

2. Transitam também, excepcionalmente, para a categoria de Formador Técnico Superior de 1.ª classe, os actuais formadores com a categoria de Técnico Superior de 2.ª classe no regime geral, com experiência profissional entre 6 a 9 anos de efectivo serviço ou 2.000 horas lectivas.

3. Transitam ainda, excepcionalmente, para a categoria Formador Técnico Superior de 2.ª classe, os actuais formadores que tenham concluído o 3.º ano do ensino superior, com experiência profissional de mais de 9 anos de efectivo serviço ou 1.500 horas lectivas.

4. Aos formadores que não possuam os requisitos para o ingresso na carreira, é vedada a promoção para além da categoria de Formador Técnico Superior Principal, enquanto não reunirem os requisitos necessários.

5. O regime dos n.os 2 e 3 deste artigo só se aplicam aos formadores que a data da publicação do presente decreto executivo se encontrem nas situações acima referidas.

ARTIGO 5.º (Carreira técnica) 1. Transitam à carreira técnica:

a) Transitam também para categoria de Formador Técnico de 1.ª classe, excepcionalmente, os actuais formadores que tenham concluído o 2.º ano do ensino superior, com experiência profissional de mais de 15 anos de efectivo serviço;

b) Transitam ainda para a categoria de Formador Técnico de 2.ª classe, excepcionalmente, os actuais formadores que tenham concluído o 2.º ano do

ensino superior, com experiência profissional de mais de 10 anos de efectivo serviço;

c) Transitam igual e excepcionalmente para a categoria de Formador Técnico de 3.ª classe, excepcionalmente, os actuais formadores que tenham concluído o 2.º ano do ensino superior, com experiência profissional até 10 anos de efectivo serviço. 2. Aos formadores que não possuam os requisitos para o ingresso na carreira, é vedada a promoção para além da categoria de Formador Técnico de 1.ª classe, enquanto não reunirem os requisitos necessários

ARTIGO 6.º

(Carreira técnica média) 1. Transitam à carreira técnica média:

a) Para a categoria de Formador Técnico Médio Principal de 1.ª classe, os actuais formadores que tenham concluído o ensino secundário, há mais de 12 anos, com experiência profissional de mais de 15 anos de efectivo serviço;

b) Para a categoria de Formador Técnico Médio Principal de 2.ª classe, os actuais formadores que tenham concluído o ensino secundário, há mais de 9 anos, com experiência profissional entre 12 a 14 anos de efectivo serviço;

c) Para a categoria de Formador Técnico Médio Principal de 3.ª classe, os actuais formadores que tenham concluído o ensino secundário, há mais de 7 anos, com experiência profissional entre 9 a 11 anos de efectivo serviço;

d) Para a categoria de Formador Técnico Médio de 1.ª classe, os actuais formadores que tenham concluído o ensino secundário, há mais de 4 anos, com experiência profissional entre 7 a 8 anos de efectivo serviço;

e) Para a categoria de Formador Técnico Médio de 2.ª classe, os actuais formadores que tenham concluído o ensino secundário, há mais de 2 anos, com experiência profissional entre 4 a 6 anos de efectivo serviço;

f) Para a categoria de Formador Técnico Médio de 3.ª classe, os actuais formadores que tenham concluído o ensino secundário, com experiência profissional.

2. Transitam, também, para categoria de Formador Técnico Médio de 3.ª classe, excepcionalmente, os actuais formadores que tenham habilitações até 8.ª classe, com experiência profissional de mais de 10 anos de efectivo serviço.

3. Aos formadores que não possuam os requisitos para o ingresso na carreira, é vedada a promoção para além da categoria de Formador Técnico Médio de 1.ª classe, enquanto não reunirem os requisitos necessários.

4. O regime estabelecido no n.º 2 deste artigo só se aplica aos formadores que a data da publicação do presente decreto executivo se encontrem nas situações acima referidas. 5. Para efeitos de aplicação deste decreto executivo, entendesse como ensino secundário, a conclusão da 12.ª classe do ensino Pré-Universitário (PUNIV) e/ou equivalentes.

CAPÍTULO III Disposições Finais

(Dúvidas e omissões)

As dúvidas e omissões que se suscitarem da interpretação e aplicação deste decreto executivo serão resolvidas pelo Ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social.

ARTIGO 8.º (Vigência)

Este decreto executivo entra imediatamente em vigor na data da sua publicação. Publique-se

Luanda, aos 28 de Abril de 2011.

O Ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, António Domingos