• Nenhum resultado encontrado

Objetivo específico 5. Realizar o prognóstico da concentração de Hg em peixes, considerando as metas de médio (2020) prazo do PDBG para o melhoramento da qualidade da água da baía.

C E L NE NO O

O prognóstico a médio prazo foi realizado utilizando como base a equação calibrada, conforme demonstrado anteriormente (sub-capítulo 5.4) e os resultados obtidos são apresentados na tabela 32. Juntamente com a tendência de aumento no risco ecológico potencial observado na modelagem para médio prazo para o IREP (item 5.2.2), observa-se a mesma tendência nas concentrações de mercúrio em peixes da baía, todas permanecendo, entretanto, na mesma ordem de grandeza das encontradas no cenário atual.

Tabela 32. Valores de mercúrio em músculo de peixes estimados a partir da equação de Hakanson (1980) para o cenário a médio prazo do Programa de

Despoluição da Baía de Guanabara. RBP=Razão de bioprodução; Hg50=

concentração média de mercúrio em sedimento; F(Hg)= concentração de mercúrio em peixes estimada a partir da equação modificada.

Setores pH RBP Hg50 (ng/g) F(Hg) (ng/g) Central 8,1 11,0 457,5 60,9 Enseada 8,1 14,9 161,1 27,0 Leste 8,0 14,8 564,0 62,1 Nordeste 8,1 21,0 153,1 23,1 Noroeste 8,2 18,1 961,8 74,2 Oeste 8,1 11,9 197,1 34,3 Média 8,1 15,3 415,8 50,9 Máximo 8,1 15,3 961,8 79,6

As correlações encontradas entre as variáveis estudadas na coluna d’água e nos sedimentos demonstram que os sistemas aquáticos tropicais possuem relações fortes entre a trofia do sedimento e a trofia da água superficial, sendo possível então a aplicação de índices que utilizem parâmetros medidos em sedimento para inferir qualidade de água, com segurança e confiabilidade.

Com base nos parâmetros do cenário atual, apenas o arsênio no setor das enseadas de Jurujuba e de Botafogo, apresentou o fator de contaminação considerado baixo, tendo como consequência a maioria dos seis setores da baía classificados com fator de contaminação alto, em função das concentrações de metais encontradas no sedimento superficial estarem pelo menos seis vezes acima dos níveis de base.

Todos os seis setores da baía foram classificados com grau de contaminação muito alto. Os fatores de resposta tóxica encontrados foram maiores no setor Leste e menores no setor Central. Já os maiores riscos ecológicos potenciais encontrados foram para o mercúrio no setor noroeste, reconhecidamente o setor mais poluído por fontes industriais da baía, e no setor Leste, onde existe intensa atividade portuária e naval. Já os menores riscos encontrados foram para o zinco, em todos os setores da baía.

Em relação ao Índice de Risco Ecológico Potencial, os setores Central, Noroeste e Leste apresentaram os maiores índices, em ordem descrescente, sendo classificados como risco moderado. Esses setores são considerados os mais contaminados da baía e possuem riscos moderados principalmente devido ao grau de eutrofização do sistema, que gerou valores de RBP importantes para assegurar a baixa disponibilidade destes metais ao sistema.

em ordem descrecente, sendo classificados como risco baixo. O menor risco sendo encontrado no setor Nordeste pode representar a grande influência da APA de Guapimirim neste setor.

Com referência às metas de médio prazo (2020), as razões de bioprodução apresentaram valores significativamente menores do que os obtidos para o cenário atual, mas esta diferença não foi suficiente para imprimir mudanças significativas nos valores de risco (REPs), ou do IREP. Contudo observou-se uma tendência de aumento dos valores do IREP para todos os setores, demonstrando que a melhora na qualidade da água poderá aumentar o risco relacionado à disponibilidade metais para a biota local.

Sugere-se, para uma modelagem futura deste cenário de médio prazo do PDBG, que sejam consideradas relações entre fósforo total e carbono orgânico total em perfis sedimentares, para observação desta relação em momentos pré- industriais, pré-urbanização, tentando identificar se a relação entre estas variáveis permanecerá a mesma da encontrada nos sedimentos superficiais atuais. Como também, adicionalmente, aumentar o número amostral das medições de DBO e carbono orgânico total em sedimento para melhorar o coeficiente de variação da relação entre essas variáveis, diminuindo incertezas.

Outro ponto importante é que o PDBG prevê também uma redução de 97% nas concentrações de metais a serem lançadas para a baía pelo setor industrial, que é responsável por cerca de 20% dos metais que alcançam a baía. Este cenário também necessita ser modelado futuramente para observação do que ocorrerá a longo prazo.

A biodisponibilidade do Hg apresentou diferenças entre os setores da baía, seguindo o seguinte padrão decrescente: Central > Oeste > Enseada = Leste > Noroeste = Nordeste. Os setores Leste, Noroeste e Nordeste não são diferentes estatisticamente, mas pode-se perceber uma tendência em maiores concentrações no setor Leste. Tal ordem corrobora para o modelo conceitual de que a biodisponibilidade de Hg é maior em áreas com maior renovação de águas/maior oxigenação, menor material particulado em suspensão e matéria orgânica particulada.

Em relação aos valores padronizados pela massa dos animais, a carga de mercúrio apresentou a seguinte distribuição da seguinte forma: Oeste > Central = Enseada > Nordeste = Noroeste. Esta distribuição é similar a encontrada para as

concentrações de Hg total sem padronização, exceto para a inversão entre setores Central e Oeste, onde o Oeste, apesar de apresentar menores concentrações de mercúrio total, apresenta maior acumulação de Hg por massa do animal.

A espécie de bagre Genidens genidens apresentou a seguinte ordem decrescente das médias das concentrações de Hg: Enseada = Oeste = Central > Leste = Noroeste = Nordeste. Já em relação às concentrações padronizadas por massa, o bagre apresentou as maiores relações entre mercúrio no músculo por massa do organismo entre todos os peixes, demonstrando uma alta taxa de acumulação deste contaminante em seu tecido muscular, sendo o setor Oeste novamente que apresentou a maior média.

Foram encontrados os maiores fatores de bioconcentração (FBC) para os setores Central e Oeste, alcançando um valor máximo de 1,7 x 103 no setor Central para a espécie de cocoroca Haemulon sp. Os valores mais baixos estão no setor Nordeste, que é o setor que abriga a região de manguezal ainda protegida da baía – APA de Guapimirim.

No caso da espécie de bagre Genidens genidens, o padrão encontrado para o FBC relacionado aos sedimentos foi similar, seguindo a ordem decrescente descrita: Enseada > Oeste > Central > Nordeste = Noroeste = Leste. Os FBCs calculados a partir das concentrações padronizadas por massa obtiveram a seguinte ordem decrescente: Oeste > Central = Leste > Enseada > Nordeste > Noroeste.

A espécie de bagre Genidens genidens apresentou o maior fator de biomagnificação (FBM), o dobro em relação às demais espécies (Cynoscion sp. e M. furnieri), todavia, foi menor do que uma ordem de grandeza.

Para os sinais isotópicos, os valores mais pesados de δ13C foram encontrados para a espécie de pescada (Cynoscion sp.) e o mais leve para a espécie de bagre (Genidens genidens), evidenciando a origem diferente de matéria orgânica consumida pelas as espécies. Já para os valores de δ15

N, os valores mais enriquecidos continuam com a espécie de pescada (Cynoscion sp.) porém os valores mais pobres estão na espécie de tainha (Mugil sp.), demonstrando os opostos dos níveis tróficos. Os valores de δ15

N variaram pouco intraespecificamente para as espécies pescada (Cynoscion sp.) e bagre (Genidens genidens), não ocorrendo o mesmo para corniva (Micropogonias furnieri) e tainha (Mugil sp.).

As quatro espécies de peixes se dividiram em dois níveis tróficos, utilizando como base o sinal isotópico da matéria orgânica particulada da Baía de Guanabara,

permanecendo a espécie de pescada Cynoscion sp. no quarto nível trófico e as demais no segundo nível, porém com uma tendência da corvina M. furnieri subir ao terceiro nível.

Não houve correlação entre os valores de δ13C e de δ15

N com as concentrações de mercúrio em músculo para nenhuma das quatro espécies utilizados no estudo isotópico. No entanto há uma tendência de aumento das concentrações de mercúrio de acordo com o nível trófico, ficando evidente quando após a retirada dos valores referentes ao bagre em função do hábito de vida diferente das demais espécies (espécie demersal), como apresentado na diferença do sinal isotópico do carbono. Com isso, foi encontrada uma correlação significativa e positiva entre os valores de concentrações média de mercúrio e seu respectivo nível trófico para as espécies de pescada, corvina e tainha.

A melhor adequação à fórmula proposta por Hakanson para estimar concentrações de mercúrio em peixes a partir de dados dos sedimentos incluiu a retirada da subtração de dois ao pH e da multiplicação da concentração de Hg média para os sedimentos do setor por 4,8, deixando os resultados obtidos na mesma ordem de grandeza dos observados em campo, como o objetivo do prognóstico das concentrações de mercúrio em percas proposto pelo próprio Hakanson.

No prognóstico de médio prazo, juntamente com a tendência de aumento no risco ecológico potencial, observa-se a tendência no aumento nas concentrações de mercúrio em peixes da baía, todas permanecendo, entretanto, na mesma ordem de grandeza das atuais.

Importante destacar que todas as espécies de peixes estudadas apresentaram níveis de Hg abaixo do limite para consumo humano (0,5 ppm), incluindo as concentrações estimadas para os cenários do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara a médio prazo e sugere-se que novos estudos sejam feitos de modo a melhorar as calibrações nas fórmulas do IREP e prognóstico de mercúrio em peixes, ambas propostas originalmente por Hakanson para lagos suecos, buscando uma melhor adaptação à realidade dos ecossistemas estuarinos tropicais, como a Baía de Guanabara. É aconselhável utilizar-se dados coletados em um mesmo ano e nos períodos de chuva e seca, para todos os parâmetros utilizados nas presentes equações.

ABREU, I. M. Avaliação geoquímica, biológica e ecotoxicológica dos sedimentos da Baía de Guanabara – RJ. 2009. Tese (Doutorado em Geoquímica Ambiental) – Departamento de Geoquímica, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009).

ABREU, P. C.; BALLESTER, E. L. C.; ODEBRECHT, C.; WASIELESKY, W.; CAVALLI, R. O.; GRANELI, W.; ANESIO, A. M. Importance of biofilm as food source for shrimp (Farfantepenaeus paulensis) evaluated by stable isotopes (δ13C and δ15

N) Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, v. 347, p. 88-96, 2007. ADAMS, M.; BEVELHIMER, M. S.; GREELEY JR., M. S.; LEVINE, D. A., TEH, S. J. Ecological risk assessment in a large river-reservoir: 6 bioindicators of fish population health. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 18, n. 4, p. 628-640, 1999. AKAGI, H.; KINJO, Y.; BRANCHES, F.; MALM, O.; HARADA, M.; PFEIFFER, W. C.; KATO, H. Methylmercury pollution in Tapajos river basin, Amazon. Environ. Sci., v. 3, p. 25-32, 1994.

AL-REASI, H. A.; ABABNEH, F. A.; LEAN, D. R. Evaluating mercury biomagnification in fish from a tropical marine environment using stable isotopes (d13C and d15N). Environmental Toxicology and Chemistry, v. 26, n. 8, p. 1572-1581, 2007.

ANDERSON, C.; CABANA, G. Does 15N in river food webs reflect the intensity and origin of N loads from the watershed?. Science of Total Environment, v. 367, p. 968-978, 2006.

ANDREATA, J. V.; MORAES, L. A. F. Relações tróficas entre as cinco espécies de peixes mais representativas nas margens da laguna de Jacarepaguá, Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Zoologia, v. 11, n. 4, p. 789-800, 1994.

ASANTE, K. A.; AGUSA, T.; MOCHIZUKI, H.; RAMU, K.; INOUE, S.; KUBODERA, T.; TALAHASHI, S.; SUBRAMANIAN, A.; TANABE, S. Trace elements na stable isotopes (13C and 15N) in shalow and deep-water organisms from the East China Sea. Environmental Pollution, v. 156, p. 862-873, 2008.

AZEVEDO, F. A.; CHASIN, A. A. da M. Metais: gerenciamento da toxicidade. São Paulo: Atheneu; Intertox, 2003.

AZEVEDO, F. A. Toxicologia do Mercúrio. São Paulo: Rima; Intertox, 2003.

AZEVEDO, M. C. C.; ARAÚJO, F. G.; CRUZ-FILHO, A. G.; GOMES, I. D.; PESSANHA, A. L. M. Variação espacial e temporal de bagres marinhos (Siluriformes, Ariidae) na Baía de Sepetiba, RJ. Revista Brasileira de Biologia, v. 59, n. 3, p. 443-454, 1999.

BANURU, D.; HARMELIN-VIVIEN, M. Feeding behaviour of Black Sea bottom fishes: Did it change over time?. Acta Oecologica, v. 35, p. 769-777, 2009.

BAPTISTA NETO, J. A.; GINGELE, F. X.; LEIPE, T.; BREHME, I. Spatial distribution of heavy metals in surficial sediments from Guanabara Bay: Rio de Janeiro, Brazil. Environmental Geology, v. 49, p. 1051–1063, 2006.

BARBOSA, M. C.; ALMEIDA, M. de S. S. de; MARIZ, D. F.; ALMEIDA, J. L. D. S. S. Studies of channel sediments contaminated with organics and heavy metals Journal of Hazardous Materials, v. 110, p. 29–38, 2004.

BARROCAS, P. R.; WASSERMAN, J. C. O mercúrio na Baía da Guanabara: uma revisão histórica. Geochim. Brasil., v. 9, n. 2, p. 115-127, 1995.

BEN-DAVID, M.; DUFFY, L. K.; BLUNDELL, G. M.; BOWYER, R. T. Natural exposure of coastal river otters to mercury: relation to age, diet and survival. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 20, n. 9, p.1986-1992, 2001.

BERNTSSEN, M. H. G.; HYLLAND, K.; JULSHAMN, K.; LUNDEBYE, A. K.; WAAGBO, R. Maximum limits of organic and inorganic in fish feed. Aquaculture Nutrition, v. 10, p. 83-97, 2004.

BODE, A.; CARRERA, P.; PORTEIRO, C. Stable nitrogen isotopes reveal weak dependence of trophic position of planktivorous fish on individual size: A consequence of omnivorism and mobility. Radioactivity in the Environment, v. 8, p.

281-293, 2006.

BIDONE, E. D.; MORALES, P. R. D. Desenvolvimento sustentável e engenharia (enfoque operacional). Rio de Janeiro: Fundação Ricardo Franco, 2004, 260 p. BODIN, N.; LOC´H, F.; HILY, C.; CAISEY, X.; LATROUITE, D.; GUELLEC, A. M. Variability of stable isotope signatures (13C and 15N) in two spider crab populations (Maja brachydactyla) in Western Europe. Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, v. 343, p. 149-157, 2007.

BOWLES, K. C.; APTE, S. C.; MAHER, W. A.; KAWEI, M.; SMITH, R. Bioaccumulation and biomagnification of mercury on Lake Murray, Papua New Guinea. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences, v. 58, n. 5, p. 888- 897, 2001.

BRITO, E. F.; MOULTON, T. P.; SOUZA, M. L.; BUNN, S. E. Stable isotope analisys indicates microalgae as the predominant food source of fauna in a coastal forest stream, Southeast Brazil. Austral Ecology, v. 31, p. 623-633, 2006.

BRUGGEMAN, W. A. Hidrophobic interactions in the aquatic environment. In: HUTZINGER, O. (Ed.). The handbook of environmental chemistry. Germany: Spring-Verlag, 1982. v.2, p. 205.

CAMPBELL, L. M.; NORSTROM, R. J.; HOBSON, K. A.; MUIR, D. C. G.; BACKUS, S.; FISK, A. T. Mercury and other trace elements in a pelagic arctic marine food web (Northwater Polynya, Baffin Bay). Science of the Total Environment, p. 247-263, 2005.

CAMPOS, A. N. Ensaio de adaptação e utilização de um ‘índice de risco ecológico potencial’ para controle da contaminação por metais pesados em ambiente costeiro tropical: Baía de Guanabara, RJ – Brasil. 2000. Dissertação (Mestrado em Geoquímica Ambiental) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2000.

CAMPOS, R. C. Métodos de coleta e análise de amostras de sangue, urina e cabelo para dosagem de mercúrio. In: Mercúrio em áreas de garimpo de ouro. Rio de Janeiro: Centro de Tecnologia Mineral, 1993. (Série Vigilância, 12).

CARLIER, A.; RIERA, P.; AMOUROUX, J. M.; BODIOU, J. Y.; ESCOUBEYROU, K.; DESMALADES, M.; CAPARROS, J.; GREMARE, A. A seasonal survey of food web

in the Lapalme Lagoon (Northwestern Mediterranean) assessed by carbon and nitrogen stable isotope analysis. Estuarine, Coastal and Shelf Science, v. 73, p. 299-315, 2007.

CARRIER, G.; BOUCHARD, M.; BRUNET, R. C.; CAZA, M. A toxicokinetic model for predicting the tissue distribution and elimination of organic and inorganic mercury following exposure to methyl mercury in animals and humans. II. Application and validation of the model in humans. Toxicology and Applied Pharmacology, v. 171, p. 50-60, 2001.

CARVALHO-FILHO, A. Peixes: costa brasileira. São Paulo: Melro, 1999. 320 p. CASTILHOS, Z. C.; GONÇALVES, G. O.; CAMPOS, A.; BIDONE, E. D. Potential Ecological Risk by Hg Contamination in Aquatic Ecosystems of Rio De Janeiro State, Brazil . In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON MERCURY AS A GLOBAL POLLUTANT, 6., 2001, Minamata. Proceeding … Minamata, 2001.

CASTILHOS, Z. C. Gestão em poluição ambiental: análise da contribuição dos garimpos de ouro na contaminação por mercúrio da ictiofauna e das águas fluviais na região do rio Tapajós, estado do Pará, Brasil. 1999. Tese (Doutorado em Geoquímica Ambiental) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1999.

CHAVES, P. T. C.; VENDEL, A. L. Aspectos da alimentação de Genidens genidens (Valenciennes) (Siluriformes, Ariidae) na Baía de Guaratuba, Paraná. Revista Brasileira de Zoologia, v. 13, n. 3, p. 669-675, 1996.

CHUMCHAL, M. M.; HAMBRIGHT, K. D. Ecological factors regulating mercury contamination of fish from Caddo Lake, Texes, USA. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 28, n. 5, p. 962-972, 2009.

COELHO, V. M. B. Baía de Guanabara: uma história de agressão ambiental. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2007. 278 p.

CRAWLEY, K. R.; HYNDES, G. A.; VANDERJKLIFT, M. A. Variation among diets in discrimination of 13C and 15N in the amphipod Allorchestes compressa. Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, v. 349, p. 370-377, 2007.

CRUMP, K. L.; TRUDEAU, V. L. Mercury-induced reproductive impairment in fish. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 28, n. 5, p. 895-907, 2009.

BOUQUEGNEAU, J. M. Trace metal and stable isotopes measurements (13C and

15

N) in the harbour porpoise Phocoena phocoena relicta from the Black Sea. Environmental Pollution, v. 131, p. 197-204, 2004.

DILLON, T.; BECKVAR, N.; KERN, J. Residue-based mercury dose-response in fish: na analysis using lethality-equivalent test endpoints. Environ. Toxicol. Chem., v. 29, n. 11, p. 2559-2565, 2010.

DOMINIQUE, Y.; MAURY-BRACHET, R.; MURESAN, B.; VIGOUROUX, R.; RICHARD, S.; COSSA, D.; MARIOTTI, A.; BOUDOU, A. Biofilm and mercury availability as key factors for mercury accumulation in fish (Curimata cyprinoides) from a disturbed amazonian freshwater system. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 26, n. 1, p. 45-52, 2007.

DUBOIS, S.;JEAN-LOUIS, B.; BERTRAND, B.; LEFEBVRE, S. Isotope trophic-step fractionation of suspension-feeding species: Implications for food partitioning in coastal ecosystem. Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, v. 351, p. 121-128, 2007.

DUCATTI, C. Aplicação dos isótopos estáveis em aqüicultura. R. Bras. Zootec., v. 36, suplemento especial, p. 01-10, 2007.

EATON, A. D.; GREENBERG, A. E.; CLESCERI, L. S. 10600: Fish. In: Standard Methods for the examination of water and wastewater. Washington D. C.: APHA, 1998, p. 1092-10107.

EGLER, S. G.; CASTILHOS, Z. C.; YALLOUZ, A. V.; PEDROSO, L. R. M. Instrução de trabalho para o Analisador de Mercúrio Portátil LUMEX, RA-915+ e acessórios RP-91 e RP-91 C, marca Zeeman. IT - Instrução de trabalho para o analisador de mercúrio total LUMEX. Rio de Janeiro: CETEM, 2004.

ESTEVES, F. de A. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 1998.

FERRAZ, E. S. de B.; OMETTO, J. P. H. B.; MARTINELLI, L. A.; MOREIRA, M. Z.; CAMARGO, P. B. de; VICTORIA, R. L. Desvendando questões ambientais com isótopos estáveis. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

FIORI, C. S. Integração de indicadores geoquímicos e biológicos na avaliação da contaminação de sedimentos por metais pesados em regiões costeiras do

estado do Rio de Janeiro, Brasil. 2008. Tese (Doutorado em Geoquímica Ambiental) - Departamento de Geoquímica, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008.

FISHBASE. Disponível em: <www.fishbase.org>. Acesso em: 05 abr. 2012.

FONSECA, M. C. Avaliação de índice de risco ecológico potencial para a contaminação por metais pesados, caso das lagunas do leste fluminense. 2002. Dissertação (Mestrado em Geoquímica Ambiental) - Departamento de Geoquímica, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2002.

FREDERICK, P. C.; SPALDING, M. G.; SEPULVEDA, M. S.; WILLIAMS, G. E.; NICO, L.; ROBINS, R. Exposure of great egret (Ardea albus) nestlings to mercury through diet in the everglades ecosystem. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 18, n. 9, p. 1940-1947, 1999.

GAMBOA-DELGADO, J.; LE VAY, L. Natural isotopes as indicators of the relative contribution of soy protein and fish meal to tissue growth in Pacific white shrimp (Litopenaeus vannamei) fed compoud diets. Aquaculture, v. 291, p. 115-123, 2009. GARCIA, A. M.; HOEINGHAUS, D. J.; VIEIRA, J. P.; WINEMILLER, K. O. Isotopic variation of fishes in freshwater and estuarine zones of a large subtropical coastal lagoon. Estuarine, Coastal and Shelf Science, v. 73, p. 399-408, 2007.

GASTON, T. F.; SUTHERS, I. M. Spatial Variation in 13C and 15N of liver, muscle, and bonein a rock reef planktivorous fish: the relative contribution of sewage. J. Exp. Mar. Biol. Ecol., v. 304, p. 17-33, 2004.

GRALL, J.; LOC´H, F.; GUYONNET, B.; RIERA, P. Community structure and food web based on stable isotopes (15N and 13C) analysis of a North Eastern Atlantic maerl bed. J. Exp. Mar. Biol. Ecol., v. 338, p. 1-15, 2006.

GOLLETY, C.; RIERA, P.; DAVOULT, D. Complexity of the food web structure of the Ascophyllum nodosum zone evidenced by a 13C and 15N study. Journal of Sea Research, v. 64, p. 304-312, 2010.

HADWEN, W. L.; ARTHINGTON, A. H. Food webs of two intermittently open estuaries receiving 15N-enriched sewage effluent. Estuarine, Coastal and Shelf Science, v. 71, p. 347-358, 2007.

on the Hg content of fish (pike). Environmental Pollution, v. 1, p. 285-304, 1980. HÅKANSON, L. An Ecological Risk Index Aquatic Pollution Control. A Sedimentological Approach. Water Research, v. 14, p. 975-1001, 1980.

HAKANSON, L.; OSTAPENIA, A.; PARPAROV, A.; HAMBRIGHT, K. D.; BOULION, V. V. Management Criteria for Lake Ecossystems Applied to Case Studies of Changes in Nutrient Loading and Climate Change. Lakes; Reservoirs: Research and Management, v. 8, n. 2, p. 141-155, 2003.

HOBSON, K. A.; FISK, A.; KARNOVSKY, N.; HOLST, M.; GAGNON, J. M.; FORTIER M. A stable isotope (13C, 15N) model for the North Water food web: implications for evaluating trophodynamics and the flow of energy and contaminants. Deep-Sea Research II, v. 49, p. 5131-5150, 2002.

HOPE, B. A basin-specific aquatic food web biomagnification model for estimation of mercury target levels. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 22, n. 10, p. 2525-2537, 2003.

HUCKABEE, J. W.; ELWOOD, J. W.; HILDEBRAND, S. G. Accumulation of mercury in freshwater biota. In: NRIAGU, J. O. (Ed.). The biochemistry of mercury in the environment. Amsterdan: Elsevier North Holland, 1979. p. 277-302.

HUSSEY, N. E.; BRUSH, J.; McCARTHY, I. D.; FISK, A. T. 15N and 13C diet-tissue discrimination factors for large sharks under semi-controlled conditions. Comparative Biochemistry and Phisiology, Part A, v. 155, p. 445-453, 2010. IKEMOTO, T.; TU, N. P. C.; OKUDA, N.; IWATA, A.; OMORI, K.; TANABE, S.; TUYEN, B. C.; TAKEUCHI I. Biomagnification of trace elements in the aquatic food web in the Mekong Delta, South Vietnam using stable carbon and nitrogen isotope analysis. Arch. Environ. Contam. Toxicol., v. 54, p. 504-515, 2008.

INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE – INEA. Dados de Monitoramento de 1994 a 2008. INEA, 2009.

JASSEY, V. E. J.; SHIMANO, S.; DUPUY, C.; TOUSSAINT, M. L.; GILBERT, D. Characterizing the feeding habits of the Testate Amoebe Hyalosphenia papilio and Nebela tincta along a narrow "feng-bog" gradient using digestive vacuole content and 13C e 15N isotopic analyses. Protist, no prelo, 2011.

Improvement of the Environmental Conditions of Guanabara Bay of Rio de Janeiro, The Federative Republic of Brazil, Main Report, Rio de Janeiro-RJ, 2003.

JOHNSTON, T. A.; LEGGETT, W. C.; BODALY, R. A.; SWANSON, H. K. Temporal changes in mercury bioaccumulation by predatory fishes of boreal lakes following the invasion of an exotic forage fish. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 22, n. 9, p. 2057-2062, 2003.

KALAS, F. A.; CARREIRA, R. S.; MACKO, S. A.; WAGENER, A. L. R. Molecular and isotopic characterization of the particulate organic matter from eutrophic coastal bay in SE Brazil. Continental Shelf Research, v. 29, p. 2293-2302, 2009.

KEHRIG, H. A.; MALM, O.; MOREIRA, I. Mercury in a widely consumed fish Micropogonias furnieri (Demarest.1823) from four main Brazilian estuaries. The Science of the Total Environment, v. 213, p. 263-271, 1998.

Documentos relacionados