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LONGO PRAZOCIRCULANTE

25.4. Programa Baixa Renda

A AANEELNEEL homologou os valores relativos às diferenças mensais referentes à

redução de receita no período de maio de 2002 a junho de 2006. Em 300 de junhosetembro de 2006 o saldo remanescente é de R$ 9.0231708, conforme segue abaixo:

Descrição Valor

( = ) Saldo em 31 de dezembro de 2005 2.945

( - ) Recebimento de subvenção econômica em janeiro de 2006 (1.433)

( - ) Recebimento de subvenção econômica em fevereiro de 2006 (1.512)

( - ) Recebimento de subvenção econômica em março de 2006 (1.644)

( + ) Redução de receita verificada no 1º. trimestre de 2006 5.097

( = ) Saldo em 31 de março de 2006 3.453

( + ) Redução de receita verificada no 2º. trimestre de 2006 5.570

( = ) Saldo em 30 de junho de 2006 9.023

Descrição Valor

( = ) Saldo em 31 de dezembro de 2004 4.907

( - ) Recebimento de subvenção econômica em janeiro de 2005 (1.186)

( - ) Recebimento de subvenção econômica em fevereiro de 2005 (582)

( + ) Perda de Receita - Retroativa a maio/02 Resolução nº. 89 9.020

( + ) Redução de receita verificada no 1º. trimestre de 2005 4.898

( = ) Saldo em 31 de março de 2005 17.057

15/04/2010 19:11:03 Pág: 131 valores do PIS e da COFINS efetivamente apurados resultantes da aplicação da legislação atual e aqueles incorporados à tarifa. Essa diferença foi originada das majorações de alíquotas e alterações da metodologia da base de cálculo dessas contribuições (não cumulativa), conforme determinou a legislação vigente (Lei nº. 10.637, de 30 de dezembro de 2002, Lei nº. 10.833, de 29 de dezembro de 2003 e Lei nº. 10.865 de 30 de abril de 2004).

41.Fatos Relevantes

Fato Relevante divulgado em 11 de janeiro de 2005

Em 4 de fevereiro de 2002, no âmbito do Programa Emergencial e Excepcional de Apoio Financeiro às Concessionárias de Serviços Públicos de Distribuição Elétrica, relativo às perdas do racionamento, a Companhia celebrou um Contrato de Financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.

De acordo com referido contrato e seus posteriores aditamentos, a Companhia tem direito a um crédito no valor total de R$ 1.255.910 que seria desembolsado em 3 (três) parcelas.

A primeira e segunda parcelas nos valores de R$ 278.334 e R$ 734.277, respectivamente, já foram recebidas pela Companhia em 4 de fevereiro e 20 de agosto de 2002.

A Companhia recebeu em 11 de janeiro de 2005 os recursos referentes à terceira parcela deste financiamento, no valor total de R$ 243.298. Deste total, R$ 142.449 e US$ 15.428 mil serão utilizados em 12 de janeiro de 2005, para efetuar o pré- pagamento proporcional do valor acordado junto aos credores incluídos no Processo de Readequação do perfil de endividamento da Companhia concluído em 12 de março de 2004, conforme mencionado em Fato Relevante publicado naquela data.

Com a efetivação deste pagamento proporcional as taxas de juros dos empréstimos sindicalizados Banco Itaú S.A. e The Bank Of New York serão reduzidas em 0,25 pontos percentuais em cada tranche, a partir desta data.

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Dentre outras coisas, ficou acordado que as faturas vencidas no período compreendido entre os dias 22 de fevereiro de 1996 a 31 de janeiro de 2001, no valor de R$ 303.939 mil, sem prejuízo de outros valores igualmente devidos, deveriam ser quitadas em 12 parcelas anuais, vencendo-se a primeira parcela no dia 31 de agosto de 2005.

Assim, dado que referido pagamento não foi honrado, a Companhia ,informa que tomou as medidas judiciais cabíveis na data de 2 de setembro de 2005, a fim de garantir o adimplemento integral do débito, de modo a fazer valer a plena eficácia do ato jurídico perfeito firmado com a Prefeitura.

Tratando-se de dívida confessa, com valores determinados, entendemos que as chances de êxito são prováveis. Desta forma, a Companhia continua avaliando os possíveis impactos em suas demonstrações contábeis, embora considere adequado o nível atual de provisão referente aos recebíveis da Prefeitura. Do ponto de vista de liquidez, a capacidade da Companhia honrar suas obrigações financeiras está preservada, a despeito do não pagamento pela Prefeitura ocorrido nesta data.

A Companhia após avaliação final dos impactos do inadimplemento da PMSP decidiu provisionar na totalidade o referido “Acordo” e manterá o mercado informado de quaisquer eventos supervenientes que venham a ocorrer. (vide nota nº. 7)

Fato Relevante publicado em 16 de setembro de 2005

Na Reunião do Conselho de Administração realizada em 15 de setembro de 2005 foram aprovadas as seguintes propostas, em atendimento às disposições da Lei nº. 10.848/04 e às exigências da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, que vedam às concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica, como a Companhia, deter participação societária em outras sociedades, cujo objeto social seja estranho ao objeto do contrato de concessão da concessionária:

A proposta de transferência das quotas detidas pela Companhia no capital social da Eletropaulo Telecomunicações Ltda. (“Telecomunicações”) para a AES Transgás Empreendimentos S.A. (“Transgás”), sociedade sob controle comum ao da Companhia, nos termos da minuta do Contrato de Compra e Venda de Quotas aprovado (o “Contrato”). A transferência de quotas em questão será feita à Trangás para dar cumprimento às referidas exigências legais e regulamentares, uma vez que a Companhia não pôde efetivar a venda da mencionada participação a terceiros no prazo exigido. Dessa forma, o Contrato condiciona o pagamento do preço de aquisição à Companhia (“Preço de Aquisição”) ao efetivo recebimento pela Transgás do preço da venda da referida participação à terceiros, a qual poderá ocorrer num prazo de até 3 (três) anos contados da assinatura do Contrato. Caso a venda a terceiros pela Transgás não ocorra no referido prazo, este será prorrogado por 36 (trinta e seis) meses. Durante tal prazo, e até que o preço de aquisição seja pago pela Transgás à Companhia, esta terá (i) o usufruto dos direitos patrimoniais relativos às quotas da Telecomunicações transferidas à Transgás, e àquelas que esta vier a adquirir durante o prazo do Contrato (“Quotas de Propriedade da Transgás”); e (ii) o direito de veto relativo à aprovação de determinadas matérias na Telecomunicações. Em garantia do pagamento do preço de aquisição à Companhia, a Transgás empenhará em favor da Companhia as Quotas de Propriedade da Transgás, devendo ser este penhor liberado mediante o pagamento do Preço de Aquisição. A consumação e eficácia do Contrato estarão condicionadas à aprovação da ANEEL e ANATEL.

A proposta de encerramento das controladas da Companhia, Metropolitana Overseas II, Ltd. (a “Metropolitana Overseas”) e Eletropaulo Comercial Exportadora Ltda. a (“Comercial Exportadora”), conforme cronograma a ser concluído em 31 de dezembro de 2006, o qual já havia sido considerado viável pela ANEEL, em decisão de 11 de agosto de 2005.

15/04/2010 19:11:03 Pág: 135 Fato Relevante publicado em 6 de outubro de 2005

A Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. (“Eletropaulo”) e a AES Tietê S.A. (“AES Tietê”), em cumprimento ao disposto no § 4º. do artigo 157 da Lei nº. 6.404/76, e na Instrução CVM nº. 358, de 3 de janeiro de 2002, comunicam a seus acionistas e ao público em geral que a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, por meio do Despacho nº. 1.060, do Superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira, de 24 de agosto de 2005, mantido pelo Despacho nº. 1.244, de 20 de setembro de 2005, não aprovou o Termo de Aditamento nº. 02, firmado em 30 de outubro de 2003, ao Contrato de Compra e Venda de Energia Elétrica, firmado em 7 de dezembro de 2000, entre Eletropaulo (como compradora) e AES Tietê (como vendedora), pelo qual, dentre outras alterações de menor relevância, foi prorrogada a data de término do referido Contrato de 31 de dezembro de 2015, para 14 de junho de 2028. Em 4 de outubro de 2005, o Diretor-Geral da ANEEL negou o efeito suspensivo requerido pela Eletropaulo no Recurso Administrativo interposto contra a decisão daquele Superintendente, sob o argumento de que a “pretensão só pode ser analisada

com a avaliação do mérito do recurso”, sendo que a decisão definitiva da ANEEL

sobre a matéria ocorrerá somente quando do julgamento do mérito do recurso administrativo por parte de sua Diretoria colegiada.

Face ao acima exposto, as empresas estão avaliando as medidas cabíveis para a preservação de seus direitos.

Quarto Leilão de Compra de Energia

Em 11 de outubro de 2005 foi realizado o quarto leilão para compra de Energia Elétrica Proveniente de Empreendimentos de Geração Existentes provido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, conforme Decreto nº. 5.163, de 30 de julho de 2004, com redações modificadas conforme o Decreto nº. 5.271, de 16 de novembro de 2004 e o Decreto nº. 5.499, de 25 de julho de 2005, da Portaria MME nº. 231, de 30 de setembro de 2004, da Resolução Normativa ANEEL nº. 147 de fevereiro de 2005.

Neste sentido, a Eletropaulo, como concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, participou do leilão na qualidade de compradora de energia, adquirindo energia para atendimento da demanda de parte de seu mercado para o ano de 2009, cujo suprimento ocorrerá a partir de janeiro de 2009, pelo prazo de 08 anos.

Abaixo segue o resultado para a Eletropaulo:

Sub 2009-08

Vendedor Mercado Energia Contratada (MWh) R$/MWh

CEB SE 12.602,522 94,49 CEEE S 9.451,894 94,28 CESP SE 126.025,258 93,43 CGTEE S 36.757,366 91,80 CHESF NE 84.016,836 96,00 COPEL GERACAO S 257.301,568 95,95 EMAE SE 3.150,630 96,00 FURNAS SE 295.109,146 96,00 TEC S 199.539,992 94,96 TRACTBEL S 200.590,200 93,03 Total 1.224.545,412 94,91 Descrição 30.6.2006 31.3.2006 30.6.2006 31.3.2006

PIS - período de dezembro de 2002 a setembro de 2005 (vide nota nº. 9) 22.257 5.050 2.989 38.116 COFINS - período de fevereiro de 2004 a setembro de 2005 (vide nota nº. 9) 76.091 13.734 8.305 71.007

98.348

18.784 11.294 109.123 Curto Prazo Longo Prazo

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