4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA
5.2. DIRETRIZES PROJETUAIS
5.2.1. PROGRAMA DE NECESSIDADES
• Saúde: Recepção, sala de espera, sala de atendimento médico, salas de avaliação fisoterautica, salas de mecanoterapia adulto e pediatra, cardiopulmonar, terapia ocupacinal, acumpultura, hidroterapia. Espaços de tratamento ao ar livre, playground, sala do diretor, administração, depósito, almoxarifado e lavanderia;
• Lazer:Restaurantes, comercios, quadra poliesportiva, salas de ginastica e artes marciais academia e playground;
• Educação:Salas multiuso, salas de musica e artes;
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RELIFESala de reunião 19 m²
Sala diretoria 20 m²
Depósito medicamentos 11 m²
Depósito de material de limpeza
Sala de atendimento médico 17 m²
Sala de avaliação 18 m²
Sala de terapia 43 m² - 117 m²
Área de hidroterapia 1067 m²
Depósito 25 m²
Bwc/vestiários 39 m²
Bwc pne 8 m²
Fraldário 6 m²
SETOR LAZER
AMBIENTE ÁREA PREVISTA
Área de convivência 1300 m²
Restaurante 250 m²
Sala comercial 62 m²
Administração 20 m²
Sanitários 11 m²
Depósito de material de limpeza 9 m²
Pne 8 m²
Fraldário 6 m²
SETOR ESPORTES
AMBIENTE ÁREA PREVISTA
Ginásio esportivo 1500 m²
Vestiário 39 m²
Administração 20 m²
Depósito de material de limpeza 9 m²
Pne 8 m²
Fraldário 6 m²
Sala artes marciais 56m²
Sala de ginástica 56m²
Academia 56m²
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RELIFESETOR EDUCACIONAL
AMBIENTE ÁREA PREVISTA
Área de convivência 120 m²
Sala de professores 20 m²
Sala multiuso 80 m²
Sala de artes 50 m²
Salas de música 50 m²
Depósito material de limpeza 9 m²
Bwc pne 8 m²
Fraldário 6 m²
Sanitários 11 m²
O dimensionamento dos ambientes foi feito abordando as dimensões e circulação do portador de necessidades especiais. Amplos espaços que possa ser funcional e confortável, tanto para os usuários quanto para os funcionários.
Entrada
A ordem e a hierarquia foi definida de acordo com a prioridade, funcionalidade e integração da área pública e privada (Figura 36).
5.4.1.Fluxograma
Clinica de Reabilitação Física: os usos foram posicionados onde o usuário pode ser consultado com o médico, avaliado pelo fisioterapeuta e tratado tudo no mesmo pavimento. (Figura 37) Figura 36: Organograma Geral
Fonte: Autora, 2021.
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RELIFECentro de convivência: Com uma área ampla de convivência, praça de alimentação e espaço com farmácia e uma loja de órtese e próteses. Promovendo integração não somente dos usuários da clínica como para a população do entorno. (Figura 38)
Figura 37: Fluxograma Clínica de Reabilitação Física Figura 38: Fluxograma Centro de convivência
Entrada Principal/
Figura 36: Fluxograma Ginásio esportivo Entrada Principal/
Ginásio esportivo: Com enfoque na quadra poliesportiva, mas conta com espaço para prática de outros esportes e academia. (Figura 40).
Academia
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RELIFEEntrada Principal/
Recepção e espera
Salas multiuso Salas de música
e artes Figura 41: Fluxograma Centro Educacional
Fonte: Autora, 2021.
Centro Educacional: Espaço disposto para incentivar programas de integração do deficiente físico na sociedade. (Figura 41).
Os usos foram posicionados na implantação pensando na funcionalidade e divisões público/privado. Conectando todos espaços e promovendo a integração do paciente no ambiente saudável. (Figura 42).
Clínica de Reabilitação Física Centro de Convivência Figura 42: Zoneamento
Ginásio de esportes Centro educacional
Fonte: Autora, 2021.
5.6. Próposta projetual
O projeto proposto teve como partido inicial a criação dos blocos de forma que possam facilmente se conectar tanto o interior com o exterior. Tentando descaracterizar o ambiente clínico com “ar de doente” e sim proporcionando o paciente espaços ao ar livre onde também possam ser feitos os tratamentos de reabilitação física. Além do tratamento o Centro clínico também proporciona, áreas de lazer, convivência, incentivo ao esporte e integração educacional.
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RELIFE5.7. Implantação
Implantado em um terreno de 35.588 m², o projeto possui eixos principais que percorrem todo o terreno, interligando todas as edificações. Com pavimentos térreos horizontalizados, não possui desníveis, promovendo acessibilidade e integrações do interior com exterior,
Optou-se por deixar grandes áreas ao ar livre para que os usuários possam ter um maior contato com a natureza, utilizando ela também como uma forma de tratamento.
Foi elaborado um
estacionamento de funcionários para a Clínica, posicionado próximo a edificação, facilitando assim o acesso dos mesmos. Como também um grande estacionamento para os usuários de todo o Centro de reabilitação física e dos outros usos. (Figura 43).
Acesso principal;
Acesso secundário;
Acesso Serviços;
Grama- esmeralda;
Grama- amendoim;
Figura 43: Implantação
Fonte: Autora, 2021.
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RELIFE5.8. Planta Baixa Clínica de Reabilitação Física
Acesso principal;
Acesso Serviços;
Acesso secundário;
O Centro Clínico foi elaborado para abranger o serviço completo para reabilitação física, com consultórios para médico ortopedista, geriatra, pediatra, nutricionista e psicólogo que junto com os fisioterapeutas, exercem um papel fundamental no processo de reabilitação. Com amplas salas multifuncionais para diversos tipos de tratamentos, desde mecanoterapia ( adulto e infantil) quanto acupuntura. A área de hidroterapia conta com três piscinas, as menores são para o tratamento infantil e especializado, enquanto a maior serve tanto para terapia quanto para prática de esportes. (figura 44)
Em meio a clínica foi criado espaços para lazer e descanso, que também podem servir como espaço de tratamento individual fora das salas de tratamento, proporcionado maior liberdade ao paciente. O jardim interno trás conforto e sensação de relaxamento para o usuário. Conta também com playground para estimular o desenvolvimento da criança em fase de tratamento. Com a criação dos postos de luz, consegue-se obter ventilação natural para quase todos ambientes.
Circulação linear;
Figura 44: Centro Clínico de Reabilitação física
Fonte: Autora, 2021.
Área Administrativa: Sala diretoria, Sala de Reunião, Administração e depósito de medicamentos (etc);
Serviços: Vestiários masc./ fem./sanitário PNE, copa, depósito de materiais de limpeza, almoxarifado e lavanderia;
Consultas: Consultórios e salas de avaliações;
Social: Recepção/ espera, sanitários e fraldário;
Lazer: Jardim de inverno e área de descanso;
Área de hidroterapia: piscina, vestiários, fraldário, depósito;
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RELIFE5.9. Centro de Convivências
O Centro de convivências foi criado com a intenção de ter um espaço onde os usuários podem desfrutar durante o tratamento, como também para a população circunvizinha.
Conta com três restaurantes, um amplos espaço de mesas e descanso. Conta também uma área de mesas externas. (Figura 45).
Duas salas comerciais destinadas a o uso de farmácia e loja de órtese e próteses. Para uma boa ventilação natural na cozinha foi criado postos de luz.
A circulação tende a ser linear, mas pode torna-se difusa em meio aos bancos distribuídos pelo espaço.
Fonte: Autora, 2021.
Administração;
Área social;
Salas comerciais;
Sanitários e fraldário, depósito de matérias de limpeza;
Acesso principal;
Acesso secundário;
Circulação linear;
Acesso serviços Restaurante;
Figura 45: Centro de Convivências
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RELIFE5.10. Ginasio de esportes
Figura 47: Ginásio de Esportes O Ginásio de esportes foi criado com a intenção
de ter um espaço onde os usuários podem desfrutar, estimulando o contato com o esporte para integração e forma de tratamento.
Conta com uma quadra poliesportiva que permite vários tipos de esporte, arquibancada, academia, sala de artes marciais como judô, sala de ginástica. (Figura 46 e 47).
Área aberta: quadra poliesportiva e arquibancada ;
Vestiários e fraldário, depósito de matérias de limpeza;
Acesso principal;
Fonte: Autora, 2021.
Depósito e material de limpeza;
Figura 46: Ilustração da quadra
Fonte: Autora, 2021.
Academia, artes marciais e ginastica;
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RELIFE5.11. Centro educacional
O Centro Educacional, foi criado com intuito de promover a integração do deficiente com a sociedade, disponibilizando salas multiuso e salas de desenvolvimento artístico, como artes e música. Ao lado foi implantado uma área de playground e academia ao ar livre disponível para todo o público. (Figura 48).
Fonte: Autora, 2021.
Sala dos professores Sala de artes e música;
Sanitários e fraldário, depósito de matérias de limpeza;
Acesso principal;
Figura 48: Centro Educacional
Salas multiuso;
5.12 Conforto ambiental
Todos os espaços contam com uma grande área verde, para promover essa integração com a natureza, como também todas as edificações possuem ventilação natural e a utilização de cobogós para proteção do sol. Assim além da conexão interior X exterior, as edificações possuem conforto térmico e visual. (Figura 49)
Fonte: Autora, 2021.
Figura 49: Ilustração do jardim de inverno
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RELIFE5.13. Volumetria
O projeto tem como característica principal ser térreo, o que facilita o acesso do deficiente físico, que se adapta muito bem no terreno extenso. O volume foi moldado pensando principalmente na ventilação natural, por esse motivo não possui formas regulares.
Clínica de Reabilitação Física Centro de Convivência Figura 50: Volumetria
Ginásio de esportes Centro educacional
Fonte: Autora, 2021.
5.14. Materialidade
Neste projeto será utilizado cobogós de concreto tanto par conforto térmico quanto esteticamente. Com a estrutura em concreto armado, revestimentos amadeirados, vidro e paleta de cores em tons de cinza trarão um ar de contemporaniedade para a edificação.
Figura 51: Fachada do Centro Clinico
Fonte: Autora, 2021.
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RELIFE6. Conclusão
Com o desenvolvimento conclui-se a importância de um espaço onde o deficiente possa fazer o processo de reabilitação física, um ambiente influência diretamente na recuperação. A arquitetura por sua vez exerce um grande papel neste processo, com facilitador e criação de espaços confortáveis, funcionais e esteticamente bonitos.
O deficiente passa por diversas dificuldades além da sua limitação, por essa razão devem ser investidos em espaços que possam reestruturar e reintegrar o deficiente ao convívio natural.
Além disso, todos, principalmente idosos, estão sujeitos a possuir alguma dificuldade física-metal, ressaltando a importância que os Centros clínicos de Reabilitação física tem nas vidas das pessoas.
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RELIFE7. Referências
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo pessoas com deficiência, 2010. Município de Tubarão, Santa Catarina.
Disponível
em:https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/tubarao/pesquisa/23/23612 Acesso em 12 de mar. de 2021.
DOMÍNGUEZ, ALDIRA GUIMARÃES DUARTE Reabilitação física no marco da fisioterapia: Origem, evolução e transformação da
profissão no Brasil, 2008.
Disponível em:
Acesso em: março de 2021.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Ementa 1, 2020 Disponível
em:,http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/uploads/1596 842151Emenda_1_ABNT_NBR_9050_em_03_de_agosto_de _2020.pdf
Acesso em: 13 mar. 2021.
RELATÓRIO MUNDIAL DE DEFICIÊNCIA, publicado pela Organização Mundial da Saúde em 2011
sob o titulo World Report on Disability.
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44575/9788 564047020_por.pdf?sequence=4
Acesso em 20 de mar. de 2021.
Artigo: O impacto da fisioterapia na reabilitação psicossocial de portadores
de transtornos mentais, 2012
https://www.redalyc.org/pdf/803/80323610006.pdf Acesso em 20 de mar. de 2021.
GONÇALVES, Larissa de Oliveira. Anteprojeto de um Centro de
Reabilitação Físico Motora. São José dos Campos, 2012. Universidade do Vale do Paraíba.
Reuben Eldar & Miroslav Jelić (2003) A associação de reabilitação e guerra, Incapacidade e Reabilitação, 25:18, 1019-1023, DOI: 10.1080 / 0963828031000137739
Acesso em: 15 mar. 2021.
Daniela Simoni Espíndola, M.Sc , Miriam Süsskind Borenstein, D.Sc. Evolução histórica da fisioterapia: da massagem ao reconhecimento profissional (1894-2010) – Revista Fisioterapia Brasil - Volume 12 - Número 5 - setembro/outubro de 2011
CENTRO CLÍNICO DE REA B ILIT A ÇÃO F Í S I C A
RELIFESOUZA, Acadêmico Gustavo Henrique Gandolfo, ARTIGO:
Avaliação Da Reabilitação Física E Psicológica Do Paciente Amputado Por Meio Do Trabalho Multiprofissional, Encontro Internacional De Produção Científica, 2017
Acesso em: 20 mar. 2021.
MACHADO, Flavia Amaral 1 Léia Gonçalves GURGEL1 Caroline Tozzi REPPOLD. Artigo: Intervenções em Psicologia Positiva na reabilitação de adultos e idosos:
revisão da literatura, 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/estpsi/a/Z37TsmDFK7jSLNtTzdBB4r x/?format=pdf&lang=pt
Acesso em: 25 mar. 2021.
COFFITO - Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional https://www.coffito.gov.br/nsite/?page_id=9 CREFITO - Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional http://www.crefito10.org.br/conteudo.jsp?ids=18
MARQUES, A.P., SANCHES, E.L. Origem e evolução da fisioterapia: aspectos históricos e legais. Rev. Fisioter.
Univ. São Paulo, 1(1): 5-10, jul./dez., 1994.
BISPO JÚNIOR, José Patrício Artigo Formação em fisioterapia no Brasil: reflexões sobre a expansão do ensino e os modelos de
formação, 2009 Disponível em
https://www.scielo.br/j/hcsm/a/vCjL7LBTWG8DJ6ZqG3HwGCj/?l ang=pt&format=pdf
Hospital Sarah Brasília Lago Norte, 2013 -https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.153/4865
Centro de Reabilitação Beit-Halochem / Arquitetos Kimmel-Eshkolot, 2011
https://www.archdaily.com/126119/beit-halochem-rehabilitation-center-kimmel-eshkolot-architects
https://www.slideshare.net/khozo89/graduation-thesis-14591010