• Nenhum resultado encontrado

O Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água – Água para Todos

Capitulo 01 – A trajetória da formação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e

4. REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.6. Chapada do Apodi – Terra de conquistas e desafios para o sucesso das Tecnologias

4.6.2. O Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água – Água para Todos

Muito embora este tópico tenha o intuito de mostrar os desafios encarados pelo Pro- grama P1MC e a ASA em Apodi-RN, o Programa Água Para Todos, não deve ser encarado como um desafio ou mesmo um concorrente, visto que ambos intentam possibilitar o acesso à água para as populações da zona rural. Todavia, deve-se analisar com ressalvas, a utilização de cisternas de polietileno da qual fazem parte do referido programa, conforme se verificará a seguir.

Inicialmente, Campos e Alves (2014) afirmam que foi através do Plano Brasil sem Miséria, que o Governo Federal assumiu o compromisso de superar a extrema pobreza no Brasil até 2014. Na formulação do plano, estava clara a intenção do governo de promover também o acesso universal à água na zona rural, em especial, na região do semiárido brasilei- ro, como etapa fundamental da superação da extrema pobreza na região.

E o primeiro passo para a universalização do acesso à água foi levantar a demanda por cisternas de consumo no semiárido. Essa estimativa partiu da intersecção de três variáveis para a definição do público-alvo prioritário do Programa Água para Todos, a ser identificado no Cadastro Único: a) ser domiciliado em município do semiárido; b) ser domiciliado na zona rural do município; e c) não possuir acesso à rede pública de abastecimento de água (CAM- POS e ALVES, 2014).

Assim, o Estado, por meio do Ministério da Integração Nacional (MI) implantou o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água – Água para Todos, institu- ído pelo Decreto nº 7.535, de 26 de julho de 2011 (MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NA- CIONAL, 2016) no qual:

O Programa Água para Todos iniciou-se no Semiárido da Região Nordeste e do Norte de Minas Gerais, e tem priorizado essas áreas, onde se concentra o maior nú- mero de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social. Essa população tem sido atendida, especialmente, com as seguintes tecnologias: cisternas de con-

sumo, de placas ou de polietileno, à razão de uma por família; sistemas coletivos

de abastecimento e barreiros (pequenas barragens), para atendimento a comunida- des; e os kits de irrigação (MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL, 2016) (GRIFO NOSSO).

Nesse aspecto, verifica-se a existência de outro programa que a exemplo do P1MC também tem por objetivo a universalização do acesso à água, mas que se utiliza de um meca- nismo diferente da ASA. Nesse sentido, Rangel (2016) defende a ideia de que a alternativa do Governo Federal, por meio do Ministério da Integração Nacional, com iniciativa própria e destinada a acelerar o acesso à água potável, com o lançamento do Programa Água Para To- dos (2011), não se mostra viável na superação de problemas enfrentados pela população rural do semiárido, como a seca.

Para o autor, a doação de cisternas de “policloreto de vinila - PVC” (cisternas de polie- tileno), enfrentou e enfrenta dificuldade no tocante ao atingimento da meta estipulada, pois até o ano de 2014 pouco mais de 30% do valor orçado foi aplicado, além do que “o público interessado rejeita a cisterna de plástico, alegando que o produto industrializado dura pouco, deforma com o calor e carece de orientação adequada quanto ao manejo” (RANGEL, 2016, p. 67).

Nesse contexto, ainda há outro aspecto evidenciado por Malvezzi apud Rozendo (2015, p. 103), de acordo com a autora, “o Estado é muito contraditório em suas ações, pois ao mesmo tempo em que apoia a iniciativa da ASA, admite a cisterna de polietileno e insiste na transposição que privilegia o hidronegócio”. Segundo a autora, “a partir de 2012, cedendo o lobby das indústrias, o governo federal decidiu adquirir cisternas de polietileno, desarticu- lando os objetivos P1MC e colocando mais uma vez sob suspeição as ações do Estado” (RO- ZENDO 2015, p. 102). Tal assertiva é corroborada pelo Coordenador da ASA Potiguar ao dispor:

O que a gente tem percebido, que as resistências elas tem sido poucas, muito peque- nas, se colocar num percentual, muito pequeno que a família ela começa a se identi- ficar, não é como a de plástico, de polietileno que a empresa chega e escava o

buraco, vem outra empresa com a máquina, com o guincho e deixa a cisterna ali, a terra, traz até a água de beber, até a água dos trabalhadores beberem, a

cisterna que a ASA tem trabalhado, ela é diferente (Entrevista Coordenador da ASA Potiguar, 2016) (GRIFO NOSSO).

De outro modo, Rozendo (2015) também ressalta a importância do Programa P1MC ao apontar este, como sendo o único articulado com as demais ações que têm por intuito miti- gar os efeitos decorrentes das mudanças climáticas:

Mesmo concebendo as estratégias de convivência com o semiárido e/ou ações de combate à desertificação como temas correlatos às mudanças climáticas, estes ainda tomam lugar marginal na agenda pública e encontram-se desarticulados das demais ações estatais, a exceção da política de 1 Milhão de Cisternas (ROZENDO, 2015, p. 90) (GRIFO NOSSO).

Assim como Rozendo (2015), Santos (2011) destaca que a Tecnologia Social utilizada nos programas da ASA além de propiciarem a convivência com o semiárido, são também estratégias de combate a desertificação, já presente na região semiárida brasileira. Segundo o autor, o Estado apoiado na ideia de desenvolvimento, se apropria da política pública P1MC e a perverte quando passa a veicular outro programa utilizando-se das cisternas de polietileno.

5 REFERÊNCIAS

AB‟SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísti- cas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem no Nordeste: Contribuição ao estudo da questão agrária no Nordeste. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2011.

ARTICULAÇÃO SEMIÁRIDO BRASILEIRO. ASA. Disponível em <

http://www.asabrasil.org.br/Portal/Informacoes.asp?COD_MENU=97> Acesso em: 31 jul. 2015.

______. Declaração do semiárido. Recife: 1999. Disponível em <http://www.asabrasil.org. br/images/UserFiles/File/DECLARACAO_DO_SEMI-ARIDO.pdf> Acesso: 17 abr. 2016. ______. Enconasa - o que é o Enconasa. Disponível em

<http://www.asabrasil.org.br/enconasa/o-que-e-o-enconasa#categoria_img> Acesso em 27 jul. 2016.

______. P1MC. Disponível em <

http://www.asabrasil.org.br/Portal/Informacoes.asp?COD_MENU=97> Acesso em: 31 jul. 2015.

______. P1+2. Disponível em <http://www.asabrasil.org.br/acoes/p1-2 > Acesso em 31 jul. 2015.

______. Mapa de Tecnologias. Disponível em

<http://www.asabrasil.org.br/mapatecnologias/> Acesso em: 20 jul. 2016.

______. Imagem IX ENCONASA. Disponível em <http://www.asabrasil.org.br/enconasa/ix- enconasa?artigo_id=10024> Acesso em 05 jan. 2017.

______. Sobre Nós – História. Quem Somos. Disponível em

<http://www.asabrasil.org.br/sobre-nos/historia> Acesso em 05 jan. 2017.

ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO DO BRASIL. Apodi. Disponível em <http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/apodi_rn> Acesso em 10 ago. 2016.

ASSIS, Thiago Rodrigo de Paula. Sociedade civil e a construção de políticas públicas na regi- ão: o caso do Programa Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC). Revista Política Pública, São Luís, nº 1 v.16, p. 179-189, jan./jun. 2012.

AYOADE, Olaniyi Ayoade. Introdução à climatologia para os trópicos. Tradução por Ma- ria Juraci Zani dos Santos. 4. ed. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

BARROS, Larissa. Tecnologias Sociais: Caminhos para a sustentabilidade. Org. OTTER- LOO, Aldalice et al. Brasília/DF: 2009.

BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto: imagem e som: um manual pratico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BEZERRA, Nizomar Falcão. Água no Semiárido nordestino experiências e desafios. In: Á- gua e desenvolvimento sustentável no semiárido. Fortaleza: Fundação Konrad Adenauer, 2002. p. 35-51.

BRASIL. Departamento Nacional de Obras Contra a Seca – DNOCS. Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, referente à implantação do Projeto de Irrigação Santa Cruz do A- podi, situado nos municípios de Apodi e Felipe Guerra, no Estado do Rio Grande do Norte. Acquatool Consultoria, 2009.

______. Ministério Da Integração Nacional. Nova delimitação do Semiárido 2005. Disponí- vel em <http://www.mi.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=0aa2b9b5-aa4d-4b55-a6e1- 82faf0762763&groupId=24915> Acesso em 10 jul. 2015.

BRUM, Myrialll Cardozo. La evaluación de las políticas públicas: problemas, metodologías, aportes y limitaciones. Revista de Adminitración Pública. Mexico, n. 84, p. 167-197, e- ne./jun. 1993.

BURSZTYN, Marcel. O poder dos donos planejamento e clientelismo no Nordeste. Rio de janeiro: Garamond; Fortaleza: BNB, 2008.

CABRAL, Renan. 1959. Das ideias à ação, a SUDENE de Celso Furtado – oportunidade his- tórica e resistência conservadora. Cadernos do Desenvolvimento v. 6, n. 8, mai/2011. CAMPOS, José Nilson B. Secas e políticas públicas no semiárido: ideias, pensadores e perío- dos. Estudos Avançados. v. 28, n. 82, oct./dec. 2014.

CAMPOS, Arnoldo de; ALVES, Adriana Melo. O programa água para todos: ferramenta po- derosa contra a pobreza in O Brasil sem miséria (Orgs.) CAMPELLO, Tereza; FACÃO, Tia- go; COSTA, Patrícia Vieira da. Brasília: MDS, 2014.

CARVALHO, Otamar de. O soerguimento do DNOCS. Conviver (Fortaleza), v. 1, p. 152- 242, n. 2009.

CHACON, Suely Salgueiro. O sertanejo e o caminho das águas: políticas públicas, moder- nidade e sustentabilidade no semiárido. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2007.

CENTRO TERRA VIVA. Informações de beneficiados com as Tecnologias Sociais da ASA. Acesso em 30 jul. 2015.

COSTA, Adriano Borges; DIAS, Rafael de Brito. Estado e sociedade civil na implantação de políticas de cisternas in Tecnologia Social e Políticas Públicas (Org.) COSTA, Adriano Borges. São Paulo: Instituto Pólis; Brasília: Fundação Banco do Brasil, 2013. 284 p.

COMITÊ POPULAR DAS ÁGUAS. Carta Política de Lançamento Comitê Popular das Águas do Ceará e do Rio Grande do Norte. Disponível em < http://www.tramas.ufc.br/wp- content/uploads/2016/05/Carta_Comite-Popular-Aguas.pdf > Acesso em 27 jul. 2016. CORREIA, Rebert Coelho; KIILL, Lúcia Helena Piedade; MOURA, Magna Soelma Beserra de; CUNHA, Tony Jarbas Ferreira; JESUS JUNIOR, Luciano Alves de; ARAUJO, José Lin- coln Pinheiro de. A região semiárida brasileira. In: VOLTOLINI, T. V. (Ed.). Produção de caprinos e ovinos no Semiárido. Petrolina: Embrapa Semiárido, 2011. cap. 1, p. 21-48. Dis- ponível em: ˂http://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/916891˃. Acesso em 20 de jun. 2016.

DAGNINO, Evelina. Os movimentos sociais e a emergência de uma nova noção

de cidadania. In Anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. DAGNINO, Renato; BRANDÃO, Flávio Cruvinel; NOVAES, Henrique Tahan. Sobre o marco analítico-conceitual da tecnologia social. In Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento. Fundação Banco do Brasil. Rio de Janeiro: 2004.

DIÓGENES, Maria do Socorro Pinto; BEZERRA, Tayro Leopoldo de Oliveira; PALITOT, Tayse Ribeiro de Castro; TARGINO, Camila Kayssa Dutra. O Conflito Socioambiental da Chapada do Apodi: uma análise sobre as violações de direitos do Projeto da Morte. Revista InSURgência. v. 1, n. 2, Brasília, 2015, 237-276 p.

DNOCS - DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA A SECA. História do DNOCS. Disponível em: < http://www.dnocs.gov.br> Acesso em: 29 abr. 2015.

DUQUE, Ghislaine. Da abertura democrática à democratização efetiva: A experiência da Ar- ticulação do Semi-Árido na Paraíba. In: VII Simpósio Observa Nordeste - Nordeste 1985- 2006: Maioridade democrática. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2007.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Construindo um estilo de pensamento na questão a- grária: o debate paradigmático e o conhecimento geográfico. Memorial Tese (livre- docência), Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2013. FERREIRA, Marcelo José Monteiro; VIANA Júnior, Mário Martins; PONTES, Andrezza Graziella Veríssimo; RIGOTTO, Raquel Maria; GADELHA, Diego. Gestão e uso dos recur- sos hídricos e a expansão do agronegócio: água para quê e para quem? Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 3, p. 743-752, 2016.

FERREIRA, Isadora de Afrodite Richwin. Política e Participação: o Programa Um Milhão de Cisternas como Estratégia de Superação do Clientelismo. In: IV Encontro Nacional da An- ppas 4,5 e 6 de junho de 2008, Brasília - DF – Brasil.

______. Água e política no sertão: desafios ao programa um milhão de cisternas. Brasil, Brasília (Dissertação em Desenvolvimento Sustentável) – UnB, 2009.

FERREIRA, Maria da Costa. Cooperativismo sob a ótica da economia solidária e popular: algumas evidências no meio rural potiguar Tese (Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais), UFRN-Natal, Brasil, 2010.

FLICK, Uwe. Desenho da pesquisa qualitativa. Trad. COSTA, Roberto Cataldo. Porto Ale- gre: Artmed, 2009.

IBGE. Sinopse do censo demográfico de 2010. Disponível em <

http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=29&uf=24>. Acesso em: 10 jan. 2016.

______. Histórico do município de Apodi. Disponível em

<http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?codmun=240100> Acesso em 20 jun. 2016.

LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMQ, 1999. LIMA, Leonardo Dias; MONTE, Kerlen Andrade do; MILITÃO, Vivianne Benevides. Nordeste em mapas 2012. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2012.

LEITE, Jurandyr Carvalho Ferrari; SOUZA, Kamille Leão de. O Novo Perfil do Nordeste Brasileiro no Censo Demográfico 2010. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2012.

MAIA, Renata Catarina Costa. “Como se fosse o nosso sangue correndo nas veias”: a di- mensão camponesa do direito à água a partir do conflito Ambiental entre agronegócio e agri- cultura camponesa em Apodi (RN) Dissertação (Programa de Pós Graduação em Desenvol- vimento e Meio Ambiente) Fortaleza-CE, 276f.

MANZINI, Eduardo José. Entrevista semi-estruturada: análise de objetivos e de roteiros. In: Seminário internacional sobre pesquisa e estudos qualitativos, 2004, Bauru. Anais. Bauru: USC, 2004. v. 1. p. 1-10.

MALVEZZI, Roberto. Semiárido - uma visão holística. Brasília: Confea, 2007.

MARENGO, José Antônio. Água e mudanças climáticas. Estudos Avançados. n. 22, v. 63, 2008, p. 83-96.

MEDEIROS, João Paulo do Vale. Ecossocialismo: A gênese de uma ecologia social em assentamentos de reforma agrária a partir dos movimentos sociais do campo. Brasil, Natal, dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) – UFRN, 2013. ______. Água para Todos. Disponível em <http://www.mi.gov.br/web/guest/entenda-o- programa > Acesso em 20 ago. 2016.

NOVAES, Henrique T.; DIAS, Rafael. Contribuições ao Marco Analítico-Conceitual da Tecnologia Social in Tecnologia social: ferramenta para construir outra sociedade. DAGNI- NO, Renato. Campinas-SP, IG/UNICAMP, 2009.

OLIVEIRA, Vanicleide Soares Gomes de; FERREIRA, Luiz Leonardo Ferreira; PORTO, Vania Christina Nascimento. Agricultura familiar e agroecologia: um estudo no município de

Apodi-RN. Revista Agropecuária Científica no Semiárido. v. 9, n. 3, p. 01-07, jul - set, 2013.

OLIVEIRA, M. A.; BARBOSA E. M. e DANTAS NETO, J. Gestão de recursos hídricos no rio grande do norte: uma análise da implementação da política hídrica. HOLOS. v. 1, ano 29, p. 3-27, 2013.

OTTERLOO, Aldalice. A Experiência da Rede de Tecnologia Social (RTS) in Tecnologias Sociais: Caminhos para a sustentabilidade. Org. OTTERLOO, Aldalice; et al. Brasília/DF: 2009.

PEREIRA, Magna Fabiana do Amaral. Conflito Socioambiental frente à implantação de Perímetro Irrigado na Chapada do Apodi/RN na perspectiva dos resistentes. Dissertação (Programa de Saúde Coletiva-Mestrado em Saúde Pública) UFC, Fortaleza, 2013.

PASSADOR, Claudia Souza; PASSADOR, João Luiz. Apontamentos sobre as políticas públicas de combate à seca no brasil: cisternas e cidadania? Cadernos Gestão Pública e Cidadania, São Paulo, nº 56, v. 15, p. 65-86, 2010.

PONTES, Emilio Tarlis Mendes. Transições paradigmáticas: do combate à seca à convi- vência com o semiárido nordestino, o caso do programa um milhão de cisternas no município de afogados da ingazeira - Pe. Recife, Brasil, Dissertação (mestrado em Geografia) – UFPE, 2010.

PONTES, Andrezza Graziella Veríssimo. Saúde do trabalhador e saúde ambiental: articu- lando universidade, SUS e movimentos sociais em território rural. Fortaleza, Brasil, Dis- sertação (mestrado em Saúde Coletiva) - UFC, 261 f. 2012.

PROJETO DA MORTE PROJETO DE IRRIGAÇÃO SANTA CRUZ DO APODI/RN. Dos- siê-Denúncia. Disponível em <http://2013.cut.org.br/sistema/ck/files/dossie.pdf> Acesso em: abr. 2015.

RANGEL, Hugo Azevedo de Morais. Avaliação do Programa Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC): eficácia, eficiência e efetividade nos territórios do Rio Grande do Norte (2003/2015). Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Administração), Natal-RN, 2016, 86f.

REBOUÇAS, Aldo da C. Água na região Nordeste: desperdício e escassez. Estudos Avan- çados. v. 11, n. 29, 1997, p. 127-154.

ROZENDO, Cimone. Metamorfoses do rural: a vez do meio ambiente. In: 35º Encontro A- nual da ANPOCS, 2011, Caxambu. Anais do 35º Encontro Anual da Anpocs, 2011. ______. Mudanças climáticas e convivência com o semiárido na agenda pública do Seridó Potiguar. Guaju-Matinhos, v. 1, n. 1, 90-105, 2015.

SÁ, José Ubaldo de. Base municipal de informações das águas subterrâneas Município de Apodi. Recife: CPRM, 2000.

SANTOS, J. M. Estratégias de convivência para a conservação dos recursos naturais e mitiga- ção dos efeitos da desertificação no semiárido. In: LIMA, R. C. C.; CAVALCANTE, A. M.

B.; PEREZ-MARIN, A. M. (Orgs.). Desertificação e mudanças climáticas no semiárido. Campina Grande: INSA-PB, 2011.

SANTOS, Maria José dos; BOMFIM, Eudes de Oliveira; ARAÚJO, Lincoln Eloi; SILVA, Bernardo Barbosa da. Programa um Milhão de Cisternas Rurais: Matriz Conceitual e Tecno- lógica. UNOPAR Cient. Exatas Tecnol., Londrina, v. 8, n. 1, p. 35-43, Nov. 2009.

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS. Ba- cia hidrográfica Apodi-Mossoró. Disponível em

<http://servicos.searh.rn.gov.br/semarh/sistemadeinformacoes/consulta/cBaciaDetalhe.asp?Co digoEstadual=01> Acesso em 5 jun. 2015.

SETTI, Augusto Arnaldo et al. Introdução ao gerenciamento de Recursos Hídricos. 3. ed. Brasília: Agência Nacional de Energia Elétrica; Agência Nacional das Águas, 2001. p. 328. SILVA, Roberto Marinho Alves da; FORMIGA, Maria Célia de Carvalho; CUNHA, Maria Helena Spyrides. Trabalhadores Rurais na Seca 1992/1993 no RN: Políticas Públicas e Luta Pela Sobrevivência. In: X Encontro Nacional de Estudos Populacionais, 1996, Caxambu - MG. X Encontro nacional de Estudos Populacionais. Belo Horizonte: ABEP, 1996. v. 01. p. 337-365.

______. Entre dois paradigmas: combate à seca e convivência com o semiárido. Sociedade e Estado, Brasília, v. 18, n. 1/2, p. 361-385, jan./dez. 2003.

______. Entre o combate a seca e a convivência com o semi-árido: transições paradigmá- ticas e sustentabilidade do desenvolvimento. Brasil, Brasília, Tese (doutorado em Desen- volvimento Sustentável) – UnB, 2006.

______. Entre o Combate à Seca e a Convivência com o Semiárido: políticas públicas e tran- sição paradigmática. Revista Econômica do Nordeste. Fortaleza, v. 38, nº 3, jul-set. 2007. p. 466-485.

SILVA, Neusiene Medeiros da. Experiências de Inverno no Seridó Potiguar. Natal, Brasil, Dissertação (mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) – UFRN, 2013.

SILVEIRA, Sandra Maria Batista; CORDEIRO, Rosineide de Lourdes Meira Cordeiro. A cidadania que chega com a cisterna: a Articulação do Semiárido e a conquista da água pelas famílias rurais. Agriculturas, v. 7, n. 3. out. 2010, p. 12-14.

SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, Ano 8, n. 16º, p. 20-45, jul/dez 2006.

SOUZA, Ana Cláudia Medeiros; SILVA, Márcia Regina Farias da, DIAS, Nildo Da Silva. Gestão de recursos hídricos o caso da bacia hidrográfica Apodi Mossoró (RN). Irriga, Botu- catu, Edição Especial, v. 1, n. 01, p. 280 – 296, 2012.

THOMAS, Hernán Eduardo. Tecnologias para Inclusão Social e Políticas

Públicas na América Latina in Tecnologias Sociais: Caminhos para a sustentabilidade. Org. OTTERLOO, Aldalice et al. Brasília/DF: 2009.

TUNDISI, José Galiza. Recursos hídricos no futuro: problemas e soluções. Estudos Avança- dos. v. 22, n. 63, p. 7-16, 2008.

VELLOSO, Agnes L. et. al. Ecorregiões propostas para o bioma caatinga. Recife: Associ- ação Plantas do Nordeste; Instituto de Conservação Ambiental The Nature Conservancy do Brasil, 2002. 76 p.

VIANA, Cristine Ferreira Gomes. Da seca como episódio à desertificação como processo: uma questão (não) institucionalizada. Brasília, Brasil, Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) – UnB, 2013.