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Foi realizado um projeto de investigação sobre a plataforma Cantar Mais do qual eu fiz parte, mais os meus colegas do 2.º ano do mestrado em Ensino da Educação Musical no Ensino Básio (2.º ciclo do Ensino Básico) e o orientador científico do estágio.

A plataforma Cantar Mais foi desenvolvida pela Associação Portuguesa de Educação Musical, esta é de livre acesso e tem disponíveis várias canções com arranjos e orquestrações originais organizadas por categorias: tradicionais, de autor, do mundo, música antiga, fado, lusofonia, cante e teatro musical/ciclo de canções. Cada canção tem disponível versões áudio, partitura, vídeo das partituras, análise musical e propostas pedagógicas para o ensino das canções.

O projeto Cantar Mais tem como missão:

“Fazer do cantar uma experiência central das aprendizagem e da vida musidal das crianças e jovens, proporcionando as condições necessárias para que essa experiência assuma a qualidade e frequência indispensáveis ao seu enriquecimento estético, artístico, social e pessoal na escola e na comunidade.

Disponibilizar recursos artísticos e pedagógicos multimédia e tutoriais de formação para

educadores e professores de moda a que a música nas escolas seja uma realidade para todas as crianças e jovens no âmbito do desenvolvimento de um currículo que proporcione experiências artísticas, musicais, sociais e culturais diversificadas e abrangentes.

Incentivar a realização de atividades artísticas e de criação musical no interior das escolas

e das comunidades.

Promover atividades artísticas e de criação musical através de apresentações públicas

articulando com instituições de caráter formativo e cultural.

Contribuir para a promoçãoo e valorizaçãoo da língua e da cultura portuguesas e as

suas articulações com diferentes saberes e comunidades, através da música e do cantar.”2 Nesta investigação o objetivo era avaliar a plataforma Cantar Mais e perceber se os utilizadores da mesma, professores de educação musical, se encontravam satisfeitos com a plataforma, como e com que frequência usavam a mesma. Para obter-mos esta informaçãoo decidimos elaborar um inquérito por questionário destinado aos utilizadores da plataforma.

2 http://www.cantarmais.pt/pt/

Conclusão

No final do ano letivo, o balanço da PES foi bastante positivo. A unidade curricular em questão constitui uma parte fundamental no plano curricular do presente mestrado, pois dá aos alunos a possibilidade de trabalhar com docentes experientes. Todo o estágio foi uma experiência muito gratificante e que me fez crescer bastante como pessoa e como professora.

O estágio proporcionou-me também uma grande aprendizagem graças à oportunidade de observar um professor experiente a lecionar e assim adquirir novas técnicas e metedologias na sala de aula, apesar de o ambiente em sala de aula não ser sempre o melhor, aprendi muito com o meu professor cooperante começando a utilizar algumas das suas metodologias de ensino. Foi muito gratificante poder lecionar duas turmas e o professor cooperante dar-me a oportunidade e confiança de continuar a lecionar as mesmas depois de já ter feito o número de aulas obrigatório.

Durante todo o meu percurso neste mestrado aprendi bastante e evolui muito como professora, aprendendo novas metedologias com que nunca tinha tido contacto, como a teoria da aprendizagem de Gordon que optei por não a usar durante o meu estágio por não me sentir ainda muito a vontade com ela, pois tem “a capacidade enorme de abalar convicções, catalisar interrogações, problematizar, ao mesmo tempo que propõe uma teoria de aprendizagem musical suficientemente rica para que através dela se possam gerar modelos de aprendizagem e de transmissão de saber próprios e diferenciados.”. – (Rodrigues, 2003: 1)

Durante este mestrado encontrei algumas dificuldades, algumas das quais foram ultrapassadas e outras que continuam ainda a cosntituir obstáculos, mas irei continuar a trabalhar no sentido de as ultrapassar e poder evoluir mais ainda como professora de Eudcação Musical.

A primeira parte do relatório potênciou uma reflexão que me obrigou a pensar e rever aspetos positivos e os apetos a melhorar na minha actividade como professora, principalmente através da observação as aulas e da assistência as minhas aulas e dos comentários referentes às mesmas que me fizeram refletir bastante e a melhorar o meu desempenho como docente, foi um ponto fulcral no meu desenvolvimento como professora.

BIBLIOGRAFIA

Gordon, E. (2015). Teoria de aprendizagem musical: Competências, conteúdos e padrões. (Ed. Trad.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Mateiro, T. & Ilari, B. (2013). Pedagogias em eudcação musical. Curitiba: Intersabers.

Mota, G. (2014). “A educação musical em Portugal – uma história plena de contradições” in

DEBATES – Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música.

Neves, A. & Amaral, D. & Domingues, J. (2016). 100% Músic@ - Educação Musical – 5º

ano. Lisboa: Leya.

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Paynter, J. (2000). “Conceito de Música. Como a própria música nos mostra o que fazer na Educação Musical“ in Revista de Educação Musical. Nº106. (pp.4-8). Lisboa: Associação Portuguesa de Educação Musical.

Rodrigues, H. (2003). Pequena crónica sobre notas de rodapé na Educação Musical –

reflexões e propósito da teoria da aprendizagem musical. Porto: Campo das Letras.

Santos, T. & Araújo, J. (2017). Play – Educação Musical – 6º ano. Porto: Porto Editora.

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Swanwick, K. (2003). Ensinando música musicalmente. (Ed. Trad.). São Paulo: Editora Moderna.

SITOGRAFIA

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notícia histórica. Acedido em 17/09/2018. URL:

http://www.emcn.edu.pt/index.php/instituicao/apresentacao/historia/

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conferencia-o-sistema-de-ensino-do-real-seminario-da-patriarcal-1713-1834-12-set- 18h00&catid=163%3A2013&Itemid=876&lang=pt

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Acedido em 13/10/2017 URL: http://www.dge.mec.pt/educacao-musical

APEM. (2015). Cantar Mais. Acedido várias vezes no decorrer da investigação. URL: http://www.cantarmais.pt/pt/

Anexo A – Observação de aulas do