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Projeto Xingu Solar

No documento São Paulo, maio de 2021 (páginas 30-46)

e os desafios para o desenvolvimento dos povos amazônicos

4.1 Projeto Xingu Solar

O projeto Xingu Solar foi implementado pelo ISA na Terra Indígena do Xingu entre dezembro de 2015 e setembro de 2019, e teve como organizações parceiras a Associação Terra Indígena do Xingu (ATIX) e o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo (USP)10. Seu

objetivo era planejar e implantar um modelo de referência de geração de energia solar em comunidades isoladas, com base nos potenciais locais e apoiado

em arranjos estruturados de gestão comunitária.

Especificamente, o projeto tinha três componentes:

1. Instalar sistemas de energia solar fora da rede em instalações da comunidade; 2. Treinar um mínimo de 100

eletricistas indígenas locais; e 3. Construir e promover

instalações locais replicáveis e sistemas de gestão para eletricidade limpa fora da rede de geração.

10. O Xingu Solar foi desenvolvido a partir do apoio da Fundação Mott que, dentro

do seu portfólio de Acesso à Energia, visa fornecer subsídio financeiro para o desenvolvimento de projetos de energia limpa.

Demandas básicas Demandas adicionais

• Abastecimento de água • Rádio comunicação

• Salas de tratamento dentário • Conservação de vacinas, soros

e medicamentos • Aparelhos médicos

• Carregamento de aparelhos portáteis

• Carregamento de lanternas • Iluminação dos prédios de uso público como escolas e unidades de saúde

• Acionamento de

equipamentos de saúde (principalmente inaladores) • Iluminação das casas • Comunicação e telefonia • Conservação de alimentos • Televisores, receptores de

satélite e equipamentos de som • Ferramentas que facilitam a

construção de casas

• Ferramentas que facilitam a confecção de artesanato • Ralador de mandioca • Comunicação por internet • Centros de produção de audiovisual • Equipamentos para manutenção de veículos • Unidades de produção • Impressoras • Computadores

• Espaços para reuniões e eventos

Para cumprir essas disposições, foram instaladas energia solar e mini redes, com linhas de transmissão elétrica enterradas. O projeto forneceu eletricidade no TIX para abastecer 4 escolas e 52 salas de aula anexas; 37 instalações de saúde; internet em 14 locais; 12 escritórios comunitários; 7 casas para produção de mel e 4 casas para processamento de sementes. Além disso, técnicos indígenas foram treinados na instalação e gestão dos sistemas solares. Portanto, de maneira mais ampla, a iniciativa contribui na formulação de políticas públicas que atendam a demanda por energia elétrica das comunidades isoladas considerando as especificidades culturais desses povos.

A experiência acumulada pelo ISA em 25 anos de trabalho e diálogo permanente com as comunidades locais possibilitou a identificação das principais necessidades por energia nas aldeias e polos do território, conforme exibido no Quadro 2. Enquanto as demandas básicas são comuns às aldeias, independentemente do número de habitantes, as demandas adicionais geralmente são requeridas em aldeias mais populosas – denominadas centrais ou principais –, e também nos pólos-base. Dentre as alternativas para auxiliar no suprimento de energia elétrica para atender essas demandas, a opção de maior viabilidade foi a energia fotovoltaica, por conta da facilidade de apropriação tecnológica pelas comunidades, pelo fato de a maioria das necessidades se referir a usos intermitentes e por não dificultar as atividades cotidianas das famílias. Em contrapartida, possui limitações e restrições quanto a fornecer grandes

quantidades de energia. Além do investimento na aquisição de sistemas para o acionamento de equipamentos de maior porte, são necessários dispositivos para armazenamento da energia. Nesse sentido, as baterias têm tido avanços tecnológicos significativos nos últimos anos que refletem em redução de custos, mas ainda exigem investimentos elevados. A percepção geral entre os moradores das aldeias que receberam os sistemas solares é positiva (31). Considerando que foram instalados em prédios comunitários, os maiores

benefícios observados pelos habitantes e por participantes de outros projetos no Xingu recaem na área da saúde.

De acordo com Evelin Plácido, que é enfermeira do Projeto Xingu da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), “a energia elétrica possibilita acesso à água potável, ao atendimento odontológico e à esterilização dos materiais, além de possibilitar a imunização

dentro do território, acesso à comunicação e à telemedicina” (32). Com o acesso à energia elétrica e a incorporação tecnológica, o quadro de atenção à saúde indígena pode melhorar (33).

Na percepção dos indígenas, os serviços de saúde são essenciais para a manutenção de seu modo de vida: “sem a saúde não tem a cultura, né? Você tendo a saúde você tem como praticar sua cultura, dançar, caçar, pescar, os dois estão ligados, uma com a outra (sic)", afirma Kamatxi Ikpeng, cineasta indígena do polo Pavuru (32).

Outro aspecto destacado, ainda na questão da saúde, é a maior segurança na disponibilidade de energia elétrica em comparação com os geradores movidos a diesel, o que garante a

conservação adequada dos soros antiofídicos e vacinas, segundo Marité Txicao, agente indígena de saúde (32).11

Os indígenas também reconhecem que os painéis solares causam menor impacto ambiental em relação aos geradores a diesel. Dentre os motivos, destacam-se a ausência de barulhos, ausência ou menor emissão de gases de efeito estufa e a não dependência de combustível fóssil para a geração de energia (31).

As preocupações sobre a energia elétrica dos grupos que receberam sistemas e os que não os receberam são muito

semelhantes. Elas recaem sobre os usos não comunitários da energia elétrica – principalmente pelos jovens –, a necessidade de mais capacitação técnica para manutenção dos sistemas, a ausência de recursos

para reposição de peças e a insuficiência de potência de energia elétrica para os equipamentos das aldeias. Segundo Paulo Junqueira, coordenador adjunto do Projeto Xingu Solar, como a organização dessas comunidades é baseada em grande medida no atendimento aos interesses coletivos, as questões referentes à disponibilidade de energia elétrica, seus usos e a operação do sistema são discutidas em grupo, levando-os a encontrar soluções mais adequadas ao seu modo de vida, isto é, soluções xinguanas que são muito mais eficazes para os problemas (32).

11. Existe estrutura nos pólos para armazenamento dos soros antiofídicos, mas os

mesmos ainda não estão disponíveis, pois os protocolos de saúde exigem a presença de médico no local de atendimento.

Box 1. Lições aprendidas e o papel das comunidades na gestão dos

sistemas de geração de energia em regiões remotas O Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios (Prodeem), uma das primeiras iniciativas do governo federal para viabilizar a instalação de sistemas energéticos em comunidades isoladas, previa o treinamento de pessoal da comunidade para realizar a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos (34). Mas, pela falta de acompanhamento e de avaliação, os sistemas foram sendo desativados (35). Já no Programa Luz para Todos, a dinâmica foi outra: a instalação e a realização da manutenção dos sistemas de geração de energia ficou sob responsabilidade da distribuidora.

Frente a essas duas experiências, exemplos como o Projeto Xingu Solar demonstram a importância da capacitação técnica, do envolvimento comunitário e da apropriação tecnológica como caminhos para assegurar a sustentabilidade das iniciativas. O contexto do MLA, que reforça a necessidade de ações descentralizadas, a gestão dos sistemas de geração de energia pela própria comunidade pode também fortalecer a autonomia dos povos e ampliar o senso de pertencimento.

Portanto, replicar essa experiência no âmbito do Mais Luz para a Amazônia pode reduzir os custos de instalação, operação e manutenção – diminuindo a pressão sobre a Conta de Desenvolvimento Energético –, e possibilitar a geração de empregos a nível local. Dessa forma, parcela dos beneficiários seriam consumidores responsáveis e mantenedores dos sistemas.

C

omo descrito anteriormente, este documento consiste em uma contribuição do IDEC e do ISA para as discussões da Rede Energia e Comunidades e da sociedade em geral sobre as políticas de universalização do acesso à energia elétrica na Amazônia Legal.

A pandemia de covid-19 evidenciou a situação de vulnerabilidade dos povos que vivem em localidades remotas da região devido à falta de acesso a serviços essenciais. Como visto, o acesso à energia elétrica, além de melhorar a qualidade de vida, pode auxiliar no enfrentamento da crise de saúde pública e favorecer a resiliência das comunidades. De acordo com o MME, a universalização do acesso à energia elétrica no país está prevista para ocorrer em um prazo de seis a dez anos. Na forma como está organizada, o prazo dos processos se dá muito mais em função do ritmo e tempo estabelecido pelas distribuidoras, do que pelas necessidades das comunidades.

Nesse contexto, cabe avaliar estratégias que poderiam acelerar esse processo, pois, no ritmo previsto, uma parte significativa da população do país continuará alijada do exercício de seu direito por muito tempo. Essa avaliação deve estabelecer uma agenda comum a partir da articulação entre os diferentes atores – sociedade civil, MME, concessionárias e Aneel –, em regime de colaboração com as lideranças indígenas e comunitárias.

Para isso, o ponto de partida é a realização de um mapeamento completo das comunidades das áreas remotas sem acesso à energia, para a elaboração de um plano nacional de eletrificação rural atualizado. Esse plano deve ser construído a partir dos protocolos de consulta

às comunidades, de forma a assegurar o atendimento integral das demandas familiares e produtivas de cada povo, tendo em vista a diversidade sociocultural existente. Assim, poderá incentivar o desenvolvimento sustentável a partir do fomento às cadeias produtivas ligadas à economia florestal de baixo impacto, conservação da natureza e proteção do território. Além disso, é preciso haver integração com outras políticas e programas do governo, pois o desenvolvimento sustentável das comunidades também depende de ações nas áreas da saúde, educação, moradia, saneamento básico e alimentação. Isso pode contribuir com a melhoria da sua qualidade de vida e a manutenção de sua cultura. Ainda, além da implantação dos sistemas de geração distribuída em regiões remotas para expansão do atendimento, a política de universalização

deve prever a implementação de um programa robusto de treinamento e capacitação para a gestão dos sistemas. O mapeamento de iniciativas bem- sucedidas mostra que a operação e manutenção dos sistemas pelas próprias comunidades ou suas associações contribuem para a maior autonomia desses povos. Por fim, considerando essas recomendações e os pontos levantados ao longo deste

documento, as duas organizações indicam os seguintes aspectos a serem considerados para a implementação e a aceleração das políticas de universalização nos próximos anos:

Priorizar instalações

emergenciais que permitam o acesso a serviços básicos de saúde e água tratada. Utilizar tecnologias que facilitem o planejamento, a implantação e a operação dos projetos.

Auxiliar na articulação de diferentes atores para acelerar o acesso à energia elétrica e superar a exclusão energética na Amazônia Legal.

Permitir o acesso das comunidades a serviços de energia seguros, sustentáveis e de baixo impacto ambiental, com o fornecimento de energia em níveis suficientes para garantir o atendimento das suas necessidades domésticas e produtivas.

Buscar alternativas que facilitem a implantação dos sistemas.

Verificar em que medida a gestão dos sistemas geração de energia pode ser realizada pela própria comunidade.

Dar transparência ao cronograma e aos critérios para definição das metas estabelecidas para as distribuidoras, com monitoramento e prestação de contas frequentes.

Estabelecer data limite para que o processo de universalização da região amazônica seja totalmente concluído.

(1) INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE).

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(30) VILLAS-BÔAS, A. J. A. (org.). De olho na Bacia do Xingu. São Paulo:

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(32) Floresta Iluminada: energia limpa para os povos da Amazônia. Direção:

Fernanda Ligabue. Produção: Bernardo Camara, Bruno Weis e Letícia Leite. [S. l.]: Instituto Socioambiental, 2019. 1 vídeo (10 min). Disponível em: <https://www. youtube.com/watch?v=XiEL23_Wtug&ab_channel=InstitutoSocioambiental>. (33) REDE XINGU+. Monitoramento covid-19 na bacia do Xingu. 6 nov. 2020.

Disponível em: <https://ox.socioambiental.org/sites/default/files/2020-12/ MAPA_11_2020.pdf>.

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No documento São Paulo, maio de 2021 (páginas 30-46)

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