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4. CAPITULO IV – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.2. Promoção Turística em Portugal

Conforme dados em site do Turismo de Portugal no que diz respeito à promoção turística nacional considera-se competência do Estado a elaboração e implementação de uma estratégia coerente de promoção turística que permita a manutenção e aumento da quota de mercado e das receitas turísticas nacionais, contribuindo para a dinamização de uma actividade económica importante enquanto geradora de riqueza e emprego no país.

Dado o carácter estratégico do sector turístico para o desenvolvimento económico e social do país a promoção turística é considerada, conforme refere o Protocolo para a promoção turística externa: “Um meio essencial para a valorização e expansão da actividade turística nacional, no quadro da forte concorrência internacional em que se insere”.

Com base nestes pressupostos o Turismo de Portugal, IP, dando seguimento às orientações definidas no Plano Nacional Estratégico para o Turismo (PENT), desenvolveu um modelo de promoção turística Nacional com os parceiros competentes que são a Confederação do Turismo Português (CTP), a Direcção Regional de Turismo da Madeira e a dos Açores e a Associação Nacional das Regiões de Turismo (ANRET).

O vigente protocolo de Promoção Externa é válido para o ciclo de 2011 a 2013 e surge na sequência de dois anteriores protocolos para a Contratualização da Promoção Externa (2003 a 2006 e 2007 a 2010) considerando-se que o modelo de promoção turística atingiu agora um grau de maturidade necessário para a elaboração de um novo modelo visando um acréscimo da capacidade futura e objectivando uma promoção turística mais eficaz, adequada e coerente.

O protocolo a vigorar de 2011 a 2013 continua a apontar para a redução da intervenção directa do Estado favorecendo as parcerias entre os sectores públicos e privados e centra-se na maximização de recursos e na maior eficácia da comercialização da oferta turística nacional no exterior. É um modelo que tem por base o sentido recomendado pelos principais organismos internacionais de Turismo (caso da Organização Mundial de Turismo) e toma como exemplo experiências de países com particular relevância no domínio do Turismo.

As grandes linhas de força do modelo de promoção externa que norteiam a actuação de todos os parceiros são a consolidação da promoção externa; o reforço da abordagem estratégica; o aumento da eficácia operacional; o desenvolvimento do controlo da gestão; aperfeiçoamento do modelo de gestão e clarificação e aperfeiçoamento das regras de financiamento e representatividade.

4.2.1. Objectivos da Promoção Turística Externa

Os principais objectivos da Promoção Turística externa em Portugal são expostos no PENT e são parte integrante do Protocolo para o Promoção turística em vigor para o ciclo 2011 a 2013 que é assumido pelas entidades representadas no quadro 4.1 abaixo:

Quadro 4.1 Parceiros Subscritores do Protocolo de Promoção Turística

1. Turismo de Portugal, IP

2. Confederação do Turismo Português

3. Secretaria Regional do Turismo e Transportes da Madeira 4. Secretaria Regional de Economia dos Açores

5. Agência Regional de Promoção Turística do Porto e Norte – Associação de Turismo do Porto

6. Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal - Associação de Turismo do Centro de Portugal

7. Agência Regional de Promoção Turística de Lisboa – Associação Turismo de Lisboa

8. Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo – Associação Turismo do Alentejo

9. Agência Regional de Promoção Turística do Algarve – Associação Turismo do Algarve

10. Agência Regional de Promoção Turística da Madeira – Associação de Promoção da Região Autónoma da Madeira

11. Agência Regional de Promoção Turística dos Açores – Associação de Turismo dos Açores

Fonte: Protocolo para a Promoção Turística Externa Regional (2011-2013)

Conforme exposto no referido Protocolo (2010) os principais objectivos nas suas componentes nacional e regionais são:

Garantir a coerência das estratégias de promoção, nomeadamente pelo alinhamento

das propostas de valor, imagem e comunicação nacional e regionais;

Garantir uma arquitectura equilibrada de promoção de marcas turísticas, na qual as

marcas regionais devem contribuir para a afirmação do destino Portugal no estrangeiro;

Garantir a articulação entre as actividades de promoção e de comercialização

aumentando a eficácia do marketing turístico nacional;

Aumentar o envolvimento da iniciativa privada no processo concertado de promoção

externa e ampliar a competitividade comercial das empresas, apoiando-as na obtenção de melhores resultados;

Aumentar a interlocução entre as ARPTs e o tecido empresarial do sector do Turismo,

contribuindo para a afirmação das Agências e para um melhor conhecimento das necessidades e prioridades das empresas;

Evidenciar a actuação nos instrumentos de promoção prioritários e nos novos canais

disponíveis.

1. Maior eficácia na integração das variáveis de marketing, nomeadamente do produto, da promoção e comunicação como factor considerado essencial para a correcta eficaz actuação promocional nos mercado externo.

2. Reforço da concentração no plano regional para a abordagem dos canais de distribuição.

Reforça, ainda, este protocolo a importância de intensificar alianças e parcerias entre organizações de turismo estimulando a competitividade e crescimento dos seus resultados como factores essenciais à recuperação do sector turístico considerado como um dos principais motores da economia nacional.

4.2.2. Agências Regionais de Promoção Turística

Para a promoção regional externa, foram designadas 7 Agências Regionais de Promoção Turística, que articulam entre si e o Turismo de Portugal, a execução do Plano Nacional de Promoção Externa

São 7 as Agências Regionais de Promoção Turística correspondendo às 7 áreas promocionais: Porto e Norte – ADETURN – Associação de Turismo do Norte de Portugal; Centro: Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal; Lisboa:

ATL – Associação Turismo de Lisboa, Visitors and Convention Bureau; Alentejo: Associação Turismo do Alentejo; Algarve: ATA – Associação Turismo do Algarve;

Madeira: APM – Associação de Promoção da Madeira; Açores: ATA – Associação de

Turismo dos Açores.

As Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT’s), são associações de direito privado, sem fins lucrativos, constituídas por representantes dos agentes económicos do turismo, por um número relevante de empresas privadas com actividade turística e de entidades do sector público, de carácter ou âmbito local ou regional, designadamente os órgãos regionais e locais de turismo (ORLT’s). É a estas que compete a elaboração, apresentação e execução dos respectivos Planos Regionais de Promoção Turística.

O plano de promoção regional de cada ARPT será financiado de acordo com a regra de: por cada 4€ de investimento do Turismo de Portugal, IP, corresponde o mínimo de 1€ de investimento público regional e 1€ de investimento privado.

A contribuição financeira do Turismo de Portugal é transferida de acordo com objectivos atingidos obedecendo aos seguintes moldes: 50% após aprovação e contratação do Plano Regional de Promoção Turística e os restantes 50% em função de resultados pela apreciação do relatório de execução do 2º trimestre apresentado pelas ARPT implicando assim uma análise ao cumprimento do acordado, nomeadamente no referente à execução promocional previstas e contribuições financeiras dos parceiros.

A articulação do Turismo de Portugal, IP com os destinos regionais está prevista através de logótipo próprio apresentando-se, a título exemplificativo, o logótipo correspondente às Ilhas da Madeira:

Imagem 4.1: Logotipo Turismo Portugal e Ilhas da Madeira

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