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PROPOSIÇÕES A PARTIR DA PESQUISA

No documento Saúde e doença mental no meio rural (páginas 155-169)

Como parte final dos objetivos demarcados, essa dissertação deixa aos agentes de saúde mental, quer do NAPS-Ervália, que tão gentilmente acolheu esta pesquisa, quer de outras instituições voltadas ao tema, as seguintes sugestões, para seu eventual aprimoramento:

- no que concerne ao espaço físico: um ambiente que faça do tratamento algo contra a estigmatização, e não algo estigmatizante – local adequado, agradável, acessível, bem localizado, bem mobiliado;

- no que diz respeito ao funcionamento: utilização mais completa dos recursos disponíveis (informatização de listas, fichas, arquivos, talvez até de marcações de consultas, etc.); maior contato/reuniões da equipe entre si e do serviço com outras instituições de atenção à saúde, ou mesmo com outras finalidades, como o Judiciário local, visando à melhor utilização de vagas ou ainda a outras modalidades de atendimento, que não apenas as perícias, como palestras ou campanhas; horários pertinentes às características da população rural;

- no que se refere aos atendimentos: preparo da equipe para a compreensão do público a que se destina (ou que prevalece) o serviço; composição mais ampla da equipe de atendimento (com participação mais ativa do serviço social); reflexão, por parte dos médicos, sobre o recurso aos fármacos e a pouca indicação de outras abordagens terapêuticas;

- em relação ao planejamento: mudanças freqüentes de endereço e profissional podem levar a melhorias necessárias, mas podem ocasionar rupturas prejudiciais – devem acontecer, mas de modo refletido; é preciso planejar estratégias de atuação, formas terapêuticas que contemplem as necessidades do público usuário, campanhas de conscientização da população para a questão do estigma da loucura, eventos de reinserção social, informação sobre direitos de deveres do cidadão doente mental e seus familiares;

- quanto ao usuário: maior espaço para escuta dos saberes e desejos dos pacientes e familiares, mais respeito por seus valores, mais compreensão por suas necessidades, mais diálogo com quem pensa diferente.

Ao contrário dessa dissertação, a história da lida com a doença mental não vislumbra estar perto de seu fim. Além de toda uma mudança nos valores sociais sobre aqueles que se afastam da norma, seria preciso ainda sedimentar as determinações legais, avançar com a garantia mínima dos direitos humanos aos doentes mentais e balizar ações de assistência e práticas ideológicas não somente umas pelas outras, mas ambas pela ética. Aliás, o passado mostra que nem sempre se pode esperar a ideologia atuar: é preciso organização política. As populações rurais enfrentaram e enfrentam desafios semelhantes.

Modestamente, é preciso reconhecer que estas páginas, sozinhas, são apenas o esforço de análise e interpretação uma pesquisa em nível de mestrado. Porém, falar de uma situação já é um primeiro passo no sentido de torná-la mais clara, depois é preciso reflexão e ação para as mudanças desejadas. Reconhece-se que uma dissertação pode muito pouco frente a uma condição social tão dura como é a estigmatização da loucura.

É bom chegar ao fim dessa caminhada com a sensação de que foi feito o que pôde ser feito. Agora é o momento de tomar fôlego, e continuar a caminhar...

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