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3 ESTRATÉGIAS DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO

4.1 Proposta de modelo de gestão de resíduos sólidos em uma empresa de

A preocupação com o impacto que a sociedade está causando no meio ambiente é uma questão presente em nosso cotidiano. Com um crescimento consolidado o setor da construção civil está transformando a realidade dos canteiros de obras. Através de uma proposta de sustentabilidade a prevenção e a redução de resíduos deverão ser priorizadas, como forma de preservação dos recursos naturais e redução dos impactos ambientais oriundos dos produtos e processos.

Neste cenário, o presente capítulo tem como objetivo elaborar uma proposta de modelo de gestão de resíduos sólidos para ser implantado em uma empresa de construção do município de Fortaleza, no qual serão apresentadas as diretrizes que serão adotadas pela empresa, objetivando prioritariamente a não geração de resíduos e, secundariamente, redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos e a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Figura 2: Hierarquia dos resíduos em acordo com a Resolução CONAMA nº 307/202

O modelo apresentado encontra-se fundamentado na Resolução de nº 448/2012 do CONAMA publicada em 18 de janeiro de 2012 que alterou a Resolução nº 307/2002 a qual estabelece diretrizes, critérios e procedimentos, para a gestão dos Resíduos da Construção Civil, disciplinando as ações necessárias, de forma a

minimizar os impactos ambientais e que após sua implantação fez surgir uma série de novas normas, para tratar de diretrizes:

• NBR 13221:2010 – Transporte terrestre de resíduos (ABNT, 2010);

• NBR 15112:2004 – Resíduos da construção civil e resíduos volumosos – Áreas de transbordo e triagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação (ABNT, 2004b);

• NBR 15113:2004 – Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes – Aterros – Diretrizes para projeto, implantação e operação (ABNT, 2004c);

• NBR 11514:2004 – Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de Reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação (ABNT, 2004d);

• NBR 11515:2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos (ABNT, 2004e);

• NBR 11516:2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos (ABNT, 2004f);

Dentre a normatização e legislação do Estado do Ceará, destaca-se a Lei estadual nº 13.103/2001, que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos para o Estado do Ceará, estabelecendo o conjunto de diretrizes e normas para prevenção e controle da poluição.

O município de Fortaleza destaca-se por haver desenvolvido uma legislação própria anterior a Resolução CONAMA nº 307/2002. A Lei municipal de nº 8.408/1999 estabeleceu normas de responsabilidade sobre a manipulação de resíduos produzidos em grandes quantidades.

Além dessas normas referentes aos RCC, destaca-se a Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Na qual em seus artigos 20 e 21, obrigam-se as empresas de construção civil, entre outras empresas e estabelecimentos, a elaborarem um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Estes deverão conter a descrição do empreendimento, um diagnóstico dos resíduos sólidos gerados (origem, volume, caracterização), a explicação dos

responsáveis por cada etapa do gerenciamento destes e seus procedimentos, além de soluções e ações preventivas, metas relacionadas à prevenção e medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados a estes resíduos.

Identificação do gerador

De acordo com a resolução nº 307/2002 CONAMA são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos pela mesma.

O cadastro das empresas geradoras deverá ser executado junto a Secretária Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA), através de formulário especifico, o qual consta nos anexos.

Deverá ser informado o nome da empresa, razão social, CNPJ, endereço, alvará de construção, características da obra, previsão dos resíduos a serem gerados nos termos da resolução 307/2002 CONAMA, informações referentes à destinação final dos resíduos, dentre outras informações.

As empresas deverão ainda apresentar um Plano de Triagem no qual serão informados como foram obtidas as quantidades dos resíduos apresentados no formulário padrão, além da descrição sumária de como será feita a segregação dos resíduos, esclarecimentos sobre os a destinação dos resíduos de gesso, sacos de cimento e resíduos de materiais de pintura, além do posicionamento da empresa em relação à implantação do sistema de logística reversa.

Caracterização

Classificar os tipos de resíduos sólidos produzidos pelo empreendimento, adotando a classificação da Resolução CONAMA 307/2002 (Classes A, B, C e D, acrescida da Classe E: resíduos comuns, ou seja, de característica doméstica considerados rejeitos).

Na construção civil, em cada uma das etapas de uma obra acontecem perdas e desperdícios de materiais, perdas por superprodução, por substituição, no

transporte, no procedimento, no estoque, pela elaboração de produtos defeituosos, que resultam na geração de RCC. Nesse sentindo, é importante que se faça a correta caracterização dos RCC gerados em cada etapa da obra, pois decorrente desse procedimento, será proporcionada uma melhor leitura do momento certo para a reutilização de cada classe e quantidade de resíduos gerados.

Quadro 3: Geração de resíduos por etapa de uma obra

Fonte: VALLOTO, 2007

Triagem e destinação

Esta é uma etapa importante para o correto gerenciamento dos RCC, pois, ao ser bem executada possibilitará a máxima reciclagem dos resíduos. Preferencialmente a triagem deverá ser executada nos locais onde são originados os resíduos, logo após sua geração.

É importante a participação dos colaboradores, que os mesmos sejam treinados, tornando-se conhecedores da classificação dos resíduos para que possam executar satisfatoriamente essa tarefa. A contaminação dos resíduos

compromete a sua utilização e, em certos casos, inviabilizando o posterior aproveitamento.

A comunicação visual, nesse processo, tem importância fundamental, uma vez que a sinalização informativa dos locais de armazenamento serve de alerta e orientação aos colaboradores.

Quadro 4: Código de cores para os diferentes tipos de resíduos

Fonte: Resolução CONAMA nº 275/2011

A segregação deverá seguir os critérios estabelecidos e descritos na Resolução CONAMA nº 307/2002, que determina as diretrizes para a correta gestão dos Resíduos da Construção Civil.

• Classe A: são resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como os oriundos de:

- pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

- edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e concreto;

Destinam-se a reutilização ou reciclagem na forma de agregados, ou encaminhados às áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura.

• Classe B: são resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros.

Destinam-se a reutilização ou reciclagem, ou encaminhados às áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura.

• Classe C: são resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como: produtos fabricados do gesso.

Devem ser armazenados, transportados e seguirem destino final de acordo norma técnica específica.

• Classe D: são resíduos perigosos oriundos dos processos de construção, tais como: tintas, solventes, óleos, e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas e outros.

Devem ser armazenados, transportados, reutilizados e seguirem destino final de acordo norma técnica específica.

Acondicionamento

Consistirá em duas etapas, inicialmente logo após a segregação os RCC deverão ser dispostos em recipientes específicos para cada finalidade e tipo de resíduos, distribuídos estrategicamente até que se atinjam volumes tais que justifiquem seu transporte interno.

Para uma melhor identificação dos resíduos, os dispositivos de acondicionamento deverão ser utilizados adesivos no tamanho A4, os quais devem ser afixados nas bambonas e nos contêineres com placas de 0,50 x 0,50.

Figura 3: Adesivos para identificação dos locais de acondicionamento de resíduos

Os resíduos da Classe A, blocos cerâmicos, telhas, placas de revestimentos dentre outros, por serem mais volumosos e pesados serão acondicionados em contêineres ou baias até serem enviados ao seu destino final.

Figura 4: Modelo de caçamba estacionária utilizada para acondicionamento de resíduos coletados

Resíduos da Classe B exemplifica-se, madeiras, plásticos e papel/papelão podem ser utilizadas bombonas, tambores ou mesmo coletores de lixo de tamanhos diversos.

Figura 5: Modelo de bombona utilizada para acondicionamento dos resíduos coletados

Os resíduos classificados como sendo da Classe C, dentre eles o gesso, devem ser armazenados em local seco. A armazenagem poderá ser feita em baía com piso concretado ou em caçamba, e, em ambos os casos, o local deverá ser coberto e protegido das chuvas e outros possíveis contatos com água.

O acondicionamento dos resíduos da Classe D, como forma temporária de espera para reciclagem, tratamento e/ou disposição, dependerá de cada tipo de resíduo. Poderão ser utilizados tambores, tanques, contêineres ou até mesmo podem ser acondicionados a granel.

A NBR 12235/1992, fixa as condições exigíveis para o armazenamento de resíduos sólidos perigosos de forma a proteger a saúde pública e ao meio ambiente. Nenhum resíduo perigoso deverá ser armazenado sem análise prévia de suas propriedades físicas e químicas, uma vez que disso depende a sua caracterização como perigoso ou não e posteriormente o seu armazenamento adequado.

Os resíduos orgânicos produzidos durante as refeições deverão ser acondicionados em sacos plásticos. Os sacos deverão ser colocados nos locais e horários previstos pela empresa concessionária de limpeza pública, sendo ela responsável pela coleta, transporte e destinação final destes resíduos.

O acondicionamento final dependerá do tipo de resíduo gerado, sua quantidade e destinação final. A disposição dos depósitos deverá ser estuda de modo a facilitar sua remoção. Para a correta operação dessas etapas é fundamental, o uso de EPIs adequados.

Transporte

O transporte dos resíduos deve obedecer às regras estabelecidas pelo órgão municipal responsável por meio ambiente e/ou limpeza pública, inclusive no que diz respeito à sua adequada documentação. A empresa responsável pelo transporte dos resíduos torna-se corresponsável por sua destinação final, deverá dispor, permanentemente, de local licenciado pela SEMAM como condição indispensável ao seu credenciamento junto a EMLURB. Será obrigatório o porte do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), pelo veículo transportador, no transporte de resíduos, conforme modelo indicado em anexo, de acordo com o art. 7º, da Lei nº 8.408, de 24 de dezembro de 1999.

As empresas credenciadas deverão encaminhar mensalmente à SEMAM, até o dia 10 (dez) de cada mês, relação atualizada de clientes onde conste razão social, número de inscrição no CNPJ, endereço, data de início da prestação do serviço, forma de acondicionamento, tipo e classificação do resíduo conforme a Resolução nº 307/2002 CONAMA, freqüência de coleta, quantidade coletada e destino final. A lista destas empresas encontra-se disponível no site da SEMAM.

Resolução 448/2012 CONAMA, estabeleceu a criação de áreas de transbordo e triagem de resíduos da construção civil e resíduos volumosos (ATT). Área destinada ao recebimento de resíduos da construção civil e resíduos volumosos, para triagem, armazenamento temporário dos materiais segregados, eventual transformação e posterior remoção para destinação adequada, observando normas operacionais especificas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e a segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Fortaleza prevê a criação de 15 aterros de RCC além da criação de 04 unidades de transbordo até 2014. Atualmente encontra-se em operação 01 unidade, a ATT do Jangurussu.

Logística Reversa

A Política Nacional de Resíduos Sólidos traz princípios e conceitos modernos, tais como o princípio da responsabilidade compartilhada, que envolve todos os setores da sociedade na gestão dos resíduos sólidos, desde o fabricante até o consumidor, e o conceito de logística reversa, que é uma das formas de concretizar a responsabilidade compartilhada ao disciplinar um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a reconstituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Na logística reversa, cada segmento da cadeia produtiva responde pelo encaminhamento dos resíduos ao segmento anterior. São várias possibilidades: o distribuidor pode receber da construtora os resíduos da obra e encaminhá-los à ATT, da mesma forma, o montador pode receber da construtora a própria construtora pode encaminhar os resíduos da obra para a ATT.

Destinação

A destinação dos RCC, após a triagem, deverá ser feita de acordo com o tipo de resíduo seguindo determinações estabelecidas na resolução CONAMA nº 448/2012, além de seguirem normas técnicas específicas.

Os locais de destino dos resíduos manterão contrato com o gerador e/ou transportador, informando a previsão quantitativa dos resíduos a serem recebidos, fornecerão comprovantes de recebimento dos mesmos e enviarão relatórios mensais dos resíduos recebidos, bem como dos comercializados, reutilizados ou reciclados.

Os resíduos do tipo Classe A, deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados para aterros de resíduos da construção civil, onde serão segregados de forma a possibilitar seu uso futuro.

Os resíduos das Classes B, não apresentam uma forma de reciclagem, reutilização ou destinação final específica podendo ser comercializados com empresas, cooperativas ou associações de coleta seletiva que comercializem ou reciclam esses produtos, podem ser triturados e usados na fabricação de papelão ou podem ainda ser usados como combustível.

Para os resíduos da Classe C, deverá existir um envolvimento dos fornecedores para que se configure a co-responsabilidade na destinação final dos mesmo, visto que não existe uma destinação especifica para os mesmos. Podendo ser utilizados no setor agrícola, no qual o gesso é utilizado como corretivo da acidez do solo e na melhoria das características deste.

Os resíduos da Classe D deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas.

Monitoramento

Para evitar possíveis desperdícios, exercer um melhor controle dos volumes e classes dos resíduos gerados, deverão ser aplicados critérios de minimização e otimização dos processos, tanto nas etapas de planejamento, como nas etapas de execução dos projetos.

O monitoramento e controle das atividades deverão ser executados pelos próprios responsáveis das mesmas, de acordo com os condicionantes da licença ambiental, estando os procedimentos disponíveis à fiscalização.

A empresa deverá contar com um plano de redução de desperdícios, sempre que possível deverá reciclar, reutilizar e reduzir os resíduos gerados. Esse plano deverá envolver todos os colaboradores da empresa mestres-de-obras, auxiliares, pessoal administrativo, engenheiros, etc.

Quadro 5: Fluxo dos resíduos na obra

Resíduos Classe Acond. Inicial Transporte Interno

Acond. Final Transporte Externo Destinação Alvenaria, argamassa, concreto, cerâmica, cimento, granito, e similares.

A Pilhas nos locais gerados Transporte através de guincho vertical Contêineres para resíduos Classe A Caminhão poliguindaste ou basculante Área licenciada SEMAM para resíduos Classe A Solos Grande Volume

A Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Caminhão basculante Reutilização (retirada por empresa terceirizada) Pequeno Volume A Pilhas Carrinho de mão / jirica Contêineres para resíduos Classe A Caminhão Reutilização Madeira Grande Volume B

Pilhas nos locais de geração Manual / Guincho Vertical Baia para madeira Caminhão / veículo de carga Reutilização (recuperação de energia) doação com coletadores e/ou incinerações em fornos Pequeno Volume B

Pilhas nos locais

de geração Manual Baia para madeira Plástico em geral (inclusive PVC) B Bombona Manual / guincho vertical Bombona para

plástico Veículo de carga

Doação para operários da obra

(coleta gratuita)

Vidros B Bombona com

saco de ráfia Manual

Bombona para

vidros Veículo de carga

Doação para cooperativas / instituições de

coleta Metal (latas, arames,

vergalhões, perfis, fios, etc.) B Bombona com saco de ráfia Manual / guincho vertical

Bombona Veículo de carga Doação para catadores / venda

Gesso

C

Ensacado / pilhas nos locais

de geração Ensacado guincho vertical Contêineres para resíduos Claase C Caminhão poliguindaste Área licenciada SEMAM para resíduos Classe C Retalhos de mantas para impermeabilização, lixas, pincéis, resíduos de tintas, vernizes e esmaltes D Bombona com saco de ráfia / pilhas nos locais

de geração Manual / carrinho de mão Contêiner / depósito coberto e reservado para resíduos perigosos Veículo de carga

Área licenciada pela SEMAM para recebimento de resíduos Classe D Orgânicos (restos de alimentos) A Bombona ou lixeira com tampa e saco de lixo

Saco de lixo Depósito de lixo

Caminhão de

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

.A sustentabilidade não deve ser entendida como um processo isolado, a mesma é resultante das ações de vários processos, toda a sociedade deverá ser envolvida, ações de educação ambiental deverão implantadas.

Com relação ao gerenciamento e destinação final dos RCC, é necessário um aperfeiçoamento da gestão, tendo em vista, as perdas existentes nos processos construtivos e ao reaproveitamento dos resíduos gerados. Uma fiscalização mais rigorosa com vistas a coibir que empresas depositem seus excedentes em locais impróprios.

Para obtermos edificações cada vez mais sustentáveis deveremos desenvolver soluções que visem a trilogia dos 3R’s (Reuso, Reutilizar, Reciclar), para que as mesmas sejam atingidas serão necessárias, entre outras medidas, treinamento dos gestores municipais e geradores particulares, além de um sistema de divulgação das experiências de sucesso.

Foram identificadas algumas oportunidades para o desenvolvimento da coleta seletiva na cidade. Parcerias entre associações de catadores de matérias recicláveis e reutilizáveis devem ser estimuladas, atendendo a PNRS que estimula e incentiva programas de coleta seletiva com participação das mesmas.

Finalizando, esta pesquisa mostra que não há como desvincular a teoria da prática quando se busca o entendimento e soluções para os problemas ambientais. Dada a complexidade do tema, nesse sentido, espero que este trabalho tenha contribuído como fonte de informação e de inspiração, e que possa nortear pesquisas futuras complementares a esta.

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