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PROPOSTA DE REGISTRO DE RODA DE CAPOEIRA EM SANTA MARIA

Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Secretaria da Cultura SISTEMA DE RASTREAMENTO CULTURAL

MÓDULO 02 – PATRIMÔNIO IMATERIAL

Município: Nome do Município onde ocorre a referência cultural;

Localidade: Nome da localidade onde ocorre a referência cultural (vila, povoado, distrito, bairro, etc.); Ficha nº: Numeração de controle atribuída pelo Iphae.

Denominação: Nome da referência cultural (ex.: Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, Artesanato de Palha de Butiá, etc.); Tipo: Marcar com um “X” no quadrado correspondente ao tipo de referência cultural existente, conforme exemplos que seguem: - Celebração: cultos religiosos, ritos, etc.

- Lugar: espaços com significados especiais para a cultura local, onde se concentram, produzem e reproduzem manifestações

culturais (praças, paisagens naturais, mercados, feiras, etc.)

- Formas de expressão: música, dança, representações teatrais, representações gráficas, folguedos, jogos, atividades lúdicas,

etc.

- Modo de fazer: artesanato, culinária, técnicas tradicionais de trabalho, confecção de instrumentos, etc.;

Condição atual: Marcar com um “X” no quadrado correspondente se a manifestação cultural é: - vigente (praticada de forma ativa pelos detentores dos saberes)

- risco de desaparecimento (ainda praticada, mas de forma precária, sendo poucos os detentores dos

saberes em atividade)

- memória (não mais praticada, mas presente na memória coletiva e no relato de indivíduos detentores dos

saberes a ela relacionada);

Ocorrência: Descrever o período ou as datas de ocorrência da referência cultural e os espaços em que ocorrem nas

respectivas localidades.

Comunidade/Grupos/ Indivíduos envolvidos: Descrever as características da população envolvida no desenvolvimento da

referência cultural;

Descrição: Detalhar as informações apresentadas nos itens anteriores, desenvolvendo o seguinte roteiro:

1. Informar sobre principais características e etapas;

2. Importância para a vida local, identidade do grupo, geração de renda, convívio comunitário, etc. 3. Outras informações relevantes, características específicas e diferenciais do referido bem.

Contato no Município: listar nomes e formas de contato com organizações, representantes das comunidades envolvidas e, ou

detentores dos saberes relacionados à referência cultural.

Pesquisas realizadas na área e referências bibliográficas: Listar todas as pesquisas realizadas sobre o tema proposto,

assim como, bibliografia relacionada;

Responsável: Nome do responsável pelo levantamento de dados; Data: Data do levantamento de dados.

MANUAL DE PREENCHIMENTO

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nosso itinerário não termina aqui, apenas tecemos algumas considerações finais, que procuram sintetizar a importância desta pesquisa que reside no fato de se recuperar as trajetórias de capoeiristas em Santa Maria e o saber fazer suas rodas de capoeira, desde 1980, no que pese a sua contribuição na formação cultural do local, da região e da nação brasileira, buscando as contribuições e heranças dos africanos e afro-brasileiros em nossa cultura. Perceber o protagonismo dos capoeiristas em suas trajetórias dinâmicas é como dissemos provocativo, por se tratar de manifestação cultural construída inicialmente por negros no Brasil, cuja origem teve forte controle social, estigmas e estereótipos racistas, mas que a partir do século XX, por insistência dos mesmos atores sociais, é reconhecida, valorizada e preservada, disputando seu lugar no Patrimônio Cultural brasileiro e da humanidade.

Nesse jogo de disputas, entre elas pelo passado histórico, a Capoeira atualmente se difunde em vários países e é motivo de orgulho para os capoeiristas, brasileiros, afro- brasileiros em suas elaborações de africanidades. Entendemos que foi esta persistência de manter o ideal de africanidades que realmente garante a presença da Capoeira no rol dos Patrimônios Culturais contemporâneos.

Compreendemos que a Capoeira está presente nos lugares populares de sociabilidade urbana, formatada e organizada por atores sociais populares, os capoeiristas, oriundos das camadas populares, afrodescendentes, caboclos, mestiços, brancos pobres, com aceitação em vários lugares da população. No entanto, percebemos que os poderes públicos ao formularem seus Planos de Valorização tem o dever de inserir a prática cultural da Capoeira, reconhecendo-a e oportunizando que se consolide de forma efetiva na sociedade santa- mariense. No entanto, é necessário aplicar de fato a interculturalidade superando os preconceitos, os estigmas e estereótipos.

As práticas culturais capoeiristas não só representam um Patrimônio Cultural brasileiro, mas servem à construção da nação e da região, articulando as partes – o regional – ao todo – o nacional. Essas práticas se constituem no acervo da cultura espontânea, apresentando-se enquanto manifestação de espaço público, em espaços plurais de sociabilidade como as praças, as calçadas, as ruas, os terreiros, a beira mar.

Esses são os espaços privilegiados da tradição oral, da transmissão pela oralidade dos vestígios culturais da Capoeira, ligando aspectos do passado histórico revitalizados no tempo presente. Ao longo do processo ocorreram às trocas culturais entre os africanos,

afrodescendentes, indígenas, portugueses e orientais tornando a Capoeira numa prática em tempos de Multiculturalismo.

Na construção da Capoeira enquanto Patrimônio Cultural brasileiro percebe-se às evidências de outros momentos, como a ação dos agentes do Estado Novo (1937-1945), os quais passaram a defendê-la como manifestação cultural e acervo do patrimônio nacional, enquanto civismo e patriotismo, com expressivo controle social. Dessa forma é obrigação do pesquisador reconstruir a trajetória dessa prática cultural a partir de seus elementos materiais e imateriais que a projetaram através dos séculos até a atualidade, quando a Capoeira é reconhecida como patrimônio da cultura imaterial do Brasil, em 2008 e da Humanidade pela UNESCO, em 2014.

Neste sentido, é extremamente importante recuperar as evidências históricas da Capoeira, que se mantém vivas tanto na memória coletiva quanto na individual de seus agentes sociais que nortearem os valores relevantes ao real valor como Patrimônio Cultural como possível ferramenta educacional libertadora.

Por fim, defendemos as manifestações de cultura popular expressas na Capoeira, constituindo-se assim em Patrimônio Cultural imaterial, em consonância com as questões étnicorraciais e interculturais propugnados no Plano Cultural de Santa Maria, porém reiteramos que são necessárias ações políticas que recuperem e preservem esta prática como desejável, importante e significativa à identidade santa-mariense. O princípio deve estar ancorado no reconhecimento da Capoeira como expressão cultural da cidade, inserida no Plano de Cultura e no Sistema Municipal de Cultura de Santa Maria, o que se consubstancia em atitude louvável de política pública de reconhecimento, afirmativa, de superação de estigmas e de preconceito social, portanto, de reparação social e cultural. No entanto, percebe- se que estas políticas públicas ainda são abstratas, por se tratarem de ferramentas legais de proteção às rodas de Capoeira, enquanto manifestações culturais.

O produto aqui desenvolvido, ou seja, a proposta de registrar para Inventariar as rodas de Capoeira, buscando ressignificar as mesmas em suas temporalidades e espacialidades a partir de 1980, se constitui na materialidade das ferramentas propostas anteriormente. Parte-se do princípio que a Capoeira é importante e está inserida no cotidiano da cidade e considerando que Santa Maria possui um mosaico cultural, porque é multicultural, em que não é somente o patrimônio material edificado que traduz e atribui sentido cultural à cidade, salientamos a importância da roda de Capoeira como um lugar comum da cultura, particularmente, a popular, de aceitação da população em geral. A arte da Capoeira é

pormenorizada em seus atos, dança, musicalidade, como veículo de comunicação voltado à educação, informação, lazer, entretenimento e de relevância enquanto conhecimento e cultura. Os grupos de Capoeira Barra vento, Berimbau, Muzenza, Candeeiro, Filhos de Sambi, Malandragem, Mandinga, se dedicam a preservar o patrimônio imaterial de herança afro- santa-mariense, ressignificando e relembrando a presença deste grupo étnico. Pode-se dizer que a roda de Capoeira possibilita o elo entre a atualidade, o presente, e o passado histórico, a fim de que seja ressignificado, valorizado e para que não se esqueça jamais, conforme o que está sendo revelado na aplicação das fichas e entrevistas para compor o Registro das rodas de Capoeira.

Se na atualidade se joga e luta na roda de Capoeira é porque também se reconhece e valoriza a sua importância, e não se pode ignorar as práticas culturais na cidade. No entanto, se faz necessário organizar estas práticas através do registro das mesmas, preservando-a, sob os critérios científicos de coleta e resguardo do IPHAE se procede então o Inventário das rodas de Capoeira na cidade.

Nas análises realizadas nesta dissertação, destacamos a diversidade étnica e cultural encontradas entre os sujeitos em sua relação ao fenômeno da Capoeira em suas vidas privadas e públicas. Os entrevistados assumem o quanto a Capoeira influencia em seus cotidianos e se assumem enquanto agentes culturais da mesma. Os Mestres, em sua maioria se remetem e associam suas trajetórias ao Mestre Biriba, que garante o protagonismo desta obra e enfatizam os ensinamentos, a transmissão do conhecimento, do saber de tradição oral, de “oralidade e oitiva” – estímulos provenientes de experiências e vivências. Portanto, o personagem Biriba ganha as vozes da cidade em destaque o calçadão Salvador Isaía como o palco de uma teatralização que garante a visibilidade da Capoeira na cidade. O referido Mestre, visibiliza a Capoeira e seus ensinamentos que percorrem 35 anos (1983-2018) de trajetória, permanência e valorização desta manifestação na cidade e outras regiões do Rio Grande do Sul.

Perceber a Capoeira, o protagonismo dos Mestres e em particular do Mestre Biriba é compartilhar com as ideias da Professora Doutora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, reconhecendo as capacidade e atributos das Africanidades, enquanto processo construtivo e promotor da cultura afro-brasileira, referenciando também a afro-santa-mariense. Criam-se zonas de sentido e memória, locais vividos na sociedade santa-mariense que empoderam negros, negras, brancos e brancas na manifestação cultural da Capoeira.

Concluir a realização da proposta de Registro é de mister importância neste momento em que está em vigor o Plano Municipal de Cultura de Santa Maria, expresso na Lei nº 6020 de 23 de novembro de 2015; o Sistema Municipal de Cultura de Santa Maria (SMCULT),

conforme a Lei nº 6123 de 12 de maio de 2017, perpassando a Lei nº 4748 de 1º de novembro de 2004, que dispõe sobre a “Semana da Capoeira” em Santa Maria. No entanto, o Registro também deve atentar para o diálogo com o Plano Municipal de Turismo de Santa Maria (2009-2012) que pode contribuir à materialidade da presente proposta. Por fim, consideramos de extrema importância este Projeto porque vai contribuir à academia, aos capoeiristas, aos coletivos negros e a comunidade santa-mariense em geral e a visibilidade da Capoeira na cidade.

Por fim, evidenciamos a importância desta pesquisa em propor ferramentas para que se possa partilhar das visibilidades enquanto tarefa de expressão do SMCULT, materializando assim a “Semana da Capoeira”, onde capoeiristas e admiradoras/es possam exercitar o direito à cidadania cultural de Santa Maria.

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