• Nenhum resultado encontrado

- Proposta para atribuição de Doença Profissional

Médico Observação

Ficha 26 - Proposta para atribuição de Doença Profissional

Ficha 26 – Relatório para o CNPRP com proposta de atribuição de doença profissional

Nome

Trabalhador____________________________________________________

Endereço ___________________________________________________________

Data de Nascimento _____________________

Percurso profissional Empresa/Ramo actividade

Profissão Período Risco Observações

Antecedentes Clínicos Pessoais:

1 ___________________

2 ___________________

3 ___________________

Doença Profissional

Sintomas:_____________________________________________________

___________________________________________________________________

Limitações :___________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Exames: _____________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Diagnóstico: __________________________________________________

Tratamento: __________________________________________________

___________________________________________________________________

Incapacidades: ________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Implicações na execução de funções: _______________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Conclusão

Espera-se da saúde ocupacional um papel proactivo e estruturador na saúde dos trabalhadores. Para o desenvolvimento desta área é necessário adoptar uma atitude de multidisciplinaridade e de orientação para o reconhecimento de riscos específicos e doenças profissionais. A sincronia com estruturas exteriores que contribuam para o sucesso na sua actuação na prevenção da doença e promoção da saúde.

Para corresponder às expectativas importa desenvolver uma nova cultura de actuação mais centrada em dados científicos e menos em conclusões empíricas. A epidemiologia tem um papel determinante nesta mudança, como ciência, pela aplicação dos seus métodos de investigação

Muitos estudos epidemiológicos falham ou não são exequíveis ora pela escassez de informação ora pela sua inespecificidade. Neste modelo pretende-se corrigir essa dificuldade. Estabelecendo uma estratégia de trabalho onde a atenção não fica pelo diagnóstico de uma doença ou identificação de um risco. É criada uma dinâmica de trabalho com vista a manter os olhos nas evidências reveladas pela aplicação da epidemiologia a dados que habitualmente apenas se limitam a encher os arquivos clínicos.

Propõe-se uma dinâmica diferente de registo, com instrumentos projectados para objectivos concretos, procurando a mensuração da informação de forma objectiva e quantificável. Proporciona a ligação entre o ensino, a clínica e a investigação, levando a informação a todos os envolvidos. Estabelece a ligação a várias áreas do conhecimento em prol do melhor tratamento e adequação do ambiente de trabalho a cada trabalhador.

Cria a comunicação entre o Centro Nacional de Protecção Contra as Doenças Profissionais e os restantes médicos. Procura reunir mais informação dos riscos, conferindo ao técnico de higiene e segurança um papel activo. Visa contribuir com o Estado na monitorização dos riscos e das doenças profissionais.

Futuros estudos

Ter uma actividade profissional não é para muitos suficiente pois tem os olhos postos na melhoria contínua, no crescimento e no reconhecimento de execução de um trabalho de referência. O que distingue os sonhos da realidade é que no primeiro somos meros observadores de um filme e no segundo somos os próprios actores. Inicia-se uma carreira carregando projectos magníficos e quando a actividade do dia-a-dia nos assola deixamo-nos levar pela rotina, expressamos críticas acerca do sistema e lamenta-mos-nos das dificuldades, mas nada fazemos para que os projectos de outrora se tornem vivos. A medicina ocupacional é um terreno imenso repleto de desafios. Contudo envolve muitos interesses que necessitam de ser devidamente geridos para que não lesem as partes envolvidas nem adulterem a ciência e as boas práticas. Neste sentido, é importante que se disponha de um centro de referência idóneo e interessado nos elevados padrões de qualificação de seus representantes. Esta foi a razão do desenvolvimento deste trabalho o qual evidentemente não termina aqui. Outros estudos são necessários para que a sua criação aconteça e sua estrutura não fique confinada a um organigrama guardado na gaveta.

Os próximos estudos deverão projectar a aplicação deste modelo fora da universidade sob a sua orientação. Os benefícios da aplicação da epidemiologia à saúde ocupacional não ficarão limitados a uma população trabalhadora restrita. A universidade não apresenta uma representação populacional para todas as áreas ocupacionais, mesmo considerando os diferentes grupos existentes. Revela-se de extrema importância o aperfeiçoamento e a ampliação deste projecto a outras instituições.

Bibliografia

1. LACAZ, Francisco António de castro. – Qualidade de vida no trabalho e saúde/doença. Ciência e saúde Coletiva: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Colectiva. ISSN 1413-8123 5:001 (2000) 151-161

2. MENDEZ, René; DIAS, Elisabeth Costa. – Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador. Rev. Saúde Publ., S.Paulo 25:5 (1991) 341-9

3. VALENTE, Fernandes. – Medicina do trabalho e saúde ocupacional. Portugal;

Setúbal na rede. 30 Jan 2001 Disponível em www:

<URL: http://www.setubalnarede.pt>

4. RIBEIRO, José M; SHARAIBER, Lilia B – a autonomia e o trabalho em medicina. Cad. Saúde Públi. Rio de Janeiro 10:2 (190 – 199)

5. ARRELANDO, Olivia López; MARTIN, Florencia Peña Saint. – Salud Y sociedad. In, Enrique de la Carza. – Tratdo Latino americano de sociologia.

Editorial Anthropos y la Universidad Autónoma Metropolitana, Iztapalapa, 2006. p.278-299

6. SCHRAIBER, Lilia Blima., [et al.], eds. – Planejamento, gestão e avaliação em saúde: identificando problemas. Ciência & Saúde Coletiva. ISSN 1413-8123 4:2 (1999) 221-242

7. VASCONCELLOS, Luís Carlos Fadel de; WANDERLEI, Antonio Pignati – Medicina do trabalho: subciência ou subserviência? Uma abordagem epistemológica. Ciência & Saúde Coletiva. ISSN 1413-8123 11:4 (2006) 1105-1115

8. MENDES, R. – O impacto dos efeitos da ocupação sobre a saúde de trabalhadores II – Mortalidade. Ver. Saúde públic., S. Paulo 22:5 (1988) 441-57 9. VASCONCELLOS, Luis Carlos Fadel de; RIBEIRO, Fatima Sueli Neto. –

Investigação epidemiológica e intervenção sanitária em saúde do trabalhador: o planejamento segundo bases operacionais. Cad. Saúde Pública Rio Janeiro.

ISSN 0102-311X 13:2 (1997)

10. GRAÇA, Luís. – Politicas integradas de protecção e promoção da saúde e segurança do trabalho nas empresas portuguesas. Promoção da Saúde 6 (2006) 11. GRAÇA, Luis. – Notas sobre a evolução do Ensino e da Prática da Medicina do

Trabalho em Portugal. Escola nacional de Saúde Publica. 7 Jun 2008.

Disponivel em www:

< URL: http//www.ensp.unl.pt/lgraca/textos18.html>

12. GOLDSTEIN, Bernard D., [ et al.], eds. – Role of the Primary Care Physician in Occupacional and Environmental Medicine. Promotion and Disease Prevention Institute of Medicine. 1988

Disponivel em www:

< URL: http://www.nap.edu/catalog/9496.html>

13. GOMEZ, Carlos Minayo; LACAZ, Francisco Antonio de Castro. – Saúde do trabalhador: novas-velhas questões. Ciência & Saúde Coletiva 10:4 (2005) 797-807

14. GRAÇA,Luis; SOUSA UVA, A. – Saúde e segurança do trabalho: da lógica do serviço à estratégia do sistema integrado de gestão. Escola Nacional de saúde Publica.

Disponivel em www:

< URL: www.ensp.unl.pt>

15. SOUSA UVA, Antonio. – Formação em Saúde e Segurança do Trabalho: aonde ir ou quo vadis?. Escola Nacional de Saúde Publica

Disponivel em www:

< URL: http://ensp.unl.pt>

16. CHECHOWAY,H; PEARCE,N; CRAWFORD, Bown. – Research Methods in Occupacional Medicine. Oxford: Monographs in Epidemiology and Biostatistics; 1989 ISBN 0-195052242

17. GOETZEL, Ron z.; OZMINKOWSK, Ronald J.. – The Health and Cost Benefits of Work Site Health-Promotion Programs. Annual Review of Public Health 29 (April 2008) 303-23

18. FRAZIER, L M., [et al.], eds. – Developing occupational and environmental medicine curricula for primary care residents: project EPOCH-Envi. Educating Physicians in Occupational Health and the Environment. Occup Environ Med 41:8 (1999) 706-11

19. LADOU, J. – The rise and fall of occupational medicine in the United States.

Am J Prev Med 22:4 (2002) 285-95

20. LEHNERT,G; WRBITZKY, R. – Occupational health in Germany and other countries of the European Union. Int J Occup Med Environ Health 11:1 (1998) 9-18

21. JEDRYCHOWSKI, W; MAUGERI, U.. – Needs and requirements for undergraduate and graduate training in environmental and occupational epidemiology. G Ital Med Lav 15:1 (1993) 7-11

22. SHORE, Dore A. Center for Continuing Professional Education: Harvard School of Public Health 29 Maio 2008

Disponivel em www:

< URL: http://www.hsph.harvard.edu/ccpe/about.html>

23. American College of Occupational and Environmental Medicine. – Carrers in Occupational and Environmental Medicine. 6 Maio 2008

Disponivel em www:

<URL: http://www.acoem.org/guidelines.aspx?id=992

24. UNIVERSITY OF BIRMINGHAM – The Institute of Occupational and Environmental Medicine. 5 Jul 2008

Disponivel em www:

< URL: http://www.pcpoh.bham.ac.uk/ioem/about/

25. ROBERT WOOD JOHSON MEDICAL SCHOOL – Clinical Research and Occupational Medicine Division. 5 Jul 2008

Disponivel em www:

<URL: http://www.eohsi.rutgers.edu/divisions/om/

26. ROYAL COLLEGE OF PHYSIANS – Faculty of Occupational Medicine. 6 Maio 2008

Disponivel em www:

<URL: http://www.facoccmed.ac.uk/about/index.jsp

27. UNIVERSITY OF UTAH – Continuing Education. 29 Maio 2008 Disponivel em www:

<URL: http://www.uuhsc.utah.edu/rmcoeh/ContEdProg/CEhome.html

28. AUSTRALASIAN FACULTY OF OCCUPATIONAL & ENVIRONMENTAL MEDICINE – What is an Occupational Physician? 6 Maio 2008

Disponivel em www:

<URL: http://www.afom.racp.edu.ai/

29. YALE UNIVERSITY SCHOOL OF MEDICINE - Internal Medicine Section of Occupational and Environmental Medicine - Clinical Services. 30 Maio 2008 Disponivel em www:

<URL:http://www.med.yale.edu/intmed/occmed/clinical_services.html

30. INSTUTO DE SALUD CARLOS III – Centres. 2 Jul 2008 Disponivel em www:

<URL: http://www.isciii.es/htdocs/en/index.jsp

31. UNIVERSITY OF CALIFORNIA SAN FRANCISCO – Division of Occupational and Environmental Medicine. 2 Jul 2008

Disponivel em www:

<URL: http://www.coeh.berkeley.edu/ucsfoem/

32. FINNISH INSTITUTE OF OCCUPATIONAL HEALTH – Organization. 5 Jul 2008

Disponivel em www:

<URL: http://www.ttl.fi/Internet/English/Organization/About+FIOH/

33. CASHMAN, C. SLOVAK, A.. – The Occupational Medicine agenda: routes and standards of specialization in Occupational Medicine in Europe. Occup Med (Lond) 55:4 (2005) 308-11

34. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY – UNITED STATES. – Exposure Assessment Tools and Models. 24 Ag 2009

Disponivel em www:

<URL: http://www.epa.gov/opptintr/exposure/

35. CHEN, Y., [ et al.], eds – The reported incidence of work-related ill-health in Scotland (2002 – 2003). Occupational Medicine 55 (2005) 252-61

36. DEPARTMENT OF ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL. – Assessing occupational and environmental. Occupational Medicine. 55 (2005) 419-24 37. CORNE, A. M. Roelen., [ et al.], eds. – Job demands, health perception and

sickness. Occupational Medicine 57 (2007) 499-504

38. MOSHE, Shlomo., [et al.], eds. – Comparison of three methods of pre-employment medical evaluations. Occupational Medicine. 58 (2008) 46-51 39. POST,M; KROL, B.;GROOTHOFF, J. W.. – Work-related determinants of

return to work of employees on long-term sickness absence. Disability and Rehabilitation 27:9 (2005) 481-88

40. CHEADLE, Allen., [et al.]. – Factors Influencing the Duration of Work-Related Disability: A Population-Based Study of Washington State Workers’

Compensation. American Journal of Public Health 84 (1994) 190-6

41. JOLING, Catelijne; GROOT, Wim; JASSEN, P.M.. – Wating for the Doctor:

Gender Differences in the Timing of an Intervention by the Occupational Physician. Journal of Occupational Rehabilitation. 13:1 (2003) 45-61

42. CHAU, N., [et al.], eds. – Relationship between job, lifestyle, age and occupational injuries. Occupational Medicine 59 (2009) 114-9

43. RAYMOND AGIUS. – Occupational Epidemiology. 24 Fevereiro 2009 Disponivel em www:

< URL: http://www. agius.com/hew/resource/occepi.htm>

44. HAYNES, R. Brian., [et al.], eds. – Clinical Epidemiology How to do clinical practice research Lippincott Williams & Wilkins, 2006 ISBN 0-7817-4524-1

45. LAUTENBACH, Ebbing; WOELTJE, Keith. – Pratical handbook for healthcare epidemiologists SLACH incorporated, 2004. ISBN 1-55642-677-1

46. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Susanne W.. – Epidemiologia clinica Elementos Essenciais. Artmed, 2006 ISBN 85-363-0640-8

47. STONE, Donald B., [et al.], eds. – Introdução à epidemiologia. McGraw-Hill, 1999. ISBN 0-697-12289-1

48. BAXTER, Peter J., [et al.], eds. – Hunters Diseases of Occupations Arnold, 2000. ISBN 0-340-67750-3

49. GREENBERG, Raymond S., [et al.], eds. – Epidemiologia Clinica Artmed, 2005 ISBN 85-363-0159-7

50. GORDIS, Leon. – Epidemiology. Elsevier, 2004 ISBN 1-4160-2530-8

51. LANDRIGAN, P.J.; BAKER, D.B.. – The recognition and control of occupational disease. Journal of American Medical Association 266 (1991) 676-80

52. NATIONAL RESEARCH COUNCIL. – Counting injuries and illnesses in the workplace. Proposals of a better system , (ed. E.S. Pollack and D.B. Keimig) National Academy Press, Washington, DC. (1987)

53. Eu-OSHA – Agência Europeia para a Saúde e Segurança no Trabalho Disponível em www:

< URL: http://www.europa.eu/pt

54. OSHA - Occupational Safety & Health Administration. United States Department of Labor 17 Jul 2009

Disponivel em www:

<URL: http://www.osha.gov/

55. VAHTERA, Jussi., [et al.], eds. – Effect of change in the psychosocial work environment on sickness absence: a seven year follow up of initially healthy employees. J Epidemiol Community Health. 54:4 (2000) 484-93

56. BAKER, DEAN B.; LANDRIGAN, Philip J.; - Workers. In DETELS, Roger;

McEWEN, James; BEAGLEHOLE, Robert. – Oxford Textbook of Public Health. Oxford University ISBN: 9780198509592

57. McDONALD, Mary Anne., [et al.], eds – Safety is everyone’s job: the key to safety on a large university construction site. Journal os Safety Research 40 (2009) 53-61

58. ALAMGIR, Hasanat; YU, Shicheng. – Epidemiology of occupational injury among cleaners in the healthcare sector. Occupational Medicine 58 (2008) 393-99

59. H. Adrea., [et al.], eds. – Health and psychosocial work characteristics of employees who did or did not consult the general practitioner in relation to work. Int Arch Occup Environ Health 76 (2003) 69-74

60. KARAHAN. Azize., [et al.], eds. – Low back pain: prevalence and associated risk factors among hospital staff. Journal of Advanced Nursing. 65:3 (2009) 516-24

61. DAVANZO, Elisabetta., [et al.], eds. – Occupational blood and body fluid exposure of university health care workers. Am J Infect Control 36 (2008) 753-6 62. ROELEN, Corne A.M., [et al.], eds. – Perceived job demands relate to

self-reported health complaints. Occupational Medicine 58 (2008) 58-63

63. KURUUZUM, Ziya., [et al.], eds. – Risk of infection n health care workers following occupational exposure to a non-infectious or unknown source. Am J Infect Control 36 (2008) 27-e31

64. GJESDAL, Sturla; BRATBERG, Espen. – The role of gender in long-term sickness absence and transition to permanent disability benefits. European Journal of Public Health. 12 (2002) 180-6

65. VAHTERA, Jussi., [et al.], eds. – Effect of change in the psychosocial work environmental on sickness absence: a seven year follow up of initially employees. J Epidemiol Community Health 54 (2000) 484-93

66. GRIMES, David A.; SCHULZ, Kenneth F. – Bias and causal associations in observational research, The lancet 359 (2002) 19 Jan

Disponivel em www:

<URL: http://www.thelancet.com

67. CHECKOWAY, H; REARCE, N; KRIEBEL,D. – Selecting appropriate study designs to address specific research questions in occupational epidemiology.

Occup Environ Med 64:9 (2007) 633-8

68. KRIEBEL, D; CHECKOWAY, H; PEARCE, N. –Exposure and dose modelling in occupational epidemiology. Occup Environ Med 64:7 (2007) 429-8

69. PEARCE, N; CHECKOWAY, H; KRIEBEL, D. – Bias in occupational epidemiology studies. Occup environ Med. 64:8 (2007) 562-8

70. LOOMIS, D; KROMHOUT, H. – Exposure variability: concepts and applications in occupational epidemiology. Am J Ind Med. 45:1 (2004) 113-22 71. GUIDOTTI, TL. – Occupational epidemiology. Occup Med (Lond) 50:2 (2000)

141-5O

72. PINTO, Abel. Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. Silabo.

2005 ISBN: 972-618-371-5

73. BOWLER, Rosemarie M.; CONE, James E. – Segredos em Medicina do Trabalho. Armed 2001 ISBN: 85-7307-754-9

74. FREITAS, Luís Conceição. – Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho.

Edições Universitárias Lusófonas ISBN: 972-8296-92-4

75. ROXO, Manuel M. – Segurança e Saúde do Trabalho: Avaliação e controlo de riscos. Almedina 2004 ISBN: 972-40-2273-0

76. Roxo, Manuel M; CABRAL, Fernando A. – Segurança e saúde do trabalho Almedina 2004 ISBN: 972-40-2274-9

77. ROSENSTOCK, L., [et al.]. – Occupational and Environmental Medicine:

meeting the growing needs for clinical services. N Engl. J Med 325 1991 924-27

78. CORNELL UNIVERSITY ERGONOMICS WEB – Rula Worksheet 27 Set 2009

Disponivel em www:

<URL: http://www.ergo.human.cornell.edu/ahRULA.html

79. LUEDER, R -Proceedings of the ergonomics Summer workshop, UC Berkeley Center of Occupational & Environmental Health Continuing Education Program, San Francisco, August 8-9, 1996 27 Set 2009-09-27

Disponivel em www:

<URL: http://www. Humanics-es.com/rula-2.htm

80. LOPES, Paulo Roberto, [et al.]. – Aplicações da análise da tarefa em Ambiente Simulado 2 Set 2009-09-27

Disponível em www:

<URL: http://www.pgmec.ufpr.br/dissertacoes_040.pdf

81. PLANO NACIONAL DE SAÚDE. - Orientações estratégicas do Plano Nacional de Saúde de 2004/2010. Direcção Geral de Saúde. 21 Set 2009

Disponível em www:

< URL: http://www.dgsaude.min-saude.pt/pns/vol2_315.html

Resumo

O trabalho é a base do desenvolvimento das comunidades. A qualidade do exercício de cada profissão reflecte-se no bem estar físico, mental e social de cada individuo. A protecção da saúde dos trabalhadores é objecto de atenção pela OIT desde 1953. A saúde ocupacional visa a protecção dos trabalhadores contra os riscos para a saúde, contribuindo para a adequação do trabalho às aptidões de cada um e para a perpetuação do bem estar físico e mental. A actividade médica no local de trabalho visa a vigilância e promoção da saúde. Várias organizações têm contribuído para a reestruturação do trabalho em favor da protecção da saúde. Apesar da protecção da lei, a redução das doenças profissionais permanece ilusória. As doenças profissionais têm aumentado pelas condições criadas pelo homem mas podem ser diminuídas por alteração dessas mesmas condições. As técnicas fundamentais do estudo e vigilância das populações, identificação de riscos e intervenção para controlo da disseminação da doença podem ser aplicadas com eficácia no controlo das doenças profissionais. A maioria dos países não apresenta uma fonte de informação no que diz respeito às doenças profissionais, pelo que sistemas ineficientes de vigilância resultam em números que subestimam os casos de doenças relacionadas com o trabalho.

Objectivos

Criar e desenvolver o primeiro departamento de saúde ocupacional na universidade em Portugal. A sua estrutura fundamenta-se em exemplos de outros países e nas necessidades do nosso país. O modelo inovador pretende oferecer uma dinâmica de trabalho fundamentada nas boas práticas médicas, aplicando os métodos epidemiológicos na análise dos seus dados e contribuindo com medidas de vigilância e prevenção dos riscos assentes em conhecimentos validados pela ciência, contribuindo assim para a diminuição das doenças profissionais.

Esta dissertação pretende implementar uma nova dinâmica de trabalho na saúde ocupacional através dos seguintes objectivos:

• Descrever o âmbito da epidemiologia ocupacional e da necessidade da sua aplicação na análise da informação da saúde ocupacional

• Demonstrar a necessidade de realização de estudos epidemiológicos no desenvolvimento de medidas de vigilância e prevenção

• Descrever modelos de departamento de saúde ocupacional existentes em outras universidades do mundo

• Identificar as razões de um departamento de saúde ocupacional na universidade

• Descrever o novo modelo com um estrutura e dinâmica de funcionamento inovadoras no país. Centrado no trabalhador. Desenvolvendo uma nova cultura de descrição e avaliação da exposição ao risco de forma mensurável. Permitindo através desta nova cultura a realização de estudos epidemiológicos que permitam o desenvolvimento e implementação de medidas de vigilância e prevenção das doenças profissionais eficazes e mais ajustadas a nossa realidade.

Secção I

1 - Nesta secção procurou descrever-se o âmbito da epidemiologia ocupacional.

Demonstrando a necessidade de aplicar seus métodos de vigilância num departamento de saúde ocupacional para o desenvolvimento de medidas de prevenção das doenças profissionais. O fundamento principal que gera a formulação de uma pergunta de investigação é a necessidade de compreender um problema na sua essência, biológica ou fisiológica, sua epidemiologia (isto é, determinantes, distribuição, prevalência, incidência e prognóstico), bem como as dificuldades ou resultados insatisfatórios na actuação junto do indivíduo em observação ou vigilância. A epidemiologia aplicada à saúde ocupacional permite desenvolver métodos de avaliação para determinantes das doenças profissionais que a observação clínica e os meios complementares de diagnóstico são insuficientes. Para que isso seja possível é necessário que haja uma cultura de trabalho que vise o desenvolvimento. Atendendo ao que já é conhecido, formula-se novas questões, produzindo resultados mensuráveis e generalizáveis. A

epidemiologia ocupacional permite o estudo do risco de exposição dos trabalhadores de forma objectiva e quantificável respondendo assim às dúvidas da saúde ocupacional.

2 – Um pouco por todo o mundo procura-se desenvolver melhores métodos de vigilância e prevenção das doenças profissionais. Entende-se a importância do controlo destas doenças na qualidade de vida dos trabalhadores e por inerência das comunidades.

Reflectindo não só o bem estar físico, mental e social dos trabalhadores mas também o desenvolvimento económico dos países ao apresentarem maiores níveis de produção e menores gastos com a saúde e incapacidades resultantes do trabalho. Descreve-SE alguns dos modelos de departamento de saúde ocupacional existentes em algumas das universidades do mundo, Enumera-se as semelhanças e pontos inovadores em cada um.

3 – A universidade é por excelência, o centro criador e impulsionador de conhecimento.

Pela sua isenção e integridade torna-se a instituição perfeita para criação de um departamento virado para o estudo e desenvolvimento de medidas de vigilância e prevenção das doenças profissionais. Cumprindo simultaneamente o requisito da lei de conter um serviço de saúde ocupacional, poderá dar início a um modelo de departamento de saúde ocupacional assente nas boas práticas médicas e no desenvolvimento de medidas de controlo dos riscos.

Secção II

Atendendo às estruturas existentes no país dentro do âmbito da saúde ocupacional este trabalho pretende acrescentar e inovar ao apresentar um modelo de departamento de saúde ocupacional cuja área de actuação, vá além do ensino da saúde ocupacional.

Alargando-se a sua acção à clínica, investigação e à comunidade através da divulgação dos seus conhecimentos e estabelecimento de parcerias de estudo com outras instituições. A investigação na área da saúde ocupacional depara-se um pouco por todo o mundo com a ausência de dados registados que possam ser usados na avaliação do estado de saúde actual dos trabalhadores. A cultura do registo mensurável tem de ser implementada para que a epidemiologia ocupacional fazendo uso dos seus métodos de vigilância, prevenção e avaliação possa contribuir para o desenvolvimento de medidas de prevenção eficazes das doenças profissionais.

O modelo proposto congrega em si quatro sectores, representando cada um, áreas mestres do departamento: clínico, ensino, investigação e divulgação ou serviços.

O sector clínico foi desenhado com uma dinâmica própria, tomando como centro da sua atenção o trabalhador, visando eliminar ou minorar a exposição aos riscos geradores de doenças profissionais. Pretende criar-se uma estrutura de registo de risco mensurável e estabelecer condições para o desenvolvimento de instrumentos epidemiológicos de análise da informação existente. Atendendo à população em que este sector desenvolverá a sua actividade, população de trabalhadores da Universidade do Porto, não se espera obviamente encontrar dados significativos para todos os riscos referenciados. Pela predominância das categorias profissionais dentro da área de actividade “administrativa”, espera encontrar-se riscos e doenças profissionais essencialmente ligados à patologia músculo-esquelética. O desenvolvimento dos conhecimentos clínicos e investigacionais nesta área de interesse será o fundamento para a criação e desenvolvimento de uma unidade de referência no diagnóstico, tratamento, seguimento e reintegração dos trabalhadores portadores da patologia do foro psicossocial e músculo-esquelético. O trabalho conjunto do sector clínico com esta cultura e sensibilização com o sector de investigação será o ponto de viragem que abrirá a possibilidade de desenvolvimento das condições de trabalho e por inerência da qualidade de vida das populações.

A aproximação do ensino teórico à prática clínica, dando a conhecer uma nova cultura de observação, registo e avaliação do risco. Vai aproximar a clínica da investigação gerando o desenvolvimento de estudos conducentes a medidas de prevenção do risco.

A abertura da universidade à comunidade não só através da divulgação de conhecimentos mas também em actividades de consultoria permitirá a implementação da saúde ocupacional com mais qualidade e o desenvolvimento de estudos epidemiológicos para além da população trabalhadora da universidade alargando assim o leque de riscos e por inerência de estudos a serem realizados.

Summary

The work is the basis for community development. The quality of the exercise of each profession is reflected in the physical well being, mental and social development of each individual. The protection of workers' health is the subject of attention by the OIT since 1953. The Occupational Health aim is to protect workers against risks to human health, contributing to the adequacy of the work to the ability of each and to the perpetuation of physical well-being and mental health. The practice of medicine at the workplace aimed the monitoring and health promotion.

Several organizations have contributed to the restructuring of work for the protection of health. Despite the protection of the law, the reduction of occupational diseases remains elusive. (51) The increase of the disease due to the conditions created by man can be decreased by amendment to these same conditions. The fundamental techniques of the study and surveillance of populations, risk identification and intervention to control the spread of the disease can be applied effectively in the control of occupational diseases.

Most countries do not present a source of information regarding occupational diseases.

(52) The inefficiency of the monitoring systems result in numbers underestimate the occurrence of diseases related to work. The annual costs, direct and indirect, with these diseases are high.

Objectives

Create and develop the first department of occupational health at the university in Portugal. A department with a structure based in examples of other countries with the needs of our own. The new model aims to provide a dynamic work based on good medical practice, applying epidemiological methods to analyze their data and helping with surveillance and prevention of risks based on knowledge validated by science, thus contributing to the reduction of occupational diseases.

Documentos relacionados