• Nenhum resultado encontrado

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.11. Proteção ultravioleta

Com o objetivo de avaliar o substrato de soja, para futuras aplicações como têxtil técnico de proteção, foi avaliado o fator de proteção ultravioleta, utilizando a norma AS/NZS 4399:1996 – Sun protection clothing – Evaluation and classification, conforme tabela 12.

De acordo com a tabela 12 pode-se observar que a amostra sem tratamento possui UPF médio de 7,26, ou seja, deixa ultrapassar 21,3% da radiação UVA e 12,3% da radiação UVB, bloqueando apenas 78,7% da UVA e 87,7% da UVB, sendo classificada com um baixo fator de proteção de +5 e apresentando um elevado valor de erro padrão de 3,81. Já com relação a amostra tratada com NPAu, pode-se verificar na tabela 12, que o UPF médio foi de 115,5, deixando ultrapassar apenas 0,6% da radiação UVA e 0,8% da radiação UVB, bloqueando 99,4% da UVA e 99,2% da UVB, sendo classificada com um fator de proteção considerado excelente de +50 e erro padrão igual a zero.

Trabalho semelhante com nanopartículas de ouro foi desenvolvido por Zheng et al., (2013), onde avaliaram a proteção ultra-violeta de algodão e seda revestidos com nanobastões de ouro e conseguiram classificação de muito boa a excelente, e baixos valores de % transmitância de radiação UVA e UVB, comprovando a eficácia no tratamento.

4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 70 75 80 85 90 95 100 105 110 833 2915 1018 % T ra n smi tâ n ci a Comprimento de onda (cm-1) 2915 3270 Soja, Quit. e Au

65

Tabela 12: Proteção ultravioleta do substrato sem tratamento e após tratamento com NPAu.

Amostras UPF médio Erro

padrão Classificação UPF

Média UVA (%)

Média UVB (%)

Sem tratamento 7,26 3,81 +5 21,3 12,3

Tratada com NPAu 115,5 0 +50 0,6 0,8

Fonte: Autoria própria, 2015.

5.12. Solidez a Lavagem

Os substratos de soja foram submetidos a teste de solidez a lavagem com 5 ciclos de lavagens com objetivo de verificar a durabilidade da adsorção nanopartículas/ fibras. Os ensaios foram realizados conforme explicado na seção 4.2.12 e os resultados estão ilustrados no gráfico 15.

Gráfico 15: Espectroscopia de refletância difusa das lavagens.

400 450 500 550 600 650 700 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 Sem lavar 1 Lavagem 2 Lavagens 3 Lavagens 4 Lavagens 5 Lavagens K/ S Comprimento de onda  (nm)

Fonte: Autória própria, 2014.

Conforme mostrado no gráfico 17, pode-se verificar que a variação de força colorística (K/S) foi pequena quando comparada com as amostras sem lavar. Com escala cinza em torno de 4/5 (amostra de 1 e 2 lavagens) e 3/4 (amostras 3, 4 e 5 lavagens).

66 Foi verificado também os valores de K/S, no comprimento de onda de maior pico (540nm) da amostra antes de lavar e após lavagem, conforme mostrado na tabela 13, evidencia que a força colorista diminui à medida que a são realizadas as lavagens.

Tabela 13: K/S em função das lavagens

Fonte: autoria própria, 2015.

Foi analisado também o MEV do material após 5 ciclos de lavagens, o equivalente a 25 lavagens domésticas, com o objetivo de verificar a solidez das NPAu na superfície do substrato, conforme Imagem 17 (a) e (b). De acordo com as imagens antes e após lavagens pode-se verificar que após os 5 ciclos de lavagens observa-se uma diminuição no número de nanopartículas na superfície, porém não de forma tão significativa, uma vez que na escala cinza o valor está em aproximadamente 3/4, o que evidencia um alto nível de fixação das partículas com a fibra de soja, valor equivalente a tingimentos com boa solidez, como por exemplo cores escuras do processo reativo.

Além da análise visual, foi avaliado também a variação de cor da amostra antes de lavar e da amostra após 5 ciclos de lavagens, evidenciando uma variação de cor ΔE = 5,64 e desvio padrão de 1,88, evidenciando uma variação que pode ser visualizada a olho nu.

Amostra

K/S

Sem lavar

1,4914

1 Lavagem

1,0811

2 Lavagens

0,8589

3 Lavagens

0,7948

4 Lavagens

0,7899

5 Lavagens

0,7069

67

Imagem 17: (a) MEV do substrato funcionalizado sem lavar (b) MEV do substrato funcionalizado com NPAu após 5 ciclos de lavagens (2000x).

Fonte: Autoria própria, 2014.

5.13. Propriedade antimicrobiana

Após funcionalização da malha de soja com nanopartículas de ouro, foi realizada a análise microbiológica em contato com as bactérias Staphylococcus aureus (gram-positiva), que segundo a agência nacional de vigilância sanitária – ANVISA, está constantemente associada a infecções domiciliares e hospitalares no Brasil, tendo como principal infecção doenças de pele. Além disso, pesquisas demonstram que 40 a 80% dessas bactérias possuem resistência à meticilina principalmente em unidades de terapia intensivas - UTI´s.

Outra bactéria escolhida para análise foi a Klebsiella pneumoniae (gram-negativa), que pode causar pneumonia embora seja mais comum em infecções hospitalares, afetando principalmente o aparelho urinário e feridas na pele, e tendo desenvolvido resistência a diversos antibióticos.

Na tabela 14 pode-se verificar a análise bactericida da malha de soja impregnada com NPAu e colocada em contato com colônias das bactérias St. Aureus e K. pneumoniae.

68

Tabela 14: Eficiência antibacteriana das fibras de soja sem tratamento e tratada com NPAu.

Staphylococcus aureus - 0h

Staphylococcus aureus - 24h

Amostras U0 Uf %R Amostras U0 Uf %R

ST 2,59E+04 2,59E+04 0,00% ST 2,33E+08 2,33E+08 0,00%

AU A 2,59E+04 2,75E+03 89,38% AU A 2,33E+08 4,15E+06 98,22%

AU B 2,59E+04 1,31E+04 49,49% AU B 2,33E+08 2,66E+07 88,55%

Klebsiella pneumoniae - 0h

Klebsiella pneumoniae - 24h

Amostras U0 Uf %R Amostras U0 Uf %R

ST 5,80E+03 5,80E+03 0,00% ST 2,07E+08 2,07E+08 0,00%

AU A 5,80E+03 1,50E+03 74,14% AU A 2,07E+08 7,33E+06 96,45%

AU B 5,80E+03 3,20E+03 44,83% AU B 2,07E+08 9,67E+07 53,23%

Fonte: Autória própria, 2015.

Para a bactéria staphylococcus aureus foi avaliada a inibição a 0 hora e após 24 horas, e após as análises se verifica que o melhor resultado foi da amostra AU A que possuía a maior concentração de nanopartículas de ouro, conforme maior resultado de força colorística e com 20% de quitosana SPM, apresentando 89,38% (0 hora) e 98,22% após 24 horas, já a amostra AU B, com (com 10% de quitosana SPM) se verifica uma inibição de 49,49% (0 hora) e 88,55% após 24 horas, o que comprova que quanto maior a concentração de NPAu e quitosana, melhor o resultado de inibição. Para as bactérias do tipo gram-negativa (Klebsiella pneumoniae) que faz parte da família, das “super bactérias” se verifica o mesmo comportamento, com melhor resultado de inibição em AU A com 74,14% e 96,45%, seguida de AU B, com 44,83% e 53,23%.

Acredita-se que a propriedade bactericida das nanopartículas de ouro se dá devido alteração estrutural da membrana celular da bactéria, devido à forte ligação entre as NPAu e grupos doadores de elétrons das bactérias que é composto de enxofre, oxigênio ou grupos de nitrogênio. As NPAu penetram as paredes celulares dos micro-organismos inibindo o seu crescimento (BALASUBRAMANIAN, 2014).

5.14. Fluorescência de raios X – FRX

Os teores de ouro sintetizado pelo método citrato de sódio e demais componentes químicos, como: carbono, hidrogênio e demais foram determinados por fluorescência de raios X e os resultados estão apresentados na Tabela 15.

Os resultados foram avaliados através de análise da camada 1 (mais profundo) e camada 2 (superficial). Na camada 1 da fibra de soja sem tratamento, observa apenas C3H6,

69 com 100%, já na camada 2 da fibra, se observa apenas elementos residuais, o mesmo acontece na amostra tratada com quitosana, evidenciando apenas o C3H6, devido a limitação

do aparelho, não aparece os grupos do nitrogênio e oxigênio presentes na composição química da quitosana. Já na amostra tratada com NPAu na camada 2 aparece 70,37% de ouro e 29,63% dos demais componentes minerais. Conforme resultados se verificar que o FRX não foi eficaz para análise da composição química da fibra de soja, mas ajudou a verificar uma grande concentração de ouro na superfície do substrato.

Tabela 15: Composição química dos substratos sem tratamento, funcionalizado com quitosana e funcionalização com quitosana e nanopartículas de ouro

Camada 1 camada 2 Amostras Au (%) C3H6 (%) Demais (%) Au (%) C3H6 (%) Demais (%) Soja 0 100 0 0 0 100

Soja com quitosana 0 100 0 0 0 100

Soja com quitosana e ouro 0 100 0 70,37 0 29,63

70

6. CONCLUSÃO

O processo de exaustão do substrato de soja com nanopartículas de ouro só foi possível devido a utilização da quitosana, que foi responsável por alterar a carga superficial da fibra de soja de levemente negativa para positiva, criando um meio para que ocorresse a ligação com as partículas anisotrópicas de ouro que possuem carga negativa.

O processo de síntese química com citrato de sódio, foi satisfatório para a obtenção de nanopartículas de ouro, como comprovado no tamanho médio de aproximadamente 34,6 nm, além da geração de pico característico com comprimento de ressonância de plasmon em torno de 530 nm.

Durante o processo de síntese química, foi observada a geração de soluções coloidais de coloração vermelha e lilás, evidenciando a geração de nanopartículas, bem como pode-se observar também a geração do processo de aglomeração das nanopartículas.

A solução coloidal de nanopartículas de ouro apresentou carga superficial negativa, devido a nuvem eletrônica gerada através do fenômeno da ressonância de plasmon e boa estabilidade, conforme registrado no potencial zeta, que apresentou valor de aproximadamente -36,12.

O processo de imobilização das nanopartículas no substrato de soja apresentou coloração lilás, confirmando a montagem das NPAu na superfície do mesmo, que pode ser observado no MEV/EDS, DRX e espectrofotometria de refletância difusa.

No estudo do planejamento fatorial completo a 95% de confiança para a distribuição t student, foi verificado que o fator estatisticamente significativo para o processo de exaustão foi a concentração de ouro, conforme equação do modelo empírico, com pequena influência da temperatura (a uma confiança menor) e que o tempo não teve influência no processo. Observou-se também, de acordo com a tabela Anova, que o coeficiente de determinação do modelo estudado foi satisfatório com R2 = 0,90272 aproximadamente.

No teste de solidez a lavagem do substrato funcionalizado, observa-se que após 5 ciclos de lavagem, parte das NPAu ainda continuam na superfície da soja, de acordo com dados observados pela escala cinza (3/4 – boa estabilidade) e valores de força colorística.

Observando as soluções coloidais antes e após exaustão, pode-se verificar que houve exaustão de aproximadamente 92,3% das nanopartículas de ouro na superfície da malha de soja o que comprova que o efluente gerado, apresentou baixos valores de absorbância (0,081 aproximadamente), bem próximo da água.

O teste de fluorescência de raios x não mostra a composição química da fibra de soja, e soja tratada com quitosana, devido limitações do aparelho, porém evidência a presença de mais de 70% de ouro na superfície do substrato, comparando a eficiência de montagem do nanomaterial.

71 Por fim, é vale mencionar a grande dificuldade de reprodução dos métodos analíticos de síntese encontrados na literatura, como também a reprodução de uma mesma coloração de coloide de NPAu, o que comprova a grande instabilidade durante o processo experimental.

72

7. TRABALHOS FUTUROS

Realizar estudo cinético das nanopartículas de ouro.

Desenvolver uma membrana de quitosana dopada com nanopartículas de ouro. Estudar os efeitos do tamanho de partícula, ressonância de plasmon e morfologia em função de propriedades biomédicas.

Desenvolver um planejamento experimental incluindo a concentração do polieletrólito como um dos fatores.

Fazer a caracterização do efluente gerado após processo de exaustão.

Estudar a melhor forma para encontrar a concentração de ouro dentro da solução coloidal, após síntese de forma experimental.

Utilização de outros substratos como material suporte para as NPAu. Reutilização do ouro presente no efluente.

Estudar o XPS para avaliar os tipos de ligações que ocorrem com o Au. Verificar a propriedade condutora do substrato tratado com NPAu. Melhorar a adesão das nanopartículas de ouro com o substrato.

73

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABDI. Panorama da Nanotecnologia. Série Cadernos da Industria - ABDI, v. XIX, p. p.25– 26, 2010.

ANDRADE, S. DE; LADCHUMANANANDASIVAM, R. Eletrofiação e caracterização de

membranas biopoliméricas a base de quitosana extraídas dos exoesqueletos de crustáceos. [s.l.] Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012.

AZEVEDO, A.; FERREIRA, N. Filmes de nanodiamantes para aplicações em sistemas eletroquímicos e tecnologia aeroespacial. Química Nova, v. 29, n. 1, p. 129–136, 2006. AZEVEDO, V. V. C. et al. Quitina e Quitosana : aplicações como biomateriais. Revista

Eletrônica de Materiais e Processos, v. 3, p. 27–34, 2007.

BALASUBRAMANIAN, K. Antibacterial application of polyvinylalcohol-nanogold composite membranes. Colloids and Surfaces A: Physicochemical and Engineering Aspects, v. 455, p. 174–178, ago. 2014.

BERGER, J. et al. Structure and interactions in covalently and ionically crosslinked chitosan hydrogels for biomedical applications. European Journal of Pharmaceutics and

Biopharmaceutics, v. 57, n. 1, p. 19–34, jan. 2004.

BHATTACHARYA, R.; MUKHERJEE, P. Biological properties of “naked” metal nanoparticles.

Advanced drug delivery reviews, v. 60, n. 11, p. 1289–306, 17 ago. 2008.

BHATTARAI, N. et al. Electrospun chitosan-based nanofibers and their cellular compatibility.

Biomaterials, v. 26, n. 31, p. 6176–84, nov. 2005.

BROADBENT, A. D. Basic principles of textile coloration. In: Basic principles of textile

coloration. Canadá: [s.n.]. p. 1–30, 2001.

BROWN, K.; WALTER, D.; NATAN, M. Seeding of colloidal Au nanoparticle solutions. 2. Improved control of particle size and shape. Chemistry of Materials, n. 9, p. 2310–2317, 2000.

CAMPANA-FILHO, S. P.; DE BRITTO, D.; CURTI, E. EXTRAÇÃO, ESTRUTURAS E PROPRIEDADES DE α- E -QUITINA. Quimica Nova, v. 30, n. 3, p. 644–650, 2007.

CASANOVA, M. C. R. Síntese, caracterização e estudo da estabilidade de nanopartículas

metálicas estabilizadas com polieletrólitos e tióis. [s.l: s.n.].

CASTILHO, M. L. et al. SIMULAÇÃO DO ESPECTRO DE ABSORÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE OURO E PRATA. XIV INIC - Encontro Latino Americano de

Iniciação Cientifica, p. 1–4, 2011.

CHANG, C. C.; HUANG, C. L.; CHANG, C. L. Poly(urethane)-based solar absorber coatings containing nanogold. Solar Energy, v. 91, p. 350–357, maio 2013.

CHEVAL, N. et al. Polyamide 66 microspheres metallised with in situ synthesised gold nanoparticles for a catalytic application. Nanoscale research letters, v. 7, p. 182, jan. 2012.

74 DANIEL, M. C.; ASTRUC, D. Gold Nanoparticles: Assembly, Supramolecular Chemistry, Quantum-Size-Related Properties, and Applications Toward Biology, Catalysis, and Nanotechnology. Chemical Reviews, v. 104, p. 293–346, 2004.

DASTJERDI, R.; MONTAZER, M. A review on the application of inorganic nano-structured materials in the modification of textiles: focus on anti-microbial properties. Colloids and

surfaces. B, Biointerfaces, v. 79, n. 1, p. 5–18, 1 ago. 2010.

DASTJERDI, R.; MONTAZER, M.; SHAHSAVAN, S. A new method to stabilize nanoparticles on textile surfaces. Colloids and Surfaces A: Physicochemical and Engineering Aspects, v. 345, n. 1-3, p. 202–210, ago. 2009.

DEITZEL, J. . et al. The effect of processing variables on the morphology of electrospun nanofibers and textiles. Polymer, v. 42, n. 1, p. 261–272, jan. 2001.

DIB, X.; MÉNDEZ, U.; GUZMÁN, S. Síntesis y propiedades de nanopartículas monometálicas y bimetálicas oro-plata. …, v. XII, n. 45, p. 72–78, 2009.

ELIZALDE-PEÑA, E. A. et al. Synthesis and characterization of chitosan-g-glycidyl methacrylate with methyl methacrylate. European Polymer Journal, v. 43, p. 3963–3969, 2007.

ERBEN, D. et al. Bacterial growth on chitosan-coated polypropylene textile. ISRN

microbiology, v. 2012, p. 749694, jan. 2012.

FARADAY, M. The Bakerian Lecture: Experimental Relations of Gold (and Other Metals) to Light. v. 147, n. 1857, p. 145–181, 1857.

GULRAJANI, M.; GUPTA, D. Emerging techniques for functional finishing of textiles. Indian

Journal of Fibre and Textile …, v. 36, n. December, p. 388–397, 2011.

HARRISON, P. Emerging challenges: nanotechnology and the environment. GEO Year Book, 2007.

HIGBY, G. J. Gold in medicine: a review of its use in the West before 1900. Gold bulletin, v. 15, n. 4, p. 130–40, jan. 1982.

HU, M. et al. Gold nanostructures: engineering their plasmonic properties for biomedical applications. Chemical Society reviews, v. 35, n. 11, p. 1084–94, nov. 2006.

HUANG, H.; YANG, X. Chitosan mediated assembly of gold nanoparticles multilayer. Colloids

and Surfaces A: Physicochemical and Engineering Aspects, v. 226, n. 1-3, p. 77–86, set. 2003.

HUANG, J. et al. Polyaniline nanofibers: facile synthesis and chemical sensors. Journal of

the American Chemical Society, v. 125, n. 2, p. 314–5, 15 jan. 2003a.

HUANG, L. et al. Facile synthesis of gold nanoplates by citrate reduction of AuCl~ 4^-at room temperature. Chinese Chemical Letters, v. 17, n. 10, p. 1405–1408, 2006.

HUANG, X. et al. Plasmonic photothermal therapy (PPTT) using gold nanoparticles. Lasers

75 HUANG, Z.-M. et al. A review on polymer nanofibers by electrospinning and their applications in nanocomposites. Composites Science and Technology, v. 63, n. 15, p. 2223–2253, nov. 2003b.

INC., Z.-M. Potencial Zeta : Un Curso Completo en 5 Minutos. Zeta-Meter Inc., p. 1–22, 2008. JACINTO, M. J. Síntese e estudo catalítico dos óxidos TiO2, CuO/TiO2, Cu/TiO2 obtidos

pelo processo Sol-Gel envolvendo hidrólise homogênea. [s.l: s.n.].

JAYAKUMAR, R. et al. Novel chitin and chitosan nanofibers in biomedical applications.

Biotechnology advances, v. 28, n. 1, p. 142–50, 2010.

JI, X. et al. Size control of gold nanocrystals in citrate reduction: The third role of citrate.

Journal of the American Chemical Society, v. 129, p. 13939–13948, 2007.

JOHNSTON, J. H.; BURRIDGE, K. A.; KELLY, F. M. The Formation and Binding of Gold

Nanoparticles onto Wool Fibres2009Disponível em:

<http://scitation.aip.org/content/aip/proceeding/aipcp/10.1063/1.3203235>. Acesso em: 17 out. 2014

JOHNSTON, J.; LUCAS, K. Nanogold synthesis in wool fibres: novel colourants. Gold

Bulletin, v. 44, n. 2, p. 85–89, 9 abr. 2011.

JOHNSTON, J.; RICHARDSON, M. Gold Nanoparticles as Colourants in High Fashion Fabrics and Textiles. Victoria University of …, v. 1, p. 712–715, 2008.

KAYACI, F.; AYTAC, Z.; UYAR, T. Surface modification of electrospun polyester nanofibers with cyclodextrin polymer for the removal of phenanthrene from aqueous solution. Journal of

hazardous materials, v. 261, p. 286–94, 15 out. 2013.

KUMAR, K. V.; PORKODI, K.; ROCHA, F. Langmuir-Hinshelwood kinetics - A theoretical study. Catalysis Communications, v. 9, p. 82–84, 2008.

KUO, Y.-C.; HUNG, S.-C.; HSU, S.-H. The effect of elastic biodegradable polyurethane electrospun nanofibers on the differentiation of mesenchymal stem cells. Colloids and

surfaces. B, Biointerfaces, v. 122C, p. 414–422, 21 jul. 2014.

LA RED TEXTIL ARGENTINA. Fibras regeneradas. Disponível em: <http://www.redtextilargentina.com.ar/index.php/fibras/f-diseno/fibras-regeneradas>. Acesso em: 1 jan. 2015.

LADCHUMANANADASIVAM, R. Ciência dos Polímeros e Engenharia das Fibras INatal, 2005.

LINK, S.; EL-SAYED, M. Size and temperature dependence of the plasmon absorption of colloidal gold nanoparticles. The Journal of Physical Chemistry B, v. 1, p. 4212–4217, 1999. LOOS, M. R. Nanociência e nanotecnologia: Compósitos termofixos reforçados com

nanotubos de carbono. Interciênc ed.Rio de Janeiro, 2014: [s.n.].

LUIZ, A.; FORMIGA, B. Nanotecnologia Molecular. XI ENCONTRO DA SBQ - RIO DE

76 MANSOORI, G. Advances in atomic & molecular nanotechnology. Nanotechnology, United

Nations Tech Monitor, n. 1, p. 53–59, 2002.

MASCIANGIOLI, T.; WEI-XIAN, Z. Environmental Technologies at the Nanoscale.

Environmental Science and Technology, 2003.

MOHANRAJ, V.; CHEN, Y. Nanoparticles-a review. Tropical Journal of Pharmaceutical

Research, v. 5, n. June, p. 561–573, 2007.

MURACA, D. et al. Influence of Silver Concentrations on Structural and Magnetic Properties of Ag-Fe<SUB>3</SUB>O<SUB>4</SUB> Heterodimer Nanoparticles. Journal of

Nanoscience and Nanotechnology, v. 12, p. 6961–6967, 2012.

NASCIMENTO, J. Aplicação e caracterização de nanorevestimentos PVD e de outros

materiais com comportamento termocromático e hidrofóbico em substratos têxteis.

[s.l.] Universidade do Minho, 2012.

NETO, E. B.; RIBEIRO, C.; ZUCOLOTTO, V. Síntese de nanopartículas de prata para aplicação na sanitização de embalagens. Embrapa Instrumentação …, 2008.

NGTB, CHEUNG RANDY CF, YE X J, W. J. H. AND Y. X. Y. Soybean - Biochemistry,

Chemistry and Physiology. [s.l: s.n.].

NIRMALA GRACE, A.; PANDIAN, K. Antibacterial efficacy of aminoglycosidic antibiotics protected gold nanoparticles—A brief study. Colloids and Surfaces A: Physicochemical

and Engineering Aspects, v. 297, n. 1-3, p. 63–70, abr. 2007.

OHGAI, T. Magnetoresistance of Nanowires Electrodeposited into Anodized Aluminum Oxide Nanochannels. 2012.

OLIVEIRA, F. R. Estudo do Processo de Tingimento com Ativação Superficial de Fibras

Têxteis pela Aplicação da Tecnologia Plasmática DBD. [s.l.] Universidade do MInho, 2012.

OLIVEIRA, F. R.; SOUTO, P.; CARNEIRO, N. Aplicação da descarga plasmática de dupla barreira diéletrica ( DBD ) em fibras têxteis hidrofóbicas – estudo da força colorística. REDIGE, p. 127–140, 2010.

OZDEMIR, O. Microstructural and mechanical characterization of soy-based

polyethylene fibers. [s.l.] Clemson University, 2012.

P. MARIA. NANOGOLD AND NANOSILVER HYBRID POLYMER MATERIALS By. Victoria

University of Wellington, v. A thesis s, 2013.

PHAM, Q. P.; SHARMA, U.; MIKOS, A. G. Electrospinning of polymeric nanofibers for tissue engineering applications: a review. Tissue engineering, v. 12, n. 5, p. 1197–211, maio 2006. PICCOLI, H. Determinação do comportamento tintorial de corantes naturais em

substrato de algodão. [s.l.] Universidade de Santa Catarina, 2008.

PINTO, R. Nanocompósitos de celulose e metais (Au e Ag). [s.l.] Universidade de Aveiros, 2008.

77 PLAYFER, J. Book reviews. Clinical medicine (London, England), v. 14, n. 4, p. 453, ago. 2014.

POPIOLSKI, T. Avaliação da incorporação de nanopartículas de ouro em filmes automontados de polieletrólitos fracos. 2014.

RICHARDSON, M. J.; JOHNSTON, J. H. Sorption and binding of nanocrystalline gold by Merino wool fibres--an XPS study. Journal of colloid and interface science, v. 310, n. 2, p. 425–30, 15 jun. 2007.

ROCHA, T. C. R. Nanopartículas Metálicas Anisotrópicas: Mecanismo de Formação e Aplicações Ópticas. Tese de Doutorado, UNICAMP, 2008.

RUIVO, A. et al. Gold nanoparticles in ancient and contemporary ruby glass. Journal of

Cultural Heritage, v. 9, n. SUPPL., p. e134–e137, dez. 2008.

SÁ, C. S. A. et al. Adsorção de Nanocápsulas Termosenssíveis em Tecido de Soja Modificado com Quitosana Microparticulada. v. d, p. 15–16, 2014.

SALZEMANN, C.; BRIOUDE, A; PILENI, M.-P. Tuning of copper nanocrystals optical properties with their shapes. The journal of physical chemistry. B, v. 110, n. 14, p. 7208– 12, 13 abr. 2006.

SANTOS, S. DOS. FOTOCATALISADORES DE DIÓXIDO DE TITÂNIO OBTIDOS PELO MÉTODO SOL-GEL. uems.br, 2010.

SANTOS, HELLEN SILVA. QUEIROZ, R.; ROSANE, A. Dissertação de Mestrado: Interação entre aminoglicosídeos e nanopartículas de ouro e o desenvolvimento de sonda para a determinação espectrofotométrica ultra traço de tobramicina. Pontifica Universidade

Católica do Rio de Janeiro, 2014.

SHAW, C. Gold-based therapeutic agents. Chemical reviews, n. I, p. 2589–2600, 1999. SHI, W.; SAHOO, Y.; SWIHART, M. T. Gold nanoparticles surface-terminated with bifunctional ligands. Colloids and Surfaces A: Physicochemical and Engineering Aspects, v. 246, n. 1-3, p. 109–113, out. 2004.

SHIH, C.-M.; SHIEH, Y.-T.; TWU, Y.-K. Preparation of gold nanopowders and nanoparticles using chitosan suspensions. Carbohydrate Polymers, v. 78, n. 2, p. 309–315, set. 2009. SILVA, L. Efeito de nanopartículas de ouro associadas à N-acetilcisteína sobre lesão pulmonar aguda induzida por carragenina em ratos. Vasa, p. 0–62, 2013.

SPERLING, R. A. et al. Biological applications of gold nanoparticles. Chemical Society

reviews, v. 37, p. 1896–1908, 2008.

SUN, Y.; MAYERS, B.; XIA, Y. Transformation of Silver Nanospheres into Nanobelts and Triangular Nanoplates through a Thermal Process. Nano Letters, v. 3, n. 5, p. 675–679, maio 2003.

TAKEDA, H. H. et al. Differential pulse voltammetric determination of ciprofibrate in pharmaceutical formulations using a glassy carbon electrode modified with functionalized

78 carbon nanotubes within a poly(allylamine hydrochloride) film. Sensors and Actuators, B:

Chemical, v. 161, p. 755–760, 2012.

TANG, B. et al. Application of anisotropic silver nanoparticles: multifunctionalization of wool fabric. Journal of colloid and interface science, v. 356, n. 2, p. 513–8, 15 abr. 2011. TANG, B. et al. Coloration of Cotton Fibers with Anisotropic Silver Nanoparticles. 2012. TANG, B. et al. In-situ synthesis of gold nanoparticles for multifunctionalization of silk fabrics.

Dyes and Pigments, v. 103, p. 183–190, abr. 2014.

TIBOLLA, H.; PELISSARI, F. M.; MENEGALLI, F. C. Cellulose nanofibers produced from banana peel by chemical and enzymatic treatment. LWT - Food Science and Technology, p. 1–8, abr. 2014.

TURKEVICH, JOHN. STEVENSON, PETER COOPER. HILLIER, J. A study of the nucleation and growth processes in the synteses of colloidal gold. p. 1–11, 1951.

UDDIN, M. J. et al. Cotton textile fibres coated by Au/TiO2 films: Synthesis, characterization and self cleaning properties. Journal of Photochemistry and Photobiology A: Chemistry, v. 199, n. 1, p. 64–72, set. 2008a.

UDDIN, M. J. et al. Cotton textile fibres coated by Au/TiO2 films: Synthesis, characterization

Documentos relacionados