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Protestos de Junho de 2013 e as postagens de campanha de Fernando Haddad

3. A CAMPANHA ELEITORAL DE 2012 NO FACEBOOK

3.4 Protestos de Junho de 2013 e as postagens de campanha de Fernando Haddad

Em junho de 2013 ocorreram no país grandes protestos em diversas cidades brasileiras essas manifestações tiveram inicio devido ao reajuste das passagens do transporte público em São Paulo o reajuste foi de R$ 0,20 segundo o governo abaixo da inflação23, esse reajuste levou a uma série de manifestações, em um primeiro momento organizado pelo Movimento

23 Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/06/passagens-de-onibus-metro-e-trem-aumentam-

Passe Livre24 (MPL), partidos políticos e por universitários, onde pessoas foram às ruas protestar contra o aumento da passagem e reivindicar melhorias no transporte público. Essas manifestações foram denominadas pela mídia como jornadas de junhos ou revolta dos 0,20 centavos.

A primeira passeata organizada pelo MPL levou as ruas seis mil pessoas fortemente repreendidas pelo aparato policial, divulgado através das redes sociais, o movimento levou na segunda passeata o dobro de pessoas, novamente fortemente reprimida pela força policial25, as imagens da truculência policial circularam nas redes sociais e foi o estopim das manifestações que começaram a ganhar força popular.

Devido à capilaridade das redes sociais as manifestações se estenderam por todo território brasileiro levando milhares de pessoas as ruas26, as redes sociais tiveram papel central na mobilização dessas manifestações o facebook foi o principal meio de organização onde eventos eram criados e divulgados, o twitter funcionou como fonte de informação em tempo real27, e o facebook para convocar as pessoas para o evento.

Dizer que as manifestações tiveram inicio nas redes sociais é inverídico, contudo não resta dúvida que as redes sociais foram o instrumento que possibilitaram sua difusão e penetrabilidade por todo o território brasileiro, inserindo novos elementos como a descentralidade dessas manifestações, uma vez que nenhum movimento social ou partido político pode ser apontado como líder destas manifestações devido às proporções que estas alcançaram, inseriu também a rápida difusão e grande mobilização, no caso do Brasil estas foram a maiores manifestações politicas desde o impeachment presidencial de 1992.

A adesão massiva somente foi possível pela comunicação horizontal realizada através das redes sociais, que assim como faz com campanhas politicas, fez com que uma grande quantidade de pessoas se sentisse pertencente aquele momento, as matérias jornalísticas da época estão recheadas de depoimentos neste sentido, fazendo com que pessoas não interessadas em política se sentissem impulsionadas a se mobilizar bem como fazendo o

24 Fundado em 2005 no Fórum Mundial Social, que defende a tarifa zero para os transportes públicos. Em sua

página no facebook se intitula como movimento social autônomo, horizontal e independente.

25Disponível em: http://interessenacional.uol.com.br/index.php/edicoes-revista/jornadas-de-junho-e-revolucao-

brasileira/

26Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1298755-manifestacoes-levam-1-milhao-de-

pessoas-as-ruas-em-todo-pais.shtml

http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/06/quase-2-milhoes-de-brasileiros-participaram-de-manifestacoes- em-438-cidades

caminho inverso trazendo os políticos e militantes para as redes sociais de maneira mais expressiva.

As reivindicações iniciais foram alcançadas tendo o valor das passagens dos transportes reajustados aos preços anteriores, no entanto como as manifestações continuaram, a pergunta que a mídia tradicional e políticos faziam era qual o real motivo das manifestações, Castells (2007) diz que as manifestações em sua maioria são emocionais, ou seja, são reivindicações e ações coletivas que estão pairando pela sociedade e em determinado momento eclodem, em entrevista no lançamento de um dos seus livros em São Paulo afirma que a diferença entre as manifestações atuais é a ferramenta das redes sociais digitais.

O que muda atualmente é que os cidadãos têm um instrumento próprio de informação, auto-organização e automobilização que não existia. Antes, se estavam descontentes, a única coisa que podiam fazer era ir diretamente para uma manifestação de massa organizada por partidos e sindicatos, que logo negociavam em nome das pessoas. Mas, agora, a capacidade de auto-organização é espontânea. Isso é novo e isso são as redes sociais. E o virtual sempre acaba no espaço público.28

A reivindicação sobre o tema de transportes público é algo levantado como bandeira de campanha eleitoral especialmente em grandes cidades sendo sempre mencionado, pois assim como melhores condições na saúde e educação a melhoria do transporte público e exigência consonante a maioria da população.

Tanto a campanha de José Serra como a Fernando Haddad discutiram o tema durante a campanha gerando sempre interesse e discussões sobre o tema na rede facebook.

Figura 29 - Fanpage do candidato José Serra.

Figura 31 - Fanpage do candidato José Serra.

As principais propostas dizem respeito ao valor da condução e ao bilhete único, bem como a mobilidade urbana. É interessante notar que antes mesmo das manifestações acontecerem uma seguidora do perfil de José Serra sugere a diminuição em R$ 0,20 das tarifas dos ônibus.

Figura 32 - Fanpage do candidato José Serra.

O Candidato Fernando Haddad também falou de transportes em sua campanha prometendo a construção de 150 quilômetros de novos corredores em grandes avenidas da zona leste, implantar 150 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus, acabar com a taxa de inspeção veicular obrigatória e implantar o Bilhete Único Mensal, de R$ 140, essas propostas estão em seu plano de governo.

Figura 33 - Fanpage do Prefeito Fernando Haddad.

Porém o que chama atenção no perfil de Haddad é o retorno as suas postagens de campanha, em parte este retorno se deve ao fato do então prefeito de São Paulo não utilizar mais as redes sociais como canal de comunicação.

Os comentários foram postados nos mais diversos tipos de conteúdo de campanha mais principalmente nos que se referiam as propostas para o transporte público como forma de protesto e de cobrança das promessas de campanha associando os acontecimentos daquele momento específicos de reivindicações com as propostas de campanha eleitoral divulgadas nas redes sociais.

Figura 35 - Fanpage do Prefeito Fernando Haddad em junho de 2013.

Podemos perceber que mesmo quando políticos não utilizam de maneira constante as redes são acionados através da automobilização que a internet oferece aos cidadãos, o que foi dito em campanha é mais fácil de ser resgatado e cobrado pelos eleitores, o candidato e sua equipe poderia apagar o perfil, no entanto a probabilidade de várias pessoas terem realizado o download de seu plano de governo ou salvado imagens de sua campanha é alta, o que diferencia da mídia tradicional que pode exercer um controle mais rígido dos conteúdos transmitidos em seus canais.

As redes sociais digitais oferecem autonomia e confrontam as instituições da sociedade em torno de seus próprios projetos e em seus próprios termos, assim as redes sociais deixam de ser apenas uma ferramenta e se torna um meio, uma construção social com suas implicações próprias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nos últimos anos, a internet vem ganhando importância no cotidiano das pessoas e diversas tarefas são realizadas online como transações bancárias, compras, atividades de lazer e de informação. Com a evolução para a web 2.0 a utilização das ferramentas disponíveis na internet ficou mais simples de ser utilizada por quem não tem conhecimento técnico, popularizando as redes sociais em todos os níveis da sociedade.

No Brasil tem se destacado o uso das redes sociais como umas das principais atividades online da maioria das pessoas que acessam a internet, o brasileiro passa em média quatro horas conectado a alguma rede social, entre as redes sociais online o facebook é o mais utilizado no país (BRASIL, 2014).

Ao analisar a rede social Facebook a entendemos como uma teia de laços interconectados por laços fortes e fracos relacionando esses laços ao conceito de capital social. No caso dos perfis políticos dando-os visibilidade e no caso dos ―friends‖ ou ―seguidores‖ destes perfis lhes proporcionando uma voz possível que a comunicação política tradicional não permitia.

No primeiro capítulo foi necessário apresentar o tema da comunicação política e das campanhas eleitorais na internet, uma vez que ao propor o tema diversas vezes me foi questionado sobre a importância política do mesmo. As mídias tradicionais ao exercerem o controle vertical da comunicação de massa influem diretamente na formação política, e na opinião publicada, interferindo na decisão do voto. A comunicação mediada por computador é capaz de desestabilizar o controle da informação permitindo a interação e, consequentemente, o aprendizado político.

Para que o aprendizado político se efetive é necessário que se estabeleça uma comunicação interativa baseada na horizontalidade, no entanto, as campanhas eleitorais são fechadas e tradicionais, aos moldes da mídia tradicional; a horizontalidade da rede permite a inovação na maneira de se fazer campanha eleitoral e principalmente em estabelecer comunicação político/cidadão, o que é imposto pela sociedade através dos instrumentos tecnológicos disponíveis, ainda que a maioria dos políticos tente moldar esses instrumentos aos meios verticais e tradicionais de comunicação.

A comunicação tradicional é marcada pelo controle e verticalidade transversalizada pela política, as mídias assumem o discurso de imparcialidade, no entanto a imprensa é

vertical e permeada por posicionamento político (ALDÉ, MENDES, FIGUEIREDO, 2007), as redes sociais e sua atual penetrabilidade social é o contraponto, como visto nas manifestações de Junho de 2013, justamente por sua horizontalidade e dificuldade no controle da circulação de informação e opinião.

A interatividade proporcionada pelas redes sociais, incluindo o facebook, é importante para a formação política, uma vez que o facebook não é uma rede especifica para debater política e as pessoas se inserem no debate por opção, e pela sensação de voz que a rede proporciona, com a quebra do status virtual as pessoas expõem mais suas opiniões, cobram, indagam, dialogam com os políticos virtualmente abrindo um novo canal de interação.

Assim a interatividade tem a perspectiva de incluir o cidadão no processo político por meio da participação política, no entanto a participação somente ocorre quando as elites políticas se propõem a interatividade; e a maioria das campanhas tenta manter a verticalidade nas redes sociais online não promovendo o diálogo (STROMER-GALLEY, 2000). Concluímos que os políticos tendem a trabalhar a interatividade como produto, enquanto os cidadãos que formam as conexões nas redes sociais online atuam na dimensão de uma interatividade como processo (STROMER-GALLEY, 2004), processo que leva aos laços entre os nós das redes e a consequente formação de capital social.

O período de campanhas eleitorais é também um período onde o político esta aberto ao contato com o cidadão, a necessidade de ser acessível a um grande número de pessoas dá às mídias tradicionais um alto poder de barganha, pois além de ter uma grande audiência também influência na formação da opinião. As redes sociais desestabilizam esse poder vertical diminuindo o poder da barganha política, especialmente no que condiz a campanha eleitoral. O Facebook passa a ser a ponte sem intermediações institucionais entre o candidato e o leitor.

Esta intermediação direta, ou seja, aparentemente sem intermediações institucionais ou partidárias, resgata a credibilidade no processo político, pois ao fortalecer a imagem política de um candidato contribui para o debate político, apesar da distancia física das redes sociais online, é fato que as pessoas se sentem mais motivadas a expressar opinião nas redes do que a entrar em debates face a face (NORRIS, 2001).

O Facebook aproxima a política dos cidadãos não interessados ou incrédulos dos processos políticos, fortalecendo assim o sistema democrático pelo fato de ter grande penetrabilidade na sociedade de modo geral, e por mesclar informação política com

informação cotidiana, o cidadão que a utiliza não o faz com intuito de obter informação política, no entanto, devido o fluxo de informações e o fato das ações dos amigos aparecerem no feed de noticiais, há uma grande possibilidade do cidadão não engajado interagir com campanhas políticas.

Fazer da política algo do dia-a-dia é uma das vantagens das redes sociais, organizar pessoas em torno de um debate, de um objetivo, fazer a política como cotidiana.

As redes sociais também podem ocasionar diversos problemas, sendo o mais preocupante a disseminação de notícias falsas e o extremismo de posição.

Nas eleições de 2012 percebemos que fazer campanha nas redes sociais tem se tornado cada vez mais necessário, em campanhas eleitorais quase todos os políticos utilizaram a plataforma Facebook.

A imagem na internet é um recurso importante para políticos em campanha eleitoral promovendo o interesse em seus seguidores, relacionando atividades off-line com as redes sociais. A imagem resgata a confiança, fortalece laços e promove o capital social, que em nossa análise objetiva o voto.

A partir dessa observação da campanha eleitoral de 2012, percebemos que em 2014 o valor das redes sociais para as campanhas eleitorais cresce com os candidatos a presidência e ao governo dos Estados, preocupados em formar rede, estabelecer laços com o plateia virtual da arena política. Desde antes das eleições, em Maio de 2014, percebíamos a movimentação dos presidenciáveis nas redes, e antes do inicio do horário gratuito de propaganda eleitoral nas televisões e rádios, a propaganda política e a circulação de informação política na rede social facebook mostra-se bastante intensa.

Concluímos que as redes sociais online tendem a se tornar cada vez mais um novo lócus político, uma arena marcada pela interatividade, participação dos ―não convertidos‖ politicamente, dos não integrados a política, que veem nesse espaço uma arena onde é possível se posicionar, opinar, influenciar sem se ―desgastar‖.

O político por sua vez tem um canal direto com seu eleitor, uma vitrine permanente para sua imagem de homem público, engajado e próximo da massa, um meio de produzir capital social político digital, um meio que distancia e aproxima.

Assim a política, devido às inovações da comunicação, ganha uma nova arena de discussões com possibilidades múltiplas, caminhos diversos de aproximação do cotidiano do

cidadão ao debate político abrindo campanhas políticas fechadas e tradicionais e inovando assim a própria política.

Essa nova perspectiva se dá devido a novos instrumentos tecnológicos e devido a horizontalidade das redes sociais, proporcionando tanto aos ―convertidos‖, aos militantes políticos, quanto aos incrédulos políticos a sensação de pertencimento do processo comunicacional. Assim a sociedade impõem novas possibilidades de comunicação politica e os políticos devidos aos meios digitais procuram se adaptar as novas possibilidades de comunicação politica horizontal, onde todos os atores tem voz.

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