• Nenhum resultado encontrado

1. Preparação oclusal

Deve começar-se por efectuar uma redução da superfície oclusal de, pelo menos 2mm em direcção axial, para permitir uma espessura adequada de cerâmica. Esta redução deve ser feita com brocas cilíndricas de espessura reduzida com 2mm de comprimento. Em seguida deverá ser usada uma broca diamantada em forma de disco para completar o desgaste. Este disco deverá estar orientado com o maior eixo do dente, paralelamente ao plano oclusal. O desgaste deverá resultar numa superfície aplanada e paralela ao plano oclusal. A margem cervical deverá ser supragengival, mas em caso de necessidade clínica ou estética poderá ser justa-gengival. As diferenças na altura da margem cervical em toda a volta deverão ser amaciadas evitando declives superiores a 60º ou mesmo degraus.

Figura 3 - Preparação dos sulcos com profundidade mínima de 2mm Adaptado de: The endocrown: a different type of all-ceramic reconstruction for molars

Figura 4 – Preparação da margem cervical com broca circular Adaptado de: The endocrown: a different type of all-ceramic reconstruction for molars

Figura 6 – Polimento da margem cervical

Adaptado de: The endocrown: a different type of all-ceramic

2. Preparação Axial

O objectivo da preparação axial é eliminar as irregularidades das paredes pulpares. Para o efeito, utiliza-se uma broca tronco-cónica com uma convergência de 7º de forma a criar continuidade entre as paredes da câmara pulpar e a cavidade de acesso endodôntico. Com a broca orientada axialmente a preparação é executada de forma controlada sem exercer muita pressão nas paredes pulpares e sem atingir o solo camarário. Deverá ser efectuada a menor redução possível evitando diminuir a espessura das paredes. A profundidade da preparação deverá ser no mínimo de 3mm.

3. Polimento da banda cervical

A broca utilizada é semelhante à utilizada no preparo axial, mas com um maior diâmetro, e com um menor grão, uma vez que o objectivo é fazer um polimento desta zona. A utilização desta broca deverá respeitar o preparo oclusal feito anteriormente objectivando a obtenção de uma superfície lisa e polida. A margem cervical deverá apresentar-se como uma linha cortante e bem definida.

Figura 5 – Preparação axial com broca tronco-cónica.

Adaptado de: The endocrown: a different type of all-ceramic reconstruction for molars

Figura 7 – Margem cerical antes do polimento A e depois do polimento B. Adaptado de: The endocrown: a different type of

all-ceramic reconstruction for molars

Figura 8 – A- dente preparado B- endocrown C- resultado final após colagem

Adaptado de: The endocrown: a different type of all-ceramic reconstruction for molars

4. Preparação do fundo da cavidade

Deverá ser removida a gutta-percha da entrada dos canais até uma profundidade máxima de 2mm para tirar partido da anatomia e da retentividade do pavimento da câmara pulpar. Deverá ser utilizada uma broca não abrasiva por forma a evitar a remoção de dentina, e manter íntegra a entrada dos canais.

Antes da colagem, poderá ser feita uma limpeza cuidadosa do fundo e do interior da cãmara pulpar com ultrassons, sem recorrer a instrumentos abrasivos

Conclusões

Em teoria, o dissilicato de lítio apresenta propriedades mecânicas que as compatibilizam com as de um material ideal na confecção de Espigões Falso Coto.

O seu módulo de elasticidade mais baixo do que a generalidade das ligas metálicas, e do que as cerâmicas cristalinas, será um bom indicador da possibilidade da sua utilização como material na confecção de EFC. Esta característica permitirá reduzir o risco de fracturas associado aos materiais com módulos elásticos elevados. Por outro lado o módulo de elasticidade do dissilicato de lítio não é tão baixo como o dos espigões pré-fabricados em fibra, que apesar de apresentarem melhorias no risco de fractura, apresentam desvantagens; um baixo módulo elástico vai permitir a deflexão do espigão e a mobilidade da coroa promovendo a descimentação, microinfiltração marginal, recorrência de cárie, contaminação do canal e eventual perda da restauração. Do mesmo modo, a capacidade de resistência à flexão e à fadiga, e a capacidade de resistência à propagação de defeitos intrínsecos situam-se em intervalos comparáveis com outros materiais utilizados actualmente em espigões e não foram encontradas contra-indicações à sua utilização sob ponto de vista mecânico.

O dissilicato de lítio é uma cerâmica vítrea reforçada e apresenta bons níveis de translucidez. Combinando esta característica com as propriedades mecânicas favoráveis podemos sugerir que seja utilizado como material alternativo ao metal na confecção de EFC, onde o requisito estético seja máximo. Este material apresenta níveis de translucidez que nenhum outro material constituinte de EFC apresenta actualmente.

A possibilidade de confecção da peça restauradora, pela técnica de injecção à pressão (e.max Press®) ou pelo sistema CAD/CAM (e.max CAD®), permite que este material seja utilizado pelo método da cera perdida, com a qual o Médico Dentista se encontra familiarizado. Além disso a automação do processo, e a simplicidade laboratorial são pontos a favor da sua utilização. A precisão associada à técnica de injecção permite que se consiga níveis de adaptação marginal semelhantes à dos EFC fundidos.

Apesar de não terem sido encontradas referências relativas à utilização do dissilicato de lítio na confecção de espigões falso coto, este estudo teórico aponta para a possibilidade deste material poder ser utilizado na confecção de EFC.

Alguns estudos demonstram que o aumento do comprimento de um espigão está associado ao maior risco de fracturas. Nesse sentido Biacchi & Basting descrevem uma aproximação diferente na reabilitação de molares com elevada destruição coronária, utilizando o dissilicato de lítio.

A utilização das endocoroas parece estar indicada em dentes posteriores, com todas as vantagens a que está associada. Estas vantagens são: a preservação de maior quantidade de estrutura dentinária; a não interferência com os tecidos periodontais devido a uma linha de acabamento supra ou justagengival; mantem-se uma espessura de cerâmica suficiente mesmo quando o espaço interoclusal é reduzido; a simplicidade da técnica de preparação dentária, a simplicidade de processamento laboratorial, a diminuição do tempo de cadeira, e a redução de custos para o paciente. Além disso, a possibilidade de cimentação adesiva do dissilicato de lítio permite a confecção da restauração numa peça única, sendo apenas necessário realizar uma cimentação, diminuindo a área total de interfaces cimentadas. Todas estas características favorecem um comportamento mecânico superior, reduzindo a probabilidade de falha.

O dissilicato de lítio é o material que consegue conjugar todas estas vantagens, devendo também, além das aplicações actuais, ser indicado na abordagem pela técnica endocoroa, principalmente a nível posterior. Até à data, a carência de estudos in vitro sobre a utilização de endocoroa em dentes anteriores pode ser uma contra-indicação uma vez que os estudos existentes apresentam algumas controvérsias no que concerne ao comprimento ideal de um espigão. Mais estudos devem ser realizados nesta vertente.

No sentido de ultrapassar esta questão nos dentes anteriores, também haveria possibilidade de se confeccionar uma restauração em duas peças, espigão e coroa, ou mesmo uma restauração do tipo Richmond em dissilicato de lítio quando a angulação entre a coroa e o eixo de inserção da restauração assim o permitissem, sendo também uma possível indicação da utilização do dissilicato de lítio.

A gama de testes laboratoriais descritos ao longo deste trabalho, nomeadamente os que avaliam as propriedades mecânicas dos materiais, apenas fornece valores indicativos de previsibilidade do comportamento mecânico de um material de forma isolada e controlada. No meio oral, as forças que actuam numa restauração são de extrema complexidade. Na área protética, o sucesso de qualquer material restaurador passa, sem dúvida, pelo ensaio clínico, e acompanhamento dos pacientes ao longo de um período de 3 ou 4 anos. Alguns estudos referenciados são baseados em Análises de Elementos Finitos, que são representações informáticas parametrizadas de forma

limitada e dependem de modelos gerados em computador. Estes modelos apesar de cada vez mais fiáveis não são uma representação exacta da realidade e necessitam de ser comprovados por estudos laboratoriais in vitro.

Esta investigação abre caminho a que sejam feitos estudos mais aprofundados sobre a utilização do dissilicato de lítio como material constituinte de um Espigão Falso Coto, ou mesmo numa restauração do tipo Richmond para dentes anteriores, no sentido de avaliar o seu comportamento in vitro.

Bibliografia

1. Lin CL, Chang YH, Chang CY, Pai CA, Huang SF. Finite element and Weibull analyses to estimate failure risks in the ceramic endocrown and classical crown for endodontically treated maxillary premolar. European journal of oral sciences. 2010;118(1):87-93.

2. Kaya BM, Ergun G. The effect of post length and core material on root fracture with respect to different post materials. Acta odontologica Scandinavica. 2013;71(5):1063-70. 3. Zarone F, Sorrentino R, Apicella D, Valentino B, Ferrari M, Aversa R, et al. Evaluation of the biomechanical behavior of maxillary central incisors restored by means of endocrowns compared to a natural tooth: a 3D static linear finite elements analysis. Dental materials : official publication of the Academy of Dental Materials. 2006;22(11):1035-44.

4. Marghalani TY, Hamed MT, Awad MA, Naguib GH, Elragi AF. Three-dimensional finite element analysis of custom-made ceramic dowel made using CAD/CAM technology. Journal of prosthodontics : official journal of the American College of Prosthodontists. 2012;21(6):440-50.

5. Varlan C, Dimitriu B, Varlan V, Bodnar D, Suciu I. Current opinions concerning the restoration of endodontically treated teeth: basic principles. Journal of medicine and life. 2009;2(2):165-72.

6. Zarow M, Devoto W, Saracinelli M. Reconstruction of endodontically treated posterior teeth--with or without post? Guidelines for the dental practitioner. The European journal of esthetic dentistry : official journal of the European Academy of Esthetic Dentistry. 2009;4(4):312-27.

7. Schiavetti R, Sannino G. In vitro evaluation of ferrule effect and depth of post insertion on fracture resistance of fiber posts. Computational and mathematical methods in medicine. 2012;2012:816481.

8. Ramirez-Sebastia A, Bortolotto T, Cattani-Lorente M, Giner L, Roig M, Krejci I. Adhesive restoration of anterior endodontically treated teeth: influence of post length on fracture strength. Clinical oral investigations. 2014;18(2):545-54.

9. Dejak B, Mlotkowski A. 3D-Finite element analysis of molars restored with endocrowns and posts during masticatory simulation. Dental materials : official publication of the Academy of Dental Materials. 2013;29(12):e309-17.

10. Forberger N, Gohring TN. Influence of the type of post and core on in vitro marginal continuity, fracture resistance, and fracture mode of lithia disilicate-based all-ceramic crowns. The Journal of prosthetic dentistry. 2008;100(4):264-73.

11. Koutayas SO, Kern M. All-ceramic posts and cores: the state of the art. Quintessence international. 1999;30(6):383-92.

12. Biacchi GR, Mello B, Basting RT. The endocrown: an alternative approach for restoring extensively damaged molars. Journal of esthetic and restorative dentistry : official publication of the American Academy of Esthetic Dentistry [et al]. 2013;25(6):383-90.

13. Ozkurt Z, Iseri U, Kazazoglu E. Zirconia ceramic post systems: a literature review and a case report. Dental materials journal. 2010;29(3):233-45.

14. Lawson NC, Burgess JO. Dental ceramics: a current review. Compendium of continuing education in dentistry. 2014;35(3):161-6; quiz 8.

15. Gonzaga CC, Cesar PF, Miranda WG, Jr., Yoshimura HN. Slow crack growth and reliability of dental ceramics. Dental materials : official publication of the Academy of Dental Materials. 2011;27(4):394-406.

16. Michalakis KX, Hirayama H, Sfolkos J, Sfolkos K. Light transmission of posts and cores used for the anterior esthetic region. The International journal of periodontics & restorative dentistry. 2004;24(5):462-9.

17. Jindal S, Jindal R, Gupta K, Mahajan S, Garg S. Comparative evaluation of the reinforcing effect of different post systems in the restoration of endodontically treated human

anterior teeth at two different lengths of post space preparation- an in vitro study. J Dent (Tehran). 2013;10(2):124-33.

18. Xu H, Zheng Q, Shao Y, Song F, Zhang L, Wang Q, et al. The effects of ageing on the biomechanical properties of root dentine and fracture. Journal of dentistry. 2014;42(3):305-11. 19. Zhang YR, Du W, Zhou XD, Yu HY. Review of research on the mechanical properties of the human tooth. International journal of oral science. 2014.

20. Kinney JH, Marshall SJ, Marshall GW. The mechanical properties of human dentin: a critical review and re-evaluation of the dental literature. Critical reviews in oral biology and medicine : an official publication of the American Association of Oral Biologists. 2003;14(1):13-29.

21. Conrad HJ, Seong WJ, Pesun IJ. Current ceramic materials and systems with clinical recommendations: a systematic review. The Journal of prosthetic dentistry. 2007;98(5):389-404. 22. Tinschert J, Natt G, Mautsch W, Augthun M, Spiekermann H. Fracture resistance of lithium disilicate-, alumina-, and zirconia-based three-unit fixed partial dentures: a laboratory study. The International journal of prosthodontics. 2001;14(3):231-8.

23. Pollington S, van Noort R. Manufacture, characterisation and properties of novel fluorcanasite glass-ceramics. Journal of dentistry. 2012;40(11):1006-17.

24. Wang RR, Lu CL, Wang G, Zhang DS. Influence of cyclic loading on the fracture toughness and load bearing capacities of all-ceramic crowns. International journal of oral science. 2014;6(2):99-104.

25. Albakry M, Guazzato M, Swain MV. Biaxial flexural strength, elastic moduli, and x-ray diffraction characterization of three pressable all-ceramic materials. The Journal of prosthetic dentistry. 2003;89(4):374-80.

26. Friedel W, Kern M. Fracture strength of teeth restored with all-ceramic posts and cores. Quintessence international. 2006;37(4):289-95.

27. Biskri ZE, Rached H, Bouchear M, Rached D. Computational study of structural, elastic and electronic properties of lithium disilicate (Li(2)Si(2)O(5)) glass-ceramic. Journal of the mechanical behavior of biomedical materials. 2014;32:345-50.

28. Fages M, Bennasar B. The endocrown: a different type of all-ceramic reconstruction for molars. Journal. 2013;79:d140.

29. Tysowsky GW. The science behind lithium disilicate: a metal-free alternative. Dentistry today. 2009;28(3):112-3.

30. Biacchi GR, Basting RT. Comparison of fracture strength of endocrowns and glass fiber post-retained conventional crowns. Operative dentistry. 2012;37(2):130-6.

31. Lin CL, Chang YH, Pai CA. Evaluation of failure risks in ceramic restorations for endodontically treated premolar with MOD preparation. Dental materials : official publication of the Academy of Dental Materials. 2011;27(5):431-8.

32. Lin WS, Ercoli C, Feng C, Morton D. The effect of core material, veneering porcelain, and fabrication technique on the biaxial flexural strength and weibull analysis of selected dental ceramics. Journal of prosthodontics : official journal of the American College of Prosthodontists. 2012;21(5):353-62.

33. Cheron RA, Marshall SJ, Goodis HE, Peters OA. Nanomechanical properties of endodontically treated teeth. Journal of endodontics. 2011;37(11):1562-5.

34. Bertassoni LE, Swain MV. Influence of hydration on nanoindentation induced energy expenditure of dentin. Journal of biomechanics. 2012;45(9):1679-83.

35. Senawongse P, Otsuki M, Tagami J, Mjor I. Age-related changes in hardness and modulus of elasticity of dentine. Archives of oral biology. 2006;51(6):457-63.

36. Wang RZ, Weiner S. Strain-structure relations in human teeth using Moire fringes. Journal of biomechanics. 1998;31(2):135-41.

37. Zelic K, Milovanovic P, Rakocevic Z, Askrabic S, Potocnik J, Popovic M, et al. Nano-structural and compositional basis of devitalized tooth fragility. Dental materials : official publication of the Academy of Dental Materials. 2014;30(5):476-86.

38. Pascon FM, Kantovitz KR, Sacramento PA, Nobre-dos-Santos M, Puppin-Rontani RM. Effect of sodium hypochlorite on dentine mechanical properties. A review. Journal of dentistry.

39. Tang W, Wu Y, Smales RJ. Identifying and reducing risks for potential fractures in endodontically treated teeth. Journal of endodontics. 2010;36(4):609-17.

40. Deany IL. Recent advances in ceramics for dentistry. Critical reviews in oral biology and medicine : an official publication of the American Association of Oral Biologists. 1996;7(2):134-43.

41. Aversa R, Apicella D, Perillo L, Sorrentino R, Zarone F, Ferrari M, et al. Non-linear elastic three-dimensional finite element analysis on the effect of endocrown material rigidity on alveolar bone remodeling process. Dental materials : official publication of the Academy of Dental Materials. 2009;25(5):678-90.

42. Liu PR, Essig ME. Panorama of dental CAD/CAM restorative systems. Compendium of continuing education in dentistry. 2008;29(8):482, 4, 6-8 passim.

43. Gorman CM, McDevitt WE, Hill RG. Comparison of two heat-pressed all-ceramic dental materials. Dental materials : official publication of the Academy of Dental Materials. 2000;16(6):389-95.

44. Pieger S, Salman A, Bidra AS. Clinical outcomes of lithium disilicate single crowns and partial fixed dental prostheses: A systematic review. The Journal of prosthetic dentistry. 2014;112(1):22-30.

45. Albakry M, Guazzato M, Swain MV. Fracture toughness and hardness evaluation of three pressable all-ceramic dental materials. Journal of dentistry. 2003;31(3):181-8.

46. Quinn JB, Sundar V, Lloyd IK. Influence of microstructure and chemistry on the fracture toughness of dental ceramics. Dental materials : official publication of the Academy of Dental Materials. 2003;19(7):603-11.

47. Borba M, de Araujo MD, Fukushima KA, Yoshimura HN, Cesar PF, Griggs JA, et al. Effect of the microstructure on the lifetime of dental ceramics. Dental materials : official publication of the Academy of Dental Materials. 2011;27(7):710-21.

48. Drummond JL, King TJ, Bapna MS, Koperski RD. Mechanical property evaluation of pressable restorative ceramics. Dental materials : official publication of the Academy of Dental Materials. 2000;16(3):226-33.

49. Belli R, Geinzer E, Muschweck A, Petschelt A, Lohbauer U. Mechanical fatigue degradation of ceramics versus resin composites for dental restorations. Dental materials : official publication of the Academy of Dental Materials. 2014;30(4):424-32.

50. Lander E, Dietschi D. Endocrowns: a clinical report. Quintessence international. 2008;39(2):99-106.

51. Isidor F, Brondum K, Ravnholt G. The influence of post length and crown ferrule length on the resistance to cyclic loading of bovine teeth with prefabricated titanium posts. The International journal of prosthodontics. 1999;12(1):78-82.

52. Jotkowitz A, Samet N. Rethinking ferrule--a new approach to an old dilemma. British dental journal. 2010;209(1):25-33.

53. Lin CL, Chang YH, Hsieh SK, Chang WJ. Estimation of the failure risk of a maxillary premolar with different crack depths with endodontic treatment by computer-aided design/computer-aided manufacturing ceramic restorations. Journal of endodontics. 2013;39(3):375-9.

Documentos relacionados