• Nenhum resultado encontrado

RELACIONADOS

PUBLICAÇÕES SOBRE RAFAEL BORDALO PINHEIRO E/OU O MUSEU

1913 - Cruz Magalhães encomenda a obra da

casa 382 na Rua Oriental do Campo

Grande, em Lisboa, ao arquitecto Álvaro

Machado, para lá residir, perspectivando

vir a formar ali um museu monográfico

dedicado à obra de Rafael Bordalo Pinheiro (no 1º andar), uma escola feminina (no rés-do-chão) e residência da professora regente (na parte posterior)

- Álvaro Machado projectou o edifício e teve como colaboradores Frederico

Augusto Ribeiro na parte da construção, Germano José de Sales & F.os, na parte

da cantaria e escultura arquitectónica,

Vicente Joaquim Esteves, no trabalho de

serralharia e José António Jorge Pinto na pintura azulejar dos painéis azuis e brancos localizados na fachada principal

-

1914 - O arquitecto Álvaro Machado recebe

Menção Honrosa do Prémio Valmor

pela arquitectura da casa de Cruz Magalhães;

- Cruz Magalhães começa a distribuir a sua colecção em 3 salas do 1º andar da

casa

(embrião do Museu)

- A revista A Arquitectura Portuguesa publica em Agosto um artigo, da autoria de Nuno

Collares, intitulado de “A Casa

do Exmo. Sr. Artur Santa Cruz Magalhães na Rua Oriental do

Campo Grande”. Este artigo faz

não só uma descrição da componente arquitectónica da casa, como também refere a colecção bordaliana e a sua distribuição em 3 salas do 1º andar da casa

1915 - Manuel de Sousa Pinto

(futuro membro do Grupo dos Amigos-Defensores do MRBP) publica Rafael Bordalo

Pinheiro. I - O Caricaturista, com desenhos escolhidos por

lii

abre ao público com 4 salas de exposição, cujo bilhete no valor de 10

centavos revertia a favor da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha

Museu. Um Âpelo Malogrado, Campo Grande, 382, Lisboa

1917 - O Museu alarga para 5 salas de

exposição. É aberta a «Sala de

Homenagens e Recordações» destinada

a expor os objectos pessoais de Bordalo e objectos relacionados com a sua

actividade artística. As salas

organizavam-se segundo os critérios cronológico e temático adoptados por Cruz Magalhães que contaria com a colaboração de Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro apenas numa das salas

- Cruz Magalhães escreve o texto para o desdobrável do Museu com o nome de Museu Rafael Bordalo Pinheiro. Explicações. Este desdobrável servia de acompanhamento do visitante à exposição do Museu

1918 - -

1919 - O coleccionador amplia o 1º andar da casa a 8 salas de exposição;

- É publicado o 1º catálogo do Museu, com lista completa das obras expostas e respectivos locais de exposição

- Álvaro Neves (futuro membro dos Amigos-Defensores do Museu Rafael Bordalo Pinheiro) começa fazer a recolha das obras de Rafael Bordalo Pinheiro existentes no Museu para

publicar o inventário da sua obra - Cruz Magalhães publica o Catálogo do Museu Rafael Bordalo Pinheiro, Campo Grande, 382, Lisboa - Manuel de Sousa Pinto

escreve “Os Museus: Museu

Bordallo” para a revista Revista

Atlântida, nº39 de Junho

1920 - A 23 de Janeiro é formado o Grupo

dos Amigos-Defensores do MRBP, com

estatutos aprovados e com os seguintes membros constituintes: Sebastião Magalhães Lima, Julieta Ferrão, Álvaro Neves, Domingos Leite Pereira, Fernão Boto Machado, Francisco Valença, Licínio Perdigão, Luís Xavier da Costa, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, Manuel Sousa Pinto e Pedro Baptista Ribeiro

- Álvaro Neves e Gomes de

Brito publicam Rafael Bordalo

Pinheiro. Inventário da Obra Artística do Desenhador, Coimbra, Imprensa da Universidade

liii

1921 - A 20 de Março é inaugurado, em frente ao Museu, o Monumento de

homenagem a Rafael Bordalo Pinheiro

(o Busto do Artista sobre plinto) da autoria do arquitecto Alexandre Soares e do escultor Raúl Xavier. Este evento contou com a presença do Presidente da República, António José de Almeida, do Embaixador do Brasil, Fontoura Xavier, do Ministro dos Estrangeiros, Domingos Pereira, do Grupo dos Amigos-

Defensores do Museu e da numerosa família Bordalo Pinheiro

- Manuel de Sousa Pinto

publica Os Três Bordalos, Conferência promovida pelo Grupo dos Amigos-Defensores do Museu Rafael Bordalo Pinheiro, Campo Grande, 382, Lisboa

- Saavedra Machado prepara o estudo O desenho e as mulheres no labor artístico de Rafael Bordalo Pinheiro (que só viria a ser publicada em 1934)

1922 - A 30 de Março Cruz Magalhães faz a 1ª

proposta de doação do Museu (edifício,

terrenos anexos e colecção) à Câmara

Municipal de Lisboa.

-No mesmo mês apresenta a 2ª proposta de doação

-A 10 de Outubro apresenta 3ª proposta - O Museu fez-se representar na

Exposição Internacional do Rio de Janeiro, no Centenário da Independência

do Brasil, que decorreu entre 7 de Setembro de 1922 a 23 de Março de 1923, através do envio de algumas obras da colecção, fotografias e venda da Monografia do Museu

- Julieta Ferrão (sobrinha de Cruz Magalhães e membro do Grupo dos Amigos-Defensores do Museu) publica Monografia do Museu Rafael Bordalo Pinheiro, Campo Grande, 382, Lisboa. Esta obra foi enviada para a Exposição Internacional do Rio de Janeiro para ser vendida

- Álvaro Neves publica Rafael Bordalo Pinheiro: achegas para a sua biografia artística, Lisboa

1923 - O Vereador Alexandre Ferreira apresenta a 4ª proposta de doação que é aprovada por unanimidade

- O Jornal do Comércio e das Colónias publica um artigo intitulado de “Museu Rafael Bordalo Pinheiro. Accordaria finalmente a Camara

municipal?” que se indigna perante a indiferença da C.M. L. para com as 3 propostas de doação extraviadas

liv

se destinavam à manutenção do Museu e que seriam usufruídas pelo doador até ao seu falecimento) à Câmara Municipal

de Lisboa;

- Julieta Ferrão é nomeada Directora-

Conservadora e Cruz Magalhães fica

com o cargo de Inspector do Museu até à sua reabertura sob a tutela da CML - A 26 de Julho é realizada a

inauguração oficial do Museu sob a

tutela municipal

Documentos relacionados