• Nenhum resultado encontrado

O valor de F0 refere-se a uma medida física da frequência de vibração das pregas vocais. O Jitter (variações no período fundamental) e o Shimmer (variações da amplitude) são medidas de perturbação do sinal de voz (Kent e Read, 2002). Nesta secção serão analisadas as diferenças relativas aos parâmetros de F0, Jitter e Shimmer entre os grupos de informantes.

Como foi possível verificar pela revisão da literatura as crianças com IC apresentam uma tendência para produzir segmentos de fala mais longos, com valores superiores de F0.

Pela análise da Tabela 17 verificamos que o grupo dos surdos apresenta valores de F0 superiores (média=264+/-13,6 Hz) comparativamente aos ouvintes (média=234+/-13,6 Hz), contudo esta diferença não é estatisticamente significativa (p=0,179). A realização do teste ANOVA mostra que apenas existem diferenças significativas para o factor vogal (p=0,002).

45 F0 (Hz) Capacidade Auditiva Vogal Ouvinte N=4 Surdo N=4 Total [i] Média 259 299 279 DP 35,4 49,1 45,1 [e] Média 228 259 244 DP 51,9 31,1 42,9 [E] Média 245 271 258 DP 33 39,7 35,9 [a] Média 197 228 212 DP 44 24,9 37,1 [O] Média 259 258 259 DP 41,7 31,1 34,2 [o] Média 265 275 270 DP 50,5 41 42,9 [u] Média 187 257 222 DP 36,6 53 56,4 Total Média 234 264 DP 13,6 13,6 Factor: Vogal (F (6,36) =4,39; p=0,002; 2 p R =0,42) Factor: Capacidade Auditiva (F (1,6) =2,31; p=0,179; 2

p

R =0,27) Interacção dos factores (F (6,36) =0,965; p =0,462; 2

p

R =0,13)

Tabela 17: ANOVA mista de dois factores para o parâmetro F0; DP – Desvio Padrão.

Na realização da ANOVA para o parâmetro Jitter não se verificou, para a vogal /E/, uma distribuição normal dos resíduos. Pela análise da Tabela 18 verificamos que é nesta vogal que existe maior diferença entre os valores médios de Jitter. Analisando o total médio dos grupos é nos surdos que o valor de Jitter é superior (média =3,44%).

46

Jitter (%) Capacidade Auditiva

Vogal Ouvinte N=4 Surdo N=4 Total [i] Média 3,93 4,2 4,06 DP 1,89 4,22 3,03 [e] Média 5,34 3,41 4,37 DP 3,81 3,46 3,52 [E] Média 1,05 8,65 4,85 DP 1,09 16,64 11,64 [a] Média 1,23 0,43 0,83 DP 1,12 0,86 1,02 [O] Média 1,05 0,85 0,95 DP 0,48 0,73 0,58 [o] Média 4,51 1,21 2,86 DP 7,35 0,73 5,14 [u] Média 4,08 5,32 4,7 DP 5,39 3,42 4,23 Total Média 3,03 3,44 DP 0,99 0,99 Factor: Vogal (F (6,36) = 0,77; p=0,595; 2 p R =0,11) Factor: Capacidade Auditiva (F (1,6) = 0,08; p= 0,779; 2

p

R = 0,01) Interacção dos factores (F (6,36) = 0,79; p=0,58; 2

p

R = 0,12)

Tabela 18: ANOVA mista de dois factores para o parâmetro Jitter; DP – Desvio Padrão.

Para o parâmetro Shimmer (ver Tabela 19) não se verificaram diferenças significativas nos factores nem na sua interacção. Neste parâmetro foi no grupo dos ouvintes onde se verificaram os valores superiores (média =5,22%).

47

Shimmer (%) Capacidade Auditiva

Vogal Ouvinte N=4 Surdo N=4 Total

[i] Média 4,09 4,41 4,25 DP 2,4 2,13 2,11 [e] Média 13,57 5,04 9,3 DP 13,66 3,46 10,29 [E] Média 1,68 2,45 2,06 DP 0,48 2,23 1,55 [a] Média 6,57 0,91 3,74 DP 5,63 1,83 4,91 [O] Média 2 3,54 2,77 DP 1,64 2,49 2,11 [o] Média 6,39 4,3 5,34 DP 5,73 3,6 4,57 [u] Média 2,29 6,13 4,2 DP 1,54 2,42 2,78 Total Média 5,22 3,82 DP 1,19 1,19 Factor: Vogal (F (6,36) =2,30; p=0,055; 2 p R =0,27) Factor: Capacidade Auditiva (F (1,6) =0,691; p=0,438; 2

p

R =0,10) Interacção dos factores (F (6,36) =1,94; p =0,99; 2

p

R =0,24)

49

5 Conclusões

5.1 Introdução

Este trabalho teve como objectivo geral a análise da produção de fala em crianças surdas com implante coclear. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica onde se procurou conhecer mais sobre os vários aspectos acústicos da produção de fala. Para se compararem os dados revistos na literatura com os dados do trabalho foi criado um corpus, recorrendo a imagens, de forma a poder analisar as consoantes oclusivas e as vogais do PE. A amostra deste estudo foi constituída por dois grupos tendo como factor de distinção a capacidade auditiva: surdos com implante coclear e normo- ouvintes. Procurou fazer-se uma comparação entre os dois grupos e com a literatura. Com a realização deste trabalho contribuiu-se para o conhecimento científico das características de produção de fala das crianças falantes de PE.

5.2 Conclusões

No que diz respeito à investigação da produção de fala o primeiro aspecto a ser analisado foi a ocorrência do desvozeamento, como fenómeno acústico, associado à produção de oclusivas vozeadas. Verificou-se que o desvozeamento aumenta com a posteriorização do ponto de articulação.

Na análise das características acústicas das consoantes oclusivas obtiveram- se valores de duração e de VOT. Na duração verificaram-se diferenças significativas entre as durações das oclusivas produzidas pelos dois grupos de informantes. Em média, as durações foram superiores para oclusivas não vozeadas, resultado em consonância com os vários estudos realizados no PE. Os resultados obtidos para o VOT estão em consonância com os valores conhecidos para o PE (e.g., valores positivos para oclusivas não vozeadas). Entre os grupos de informantes observaram- se diferenças consideráveis nas variâncias dos grupos. Na relação do VOT com o ponto de articulação, para oclusivas não vozeadas, verificou-se uma tendência de aumento à medida que o ponto de articulação se posterioriza.

Para a análise das vogais analisaram-se os parâmetros de duração, f1, f2, F0, Jitter e Shimmer. De acordo com os resultados obtidos verificaram-se diferenças nos valores médios entre ouvintes e surdos mas não se verificaram diferenças significativas entre os grupos. No estudo sobre a relação entre f1/f2 e sobre o espaço das vogais foi verificado uma tendência semelhante às que foram referidas nos estudos de PE. O espaço das vogais dos indivíduos surdos apresentou maior dispersão intra-vocálica para as vogais /i/ e /u/ e menor distância inter-vocálica. Relativamente à qualidade vocal foi observado na população surda um aumento do valor médio de F0 em todas as vogais, resultado esperado de acordo com a literatura. Apesar das diferenças nos valores médios entre os grupos não foram encontradas diferenças estatísticas entre os mesmos.

A realização deste estudo permitiu descrever características acústicas da produção de fala em crianças surdas com implante coclear. Com base nos resultados obtidos pode concluir-se que as crianças surdas com implante coclear revelam algumas características de produção de oclusivas distintas dos seus pares normo- ouvintes. Para as vogais os indivíduos surdos parecem seguir um padrão de fala semelhante aos seus pares ouvintes.

50

5.3 Trabalho Futuro

A análise da produção de fala em crianças surdas com implantes cocleares é uma área pouco estudada para a população portuguesa. A análise quantitativa e qualitativa é importante pois permite a criação de um conhecimento científico acerca das características desta população. Este trabalho apenas incidiu em aspectos quantitativos e a amostra utilizada foi reduzida. No futuro será importante aumentar o tamanho da amostra de forma a poder generalizar os resultados obtidos para a população portuguesa, bem como a realização de estudos perceptivos das produções de fala.

51

Bibliografia

Abramson, A. S. (1977). Laryngeal timing in consonant distinctions. Phonetica, 34, 295-303. Andrade, A. (1980). Estudos experimentais aerodinâmicos, acústicos e palatográficos do

vozeamento nas consoantes. Centro de Linguística da Universidade de Lisboa.

ASHA. (2009). American Speech Language Hearing Association: Effects of Hearing Loss on Development. Rockville: American Speech-Language-Hearing Association (ASHA). Assunção, V. (2008). A aquisição das consoantes oclusivas, no português europeu em

crianças dos 24 aos 36 meses. Relatório de Projecto da Pós-graduação em Educação Especial. Porto: Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti.

Barroco, M. A. L., Domingues, M. T. P., Pires, M. F., Lousada, M., e Jesus, L. M. T. (2007). Análise Temporal das Oclusivas do Português Europeu:Um estudo de caso de normalidade e perturbação fonológica Revista CEFAC, 9(2), 154-163.

Boltezar, I. H., Vatovec, J., Gros, A., e Zargi, M. (2005). The influence of cochlear implantation on some voice parameters. International Journal of Pediatric Otorhinolaryngology, 69, 1635 -1640.

Bonatto, M. T. R. L. (2007). A Produção de Plosivas por Crianças de Três Anos Falantes do Português Brasileiro. Revista CEFAC, 9(2), 199-206.

Bortolin, U., Zmarich, C., Fior, R., e Bonifacio, S. (1995). Word-initial voicing in the productions of stops in normal and preterm Italian infants. International Journal of Pediatric

Otorhinolaryngology, 31, 191-206.

Bouchard, M. E. G., Le Normand, M. T., e Cohen, H. (2007). Production of consonants by prelinguistically deaf children with cochlear implants. Clinical Linguistics e Phonetics,

21(11), 875-884.

Brunner, J., Fuchs, S., Perrier, P., e Kim, H. (2003). Mechanisms of contrasting Korean velar stops: A catalogue of acoustic and articulatory parameters. Zas-papers in Linguistics,

32, 15-30.

Cho, T., e Ladefoged, P. (1999). Variation and universals in VOT: evidence from 18 languages. Journal of Phonetics, 27, 207-229.

Coimbra, B. M. M. (2009). Produção de Fala em Crianças Surdas com Implante Coclear. Universidade de Aveiro, Aveiro.

Cukier, S., e Camargo, Z. (2005). Abordagem da Qualidade Vocal em Um Falante com Deficiência Auditiva: Aspectos Acústicos Relevantes do Sinal de Fala. Revista CEFAC,

7(1), 93-101.

Dawson, P. W., Blamey, P. J., Dettman, S. J., Rowland, L. C., Barker, E. J., Tobey, E. A., et al. (1995). A clinical report on speech production of cochlear implant users. Ear and

Hearing, 16(6), 551-561.

Escudero, P., Boersma, P., Rauber, A. S., e Bion, R. A. H. (2009). A cross-dialect acoustic description of vowels: Brazilian and European Portuguese. Jounal Acoustical Society of

America, 126, 1379-1393.

Forrest, K., e Rockman, B. K. (1988). Acoustic and perceptual analysis of word-initial stop consonants in phonologically disordered children. Journal of Speech and Hearing

52 Gerosa, M., Giuliani, D., e Brugnara, F. (2007). Acoustic variability and automatic recognition

of children’s speech Speech Communication, 49 847-860.

Gerosa, M., Lee, S., Giuliani, D., e Narayananc, S. (2006). Analyzing Children's Speech: An

Acoustic Study of Consonants and Consonants-Vowel Transition. Paper presented at

the Acoustics, Speech and Signal Processing, 2006.

Gold, T. (1980). Speech production in hearing impaired children. Journal of Communication

Disorders, 13, 397-418.

Gósy, M. (2001). The VOT of the hungarian voiceless plosives in words and in spontaneous speech. Internacional Journal of Speech Technology, 4, 75-85.

Higgins, M., Netsell, R., e Schulte, L. (1998). Vowel-Related Differences in Laryngeal Articulatory and Phonatory Function. J Speech Lang Hear Res, 41(4), 712-724.

Higgins, M. B., McCleary, E. A., Carney, A. E., e Schulte, L. (2003). Longitudinal changes in children’s speech and voice physiology after cochlear implantation. Ear Hear, 24. Hillenbrand, J., e Gayvert, R. T. (1993). Vowel Classification Based on Fundamental

Frequency and Formant Frequencies. J Speech Hear Res, 36(4), 694-700.

Howell, D. (2007). Statistical Methods for Psychology (4th ed.). Belmont: Wadsworth Publishing Company.

Hudgins, C. V., e Numbers, F. C. (1942). An investigation of the intelligibility of the speech of deaf and normal subjects.

Jesus, L. M. T., e Shadle, C. H. (2002). A parmetric study of the spectral characteristics of European Portuguese fricatives. Journal of Phonetics, 30 (3), 437-464.

Kent, R., e Read, C. (2002). The acoustic analysis of speech (2 ed.). Wisconsin Singular Thomson Learning.

Koenig, L. (2001). Distributional Characteristics of VOT in Children’s Voiceless Aspirated Stops and Interpretation of Developmental Trends. Journal of Speech, Language, and

Hearing Research, 44, 1058-1068.

Ladefoged, P. (2006). A Course In Phonetics (5 ed.). Boston: Wadsworth, Cengage Learning. Lane, H., e Perkell, J. S. (2005). Control of Voice-Onset Time in the Absence oh Hearing: A

Review. Jounal of Speech, Language and Hearing Research, 48, 1334-1343. Lima, R. (2003). Desenvolvimento Fonológico Infantil no Norte de Portugal. Salamanca. Ling, D. (1989). Foundations of Spoken Language for Hearing-impaired Children. Washington:

Alexander Graham Bell Association for the Deaf and Hard of Hearing.

Lisker, L., e Abramson, A. (1964). A cross-language study of voicing in initial stops: acoustical measurements. Word, 20, 384-422.

Lousada, M. (2006). Estudo da Produção de Oclusivas do Português Europeu. Universidade de Aveiro, Aveiro.

Lousada, M., Jesus, L. M. T., e Hall, A. (2010). Temporal acoustic correlates of the voicing contrast in European Portuguese stops. Journal of the International Phonetic

Association, 40(3), 261-275.

Manrique, M., Cervera-Paz, F. J., Huarte, A., e Molina, M. (2004). Advantages of cochlear implantation in prelingual deaf children before 2 years of age when compared with later implantation. Laryngoscope, 114(8), 1462-1469.

53 Markides, A. (1970). The speech of deaf and partially hearing children with special reference to factors affecting intelligibility. British journal of disorders of communication, 5, 126- 140.

Martins, M. R. D. (1973). Análise Acústica das Vogais Orais Tónicas em Português. Boletim

de Filologia, 3, 303-314.

Martins, M. R. D. (1975). Vogais e Consoantes do Portugês: estatística de ocorrências, duração e intensidade Boletim de Filologia, 1, 1-11.

May-May, T. S. (1996). Acoustic analysis of word-initial stop consonants in profoundly hearing impaired speakers. University of Hong Kong, Hong Kong.

Mendes, A., Afonso, E., Lousada, M., e Andrade, F. (2009). Teste Fonético-Fonológico -

ALPE: Designeed, Lda.

Monsen, R. B. (1974). Durational Aspects of Vowel Production in the Speech of Deaf Children.

Journal of Speech and Hearing Research, 17, 386-398.

Ögüt, F., Kiliç, M., Engin, E., e Midilli, R. (2006). Voice onset time for turkish stop consonants.

Speech Communication, 48, 1094-1099.

Paul, P. V. (2001). Language and Deafness (3 ed.). Canada: Singular.

Perkell, J. S., e Guenther, F. (2003). A Neural Model of Speech Production and its Applications to Studies of the Role of Auditory Feedback in Speech. . Speech Motor

Control in Normal and Disordered Speech, 29-49.

Perkell, S., Lane, H., Ménard, L., Polak, M., Denny, M., e Burton, E. (2007). Interactions of speaking condition and auditory feedback on vowel production in postlingually deaf adults with cochlear implants. Journal Acoustical Society of America, 121(6), 3790- 3801.

Peterson, G., e Lehiste, I. (1960). Duration of syllable Nuclei in English. Journal of the

Acoustical Society of America 32(6), 693-703.

Peterson, G., e Barney, H. (1952). Control methods used in a study of the vowels. J. Acoust.

Soc. Am., 24, 175-184.

Prado, A. C. (2007). Principais Características da produção vocal do deficiente auditivo.

Revista CEFAC, 9, 404-410.

Quentin, S., e Mark, H. (1977). On the dissociation of spectral and temporal cues to the voicing distinction in initial stop consonants. Journal of the Acoustical Society of

America, 62(2), 435-448.

Raphael, L., Borden, G., e Harris, K. (2007). Speech Science Primer: Physiology, Acoustics,

and Perception of Speech (5 ed.). Philadelphia: Lippincott, Williams e Wilkins.

Reis, M. J. R., Gil, T. M. S., e Franco, M. d. G. (2003). Comunicação, Linguagem e Fala,

Perturbaçoes específicas em contexto escolar -Fundamentos-. Lisboa: Ministério da

Educação.

Ryalls, J., e Larouche, A. (1992). Acoustic integrity of speech production in children with moderate and severe hearing. Journal of Speech and Hearing Research, 35, 88-95. Serry, T. A., e Blamey, P. J. (1999). A 4-year Investigation Into Phonetic Inventory

Development in Young Cochlear Implant Users. Journal of Speech, Language, and

Hearing Research, 42, 141-154.

Shipley, K., e Mcafee, J. (2009). Assessment In Speech-Language Pathology: A resource

54 Sim-Sim, I. (1998). Desenvolvimento da Linguagem. Lisboa: Universidade Aberta.

Smith, C. R. (1975). Residual hearing and speech production in deaf children. Journal of

Speech and Hearing Research, 18, 795-811.

Stoel-Gammon, C. (1988). Prelinguistic vocalizations of hearing-impaired and normally hearing subjects: a comparison of consonantal inventories. Journal of Speech and Hearing

Research, 53, 302-315.

Szyfter, W., Pruszewicz, A., Woznica, B., Swidzinski, P., Szymiec, E., e Karlik, M. (1996). The acoustic analysis of voice in patients with multi-channel cochlear implant. Rev.

Laryngol. Otol. Rhinol., 117(3), 225-227.

Tait, M., De Raeve, L., e Nikolopoulos, T. P. (2007). Deaf children with cochlear implants before the age of 1 year: Comparison of preverbal communication with normally hearing children. International Journal of Pediatric Otorhinolaryngology, 71, 1605-1611. Tye-Murray, N., Spencer, L., e Bedia, E. G. (1995). Relationship between speech production and speech perception skills in young cochlear implant users. J. Acoust. Soc. Am., 98, 2454-2460.

van Alphen, P., e Smits, R. (2004). Acoustical and perceptual analysis of the voicing distinction in Dutch initial plosives: the role of pre-voicing. . Journal of Phonetics, 32(4), 455-491. Veloso, J. (1995). Aspectos da percepção das "oclusivas fricatizadas" do Português:

Contributo para a compreensão do processamento de contrastes alofónicos. Paper presented at the Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica

Viana, M. (1984). Étude de deux aspects du consonantisme du Portugais: fricatisation et devoisement. Universidade de Estrasburgo.

Viegas, F., Viegas, D., Atherino, C. C. T., e Baeck, H. E. (2010). Frequência fundamental das 7 vogais orais do português em vozes de crianças. Revista CEFAC, 12(4), 563-570. Watson, P. J., e Munson, B. (2007). A Comparison of Vowel Acoustics Between Older and

Younger Adults. Paper presented at the International Congress of Phonetic Sciences.

Weismer, G. (1979). Sensitivity of voice onset time (VOT) measures to certain segmental features in speech production. Journal of Phonetics, 7, 197-204.

WHO. (2010). World Health Organization - Deafness and hearing impairment. Geneva: World Health Organization.

Zlatin, M. A. (1974). Voicing contrast: Perceptual and productive voice onset timevcharacteristics of adults. Jounal Acoustical Society of America, 56, 981-994. Zlatin, M. A., e Koenigsknecht, R. A. (1976). Development of the voicing contrast: a

comparison of voice onset time in stop perceotion and production. Journal of Speech

Documentos relacionados