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EXPOSITIVAS, EDUCATIVAS E DE EXTENSÃO CULTURAL

3.1. QUEM VISITA

Neste ponto apresentam-se os resultados do inquérito5 aos públicos do Museu

Nacional de Soares dos Reis (MNSR) no âmbito do EPMN segundo as principais variáveis de caracterização sociográfica – sexo, idade, escolaridade, condição perante o trabalho, grupos profissionais, tipologia ACM, agregado familiar, nacionalidade e residência – de modo a responder à questão que o orienta – Quem visita o MNSR?

Assim, quanto à distribuição por sexo, os públicos do Museu caracterizam-se por uma maior presença feminina, representando 55% do total de inquiridos (gráfico 5), tal como em estudos anteriores (Santos e Varejão, 2015: 104).

GRÁFICO 5 - SEXO

Percentagem

n = 908.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Os públicos do MNSR são, na sua maioria, jovens e jovens adultos uma vez que 57% tem até 44 anos e o escalão etário mais representado é o dos 25 aos 34 anos (24%). Complementarmente, constata-se o reduzido peso dos escalões mais velhos: são 14% os que têm entre 55-64 anos e 9% os que têm mais de 65 anos (gráfico 6).

03

OS PÚBLICOS

GRÁFICO 6 - IDADE

Percentagem

15-24 anos 25-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos 65 e mais

anos Não responde 16,5 23,8 17,1 19,3 14,2 9,1 0,0 n = 908.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Em comparação com os resultados globais do EPMN a média de idades dos públicos do MNSR é muito próxima (41 contra 42 anos). Em termos de distribuição por escalões etários, os públicos com menos de 35 anos representam 40% da amostra do MNSR ao passo que nos resultados globais do EPMN representam 37%. Cruzando os dados referentes à Idade com a Nacionalidade é possível identificar algumas diferenças relevantes. Assim, os estrangeiros são predominantes nos escalões 25-34 anos (26% dos estrangeiros contra 22% dos nacionais) e 55-64 anos (17% contra 11%), ao passo que os nacionais se destacam no escalão 35-44 anos (21% dos nacionais contra 14% dos estrangeiros) e também nos escalões extremos (15-24 anos e 65 e mais anos) (gráfico 7).

GRÁFICO 7 - IDADE POR NACIONALIDADE

Percentagem

Portuguesa Outras

15-24 anos 25-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos 65 e mais

anos respondeNão

17,6 21,6 20,9 18,8 11,3 9,9 0,0 15,6 25,7 13,7 19,7 16,8 8,5 0,0 n = portuguesa (426); outras (482). Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

45

Tomando como referência a média das idades verifica-se que a dos estrangeiros é ligeiramente mais elevada do que a dos nacionais (42 e 41 anos, respetivamente). A larga maioria dos públicos do MNSR possui níveis de escolaridade elevados, uma vez que a quase totalidade dos inquiridos (pelo menos) terminou o ensino secundário (94%) e mais de três quartos (79%) detém um nível de instrução superior (pós-secundário), resultado que está em linha com estudos anteriores sobre os públicos deste Museu (Santos e Varejão, 2015: 104) e que confirma a relação entre os níveis de escolaridade e as frequências das práticas culturais, em particular de visita a museus, já destacada noutros estudos.

GRÁFICO 8 - ESCOLARIDADE

Percentagem Até ao ensino básico

Ensino secundário Pós-secundário Não responde 78,5 15,7 1,7 4,1 n = 908.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Mais especificamente, 38% dos públicos do MNSR é licenciado, 30% é mestre e 11% doutorado. A este elevado peso da formação de nível superior, acresce uma reduzida percentagem de inquiridos com escolarizações inferiores: 3% completou um curso profissional, 12% detêm o 12º ano (secundário) e 4% tem o 3º ciclo do ensino básico (antigo 9º ano).

Na comparação com os resultados globais do EPMN a qualificação escolar dos públicos do MNSR é das mais elevadas: 79% tem níveis pós-secundários, ao passo que no EPMN o valor situa-se nos 73%.

A comparação dos níveis de escolaridade dos públicos nacionais com os dos estrangeiros evidencia uma mais elevada escolarização destes (81% contra 76% dos públicos nacionais com Pós-secundário) e, complementarmente, os graus de escolaridade menos elevados têm maior peso junto dos públicos nacionais (gráfico 9).

Uma leitura mais detalhada permite constatar que o grau de licenciatura é mais significativo para os públicos nacionais do que para os estrangeiros (43% dos nacionais contra 34% dos estrangeiros) e que entre os públicos com nível de ensino superior, são os estrangeiros que mais registam os graus académicos de mestrado e doutoramento (que somados perfazem 47% dos públicos estrangeiros contra 33% dos nacionais).

GRÁFICO 9 - ESCOLARIDADE POR NACIONALIDADE

Percentagem Portuguesa Outras Sem grau de escolaridade 1º ciclo ou 2º ciclo do ensino básico 3º ciclo do ensino básico 12º ano (secundário) Curso profissional Licenciatura (bacharelato) Doutoramento Não responde Mestrado 0,0 0,7 5,4 15,3 1,4 42,7 25,6 7,5 1,4 0,0 0,2 2,1 9,8 5,2 33,6 33,6 13,7 1,9 n = portuguesa (426); outras (482). Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Quanto à composição dos públicos segundo a condição perante o trabalho, é a categoria referente aos Trabalhadores por conta de outrem que se evidencia (52%), à qual se seguem, de forma distanciada, as categorias dos estudantes

47 (17%) e dos reformados (10%) (gráfico 10), estas duas categorias com peso próximo dos resultados em estudo anterior (Santos e Varejão, 2015: 104).

GRÁFICO 10 - CONDIÇÃO PERANTE O TRABALHO

Percentagem 4,5 7,8 51,9 3,9 10,0 0,4 16,7 1,1 1,1 2,5 Empregador Trabalhador independente Trabalhador por conta de outrem Desempregado Reformado Doméstico Estudante Trabalhador - estudante Trabalhador multi-ativo Não responde n = 908.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Segmentando a informação relativa à condição perante o trabalho com base na nacionalidade dos públicos, salienta-se que na categoria mais representada, a dos trabalhadores por conta de outrem, a percentagem de públicos estrangeiros (56%) é substancialmente superior à dos nacionais (48%) (gráfico 11).

GRÁFICO 11 - CONDIÇÃO PERANTE O TRABALHO POR NACIONALIDADE

Percentagem Portuguesa Outras 4,7 7,7 47,7 5,2 13,4 0,2 16,7 1,6 1,4 1,4 4,4 7,9 55,6 2,7 7,1 0,6 16,8 0,6 0,8 3,5 Empregador Trabalhador Independente Trabalhador por conta de outrem Desempregado Reformado Doméstico Estudante Trabalhador - estudante Trabalhador multi-ativo Não responde n = portuguesa (426); outras (482). Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Em relação às outras categorias da condição perante o trabalho verifica-se uma grande proximidade nas percentagens, com exceção da condição de reformado que é predominante nos públicos nacionais (13% contra 7% dos públicos estrangeiros) e de desempregado (5% contra 3% dos estrangeiros).

Também importante na caracterização dos públicos do MNSR é o Grupo profissional a que pertencem, variável construída com base na Classificação Portuguesa das Profissões - CPP 2010 (INE, 2011). Assim, o gráfico 12 permite dar conta da distribuição dos inquiridos segundo os grandes grupos profissionais e destacar que, de entre os públicos ativos profissionalmente, uma larga maioria (63%) se enquadra no grupo dos especialistas das atividades intelectuais e científicas. Segue-se, a larga distância, o grupo dos representantes do poder legislativo e executivo, diretores e gestores (10%) e o dos técnicos e profissões de nível intermédio (9%).

GRÁFICO 12 - GRUPOS PROFISSIONAIS

Percentagem 10,4 62,7 8,5 5,5 4,1 3,2 5,6 Representantes do poder legislativo e

executivo, diretores e gestores Especialistas das atividades intelectuais e científicas Técnicos e profissões de nível intermédio Pessoal administrativo Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores Outros grandes grupos

Outros ativos não classificados n = 729.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Notas: com base na CPP 2010. Outros grandes grupos inclui os grupos Profissões das Forças Armadas, Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pescas e da floresta, Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices, Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem e Trabalhadores não qualificados.

49 Na comparação com os resultados globais do EPMN a percentagem de especialistas das atividades intelectuais e científicas no MNSR é das mais elevadas com 63% contra 61%.

O gráfico 13 desagrega o grande grupo dos especialistas das atividades intelectuais e científicas, caracterizando os principais sub-grupos que o compõem, onde se encontram, com expressão significativa, os professores dos vários níveis de ensino (30%) – outra regularidade dos estudos de públicos da cultura – e os especialistas em assuntos jurídicos, sociais, artísticos e culturais (27%) entre os quais se destacam os advogados, economistas e jornalistas. No conjunto, estes dois contingentes representam mais de metade dos inquiridos deste grande grupo.

GRÁFICO 13 - ESPECIALISTAS DAS ATIVIDADES INTELECTUAIS E CIENTÍFICAS POR SUB-GRUPO

Percentagem 15,1 10,1 29,5 10,1 3,9 27,1 4,2 Especialistas das ciências físicas, matemáticas, engenharias e técnicas afins Profissionais de saúde

Professores Especialistas em finanças, contabilidade, organização administrativa, relações públicas e comerciais Especialistas em tecnologias de informação e comunicação (TIC) Especialistas em assuntos jurídicos, sociais, artísticos e culturais Multigrupo (investigadores) n = 457.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Outros sub-grupos com expressão significativa são, por um lado, os

especialistas das ciências físicas, matemáticas, engenharias e técnicas afins (15%) e, por outro lado, os profissionais de saúde e os especialistas em finanças, contabilidade, organização administrativa, relações públicas e comerciais (ambos com 10%). Os restantes sub-grupos ficam abaixo de 5%.

Uma vez analisados os grupos profissionais, pretende-se agora compreender de que forma se distribuem os públicos de acordo com a Tipologia ACM (Almeida, Costa e Machado, 1988; Costa, 1999; Costa e Mauritti, 2018). O gráfico 14 mostra que, dos públicos que desempenham ou desempenharam uma

atividade profissional, a maioria (62%) pertence ao tipo profissionais técnicos e de enquadramento (PTE) – resultado que, com maior ou menos expressão, também constitui uma regularidade na composição dos públicos da cultura. E se a este se juntar o tipo empresários, dirigentes e profissionais liberais (EDL) constata-se que a estes dois tipos correspondem a 90% dos públicos.

Os demais tipos apresentam valores muito baixos, destacando-se, ainda assim, a presença de 7% de empregados executantes (7%).

GRÁFICO 14 - TIPOLOGIA ACM

Percentagem 27,3 62,4 1,6 7,3 1,4 EDL PTE TI EE O n = 564.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Legenda: EDL - Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais; PTE - Profissionais Técnicos e de Enquadramento; TI - Trabalhadores Independentes; EE - Empregados Executantes; O – Operários.

Quanto à distribuição da Tipologia ACM por nacionalidade acentua-se ligeiramente o peso dos estrangeiros nos tipos profissionais técnicos e de enquadramento (64% contra 61%) e empresários, dirigentes e profissionais liberais (29% contra 25%), ao passo que os públicos nacionais estão mais representados no tipo empregados executantes (11% contra 4% nos estrangeiros) (gráfico 15). Confirmam-se assim, também por esta via, os mais elevados níveis de qualificação, agora do ponto de vista das inserções profissionais, dos públicos estrangeiros face aos nacionais.

51 GRÁFICO 15 - TIPOLOGIA ACM POR NACIONALIDADE

Percentagem Portuguesa Outras 25,1 60,7 1,2 11,3 1,6 29,0 63,7 1,9 4,1 1,3 EDL PTE TI EE O n = portuguesa (247); outras (317). Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Legenda: EDL - Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais; PTE - Profissionais Técnicos e de Enquadramento; TI - Trabalhadores Independentes; EE - Empregados Executantes; O – Operários.

Um outro elemento de caracterização dos públicos é a composição do agregado familiar. Assim, 45% das estruturas familiares representadas compreendem até 2 pessoas (que corresponde tipicamente ao casal), os agregados de 3 a 4 pessoas a 36% e as famílias mais numerosas são menos do que 8% (gráfico 16).

GRÁFICO 16 - AGREGADO FAMILIAR

Percentagem

Até 2 pessoas 3 a 4 pessoas 5 ou mais pessoas Não responde 45,3

35,5

7,9

11,3

n = 908.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Ainda no que diz respeito ao agregado familiar, 84% dos públicos refere não ter crianças nem jovens até aos 12 anos a seu cargo - os quais, lembre-se, têm entrada gratuita nos museus da DGPC. Dos públicos que declaram ter filhos (13% do total), mais de metade (61%) tem apenas uma, 24% respondeu ter duas, sendo o escalão menos representado o dos agregados com três ou mais (gráfico 17).

GRÁFICO 17 - AGREGADOS FAMILIARES POR NÚMERO DE CRIANÇAS E JOVENS Percentagem 60,9 24,3 10,4 4,3 n = 115.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Na comparação com os resultados globais do EPMN, o MNSR regista uma menor presença de públicos que declara ter crianças e jovens com idades até aos 12 anos a seu cargo (13% no MNSR contra 19% no EPMN).

Relativamente à idade, verifica-se que a grande maioria dos agregados tem crianças e jovens com mais de 7 anos (gráfico 18). O escalão que regista a percentagem mais elevada é 7-10 anos (46%), ao passo que o com menos peso é o dos agregados familiares com crianças até aos 3 anos (24%).

GRÁFICO 18 - IDADE DAS CRIANÇAS E JOVENS DOS AGREGADOS FAMILIARES Percentagem 24,3 27,0 46,1 30,4 2,6 n = 115.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015. Nota: variável múltipla.

53 Passando para a análise das variáveis

relacionadas com a nacionalidade dos públicos do MNSR importa relembrar, em primeiro lugar, que os públicos estrangeiros são maioritários (53%) – valor que, aliás, coincide com o conjunto dos museus participantes no EPMN. Em relação aos estrangeiros, tendo obtido respostas por parte de 40 nacionalidade diferentes (no conjunto dos museus participantes são 99) – o que atesta a diversidade de origens e de idiomas – constata-se que 87% do total provêm de países europeus - tal como verificado em anterior estudo (Santos e Varejão, 2015: 98- 99) - que 5% são oriundos da América do Norte, 4% da Ásia e 3% da América do Sul.

Na comparação com os resultados globais do EPMN, o MNSR regista uma maior presença de públicos provenientes de países europeus (87% contra 75% no EPMN) e asiáticos (4% contra 2% do EPMN). É um dos museus em que o contingente de franceses é mais elevado, 16 pontos percentuais acima da média (41% contra 25%).

Como se pode observar a partir do gráfico 19, a nacionalidade mais representada entre os estrangeiros é a francesa (41%). À escala europeia, são os públicos espanhóis os que registam o segundo maior contingente (14%), seguidos dos ingleses (7%) e os alemães (5%). Fora da Europa, salientam-se os públicos oriundos dos EUA e do Brasil (ambos com 3%). Note-se que em anterior estudo de públicos do MNSR atrás referido se evidenciava a presença maioritária de públicos de nacionalidade francesa seguidos, a larga distância, dos espanhóis (Santos e Varejão, 2015: 98-99).

GRÁFICO 19 - PÚBLICOS ESTRANGEIROS POR PAÍS Percentagem 0 10 20 30 40 50 França Espanha Inglaterra Alemanha Bélgica Países Baixos EUA Brasil Suiça Canadá China Outras n = 481.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Tendo em conta a importância quantitativa dos movimentos migratórios recentes de e para Portugal, procedeu-se ao cruzamento das variáveis nacionalidade e local de residência. Assim, através do gráfico 20 é possível verificar que 2% do total de públicos portugueses são emigrantes residentes no estrangeiro (por motivos de estudo, trabalho ou outros) e que 3% dos públicos estrangeiros são imigrantes com residência habitual em Portugal.

GRÁFICO 20 - NACIONALIDADE E RESIDÊNCIA

Percentagem Portugueses Estrangeiros Residem em Portugal Residem no estrangeiro 44,6 2,8 2,3 49,7 n = 908.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

No que diz respeito à proximidade geográfica, variável que procura estabelecer a capacidade de atração de públicos ao Museu segundo o local de residência (Eidelman e Céroux, 2009), percebe-se que são (como se esperaria) os turistas estrangeiros os mais representados com uma percentagem de 52% (gráfico 21). Os turistas nacionais, ou seja, os que residem habitualmente noutros

55 concelhos em Portugal que não o do Porto e limítrofes, representam 24% da amostra. Por outro lado, os públicos locais (que residem no mesmo concelho do Museu, neste caso o Porto) representam 12%, valor que se aproxima bastante da atração de públicos classificados como semi-locais (residentes nos concelhos limítrofes do Porto) com 11%.

GRÁFICO 21 - PROXIMIDADE GEOGRÁFICA

Percentagem

n = 908.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015.

Nota: locais - concelho do museu; semi-locais - concelhos limítrofes; turistas nacionais - outros concelhos em Portugal; turistas estrangeiros - outros países.

Centrando agora a análise na distribuição dos públicos nacionais pela região de residência verifica-se que a maioria (62%) provém de concelhos localizados na região do Museu, a região Norte (gráfico 22).

GRÁFICO 22 - PÚBLICOS NACIONAIS POR REGIÃO DE RESIDÊNCIA

Percentagem 0 20 40 60 80 Norte Centro Alentejo Algarve Açores Madeira Área Metropolitana de Lisboa n = 430.

Fonte: DGPC/CIES-IUL, EPMN, 2015. Nota: as regiões correspondem à NUTS II.

Ainda nesta região, do ponto de vista da proveniência por concelho realce-se, naturalmente, o Porto, mas também concelhos limítrofes como Matosinhos, Maia, Gondomar e Vila Nova de Gaia. Nas outras regiões salientam-se 25% que residem na Área Metropolitana de Lisboa e 11% na região Centro. Comparativamente com a estrutura populacional do país é visível a sobrerrepresentação dos residentes na região Norte e a sub-representação da região Centro e da AML.