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Quinhão 2 – Alphaconde, Melville, 18 do forte, Sítio do Mellão e áreas remanescentes.

Quinhão 3 – Vendido à Construtora Albuquerque Takaoka, deu origem ao Centro Empresarial, Comercial, Residenciais 1 e 2. Quinhão 4 - Vendido à Jubran Engenharia, envolve toda a faixa entre Alphaville e o Shopping Tamboré, até o Mackenzie e áreas livres de uso. O Residencial Zero pertence a este quinhão. Quinhão 5 - Ainda da Tamboré S/A, inclui o Shopping Tamboré, a sede da empresa, o antigo IBC, o Residencial Tamboré 1. Quinhão 6 – Pertence à Tamboré S/A, e sucessores dos Penteados, e faz limite com o hoje Jardim Mutinga. Dados obtidos no relatório “A origem do aforamento da União em Alphaville e Tamboré”, feito pela Associação do Residencial Alphaville 2 em janeiro de 2003. Em: http://www.sar2.org.br/ laudemio001.htm, acessado em setembro de 2008.

Desta forma, as terras do Sítio Tamboré se mantiveram sob aforamento concedido às famílias Penteado e Prado até quando, na década de 1970, as construtoras Albuquerque, Takaoka S.A. e Jubran “adquiriram através do Serviço do Patrimônio da União (SPU) o direito de utilização de uma parte destas terras através do pagamento de foro, sob o regime de enfiteuse” (SANTOS, 2006: 80). Essas empresas foram responsáveis pelo projeto e implantação dos empreendimentos imobiliários de Alphaville e Tamboré, e com isso repassaram a seus moradores o regime de enfiteuse, o pagamento de foro e laudêmio163.

Porém hoje o que ocorre é que muitos moradores mantém somente “contratos de gaveta”, isto pelo fato de que os pagamentos de foro e de laudêmio são baseados no preço de mercado e a cada transação ou construção de uma nova benfeitoria faz-se necessário comunicar o SPU e com isso

atualizar o preço desses pagamentos,164 além disso, somente ao pagar o

laudêmio, é que se obtém a Certidão de Autorização para Transferência e Escritura do Imóvel.

Desta forma, este caso de Alphaville e Tamboré ressalta a lógica da terra enquanto mercadoria mesmo para terras que aparentemente não estavam

163 “A enfiteuse, de acordo com o direito romano ocorre quanto a propriedade pertence

a outrem (a União, no caso presente); o enfiteuta exerce o poder de fato, detém a coisa, mas não a possui. Ocorre quando o proprietário por contrato ou disposição de última vontade, atribui a outrem (o enfiteuta) o domínio útil de um imóvel mediante o pagamento de uma pensão anual chamada foro”. Neste caso, quando a União é proprietária das terras ela pode outorgá-las a alguém com a cobrança do foro. O enfiteuta passa o domínio útil de 83% da área por hereditariedade, ou por venda, o restante continua sendo da União. O foro deve ser pago anualmente correspondendo a 0,6% do preço da transação (dividido em até 10 parcelas). No caso de venda do domínio útil, a União cobra laudêmio: 5% do preço da venda do imóvel. Assim, o transmitente vende apenas o domínio útil do imóvel com a concordância do titular do domínio pleno (a União), ficando o adquirente como foreiro, com a obrigação de pagar foro anualmente e laudêmio quando se transferir o domínio. (SANTOS, 2006: 74)

164 O preço por metro quadrado de terreno em loteamento pronto em Tamboré

(residencial) está entre R$700 até R$ 1.200 e em Alphaville (residencial) entre R$800 até R$1.400, segundo entrevista realizada com uma Corretora de Imóveis destes empreendimentos, em outubro de 2008. Ela acrescenta que “os lotes são em média de 550 m2 em Tamboré 10 e em Tamboré 11. As casas que se constróem têm mais ou

menos de 450 m2, portanto uma casa dessa metragem custaria em torno de R$ 650.000,00”. Referente a casas prontas, elas tem terrenos de 200 a 250 m2 mais ou

menos e se calcula da mesma forma (Tamboré 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7). Tamboré 8 são aptos. e Tamboré 9 são casas semi-geminadas de 157 m2 de área útil (interna das casas)”. Ela revela que “ainda tem uma alta porcentagem de imóveis em nome das incorporadoras/construtoras. Neste caso se pagam os darf's (boletos) pelos foreiros, em nome destas empresas, e quando venderem suas propriedades, será feita a tramitação pertinente. Quem não regularizar pagando o laudêmio e obtendo escritura definitiva, os herdeiros deverão fazê-lo para receber o domínio do imóvel”. Esclarece que os moradores de Santana de Parnaíba além destes dois tributos (foro e laudêmio) ainda têm que pagar IPTU, e ressalta que no município de Barueri este imposto não é cobrado. Sendo que o “IPTU pode ser dividido em 12 parcelas anuais em que os lotes pagam 1.7% do valor venal que é a prefeitura quem designa, e 1% quando a casa está edificada.”

disponibilizadas no mercado, e que mediante estratégias (não somente da especulação imobiliária) destes loteadores adquiriram uma valorização extraordinária. Reafirmam, portanto, a idéia de propriedade estatal, uma vez que a ação estatista se fez em prol da lógica da sociedade capitalista, e novamente em detrimento das comunidades indígenas, uma vez que, a Aldeia de Barueri, pode ser entendida como parte do território Guarani, já que o substrato demográfico dos aldeamentos era formado pelos Guainá (Guarani e Kaigang) (PETRONE, 1995). Assim, ao invés do Estado devolver as terras a este povo, as entregou novamente para os capitalistas.

Neste sentido, uma das hipóteses a serem levantadas enquanto possibilidade para as comunidades indígenas, seria o pagamento de indenização destes moradores de Alphaville e Tamboré pela utilização de seu território sem a permissão dos índios165. Tal fato, só poderia se constituir enquanto possibilidade se este dinheiro fosse utilizado para a aquisição de outras terras onde pudessem realizar o “seu modo de vida”. Isso porém, poderia ser lido como a negação da propriedade privada realizada por dentro do processo capitalista, o que quer dizer que se trataria de uma possibilidade realizada na impossibilidade do “modo de ser” indígena. Trata-se de uma tese que merece ser anunciada, porém deve ser entendida como parte do projeto, que mantém o devir já que impossibilidade de hoje, pode tornar-se possibilidade amanhã, pois, ela não questiona o fundamento do processo (neste caso os loteadores) além do que o fato expresso pela idéia da “aquisição de outras terras” pode ser lido como uma remoção dos indígenas, restando-lhes somente as terras que sobraram. Desta forma, é necessário um questionamento total tanto do Estado e de seu tutelamento, quanto das outras lógicas impostas pela sociedade capitalista visando a autonomia das comunidades indígenas.

Diante das buscas por possibilidades de realização do “modo de ser” indígena, é importante apontar que os Parques Estaduais, através de suas legislações, também se revelam enquanto impossibilidade, pois, é na relação com a natureza que os indígenas constituem as bases de sua vida, e como se pôde observar no Parque Estadual do Jaraguá, os índios estão proibidos até mesmo de coletar as sementes do chão.

Portanto, é importante ressaltar que de fato ocorre a impossibilidade — até aqui apresentada — do uso indígena nas propriedades estatais existentes na metrópole, impondo à comunidade somente os espaços restritos (T.I.) que o Estado produziu para que continuassem existindo. No entanto, os Guarani não desistem e continuam a ocupar espaços onde possam realizar o “seu modo de

165

Esta é a tese defendida pelo prof. Ariovaldo U. de Oliveira todas as vezes que há indícios de que as terras indígenas foram ocupadas indevidamente por não indígenas.

ser”, gerando novos conflitos entre indígenas e não-indígenas. Isto se agrava, principalmente, porque a metrópole se apresenta como o espaço para o desenvolvimento do capital, que pode ser lido também na periferia através da especulação imobiliária presente tanto nos loteamentos de alto-padrão quanto nos irregulares.

No entanto, é diante deste conflito entre lógicas diferenciadas que os indígenas vão resistindo e compondo parte dos conteúdos da periferia da metrópole, o que revela que ela (periferia) não é homogênea, nem muito menos somente o refúgio dos “pobres”, mas é produto de explosão de diversos conteúdos. E é por essa razão, que este trabalho se apresenta como um convite para pensar a complexidade da periferia.

B

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