• Nenhum resultado encontrado

“Vozes de estranho som se alteiam em meu canto. Vibram-me dentro de minhas almas que não são minhas. Atrás de mim, vozeia e tumulta,

Anseia e chora, e ri, arqueja e estua A imensa multidão dos ancestrais, Que me bate e rebate, inexorável,

Como o oceano com ressaca açoita o cais”. (Helena Kolody)

Retomar a questão das raízes é uma tarefa importante e difícil. Pelos relatos dos depoentes e utilizando a parábola do filho pródigo, citada no início do Cap.III, penso que, oferecer-se como um rosto humano, um olhar para quem está morto em vida, pode ter um efeito ressucitador, de criação, de re-posicionar o homem no mundo, nas suas origens, nas suas raízes, é re-conectá-lo, re-articulá-lo, podendo celebrar a vida, festejando-a. O festejo é uma celebração do sagrado, da carne que se presentificou, do filho “perdido” que pode aceitar a sua limitação e condição, para solicitar e receber a ajuda do pai. A compaixão ultrapassa os aspectos psicológicos e emocionais que poderiam ter provocado a retirada do filho, como abandono ou rejeição. É uma perspectiva ontológica, que funda o ser no mundo, podendo constituí-lo. Recuperar a dignidade de um homem é enraizá-lo, é colocá-lo numa posição de reconhecimento compartilhado com outros homens.

Manter a tradição é fundamental para o enraizamento. A tradição tem um efeito curativo, por ser um elemento que sustenta e atravessa a árvore da família, da etnia, daquilo que dá lugar e reconhecimento. A tradição funda, atravessa, articula e pode também ser favorecedora da integração. A tradição e a memória da tradição estão no

registro ontológico da existência. Apesar do esgarçamento do desenraizamento, é possível a continuidade de ser pela tradição, não no aspecto individual, ou familiar, mas por uma comunidade que o enraiza.

As raízes partem-se mas não se quebram, o que possibilita a sua preservação e seu possível novo enraizamento. Uma palmeira pode ser re-plantada em outro local, com outras condições climáticas, com as cicatrizes e perdas que podem ter ocorrido, mesmo sem a brisa do mar que antes balançava seu tronco e suas folhas.

Retomar a origem é fundamental, mesmo para assinalar o que se partiu, se deixou, se ansiou ou ainda pode vir a se buscar. Recuperar a memória do ethos é recuperar a memória do que se esqueceu, do que se fundou, mesmo daquilo que nunca se pensou a respeito ou se teve acesso, é o que atravessa gerações e constitui a forma de ser de cada um, com suas fraturas, realizações, sonhos, conquistas.

Criar a possibilidade de história e memória para os imigrantes que sofreram rupturas significativas, que viveram o desenraizamento, pode ser uma possibilidade de saída, pois apesar de parecer que o peso, a dor e o sofrimento ganham destaque, há paradoxalmente muita realização e potencialidades, em relação ao que se vislumbra, do que pôde ocorrer e do que pode vir a ocorrer. Os objetos culturais resgatam a origem e a presença de um mais além que está constituído no objeto, com o sentido de espiritualidade a que Stein se refere, em que, na materialidade, podemos experimentar pela sensibilidade a presença de espírito.

O sonho é um lugar de esperança e preservação para os imigrantes que muitas vezes sonham com o que precisam realizar, com o que buscam, na língua do país de origem, apesar de já viverem no Brasil há muito mais tempo do que viveram no país de

origem. A coragem e a persistência são marcas que acompanham os imigrantes e seus familiares, pela necessidade de querer desbravar terrenos desconhecidos, seja tendo que vir fugido, ou por ter “escolhido” migrar.

Dar continuidade às suas histórias é fundamental. Contar sua história possibilita a constituição de uma narrativa que apresenta o vivido, o experienciado, as saudades de raízes que também não se conheceram, podendo ter um efeito curativo, de enraizamento. Contar sua história é uma forma de criar uma nova narrativa, que pode ter efeitos curativos, na medida em que possibilita à memória enraizar-se numa comunidade. Pode então criar-se uma relação de interdependência, ou seja, uma comunidade de destino, onde a amizade e a solidariedade não são afetos, mas um lugar de existência e constituição.

Os três momentos de intervenção com os depoentes foram frutíferos e tiverem efeitos e repercussões, neles e em mim: a entrevista gravada, a transcrição com suas correções por parte do depoente e a reflexão sobre os comentários realizados. Houve uma participação deles na construção da narrativa e de uma melhor compreensão de suas histórias nesses três momentos. Eu e os depoentes passamos a constituir uma comunidade de destino, na medida em que se criou uma interdependência. Além desses três momentos formais, temos conversado várias vezes por telefone, o que em algumas situações percebo ser de grande contribuição para o depoente saber que pode contar com uma “mão-amiga”, de alguém que o acompanhou por um ano e meio, entre as entrevistas, transcrições, transcriações e reflexão sobre os comentários, uma elaboração conjunta que fez sentido para vida deles e para a minha.

Há um ônus para quem vive isso mas também uma realização, não apenas para o imigrante e sua família mas como uma contribuição para a humanidade. Se pensarmos do ponto de vista da comunidade e da interdependência entre os seres humanos, imigrar é

muito mais que viajar de um país a outro, é contribuir para uma jornada coletiva. Há um sofrimento intenso vivido mas, paradoxalmente, cada um pode contar com uma “mão amiga”, fundamental para poder fazer parte e se enraizar nas terras desconhecidas. Apesar do sofrimento, é uma oportunidade de ser um imigrante que viveu a experiência de atravessar o desconhecido, mergulhar nas profundezas de si mesmo e buscar um sentido existencial como um peregrino, que está para além de si mesmo, num caminho da espiritualidade. Voltamos à necessidade de raízes a que se refere Weil, como uma das necessidades fundamentais e desconhecidas da alma humana, e à noção de espírito, de espiritualidade que favorece o enraizamento.

O aspecto psíquico, emocional, também é relevante de ser considerado e discutido na situação de imigração. A escolha em enfocar o desenraizamento não foi para reduzir a experiência vivida mas destacar esse aspecto que comumente não é levado em consideração na clínica e cuja ausência é prejudicial no trabalho clínico. A minha experiência como paciente foi extremamente solitária e de não compreensão de aspectos importantes de minha história e de minha família. A possibilidade de resgatar a música árabe, a poesia, a história, os objetos, foi extremamente terapêutico e enraizador para mim. Lembrar-me de que eu sentava como beduíno, que eu sabia ler em árabe, da minha viagem ao Líbano, trouxe-me aspectos esquecidos, porém muito presentes na minha forma de ser e que são os aspectos étnicos do self. A descoberta da história da família de meu pai foi surpreendente e gratificante, pois confirmou que a história das gerações que antecedem atravessam e constituem as seguintes, criando um fio condutor que possibilita um maior enraizamento, na medida em que se pode ter acesso a história a essa história. A história é extremamente importante para a pessoa, que a re-situa e re-posiciona frente aos seus ancestrais, a si mesmo e aos outros.

Percebemos que a memória pode ter um uso clínico, onde os três momentos, a entrevista, a narração e a reflexão podem resgatar aspectos importantes da origem, tendo um efeito enraizador. Nessa direção podemos pensar numa contribuição para o trabalho clínico, seja dentro ou fora da situação de consultório.

O estudo realizado foi um dos territórios de se pesquisar o adoecimento do desenraizamento, podendo-se perceber esta questão em diversas outras situações na atualidade, para além da imigração, mas com características de sofrimento e problemática semelhantes. Há presença de corte de raízes no cotidiano, nas relações entre as pessoas, no trabalho, na vida acadêmica, na relação da ciência com a religião. A Psicologia Clínica, a Psicanálise, discorreram significativamente sobre o sofrimento psíquico do ponto de vista de dinamismos psíquicos. Este registro é importante também, porém, seja no sofrimento de imigrantes, ou de situações de ruptura de raízes, a compreensão e a intervenção clínica não podem se utilizar apenas desse instrumental.

Sua Santidade o Dalai Lama XIV, referindo-se ao século XX, diz:

“Nunca um século arrancou tantas raízes”.150

Vivemos num mundo onde o desenraizamento é freqüente, e a necessidade de se falar, de se ouvir suas histórias, num território legitimado, é fundamental. Preservar as raízes, mesmo que na contra-mão de um mundo onde a hipervalorização de bens sufoca e às vezes abafa a poesia, a história e o cântico que cada pessoa tem, seja ela imigrante ou não, é essencial. Todos os seres humanos somos um pouco estrangeiros, nesse mundo paradoxal, de ser igual e ser diferente. A exclusão e o desenraizamento não ocorrem apenas

150 Dalai Lama XIV – A força do budismo: uma conversa sobre viver melhor no mundo de hoje/Sua

com imigrantes. Ficar aderido ao mundo também pode ser uma forma de desenraizamento, na medida em que não se possa ficar conectado com suas raízes. Poder transitar no mundo sem ser do mundo é um desafio, para todas as pessoas, e principalmente para quem se propõe a cuidar de pessoas, como clínicos. É uma tarefa instigante e desafiadora. É necessário que o gesto clínico e político criem situações de saída para as fragmentações vividas. Para que se esteja mais enraizado é preciso descriar-se, mudando a ênfase do eu- indivíduo para o nós-coletivo, criando-se o lugar ontológico da amizade.

Percebemos que podemos fazer usos clínicos da memória e que isso pode ter um efeito curativo, no sentido de possibilitar o enraizamento, como uma das necessidades fundamentais para que o ser humano possa se realizar e caminhar em sua espiritualidade.

Para terminar esse percurso, gostaria de ilustrar com alguns aspectos que descobri ao pesquisar sobre imigração dos libaneses e sírios em São Paulo, retomando as questões de origem que me instigaram a debruçar e pesquisar esse trabalho. Achava que a origem da família de meu pai era o Líbano, quando me surpreendi em saber que é a Síria. A origem da família Maalouf (ortografia no francês) ou Maluf, é na Síria, em Hurán, que é uma região que fica na Síria, ao lado das colinas de Golan e limita-se com a capital de Damasco. Chama-se atualmente “Montanha dos Drusos”- em árabe Djabal el Druz -, porque hoje, a maior parte dos seus habitantes é constituída de drusos. A família Maalouf era de cristãos que lá residiam. Eram “isentos de impostos”, em árabe “maiouf”. Somos descendentes da dinastia dos Ghassan, que reinaram no Hurán de 37 a 623 d.C.. A dinastia teve trinta e dois reis e desapareceu quando houve a ocupação muçulmana. Em 1511, a família Maluf migrou para o Líbano. “Maluf” em árabe também significa “engordado”. No Líbano, alguns carneiros são engordados à mão, recebem a comida na boca para

engordarem e acumularem bastante gordura, daí serem chamados “kharuf”, carneiro. O nome primitivo era maiouf que, quando vieram para o Líbano, mudou para Maluf.

Quanto à família de minha mãe, de sobrenome “Maalouli”, eu sabia que tinha origem em uma cidade da Síria, chamada Malula, mas não sabia por que eles saíram da Síria e foram para o Líbano. Perguntei a minha mãe sobre a origem de sua família. Ela disse que se contava que quatro irmãos tiveram que fugir quando um deles cometeu um assassinato. Dois foram para uma cidade no Líbano, um foi para uma cidade da Síria, próxima a Damasco, e o outro irmão foi para uma outra cidade do Líbano.Há uma árvore genealógica escrita em árabe na casa de meu tio materno.

Uma parte da minha origem eu descobri, foi importante e desvelador, mas fica uma questão importante:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALLES BELLO, A. – Fenomenologia e Ciências Humanas: Psicologia, História e

Religião. Bauru, SP: EDUSC, 2004.

ARENDT, H. (1958) - A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária,1997.

ARENDT, H. (1969)- Crises da República. São Paulo: Perspectiva, 1999.

ARENDT, H. (1954) - Entre o Passado e o Futuro. São Paulo: Perspectiva, 2000.

ATTIE FILHO, M. – Falsafa: a filosofia entre os árabes: uma herança esquecida. São Paulo: Palas Athena, 2002.

BERTAUX-WIAME, I. “La perspectiva de la historia de vida en el estudio de las migraciones interiores”, In: Marinas, J.M. e Santamarina, C. – La Historia Oral: Métodos

Y Experiencias. Madrid: Editorial Debate, 1993.

BOFF,L. – Ethos Mundial. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

BOSI, A. – O ser e o tempo na poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

BOSI, E. - “Cultura e desenraizamento”. In: BOSI, A. Cultura Brasileira – Temas e

situações. São Paulo: Ática,1992.

BOSI, E. - O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

COMAROFF, J. – “Humanidade, Etnia, Nacionalidade – perspectivas conceituais e comparativas sobre a URSS”. Revista Brasileira de Ciências Sociais. Associação Nacional de Pós- Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. v.8, no 22, junho de 1993.

DALAI LAMA XIV – A força do budismo: uma conversa sobre viver melhor no mundo de

hoje/ Sua Santidade o Dalai-Lama e Jean-Claude Carrière. São Paulo: Mandarim, 1996.

DELOUYA, D. - Depressão, estação psique: refúgio, espera, encontro. São Paulo: Escuta: Fapesp, 2002.

DIAS, E. O. – A Teoria das Psicoses em D. W. Winnicott. Tese de Doutorado (Psicologia Clínica), PUC/SP,1998.

DOUEK, S.S. – Memória e exílio: reflexões inspiradas em Benjamin, Rosensweiz,

Blanchot e na tradição judaica sobre tempo, memória e história.Dissertação de Mestrado (Filosofia), PUC-SP,2001.

ESTÉS,C.P. O jardineiro que tinha fé: uma fábula sobre o que não pode morrer nunca. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

ESOPO: fábulas completas. Tradução do grego por Smolka, N. São Paulo, 1994.

FÉDIDA, P. – Depressão. São Paulo: Editora Escuta, 1999.

FERREIRA,A.B.H. – Novo dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1986.

GREIBER, B.L.; MALUF, L.S.; MATTAR,V.C. – Memórias da imigração: libaneses e

sírios em São Paulo. São Paulo: Discurso Editorial, 1998.

GRISARU, N.;BUDOWIC, D.;WITZTUM,E – “Possession By ‘Zar’ among Ethiopian immigrants to Israel: psychopathology or culture-bound syndrome?”. Psycopathology. Israel, Ben-Gurion University of Negeu, 30(4):223-33,1997.

GRINBERG, L. e GRINBERG, R. – Migrante e exílio: Estudo psicanalítico. Lisboa, Portugal: Climepsi Editores, 2004.

HAJJAR, C. F. – Imigração árabe: cem anos de reflexão. São Paulo: Ícone Editora, 1985.

HUTICHING, G; HAANSEN, C. – “Migration and Schizofrenia: Challenges for European and implications for the future”. Soc. Psychiatry Psycriats. Epidemol.; Trinidad &Tobago,39(5):350-7,2004 May.

HOVEY, J.D. – “Religion and suicidal ideation in a sample of Latin American immigrants”. Psychol. Rep.USA,University of Toledo, 85(1):171-7,1999, August.

HOVEY, J. D.;KING,C.A. – “Acculturative strees, depression, and suicidal ideation among immigrant and second-generation latino adolescents”. Journal of American

Academy Child Adolescence Psyquiatry;University of Michigan, USA, 35(9):1183-92,1992

JAMES, D. C. – “Coping with a new society: the unique psychosocial problems of immigrant youth”. Journal Sch Health. USA, 67(3):98-102, 1997, Mar.

KHAN, M. M. R. – Quando a primavera chegar: despertares em psicanálise clínica. São Paulo: Escuta, 1991.

KNAF, D. – “Transitional space in the treatment of immigrants”. Journal Psychiatry Relat

Sci. Israel, Bar-Llan University, 35(1): 48-55,1998.

KOLODY, H. – Coleção Poesia Falada. Vol.4, PR, 1997.

KOLTAI, C. – O Estrangeiro - Um conceito limite entre o psicanalítico e o político.Tese de Doutorado (Psicologia Clínica), PUC-SP, 1997.

LÉVINAS, E. – Humanismo do outro homem. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.

LEE, F.I.;WANG, Y. P.; MATARAZZO,E. B. – “Psicose reativa aguda e imigração: revisão de literatura e relato de dois casos”. Inf. Psiquiatria; São Paulo,10(2):41-4,abril.- jun,1991.

MAALOUF, J. F. – A oficina de histórias como um dispositivo clínico no atendimento de

crianças psicóticas: a constituição do objeto subjetivo. Dissertação de Mestrado (Psicologia Clínica), PUC-SP, 1998, pág.33.

MARQUES,M.F.S.M. – Transferências Orientais – Um estudo sobre a ruptura na psicanálise de uma japonesa. Dissertação de Mestrado (Psicologia Clínica), PUC-SP, 2001.

MELMAN, C. – Imigrantes: incidências subjetivas nas mudanças de língua e país. São Paulo: Escuta, 1992.

MEIHY, J.C.S.B. - Manual de história oral. São Paulo, Edições Loyola, 2002.

MEIHY, J.C.S.B. – “História e memória ou simplesmente história oral”, In: Anais do Encontro de História e Documentação Oral, 1,Brasília, UnB, 1993.

MONTENEGRO, A. T. – “Memória e História: desafios da contemporaneidade”. – In: Anais do Encontro de História e Documentação Oral, 1, Brasília, UnB,1993.

NAJJAR, A.M.S. “Raízes: como sobreviver sem a sua seiva?”.In: Catafesta, I.F.M (.org.).

A clínica e a pesquisa no final do século. Winnicott e a Universidade. São Paulo, Instituto de Psicologia da USP,1997,pág.173.

PERELMUTTER, D.- A História Oral e a Trama Sensível da Subjetividade. Dissertação de Mestrado (Psicologia Clínica), PUC-SP, 1997

PERRET, C.M. – “Psychoanalytic Psychoterapy with migrant war victims: transference and counter transference issues”. Croat Med Journal. Switzerland, University of Geneva, 40(4): 498-502,1999, Dec.

ROSENTHAL,G. “A estrutura e a gestalt das autobiografias e suas conseqüências metodológicas”. In: Amado, J e Ferreira, M. de M. – Usos &abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1996, pág.196.

SAFRA, G - Um método de consulta terapêutica através do uso de estórias infantis. Dissertação de Mestrado - IPUSP, 1984.

SAFRA, G. - “O ícone russo e os fenômenos transicionais”. In: IDE. São Paulo,SBPSP, Dezembro,1995,n.27,p.152-158.

SAFRA, G. - A face estética do self: teoria e clínica. São Paulo: Unimarco Editora,1999.

SAFRA, G. - Aulas ministradas nos cursos: “Clínica Winnicottiana”, “Atividade Programada” e “Laboratório de Estudos da Transicionalidade (LET)”do Programa de Pós- Graduação em Psicologia da PUC-SP.2000, 2001,2002,2003.

SAFRA, G. – A Pó-ética na clínica contemporânea. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2004.

SAFRA, G. - “Espiritualidade e Religiosidade na Clínica Contemporânea”. Simpósio de Psicologia e Religião. Campinas: SP, maio de 2004.

Documentos relacionados