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A realidade dos refugiados venezuelanos em meio à crise pandêmica no Brasil

No documento ANA MAURA DE SOUSA MORAIS (páginas 23-31)

4. A PANDEMIA E O AGRAVAMENTO DA SITUAÇÃO DOS REFUGIADOS

4.2 A realidade dos refugiados venezuelanos em meio à crise pandêmica no Brasil

Apesar das recomendações de entidades internacionais, são inúmeros os casos de violação de direitos humanos para com os refugiados em tempos de Covid-19. No caso dos venezuelanos que adentram o território brasileiro, a primeira medida adotada pelo governo logo após o reconhecimento da gravidade da situação decorrente da pandemia, e que merece análise, foi a publicação da Portaria Conjunta n° 120, em 17 de março de 2020. A referida portaria iniciou uma série de medidas discriminatórias em relação aos refugiados, solicitantes de refúgio e visto por razões humanitárias, sendo os venezuelanos foco de tais políticas. Vejamos:

Art. 2º Fica restringida, pelo prazo de quinze dias, contado da data de publicação desta Portaria, a entrada no País, por rodovias ou meios terrestres, de estrangeiros oriundos da República Bolivariana da Venezuela. [...] Art. 6º O descumprimento das medidas disciplinadas nesta Portaria implicará: I - a responsabilização civil, administrativa e penal do agente infrator; e II - a deportação imediata do agente infrator e a inabilitação de pedido de refúgio. (BRASIL, 2020)

A suspensão do ingresso de venezuelanos em território nacional por um prazo de 15 (quinze) dias, se fundamentou nos riscos sanitários decorrentes da pandemia, em especial pela dificuldade do Sistema Único de Saúde em comportar o tratamento de imigrantes infectados pelo novo coronavírus e pela dificuldade de impedir sua disseminação, de acordo com seu artigo 3°. A portaria ainda estabeleceu sanções para o caso de descumprimento das medidas disciplinadas, o que consiste em responsabilização civil, administrativa e penal, assim como deportação e inabilitação de pedido de refúgio caso o estrangeiro descumpra a restrição. É importante salientar também que a restrição dispõe apenas para as fronteiras terrestres, principal forma de travessia de pessoas em busca de proteção e refúgio, enquanto que as fronteiras aéreas do Brasil com a Europa mantinham-se abertas, mesmo com dezenas de milhares de casos confirmados no continente europeu (OMS, 2020; BBC, 2020).

Outra portaria publicada em 30 de junho de 2020, de n° 340, que dispõe sobre a restrição excepcional e temporária de entrada no país de estrangeiros de qualquer nacionalidade, traz em seu conteúdo uma flexibilização permitindo entrada de brasileiro nato, imigrante com residência definitiva, profissional estrangeiro, passageiro em trânsito internacional, dentre outros, porém de acordo com o “Parágrafo único. O disposto no inciso II do caput não se aplica à fronteira com a República Bolivariana da Venezuela” (BRASIL, 2020). Desta forma, há uma postura contraditória por parte do governo brasileiro que, de um lado, reconheceu a grave e generalizada violação de direitos humanos no país vizinho para fins de concessão de refúgio um ano antes, e, por outro lado, fecha suas fronteiras aos venezuelanos.

O ACNUR se manifestou no sentido de que os Estados devem proteger a saúde pública sem agredir os direitos de refugiados e solicitantes de refúgio. O órgão designou que, em uma situação de pandemia, é aceitável o fechamento de fronteiras para limitar a propagação da Covid-19, mas tal medida deve ser não discriminatória, necessária, proporcional e razoável. E, mais importante, solicitantes de refúgio devem ter garantido o direito de procurar proteção internacional e não podem ser devolvidos, direta ou indiretamente, para um país onde possam ser perseguidos (ACNUR, 2020). Como forma de minimizar os impactos da pandemia para com os Refugiados, o ACNUR vem realizando ações de prevenção e enfrentamento ao Covid-19:

No Brasil, os efeitos da pandemia impõem desafios adicionais a um contexto já emergencial. As ações de prevenção e enfrentamento à pandemia do novo coronavírus que estão sendo adotadas pelo ACNUR [...] Distribuição de itens emergenciais: Cerca de 15 mil refugiados e migrantes venezuelanos em Pacaraima, Boa Vista, Belém e Manaus já foram beneficiados com a distribuição de aproximadamente 8.300 mil itens de assistência humanitária emergencial, como kits de higiene e limpeza, colchões, mosquiteiros, redes, roupas e fraldas para crianças e idosos. Kits adicionais serão distribuídos nas próximas semanas. Ações coordenadas: Para fortalecer a capacidade de resposta em saúde, o ACNUR está apoiando a construção de uma área de proteção e cuidados para venezuelanos e brasileiros em Boa Vista. A construção está sendo liderada pela Força Tarefa Logística e Humanitária da Operação Acolhida, com capacidade para até 1.200 leitos, com uma área para casos suspeitos. [...] Os serviços também poderão ser utilizados por moradores de outras cidades de Roraima que não tenham onde ficar em Boa Vista25.

É importante destacar também a lei municipal de Boa Vista n° 2.074/20, que restringiu o acesso de migrantes aos serviços de saúde, determinando que a utilização dos serviços por parte dos migrantes e refugiados não ultrapassasse 50% do total de vagas. A justificativa é de que o aumento do fluxo migratório no estado de Roraima, especialmente de migrantes venezuelanos, teria impactado negativamente diversos setores na vida da população local, tais como saúde, educação e segurança. Ainda de acordo com o art. 4° da referida lei, o município entende que “tratados e acordos internacionais de direitos humanos que resguardam o direito do estrangeiro, não vão de encontro ao direito constitucional do cidadão brasileiro” (CÂMARA MUNICIPAL DE BOA VISTA, 2020).

A ONG Conectas Direitos Humanos junto a Defensoria Pública da União propuseram uma ação civil pública afirmando que “a medida adotada, nitidamente advinda de uma política institucional discriminatória, obsta, de maneira inconstitucional e ilegal, o amplo exercício do direito à saúde pelos migrantes e refugiados [...]” (CONECTAS, 2020). Desta forma, o TJ-RR decidiu, por unanimidade, derrubar liminarmente a lei municipal26. Embora se trate de lei anterior a pandemia, evidencia ainda mais como a saúde de migrantes e refugiados pode piorar em um momento de crise sanitária.

Contudo, o governo adotou algumas medidas a fim de efetivar um mínimo de dignidade para essas pessoas durante a situação de excepcionalidade vivida neste momento. Neste sentido, destaca-se a concessão do auxílio emergencial, benefício criado pelo governo federal com a finalidade de garantir uma renda mínima aos brasileiros em situação mais vulnerável durante a pandemia da Covid-19, já que muitas atividades econômicas foram gravemente afetadas pela crise27. O benefício foi estabelecido pela lei n° 13.982/2020, porém o que viria para auxiliar trouxe uma série de problemas no que diz respeito ao recebimento do benefício, pois uma das principais dificuldades encontradas pelos refugiados é a exigência de regularidade migratória e/ou documento com foto emitido no Brasil para a liberação de valores, bem como a falta de padronização no que se refere à exigência de documentos, e impossibilidade de inscrição originária no Cadastro de Pessoa Física (CPF) por migrantes28.

No entanto, é dever do agente pagador o conhecimento de que o direito ao auxílio

27Disponível em: <https://www.gov.br/cidadania/pt-br/servicos/auxilio-emergencial> Acesso em: 20 ago 2021.

28DELFIM, Rodrigo Borges. CPF vira obstáculo para imigrante pedir auxílio emergencial; veja como regularizar documento. Migramundo. Disponível em: https://www.migramundo.com/cpf-vira-obstaculo-para-imigrantepedir-auxilio-emergencial-veja-como-regularizar-o-documento/. Acesso em: 20 ago 2021.

preencham as regras de elegibilidade. O direito foi reconhecido ao titular do CPF, não havendo qualquer restrição por nacionalidade ou, ainda, situação migratória, devendo ser aceito qualquer documento hábil à identificação da pessoa, mesmo que se trate de documento estrangeiro (CHIARETTI; LUCHINI; CARVALHO, 2020).

Até o final de 2020, o estado de Roraima contabilizou 607 mortes e mais de 45.000 infectados por Covid-19 (G1 RR, 2020). No hospital de campanha instalado na cidade de Boa Vista, dos 10.300 atendimentos registrados, apenas 349 eram de venezuelanos.29 A proporção de casos confirmados de Covid-19 representa menos de 2% da população nos abrigos, de forma que as ações de prevenção e tratamento realizadas na Operação Acolhida têm conseguido amenizar os impactos da doença entre os refugiados e migrantes (UNICEF, 2020). Em 2 de agosto de 2021 foi iniciada a vacinação contra a Covid-19 de refugiados e migrantes venezuelanos que vivem em abrigos na cidade de Boa Vista (BRASIL, 2021).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Devido à natureza do problema, os refugiados já se encontram em um contexto emergencial, e durante esse período de pandemia da Covid-19 a vulnerabilidade desses grupos de pessoas se acentuou, e o exercício dos direitos humanos básicos também foi severamente comprometido nos mais variados aspectos. A pandemia se alastrou por todos os continentes.

Fronteiras de diversos países, inclusive o Brasil, foram fechadas e estes se negaram a receber aqueles que buscam proteção. Os direitos humanos para refugiados e pessoas em situação de vulnerabilidade não podem ser deixados de lado em um contexto de pandemia, uma vez que cabe aos Estados a adoção de políticas inclusivas para esta população que necessita de uma efetiva proteção advinda dos países e das organizações internacionais.

Contudo, apesar de pertencerem a um grupo vulnerável na qual deveriam ter seus direitos protegidos, os refugiados têm sido destituídos de direitos essenciais: desde a possibilidade de ingresso ao território nacional em busca de proteção, até o acesso a direitos básicos. Situações emergenciais como no caso da pandemia, ainda que justifiquem medidas restritivas, devem sempre respeitar os direitos fundamentais previstos em tratados internacionais de direitos humanos. O direito à solicitação de refúgio deve ser assegurado, na qual o país acolhedor deve adotar políticas públicas que associam a entrada ao território nacional e a proteção da saúde pública, por meio de medidas sanitárias, como a quarentena e acompanhamento médico.

Com relação aos refugiados que já residem no Brasil, o acesso ao auxílio emergencial não deveria ser um processo dificultoso, devendo ter sido observada a particularidade desta população. Além disso, não deveria haver exclusão ou limitação destes grupos no acesso a serviços de saúde. Ademais, a discriminação advinda da associação da doença com estrangeiros, causa relutância em buscar atendimento médico, o que aumenta o risco sanitário para estas comunidades. Destarte, com a finalização deste trabalho, podemos afirmar que foram atingidos os objetivos pretendidos.

A pandemia da Covid-19 demonstra a importância da existência de um arcabouço interno que garanta proteção aos refugiados. A recente experiência adquirida pela situação da pandemia, reforça a necessidade de se trazer a saúde e os direitos adquiridos destes grupos

29 JIMENEZ, Carla. Como os venezuelanos ajudaram a controlar a primeira onda da covid-19 em Roraima. El País. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2020-12-15/como-os-venezuelanos-ajudaram-a-controlar-a-primeira-onda-da-covid-19-em-roraima.html> Acesso em: 20 ago 2021.

vulneráveis para um patamar de maior relevância, sendo um passo necessário para sua inclusão social e para a garantia da dignidade da pessoa humana.

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