• Nenhum resultado encontrado

RECEITAS OPERACIONAIS POR NATUREZA

No documento RELATÓRIO E CONTAS 2013 (páginas 129-131)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO ÀS CONTAS CONSOLIDADAS

6. RECEITAS OPERACIONAIS POR NATUREZA

As receitas operacionais consolidadas, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, repartem-se da seguinte forma:

Casino Casino Casino

Natureza Estoril Lisboa Sub-Total Póvoa Total

Receitas de Jogo:

- Máquinas 45.283.743 61.960.317 107.244.060 30.683.707 - 137.927.767

- Bancados 16.726.124 13.303.102 30.029.226 5.669.650 - 35.698.876

- Prémios progressivos de jogo (28.035) (17.247) (45.282) (17.027) - (62.309)

61.981.832 75.246.172 137.228.004 36.336.330 - 173.564.334

Impostos sobre o Jogo:

- Imposto Especial Jogo (31.004.934) (37.631.710) (68.636.643) (18.176.679) - (86.813.322)

- Remanescente calculado sobre a sobre a contrapartida minima

(31.004.934) (37.631.710) (68.636.643) (23.827.304) - (92.463.947)

Outras receitas operacionais:

- Restauração e Animação 3.385.415 557.201 3.942.616 632.491 - 4.575.107

- Deduções fiscais - Animação 1.146.695 - 1.146.695 - - 1.146.695

- Rendimentos suplementares 465.522 26.372 491.894 38.375 - 530.269

- Outros 23.670 1.133 24.803 24.467 283.415 332.685

5.021.303 584.706 5.606.008 695.333 283.415 6.584.756

35.998.201 38.199.168 74.197.369 13.204.360 283.415 87.685.144

Zona de Jogo do Estoril

-

Outros

(5.650.625)

- - (5.650.625)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Casino Casino Casino

Natureza Estoril Lisboa Sub-Total Póvoa Total

Receitas de Jogo:

- Máquinas 50.001.216 65.814.763 115.815.979 33.848.039 - 149.664.018

- Bancados 13.337.142 14.396.687 27.733.829 6.908.891 - 34.642.720

- Prémios progressivos de jogo (30.088) (48.645) (78.733) (13.285) (92.018)

63.308.270 80.162.805 143.471.075 40.743.645 - 184.214.720

Impostos sobre o Jogo:

- Imposto Especial Jogo (31.669.179) (40.105.725) (71.774.904) (20.378.465) - (92.153.369)

- Remanescente calculado sobre a -

sobre a contrapartida minima

(31.669.179) (40.105.725) (71.774.904) (23.314.532) - (95.089.436)

Outras receitas operacionais:

- Restauração e Animação 3.974.892 964.238 4.939.130 506.528 - 5.445.658

- Deduções fiscais - Animação 1.167.455 802.115 1.969.570 407.569 - 2.377.139

- Rendimentos suplementares 250.421 27.617 278.038 65.791 182 344.011

- Outros 178.847 1.455 180.302 8.560 1.200.000 1.388.862

5.571.615 1.795.425 7.367.040 988.448 1.200.182 9.555.670

68.879.885 81.958.230 79.063.211 41.732.093 1.200.182 98.680.954

Zona de Jogo do Estoril

- 2012

Outros

- - (2.936.067) (2.936.067)

As receitas dos segmentos decorrem de transacções com clientes externos. Não existem transacções entre segmentos. As políticas contabilísticas de cada segmento são as mesmas do Grupo.

Imposto Especial de Jogo:

O Imposto Especial de Jogo incide sobre as receitas brutas da actividade de jogo exercida pela Estoril Sol (III) – Turismo, Animação e Jogo, S.A que explora actualmente o Casino do Estoril e o Casino de Lisboa, e pela Varzim Sol – Turismo, Jogo e Animação, S.A. que explora o Casino da Póvoa de Varzim.

De acordo com a cláusula 7ª constante do Aviso do Ministério da Economia, aí representado pela Inspec- ção Geral de Jogos, de 14 de Dezembro de 2001, publicado na III Série do Diário da República nº27 de 01 de Fevereiro de 2002, a concessionária fica obrigada ao pagamento de um imposto especial pelo exercício da actividade do jogo, não sendo exigível qualquer outra tributação geral ou local relativa ao exercício des- sa actividade ou de quaisquer outras a que esteja obrigada nesse contrato, processando-se a respectiva liquidação e cobrança nos termos dos artigos 84º e seguintes do Decreto-Lei nº422/89.

Nesse sentido as actividades desenvolvidas por estas sociedades não se encontram sujeitas a tributação em sede de IRC (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas).

Remanescente calculado sobre a contrapartida mínima:

O Decreto-Regulamentar nº 29/88, de 3 de Agosto, estabelece no número 1 do artigo 3º que a concessionária fica obrigada ao pagamento de uma Contrapartida anual no valor de 50% das receitas brutas dos jogos, não podendo, em caso algum, as contrapartidas prestadas serem inferiores aos valores indicados no quadro anexo ao referido Decreto-Regulamentar.

Aquando da prorrogação por mais quinze anos do Contrato de Concessão de Jogo, através do Decreto-Lei nº 275/2001 de 14 de Dezembro de 2001, foi publicado no quadro anexo ao referido Decreto-Lei, o valor das contrapartidas mínimas anuais, a preços de 2000.

129

O valor da contrapartida mínima anual da Concessão de Jogo do Casino da Póvoa de Varzim para 2013, a preços de 2000, é de 17.592.601 Euros. De acordo com o disposto no artigo 4º do Decreto-Regulamentar nº29/88, de 3 de Agosto este valor é actualizado com base no índice de preços no consumidor para o Continente, excluindo a habitação, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), relativo ao ano a que a prestação se refira. Após a referida actualização, a contrapartida mínima anual para 2013, fixou-se em 23.827.303 Euros.

Em 2013 as receitas brutas de jogo do Casino da Póvoa de Varzim ascenderam a 36.353.357 Euros, pelo que a contrapartida anual de 50% das receitas brutas dos jogos a pagar ao Estado representaria € 18.176.678 Euros, valor este, inferior ao da contrapartida mínima calculada nos termos do Decreto-Lei nº 275/2001, pelo que a Concessionária teria de pagar ao Estado 23.827.303 Euros referentes à contrapartida anual de 2013.

Desta forma, e tendo a Concessionária em causa, liquidado em Janeiro de 2014 a verba de 1.077.344 Euros (Nota 29) apurados por aplicação da taxa de 50% sobre as suas receitas brutas de jogo e deduzidos os pagamentos efectuados ao longo do ano por conta do mesmo imposto, a Varzim Sol terá ainda, de acrescer 5.650.625€ a título de remanescente a liquidar calculado sobre a contrapartida mínima.

No início do ano de 2013, e após deliberação unânime tomada em sede da Associação Portuguesa de Casinos, as empresas operacionais do Grupo Estoril-Sol, intentaram contra o Estado acções judiciais em que pedem que seja reposto o equilíbrio económico e financeiro das concessões. Tal pedido é alicerçado, entre outras razões, pelo facto de o Estado, através de acções e omissões, ter dado causa a alterações das circunstâncias que estiveram na base da negociação das concessões. De entre elas releva o facto de ter sido pressuposto na base de cálculo dos impostos a pagar pelas concessionárias uma subida contínua e acentuada de receitas em todo o período da concessão. Não obstante não se ter verificado essa proposição, devido à conjuntura económica e também como consequência da atitude do Estado em relação ao jogo on-line e ao jogo clandestino, entre outras, continuou este a exigir-lhes o pagamento de elevadíssimos impostos, calculados sobre receitas que estas não obtiveram.

Assim, não restou alternativa às concessionárias que não fosse a de impugnarem junto dos competentes Tribunais Administrativos e Fiscais todas as liquidações de imposto que lhes foram apresentadas desde então, tendo para esse efeito, apresentado as necessárias garantias judiciais. Contudo à data de aprova- ção deste mesmo relatório, e pese embora o Grupo tenha impugnado todas as liquidações de imposto que lhe foram apresentadas, as mesmas encontram-se, sem excepção, liquidadas, não tendo o Grupo ou qualquer das suas subsidiárias, por esta mesma razão, á data destas mesmas demonstrações financeiras qualquer dívida para com Estado Português relacionada com o Imposto de Jogo. (Nota 29).

No documento RELATÓRIO E CONTAS 2013 (páginas 129-131)