No presente estudo, o diagnóstico de IU deu-se através da queixa clínica de perda urinária pelo menos uma vez ao mês. Exames mais apurados e também mais invasivos, como o urodinâmico, que é considerado padrão ouro, poderia fornecer maior subsídio na identificação da IU e sua tipologia, facilitando a identificação dos fatores de risco.
Sugere-se, também, que novas pesquisas avancem no controle de outros fatores de risco como dificuldades no trabalho de parto, ocorrência de enurese durante a infância, realização de trabalhos pesados durante a vida e alterações posturais que podem influenciar no enfraquecimento do assoalho pélvico e na sintomatologia da IU. O acesso aos serviços de saúde também em uma variável interessante para analisar a ocorrência de IU em uma população. Além disso, o tempo de diagnóstico da doença também pode ser uma variável mensurada, pois, como observado na amostra geral, a diabetes foi considerado um fator de proteção e o tempo pode explicar essa condição divergente. Recomenda-se, também, que sejam identificados os fatores de risco dos diferentes tipos de IU, a fim de conhecer quais as variáveis que influenciam no seu desenvolvimento.
Por fim, a utilização de todos os domínios do IPAQ pode ainda evidenciar a influência do nível de atividade física nas taxas de IU, já que no presente estudo, apenas o domínio 4 (Atividades Físicas de Recreação, Esporte, Exercícios e de Lazer) foi utilizado e não houve associação entre IU e os grupos segundo o nível de atividade física.
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