• Nenhum resultado encontrado

UHE PAULO AFONSO

7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

7.1. Recomendações para estudos futuros

Como sugestão para trabalhos de pesquisa futuros, recomenda-se uma análise mais aprofundada da retenção de água nos reservatórios a montante de Poço da Cruz, para quantificação dos possíveis efeitos de retenção do escoamento nos mesmos e o impacto

sobre o reservatório principal. É importante avaliar a capacidade de acumulação dos reservatórios para que, por exemplo, o açude de Barra do Juá permita o aproveitamento eficiente das águas para ele transpostas.

Com um balanço hídrico mais detalhado nos perímetros de irrigação é possível determinar situações específicas não abordadas neste trabalho, tais como: saídas dos reservatórios, controles e drenagem para os rios, por exemplo.

A avaliação futura da gestão da demanda na área de estudo, de forma mais detalhada, é muito justificada pela importância do açude Poço da Cruz na região.

Outra sugestão se refere aos possíveis impactos de mudanças climáticas tanto na bacia do rio São Francisco, para avaliação do efeito sobre Sobradinho e consequentemente a condição de disponibilidade de água para irrigação, quanto sobre a vazão regularizável nos reservatórios.

O trabalho apresenta alguns fatores que podem causar incertezas aos resultados, tais como as precipitações, a curva-chave, a evaporação e a gestão da demanda principalmente para o reservatório de Poço da Cruz.

Futuramente é importante estudar as incertezas das precipitações devido à variabilidade espacial da chuva na área estudada. Mesmo havendo dados consistidos e de boa qualidade, existe a incerteza da espacialização das chuvas. Recomendam-se então estudos mais aprofundados utilizando ferramentas de geoestatística.

8. BIBLIOGRAFIA

ALBUQUERQUE, A. S. O., 2000. Avaliação da Influência das Mudanças Climáticas na Operação Ótima de Sistema de Reservatórios com Múltiplos Fins. 1v. 141p. Doutorado. Universidade Federal de Pernambuco - Engenharia Civil.

ANA, 2006. Atlas Nordeste - Abastecimento Urbano de Água - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE; Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos – SPR; Brasília – DF; 2006.

ANA, 20005. Análise do pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos para o Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (Nota Técnica n.º 390 / 2005/SOC)

ARAGÃO, T. G., 2008. Transposição das águas do rio São Francisco para a bacia do rio Paraíba: Uma avaliação da sinergia e sustentabilidade hídrica utilizando o modelo de rede de fluxo Acquanet. UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), dissertação, abril/2008.

AZEVEDO, L. G. T.; PORTO, R. L. L.; MÉLLO, JÚNIOR, A. V.; PEREIRA, J. G.; ARROBAS, D. L. P.; PEREIRA, L. P., 2005. Série Águas Brasil 7 – Transferência de Água entre bacias Hidrográficas. Brasília, DF. Julho, 2005.

BISWAS, A. K. 2008. Management of Transboundary Waters: Na Overview, Springer,

2008. Third World Centre for Water Management - Mexico.

BRAGA, B., BARBOSA, P. S. F., NAKAYAMA, P. T. 1998. Sistemas de Suporte à Decisão. RBRH – Revista Brasileira de recursos Hídricos, volume 3, n 3, Jul/Set 1998.

BRAVO, J. M., COLLISCHONN, W., PILAR, J. V. 2005. Otimização da Operação de Reservatórios: estado-da-arte, XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, ABRH, João Pessoa (PB), 2005.

CAMPOS, J. N. B. 1997. Vulnerabilidades Hidrológicas do semiárido às secas - Planejamento e Políticas Públicas, Brasília, Dez./1997.

COLLISCHONN, W., TUCCI, C. E. M., 2003. Ajuste multiobjetivo dos parâmetros de um modelo hidrológico. RBRH (Revista Brasileira de Recursos Hídricos). Vol. 8 – n. 3 – jul/set 2003 – 27 a 39.

CIRILO, J. A., BALTAR A. M., JUNIOR A. L. R., FILHO C. O. T., 1997. Processamento Integrado de Dados para Análise Hidrológica. RBRH (Revista Brasileira de Recursos Hídricos). Vol. 2 – n. 2 – jul/dez 1997 – 21 a 44.

CIRILO, J. A. 2010. Água e Desenvolvimento: Estudo de Caso do Semiárido Brasileiro – Tese Apresentada para Concurso de Professor Titular. UFPE - CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE, Caruaru, PE, 2010.

CIRILO, J. A. 2008. Políticas Públicas de Recursos Hídricos para o Semiárido; São Paulo, 2008.9 Estudos Avançados - DOSSIÊ ÁGUA - Estud. av. vol.22 no.63 São Paulo 2008.

CIRILO, J. A., ABREU, G. H. F. G., COSTA, M. R., GOLDEMBERG, D., COSTA, W. D., BALTAR, A. M., AZEVEDO, L. G. T. 2003. Soluções para o Suprimento de água de comunidades rurais difusas no semiárido brasileiro: Avaliação de Barragens subterrâneas. RBRH – Revista Brasileira de recursos Hídricos, volume 8, n 4, Out/dez 2003, 5 – 24.

COSTA, S. G. D. 2003. Irrigação, a Dualidade no Semiárido Nordestino: Desenvolvimento Econômico X Impactos Sócio-ambientais. II Simpósio Regional de Geografia - “Perspectivas para o Cerrado no Século XXI” - Universidade Federal de Uberlândia – Instituto de Geografia, Novembro de 2003.

CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) / ANA (Agência Nacional de Águas), 2005. Diretrizes para Análise de Dados Pluviométricos e Normas para Identificação de Correções e Preenchimentos.

DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), 1985. Projeto Executivo de

Drenagem do Rio Moxotó – Projeto Final de Engenharia. Volume I. Ecoplan –

Engenharia, consultoria e planejamento ltda.

DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), 2008. Volume de captação no

reservatório Poço da Cruz. Comunicação via e-mail.

EMPARN, 2005. Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte. Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca. Análise da Precipitação e do Escoamento Superficial na Bacia Hidrográfica do Rio Piranhas-Açu - RN.

FOX, P., ROCKSTRÖM, J. 2000. Water-harvesting for supplementary irrigation of cereal crops to overcome intra-seasonal dry-spells in the Sahel - abril, 2000. Physics and Chemistry of the Earth, Part B: Hydrology, Oceans and Atmosphere Volume 25, Issue 3, 2000, Pages 289-296

GARJULLI, R. 2003. Os Recursos Hídricos no Semiárido - Ciência e Cultura, Gestão das águas/ artigos - Cienc. Cult. vol.55 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2003.

GUIMARAES JUNIOR, J. A.; CRUZ, R. P.; RIGUETO, A. M.; MATOS, A.; LUCAS, FILHO,M. GOMES, R. C. C.; SILVA, S. M. P.; SILVA, A. G.; SILVA, D. A.; COSTA, F. B. E SILVA, D. A. (2000). A Transposição do rio São Francisco e o RN. In: Rio Grande do Norte – Ética e Desenvolvimento, UFRN. Natal, p. 331-340.

HIDROWEB, 2010. Dados hidrológicos. Acesso via internet: http://hidroweb.ana.gov.br/ em Janeiro/2010.

LANNA, A. E. L. 1997. MODHAC - Modelo Hidrológico Auto Calibrável. (Versão DOS 1997). IPH – UFRGS. Porto Alegre. 55p.

LANNA, A. E. L. 1999. Manual de Modelos Chuva-vazão. IPH - UFRGS. 1999.

KYRILLOS, D. S., 2000. Sistema de Suporte ao Planejamento dos Recursos Hídricos - Estudo de Caso: Bacia do Rio São Francisco. 1v. 183p. Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco - Engenharia Civil.

LABADIE, J. W., ASCE, M. 2004. Optimal Operation of Multireservoir Systems: State-of- the-Art Review - 10.1061/(ASCE) 0733-9496 (2004) 130:2 (93) - Journal of Water Resources Planning and Management, Vol. 130, No. 2, March 1, 2004.

MIN (Ministério da Integração Nacional). 2000. Projeto de Transposição das águas do rio São Francisco, Relatório Geral, TOMO I, TOMO II; Análise Prospectiva da Irrigação, TOMO 2b. VBA Consultores.

MIN (Ministério da Integração Nacional), 2004. Ramal do Agreste – Projeto Básico, R1 – Descrição do Projeto. 1, 3p.

MIN (Ministério da Integração Nacional), 2005. Irrigação Pública no Vale do São Francisco – Irrigação e drenagem; Fruticultura; Perímetro irrigado; Agricultura irrigada; Avaliação. IICA – Agência de Cooperação Técnica do Brasil. 6p.

MIN (Ministério da Integração Nacional). 2005. Relatório Final do Grupo de Trabalho

Interministerial para Redelimitação do Semiárido Nordestino e do Polígono das Secas.

Brasília, DF. p.33.

MMA (Ministério do Meio Ambiente), 1998. Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Moxotó, Volume III – Documento Síntese. IICA – Agência de Cooperação Técnica do Brasil. 9, 10p.

MORAES, M. G., SAMPAIO, Y. CIROLO, J.A. A. 2006. Integração dos Componentes Econômico e Hidrológico na Modelagem de Alocação Ótima de Água para Apoio a Gestão de Recursos Hídricos: Uma Aplicação na Bacia do Rio Pirapama - Revista Economia, Brasília (DF), v.7, n.2, p.331–364, maio-agosto 2006.

PROASNE, (Projeto Água Subterrânea no Nordeste do Brasil). 2004. Bacia hidrográfica

do rio Moxotó – PE. Base de Dados Geoambientais. Recife.

MUGABE, F. T., HODNETT, M. G., SENZANJE, A. 2003. Opportunities for increasing productive water use from dam water: a case study from semi-arid Zimbabwe - abril – 2003. Agricultural Water Management, Volume 62, Issue 2, 23 September 2003, Pages 149-163.

MORETTI, L. R., WILDE, C. G. J. 2005. Conciliação de Conflito Dentro da Política Brasileira de Recursos Hídricos – O Caso do Sistema Canteira. APRH - Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos. 7.º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Mai/Jun DE 2005.

PERH/PE, (Plano Estadual de Recursos Hídricos). 1998. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Diretoria de Recursos Hídricos. Plano Estadual de Recursos Hídricos. Recife – PE.

PORTO, R. L. L. 1997. Modelos de Simulação e de Rede de Fluxo. Cap 4 do Livro: Técnicas Quantitativas para o Gerenciamento de Recursos Hídricos. Organizado por Rubem La Laina Porto, escrito por Luiz Gabriel T. de Azevedo –. Editora UFRGS – ABRH, Porto Alegre – 1997.

PORTO JUNIOR, J. F. 2005. Uso de Modelo Matemático no Planejamento Hidroagrícola – 2005.

Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente. Caderno da Região Hidrográfica do São Francisco. Brasília – DF.

RIGHETTO, A.M. e GUIMARAES, FILHO, J. A., 2003. Utilização Ótima dos Recursos Hídricos Superficiais do Estado do Rio Grande do Norte. RBRH – Revista Brasileira de Recursos Hídricos. Volume 8. n2. Abr/Jun 2003, 19-29.

SECTMA/PE (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco), 2006.

Atlas de bacias hidrográficas de Pernambuco. Recife.

SUGAWARA, M. Automatic calibration of the Tank-Model, Hydrological science, bulletin, v. 24, n. 3. p.375, 1979

TUCCI, C.E.M. 1998. Modelos hidrológicos. ABRH Editora da UFRGS. Porto Alegre. 669p.

TUCCI, C.E.M. 2000. Hidrologia Ciência e Aplicação. Editora UFRGS, EDUSP ABRH.

UNIVALE (Associação dos Produtores Rurais e Irrigantes do vale do Moxotó). 2008.

Perímetro Irrigado do Moxotó. Informação cedida pessoalmente.

UFPE, 2006. Análise de Sensibilidade em Relação aos Dados Climatológicos (Estação de Sobradinho e Remanso). Etapa 06 - Fase 02. Departamento de Engenharia Civil/Grupo de Recursos Hídricos.

VIEIRA, V. P. P. B. 2003. Desafios da Gestão Integrada de Recursos Hídricos no Semiárido, - RBRH - Revista Brasileira de Recursos Hídricos Volume 8 n.2 Abr/Jun 2003, 7–17.

ANEXO I

Tabela 1 - Série de precipitação média calculada na bacia de contribuição do Açude Poço da Cruz de 1933 a 2001.

Tabela 4 - Vazão média calculada na área de contribuição ao Açude Poço da Cruz (período de jan/33 a dez/08) simulada pelo MODHAC

ANEXO II

Cálculo da Evaporação Estação Ibimirim (cont.)

Cálculo da Evaporação Estação Arcoverde (cont.)

ANEXO III

Parâmetros de Calibração do MODHAC na Bacia de Contribuição a Estação Fluviométrica de Caroalina Parâmetros Val. Atuais Val. Mínimos Val. Máximos Passo Inicial Precisão RSPX Capacidade máxima do reservatório

superficial 1,6660 0,0 100,00 1,00 0,001

RSSX Capacidade máxima do reservatório

sub-superficial 219,2000 0,0 300,00 10,00 0,001

RSBX Capacidade máxima do reservatório

subterrâneo 0,0000 0,0 0,00 10,00 0,001

RSBY

Armazenamento mínimo para

ocorrer contribuição do reservatório subterrâneo ao escoamento de base

0,0000 0,0 0,00 0,00 0,00 IMAX Permeabilidade do solo 477,2000 0,0 500,00 10,00 0,001 IMIN Infiltração mínima 98,3000 0,0 100,00 10,00 0,001 IDEC Coeficiente de infiltração 0,002728 0,0 1,00 0,01 0,001

ASP Expoente da lei de esvaziamento do

reservatório superficial 0,000000 0,0 0,00 0,00 0,000

ASS Expoente da lei de esvaziamento do

reservatório subsuperficial 0,040000 0,0 1,00 0,01 0,001

ASBX Expoente da lei de esvaziamento do

reservatório subterrâneo 0,966200 0,0 1,00 0,01 0,001 ASBY 0,0000 0,0 0,00 0,00 0,000 PRED Correção da precipitação 999,0000 0,0 0,00 0,00 0,000 CEVA Evapotranspiração do solo 0,1001 0,1 1,00 0,10 0,010 CHET Fração da evapotranspiração

potencial (ETP) suprida diretamente da chuva

ANEXO IV

ANEXO V

Documentos relacionados