2. CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS
2.2. Recomendações para Novas Pesquisas
Espera-se que este estudo seja continuado por outros pesquisadores e sobre este mesmo tema, poder-se-ia sugerir as seguintes pesquisas:
1. A influência dos valores e crenças organizacionais no desempenho de indivíduos e grupos.
2. A formação dos pressupostos básicos em organizações.
3. A cultura organizacional e o desenvolvimento de habilidades e competências dos indivíduos e grupos.
4. A análise situacional da cultura organizacional na empresa.
5. Equipes de alto desempenho em ambientes de conflito e pressão.
6. Características individuais que contribuem para o alto desempenho em equipes.
7. O papel do líder para a formação do alto desempenho. 8. A subcultura dos departamentos.
9. Cultura organizacional implícita e explicita.
10. O mecanismo de adaptação à cultura organizacional.
Esses são apenas alguns temas relacionados a presente pesquisa. Eles todos versam ou tem relação com o mecanismo da modelagem e da formação dos comportamentos que acontece dentro das organizações. Todos eles seguem a linha de pesquisa sobre a cultura organizacional, conformando o comportamento humano e sobre a cultura como grande formadora de valores e crenças e, portanto, de comportamentos.
Espera-se que com outros pesquisadores esses temas possam ser profundamente estudados, com vias a fornecer respostas úteis e aplicáveis para as organizações a problemas conhecidos e diários de adaptação dos indivíduos ao meio em que trabalham para problemas de produtividade e eficiência e, por fim, para fazer com que as organizações construam ambientes mais humanos de trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALCADIPANI, Rafael, CRUBELLATE, João Marcelo. Cultura Organizacional: generalizações improváveis e conceitualizações imprecisas. RAE, São Paulo, p. 64- 77, out. 2003.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? – ensaio sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. 6. ed. São Paulo: Cortez ed., Campinas, Editora Universidade Estadual de Campinas, 1999.
ANTUNES, Ricardo. O Caracol e sua Concha – ensaios sobre a Morfologia do Trabalho. 1. ed. São Paulo: Ed. Boitempo. 2005.
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.
BRAVERMAN, H. Trabalho e Capital Monopolista. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980.
CARRILLO, Jorge Miguel. Developing Management Systems for Emerging Countries. RAE, São Paulo, p. 06-14, out./dez. 2001
CASTILHO, Áurea. Construindo equipes para alto desempenho: fundamentos e técnicas. 1. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998.
CAVALCANTI, Marly. (org.). Gestão Estratégica de Negócios: evolução, cenários, diagnósticos e ação. 1. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
CUCHE, Denys. A Noção de Cultura Nas Ciências Sociais. 2. Ed. Bauru: EDUSC, 2002.
DUTRA, J. S.. Gestão por Competências: Um Modelo Avançado para o Gerenciamento de Pessoas. 1. ed. São Paulo: Gente, 2001.
FERNANDES, Marco Antonio da Cunha. Estilos Gerenciais X Alto Padrão de Desempenho. RAE, São Paulo, p. 23-29, abr./jun. 1987.
FERREIRA, Aurélio B. de Holanda. Dicionário Aurélio Eletrônico: século XXI. 3. ed. São Paulo: Editora Nova Fronteira, 1999.
FLEURY, A. C. C., FLEURY, M. T. L.; Estratégias Empresariais e Formação de Competências. São Paulo: Atlas, 2000.
FLEURY, Maria Tereza Leme (Coord.), Vários Autores. As Pessoas na Organização. 5. ed. São Paulo: Editora Gente, 2002.
FLEURY, Maria Tereza Leme, CASADO, Tânia; Vários Autores. As pessoas nas Organizações. São Paulo: Gente, 2002. Páginas 51-53, 235-247.
FLEURY, Maria Tereza Leme, FISCHER, Rosa Maria. Cultura e Poder nas Organizações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
FLEURY, Maria Tereza Leme. Cultura da Qualidade e Mudança Organizacional. RAE, São Paulo, p. 26-34, mar./abr. 1993.
FLEURY, Maria Tereza Leme. Estórias, Mitos, Heróis – cultura organizacional e relações do trabalho. RAE, Rio de Janeiro, p. 07-18, out./dez. 1987
FREITAS, Maria Ester de. Cultura Organizacional: grandes temas em debate. RAE, São Paulo, p. 73-82, jul./set. 1991.
FREITAS, Maria Ester. Cultura Organizacional: formação tipologias e impacto. 1. ed. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.
GOFFMAN, Erving. Frame Analysis: an essay on the organization of experience. PR: Northeastern University, 1998.
GONÇALVES, José Ernesto Lima. As Empresas são Grandes Coleções de Processos. RAE, São Paulo, p. 6 – 19. jan./mar. 2000.
GONÇALVES, José Ernesto Lima. Processo, Que Processo? RAE, São Paulo, p. 8 – 19. out./dez. 2000.
HOFSTEDE, Geert. Culturas e Organizações: compreender nossa programação mental. 1. ed. Lisboa: Edições Silabo LDA, 2003.
IANNI, Octavio. A Era do Globalismo. 7. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
JOHANN, Silvio Luiz. Gestão Corporativa: como as organizações de alto desempenho gerenciam sua cultura organizacional. 1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2004.
KAPLAN, Robert S., NORTON, David P. A organização Orientada para a Estratégia: como as empresas que adotam o balanced scorecard prosperam no novo ambiente de negócio. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
KAPLAN, Robert S., NORTON, David P. Mapas Estratégicos: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsiever, 2004.
KATZENBACK, Jon R.; Smith, Douglas K. Equipes de Alta Performance: conceitos, princípios e técnicas para potencializar. São Paulo: Campus, 2002.
KIRBY, Julia. Toward a Theory of High Performance. Harvard Business Review. July-August 2005.
LIPOVETSKY, Gilles. A Sociedade Pós-Moralista: o crepúsculo do dever e a ética indolor dos novos tempos democráticos. Barueri, São Paulo: Editora Manole, 2005. MACGRATH, Rita Gunter; MACMILLAN, Ian C. Estratégias Arrasadoras: 5 estratégias e 40 ações comprovadas para obter resultados espetaculares. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
MACHADO, Hilka Vier. Identidade Organizacional: um estudo de caso no conte xto da cultura brasileira. RAE-Eletrônica, São Paulo, Artigo 12, jan./jun. 2005.
MAQUIAVEL, Nicolau. Da Arte da Guerra: teoria geral de estratégia. 1. ed. São Paulo: Madras Editora Ltda, 2003.
MAXIMIANO, Antonio C. A.. Teoria Geral da Administração: da revolução industrial à revolução urbana. São Paulo: Atlas, 2002.
MAYER, Richard E. Cognição e Aprendizagem Humana. 1. ed. São Paulo: Cultrix, 1981.
MINTZBERG, H., AHLSTRAND, B., LAMPEL, J. Safári de estratégia – um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: PA, Bookman, 2000.
MONTEGOMERY, C., PORTER, M. Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 7. ed. Rio de Janeiro: RJ, Campus, 1998.
MOSCOVICI, Fela. Equipes dão Certo: a multiplicação do talento humano. Rio de Janeiro: José Olimpio, 2001.
MOTTA, Fernando C. P., VASCONCELOS, Isabella F. G. de. Teoria Geral da Administração. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2002.
MOTTA, Fernando C. Prestes, VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria Geral da Administração. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2004.
OLIVEIRA, Djalma de Pinto Rebouças de. Administração de Processos: conceitos, metodologia, práticas. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
POCHMANN, Márcio. O emprego na Globalização. A nova divisão internacional do Trabalho. 1. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2001.
PORTER, Michael. Competição. Rio de Janeiro: RJ, Campus, 1999.
PORTER, Michael. Estratégias Competitivas. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1986. RIFKIN, Jeremy. O fim dos empregos – o declínio inevitável dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho. São Paulo, Pearson Education do Brasil, 2001.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, 1999.
ROSENTHAL, Martin J. High-Performance Teams. Executive Excellence. Oct. 2001, vol. 18, issue 10, p.6.
SCHEIN, Edgar H. Guia de Sobrevivência da Cultura Corporativa. 1. ed. Rio de Janeiro: José Olimpio, 2001.
SCHEIN, Edgar H. Organizational Culture and Leadership. 2. ed. Califórnia, São Francisco: Jossey-Bass Pub lishers, 1992.
SCHEIN, Edgar H. Organizational Culture. Dec/1988. MA: Sloan School of Management - MIT, p. 01-58.
SIMÕES, Alriphebo Berrance. Dicionário Executivo Michaelis. São Paulo: Melhoramentos – UOL, 1999.
SORDI, José Osvaldo de. Gestão por Processos: uma abordagem da moderna administração. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
SPENCER, L.M., Spencer, S.M.; Competence at Work: models for superior performance. NY: John Wiley & Sons, 1993.
SPYBEY, Tony. Frames of Meaning as a Concept of Organization. London: M.E. Sharpe, Inc, 1989. Páginas 16-33.
SROUR, Robert Henry. Poder, Cultura e Ética nas Organizações. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
SUNG, Jung Mo. Educar para Reencantar a Vida. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2006.
TAMAYO, Álvaro, PASCHOAL, Tatiane. A Relação da Motivação para o Trabalho com as Metas do Trabalhador. RAC, São Paulo, out./dez. 2003.
WOOD, Stephen J. Buscando a Renovação: a nova onda administrativa. RAE, São Paulo, out./dez. 1990.
Anexo 1 – Modelo Orientador da Coleta de Dados de Campo
A. Sobre os Processos:
a. Descrição dos processos empresariais.
b. Análise das etapas dos processos e de suas características. c. Análise dos objetivos das etapas dos processos.
d. Desvios nas etapas dos processos. B. Sobre as Equipes:
a. Comportamento e desempenho das equipes. b. Métricas de desempenho das equipes.
c. Resultados e desvios nos resultados das equipes. C. Sobre a Cultural Organizacional:
a. Verificação da orientação cultural da organização para os processos e para as equipes.
D. Sobre a Relação entre Processo e Equipe:
a. Relação entre objetivos, resultados reais das etapas dos processos e do comportamento das equipes.