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Pode-se inferir, a partir da análise dos resultados encontrados em vísceras de peixes, que estudos posteriores são indicados, tanto para avaliar o real comprometimento da biota aquática, quanto para medir o risco que isso representa a saúde das pessoas.

Com relação aos metais Al, Fe, Mn, Sr e Ti, não se pôde relacionar as concentrações a uma possível poluição, uma vez que não existem valores referenciais. Torna-se essencial a publicação de novos decretos pelo Ministério da Saúde, que investigue os valores máximos permitidos para os elementos estudados, a fim de avaliar o risco que tais metais representam a saúde das pessoas que costumam incluir o peixe em sua dieta alimentar.

Neste trabalho o emprego de peixes como bioindicadores de contaminação ambiental do rio Maranguapinho mostrou-se bastante útil ao registrar valores de alguns metais pesados nas vísceras. Bioindicadores são altamente recomendados no monitoramento ambiental, relacionados a presença de metais pesados em níveis tóxicos. A avaliação de impacto ambiental envolve o estabelecimento de objetivos de integridade biótica na utilização de bioindicadores.

Considera-se fundamental que mais estudos desse porte sejam realizados não apenas nos trechos do rio estudado, mas também em outros rios situados na Região Metropolitana de Fortaleza, onde as atividades industriais tendem a se expandir, ocupando áreas maiores, a fim de identificar se as espécies de peixes irão suportar as alterações causadas pelas atividades antrópicas nos próximos anos. É importante realizar estudos em regiões mais impactadas a fim de verificar se o padrão encontrado no trabalho repete-se ou não.

Por fim, atividades de monitoramento ambiental devem ser estimuladas na região onde foi realizado o presente estudo. Ações de educação ambiental, envolvimento dos atores locais e de organizações governamentais e não governamentais são elementos fundamentais na promoção do desenvolvimento sustentável, visando a integridade dos ecossistemas aquáticos.

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VIANA, N. O. Aspectos Hidrogeológicos na Região de Maranguape – Ceará. 2005. Relatório (Graduação em Geologia) – Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005.

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RESOLUÇÃO CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005 Publicada no DOU no 053, de 18/03/2005, págs. 58-63

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências que lhe são conferidas pelos arts. 6º, inciso II e 8°, inciso VII, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990 e suas alterações, tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, e

Considerando a vigência da Resolução CONAMA n° 274, de 29 de novembro de 2000, que dispõe sobre a balneabilidade;

Considerando o art. 9°, inciso I, da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que instituiu a Política Nacional dos Recursos Hídricos, e demais normas aplicáveis à matéria;

Considerando que a água integra as preocupações do desenvolvimento sustentável, baseado nos princípios da função ecológica da propriedade, da prevenção, da precaução, do poluidor-pagador, do usuário-pagador e da integração, bem como no reconhecimento de valor intrínseco à natureza;

Considerando que a Constituição Federal e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, visam controlar o lançamento no meio ambiente de poluentes, proibindo o lançamento em níveis nocivos ou perigosos para os seres humanos e outras formas de vida;

Considerando que o enquadramento expressa metas finais a serem alcançadas, podendo ser fixadas metas progressivas intermediárias, obrigatórias, visando a sua efetivação; Considerando os termos da Convenção de Estocolmo, que trata dos Poluentes Orgânicos Persistentes-POPs, ratificada pelo Decreto Legislativo n° 204, de 7 de maio

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