Atualmente com a crescente taxa de usuários na internet nota-se um acréscimo nas “bolhas” de pensamento. É fato que com o algoritmo o internauta é instigado a fazer uma suposta decisão. Tal comportamento deve-se à falsa escolha e o acatamento induzido.
De modo geral, aplicativos como Spotify, Deezer ou Youtube por meio dos algoritmos instiga o utente a uma decisão, seja por “músicas mais tocadas” ou “também assistiram”. Essas táticas de apresentar mais conteúdo ao qual o usuário, por meio de padrões, demonstra gostar o deixam sugestionado a continuar na mesma perspectiva.
Desta forma as “trending topics” tem um importante papel na “bolha” de pensamento do internauta, assim também gerando o “acatamento induzido”. É verdade que algo colocado como relevante tenha mais notoriedade, essas pautas “importantes” levam que o usuário se deixa influenciar pelo algoritmo.
Por meio dessas escolhas direcionadas, nota-se que ocorre a criação de “bolhas”, nota-sendo elas sociais, tanto como políticas. A formação desse círculo de pensamentos acaba por alienar uma parte da sociedade, a qual não consegue fazer suas próprias escolhas.
Portanto, percebe-se que aplicativos como o Spotify ao apresentar uma playlist pronta faz com que o usuário deixe de “pensar”, assim acarretando na “bolha” de pensamentos. Tal situação poderia ser minimizada caso os aplicativos que usam algoritmos coloquem uma opção na qual o usuário consiga navegar sem o auxilio do algoritmo, e também por iniciativa do utente ele trocasse sua Fonte de pesquisa, para assim o utilizador desses aplicativos consiga estourar essa “bolha”.
z z z MP Arg. 1 DADOS • o deixam sugestionado a continuar na mesma perspectiva;
• essas pautas “importantes” levam que o usuário se deixa influenciar pelo algoritmo;
• a qual não consegue fazer suas próprias escolhas.
MP Arg. 0
TESE ANTERIOR (C1) • Tal comportamento deve-se
à falsa escolha e o acatamento induzido. MP Arg. 4 RESTRIÇÃO Proposta de intervenção MP Arg. 3 NOVA TESE/CONCLUSÃO • assim o utilizador desses
aplicativos consiga estourar essa “bolha”. z MP Arg. 3 CONCLUSÃO • Portanto = C1 z
APÊNDICE J – REDAÇÃO 17
Ao longo dos anos a internet tem sido mais acessíveis, disponibilizando diversas ferramentas, tanto de pesquisa, comunicações e entretenimento, porém esse tempo que gastamos vivendo em mundos virtuais está nos ajudando na busca de conhecimento ou está nos alienando da realidade?
A internet surgiu com o intuito de comunicação entre laboratórios de pesquisa, em 1969 e em 2000 teve o “boom” das redes sociais e vem crescendo desde então, os celulares vem se modernizando, tendo múltiplas funções além de ligar e mandar mensagem, podendo pesquisar o mundo, se socializar com pessoas através das redes sociais e se entreter com filmes, vídeos e jogos, e diversos aplicativos. Toda essa praticidade que temos de um aparelho celular, que pode ser levado conosco todo tempo, faz com que nos apegarmos a estar nesse mundo virtual, porem se seu uso for em excesso pode causar um fechamento social, criando uma “bolha” e mantendo só em seu mundo virtual, não aproveitando as oportunidades, como conversar pessoalmente com as pessoas, criando lembranças com quem gostamos. Além disso as redes sócias podem nos manipular, coletando dados e criando algoritmos, para controlarem o que devemos ver, ser e agir. Fazem isso como estratégia de marketings, muitas vezes embelezando a realidade e não mostrando as diferenças.
É preciso então organizar nosso tempo, entre mundo real e virtual e tornando a internet e redes sociais nossa aliada, invés de nossa dona, na rede virtual podemos achar amigos distantes, pesquisar coisas que nos dão conhecimento e nos tempos livres podendo ler livros em PDF, assistir filmes, series e vídeos, e jogos. Mas o essencial é darmos mais valores a vida real, praticando exportes, nos cuidando, vendo amigos, se divertindo, passeando, trabalhando, estudando, buscando conhecimento pratico, conhecendo pessoas diferentes, lugares, culturas, artes, enfim criando sua historia, vivendo de forma consciente, equilibrada e feliz.
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MP Arg. 1
DADOS
• Criação de bolhas, sem aproveitar o mundo real; • As redes sociais podem
manipular os usuários.
MP Arg. 0
TESE ANTERIOR (Inferência) • A internet pode alienar o
usuário. MP Arg. 4 RESTRIÇÃO Proposta de intervenção • É preciso então... MP Arg. 3 NOVA TESE/CONCLUSÃO (Inferência)
• Procurar não ser uma
pessoa alienada pela internet. MP Arg. 3 CONCLUSÃO (Inferência) • Portanto = C1 z
APÊNDICE K – REDAÇÃO 19
A revolução técnico-científica proporcionou o avanço da internet, da comunicação, da informação e por consequência mais facilidade e comodidade para a vida do ser humano. Entretanto, o uso exarcebado de tais recursos faz com que uma falsa sensação de liberdade paere sobre seus usuários, que sem perceber, são direcionados e influênciados a cada momento.
Assim, pesquisar e comprar alguma coisa se torna mais prático com auxílio da internet. Porém, quando algum artigo é pesquisado, no mesmo dia, diversas publicações contendo o produto são direcionadas a tela do usuário, mesmo quando ele está em outros sites. E então, sem perceber, o navegante acaba sendo influênciado a comprar em uma determinada loja produtos que, em suma, não estaria precisando.
Contudo, os adeptos a esse meio de certa forma até desenvolvem curiosidade para descobrir como o computador sabe sobre seus gastos pessoais ou produtos de desejo, mas por acharem o assunto irrelevante o ignoram. Tal comodidade leva aos usuários da rede uma errônea sensação de liberdade de escolha.
Portanto, para que os usuários digitais passam a saber que são manipulados diariamente sem suas escolhas, é necessária uma intervenção do ministério da educação, com apoio do governo federal, em políticas públicas de informação. Nas escolas, campanhas de alerta devem ser realizadas e cartilhas informativas distribuídas. Além disso, com auxílio da mídia, campanhas publicitárias falando sobre manipulação nas redes deverão ter horário reservado na televisão. Só assim, a população passará a dar devida atenção ao assunto.
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MP Arg. 1
DADOS
• o navegante acaba sendo influênciado a comprar em uma determinada loja
produtos que, em suma, não estaria precisando;
• errônea sensação de liberdade de escolha.
MP Arg. 0
TESE ANTERIOR (C1) • sem perceber, são
direcionados e influênciados a cada momento. MP Arg. 4 RESTRIÇÃO Proposta de intervenção MP Arg. 3 NOVA TESE/CONCLUSÃO • Só assim, a população
passará a dar devida atenção ao assunto. MP Arg. 3 CONCLUSÃO • Portanto = C1 z z
APÊNDICE L – REDAÇÃO 20
Após o final da Guerra Fria o capitalismo se estabelece como o regime político e econômico mais difundido em quase todo o mundo. No entanto, o advento capitalista trouxe consigo práticas midiáticas abusivas e invasivas. Nesse contexto, deve-se analisar como as mídias digitais manipulam o comportamento do usuário pelo controle de dados.
Cerca de 65% da população brasileira com mais de 10 anos utiliza a internet, o fato mais atrativo nesse dado é a precoce iniciação no mundo da internet. Segundo Paulo Freire a educação deve ter como objetivo formar seres capazes de enfrentar os problemas atuais. No entanto, isto não se percebe no atrasado sistema de ensino brasileiro, tornando os jovens despreparados ao se depararem com comportamentos manipuladores por parte das grandes empresas do ramo digital.
Além disso, nota-se que a falta de leis que regulamentem o uso de dados digitais influência nesse empasse. De acordo com o contratualista Thomas Hobbes é dever do estado garantir a segurança de todos. Com governantes neutros e com pouco conhecimento a respeito do tema o que se gera é a impunidade quando há o uso abusivo de dados pessoais por parte de empresas interessadas na venda dos seus produtos.
Nesse contexto, fica evidente que ações devem ser tomadas para a resolução do problema. Ações estas como uma intervenção do MEC que capacite os professores a discutir temas atuais com os jovens visando um maior disernimento para estes tomarem as suas próprias decisões. Além disso a criação de leis por parte do poder legislativo que busquem uma proteção de dados dos internautas tendem a resolver a problemática em questão. z z MP Arg. 1 DADOS • tornando os jovens despreparados ao se depararem com comportamentos manipuladores; • a falta de leis que
regulamentem o uso de dados digitais.
MP Arg. 0
TESE ANTERIOR (C1) • deve-se analisar como as
mídias digitais manipulam o comportamento do usuário pelo controle de dados. • INFERÊNCIA: As mídias
digitais manipulam o usuário.
MP Arg. 4 RESTRIÇÃO Proposta de intervenção MP Arg. 3 NOVA TESE/CONCLUSÃO • INFERÊNCIA: Assim os
usuários não serão manipulados.
MP Arg. 3
CONCLUSÃO • Portanto = C1