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2.283 10.252 Redução (aumento) de ativos

No documento ATOS DO ChEFE DO PODER EXECuTIVO (páginas 47-52)

4.649DIÁRIO OFICIAL N

2.283 10.252 Redução (aumento) de ativos

Contas a receber de clientes - (89)

Aplicações financeiras 71 10

Estoques (1.091) 434

Ativos biológicos (1.064) 2.159

Bens em processo de desapropriação - 1.037

Tributos a recuperar (145) 648

Outros créditos (151) 155

Aumento (redução) de passivos

Fornecedores 1.114 (934)

Obrigações sociais, trabalhistas e tributárias 132 (54)

Parcelamento de tributos (169) 234

Outras contas a pagar 24 11

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 1.004 13.863

Atividades de investimento

Aquisição de imobilizado (247) (162)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (247) (162)

Atividades de financiamento

Captação de empréstimos e financiamentos - 2.595

Pagamento de empréstimos e financiamentos (437) (8.017)

Pagamento a partes relacionadas - (2.854)

Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (437) (8.276)

Aumento no caixa e equivalentes de caixa 320 5.425

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 6.267 842

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 6.587 6.267

Aumento no caixa e equivalentes de caixa 320 5.425

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Companhia Brasileira de Agropecuária - COBRAPE

Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2015

(Em milhares de reais)

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1. Contexto operacional

A Companhia Brasileira de Agropecuária - Cobrape (“Cobrape” ou “Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado com sede no município de Formoso do Araguaia, no Estado do Tocantins, que tem como objeto social a exploração agrícola destinada à produção de alimentos, exploração de pecuária, exploração florestal, beneficiamento, industrialização e comercialização de sua produção, e importação e exportação de bens ou produtos para suas atividades ou delas decorrentes.

A área utilizada pela Companhia é de 20.445 hectares na sua Fazenda Pantanal de Cima destinada ao plantio de arroz, soja e criação de rebanho bovino.

A Companhia entende que a recuperação do mercado, juntamente com a decisão de focar suas atividades em produtos mais lucrativos e o controle de qualidade no processo reprodutivo de gado são as principais premissas para manter a Companhia em um patamar de lucratividade que lhe permita futuramente reverter os prejuízos acumulados.

A Companhia é controlada pela Rioforte Investment Holding Brasil S/A, sociedade que se encontra em processo de insolvência e estuda a liquidação de alguns dos seus ativos, incluindo a Companhia.

2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis

(i) Aspectos gerais

A conclusão destas demonstrações financeiras, as quais estão expressas em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma, foi autorizada pela reunião da Diretoria em 19 de abril de 2016.

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências.

Companhia Brasileira de Agropecuária - COBRAPE

Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2015

(Em milhares de reais)

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2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--Continuação

(i) Aspectos gerais--Continuação

A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente.

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB.

(ii) Tributação

Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

Um passivo fiscal diferido será reconhecido para todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto quando o passivo fiscal diferido advenha de:

 Reconhecimento inicial de ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill); ou

 Reconhecimento inicial de ativo ou passivo em uma transação que: não é uma combinação de negócios; e no momento da transação não afeta nem o lucro contábil nem o lucro tributável (prejuízo fiscal).

Um ativo fiscal diferido será reconhecido para todas as diferenças temporárias dedutíveis na medida em que seja provável a existência de lucro tributável contra o qual a diferença temporária dedutível possa ser utilizada, a não ser que o ativo fiscal diferido surja do reconhecimento inicial de ativo ou passivo em uma transação que:

 Não é uma combinação de negócios; e

 No momento da transação, não afeta nem o lucro contábil nem o lucro tributável (prejuízo fiscal).

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Companhia Brasileira de Agropecuária - COBRAPE

Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

2015 2014

Lucro antes dos impostos 1.518 12.527

Ajustes para conciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais:

Depreciação 994 829

Variações monetárias e cambiais dos ativos e passivos, líquidas - Juros sobre empréstimos e parcelamentos de tributos 320 603 Resultado na baixa de ativo imobilizado 24 22 Variação do valor justo do ativo biológico (573) (3.729)

2.283 10.252 Redução (aumento) de ativos

Contas a receber de clientes - (89)

Aplicações financeiras 71 10

Estoques (1.091) 434

Ativos biológicos (1.064) 2.159

Bens em processo de desapropriação - 1.037

Tributos a recuperar (145) 648

Outros créditos (151) 155

Aumento (redução) de passivos

Fornecedores 1.114 (934)

Obrigações sociais, trabalhistas e tributárias 132 (54)

Parcelamento de tributos (169) 234

Outras contas a pagar 24 11

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 1.004 13.863 Atividades de investimento

Aquisição de imobilizado (247) (162)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (247) (162) Atividades de financiamento

Captação de empréstimos e financiamentos - 2.595 Pagamento de empréstimos e financiamentos (437) (8.017)

Pagamento a partes relacionadas - (2.854)

Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (437) (8.276) Aumento no caixa e equivalentes de caixa 320 5.425 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 6.267 842 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 6.587 6.267 Aumento no caixa e equivalentes de caixa 320 5.425

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Ricardo Abecassis Jose Antonio Júlio Dias Espirito Santo Silva da Costa Neto dos Santos

Diretor Diretor CRC - T / TO = 191

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Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2015

(Em milhares de reais)

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2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--Continuação

(ii) Tributação--Continuação

Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido--Continuação

Os impostos diferidos são calculados com base nas alíquotas do imposto de renda e contribuição social sobre o lucro vigente na data da elaboração das demonstrações contábeis.

A Companhia tem direito a isenção do Imposto de Renda até o ano calendário de 2014, conforme ato declaratório N° 005/2009 emitido pelo Ministério da Integração Nacional - Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM).

Imposto sobre vendas

As receitas de vendas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas:

 Programa de Integração Social - PIS: Alíquota de 1,65% para vendas de gado para pessoa física;

 Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS: Alíquota de 7,6% para vendas de gado para pessoa física;

 Impostos sobre serviços - alíquota de 3%;

 Contribuição para o INSS - 2,85% sobre a receita bruta de vendas de Soja, Gado, Arroz e Feijão (Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009);

 ICMS - Alíquota de 12% para fora do estado.

Esses tributos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. As vendas de arroz, soja, feijão e gado, este último considerando as vendas para pessoa jurídica, possuem alíquota zero para o PIS e a COFINS e são isentas de ICMS para vendas dentro do estado do Tocantins.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2015

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2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--Continuação

(ii) Tributação--Continuação Imposto sobre vendas--Continuação

Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas, exceto: (i) quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; (ii) quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas.

O valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial.

(iii) Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, onde tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício.

Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros em: (i) ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, (ii) mantido até o vencimento, (iii) empréstimos e recebíveis e (iv) disponível para venda.

Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa e contas a receber de clientes.

Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos.

A Companhia não opera com instrumentos financeiros derivativos.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--Continuação

(iv) Estoques

Os estoques de sementes, adubos, fertilizantes, defensivos agrícolas, combustíveis, lubrificantes, almoxarifado e materiais diversos, considerados como insumos, foram avaliados pelo custo médio de aquisição.

Os estoques de produtos agrícolas são mensurados ao seu valor justo quando atinge o ponto de colheita, também denominada “pré-colheita”. Até esta data os custos incorridos são considerados a melhor e mais confiável base para a determinação do valor justo do ativo biológico.

O custo é determinado pelo método do custo médio de aquisição ou produção, e inclui custos de matéria-prima direta e custos fixos apropriados proporcionalmente, incluindo depreciação e amortização incorridos na conversão de matérias primas em produtos acabados.

A provisão para ajuste de estoque a valor de mercado, dos produtos agrícolas, é constituída quando o valor justo registrado no estoque for superior ao valor de realização. O valor de realização é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios menos os custos estimados necessários para vendê-lo.

Os estoques são apropriados ao resultado do exercício como custo dos produtos vendidos por ocasião da sua venda.

As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração. O custo de capacidade ociosa é apropriado diretamente ao resultado do exercício.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--Continuação

(v) Ativo biológico

Conforme determina o CPC 29 - "Ativo Biológico e Produto Agrícola", os ativos biológicos e produtos agrícolas são mensurados ao valor justo a cada final de período e no momento da colheita, respectivamente. O ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos são reconhecidos no resultado no período em que ocorrem, em linha específica da demonstração do resultado. Os ativos biológicos da Companhia são representados basicamente pela cultura em andamento do arroz, soja, eucalipto, bem como a criação de gado comercial e gado puro de origem.

Os ativos biológicos, oriundos das culturas em andamento, são mensurados ao valor justo, deduzidos dos custos estimados de venda, no momento em que atingem o ponto de colheita. Até esta data, o custo incorrido formação das safras é considerado como sendo o valor justo do ativo biológico.

Os ativos biológicos compostos pelos animais vivos são mensurados ao valor justo a partir do momento do nascimento até o momento da venda.

Nas referidas datas bases da demonstração financeira não existiam ativos biológicos de soja e feijão em decorrência do período da safra. As culturas de soja, arroz e feijão ocorrem, normalmente, nos seguintes períodos:

 Soja: 01/04 a 30/09  Arroz: 01/10 a 31/03

Estimativa do valor justo arroz, soja e eucalipto

O valor justo foi determinado pela valoração dos volumes previstos em ponto de colheita pelos preços atuais de mercado em função das estimativas de volumes. As premissas utilizadas foram: fluxo de caixa líquido, volume previsto em ponto de colheita, considerando os preços de mercado atuais, líquidos dos custos de plantio a realizar e dos custos de capital das terras utilizadas no plantio.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--Continuação

(v) Ativo biológico--Continuação

Estimativa do valor justo gado

O preço de mercado da transação mais recente, considerando que não tenha havido nenhuma mudança significativa nas circunstâncias econômicas entre a data de transação e a de encerramento das demonstrações financeiras.

A Companhia está exposta a uma série de riscos relacionados às suas plantações:

Riscos regulatórios e ambientais

A Companhia está sujeita a leis e regulamentos no ambiente em que opera. A Companhia estabeleceu políticas e procedimentos ambientais voltados ao cumprimento de leis ambientais e outras. A administração conduz análises regulares para identificar riscos ambientais e para garantir que os sistemas em funcionamento sejam adequados para gerenciar esses riscos.

Risco de oferta e demanda

A Companhia está exposta a riscos decorrentes da flutuação de preços e do volume de venda de suas plantações. Quando possível, a Companhia administra esse risco alinhando seu volume de extração com a oferta e demanda do mercado. A administração realiza análises regulares da tendência da indústria para garantir que a estrutura de preço da Companhia esteja de acordo com o mercado e para garantir que volumes projetados de extração estejam consistentes com a demanda esperada.

Riscos climáticos e outros

As plantações da Companhia estão expostas aos riscos de danos causados por mudanças climáticas, pragas e outras forças da natureza. A Companhia possui processos extensos em funcionamento voltados ao monitoramento e à redução desses riscos, incluindo inspeções regulares da lavoura e análises de pragas.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--Continuação

(vi) Imobilizado

Os bens do imobilizado são registrados ao custo de aquisição e/ou construção depreciados pelo método linear, considerando-se a estimativa da vida útil-econômica dos respectivos componentes. As taxas anuais de depreciação estão mencionadas na nota 8. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacionado. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e benfeitorias). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil residual do ativo e são reconhecidos no resultado.

Gastos com manutenção

Gastos com grandes manutenções, reformas ou reparos inclui os custos de substituição de ativos ou parte de ativos e custos de “overhaul”. Quando ocorre a substituição de um ativo ou parte de ativo baixado, que vinha sendo depreciado separadamente, e é provável que benefícios econômicos futuros associados com o novo item fluirão para a Companhia através da extensão de vida útil, o gasto é capitalizado.

Quando uma parte do ativo não foi considerada separadamente como um componente, o valor do item substituído é utilizado para estimar o valor dos ativos substituídos, que são imediatamente baixados. Todos os demais gastos com manutenções rotineiras são lançados ao resultado do exercício quando incorridos.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--Continuação

(vii) Provisão para recuperação de ativos não circulantes

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda.

Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa.

O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes.

(viii) Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos tomados são reconhecidos inicialmente pelo valor justo no recebimento dos recursos. São subsequentemente apresentados ao custo amortizado, ou seja, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (pro rata temporis). Quando relevantes, os custos de transação são contabilizados como redutores dos empréstimos e reconhecidos no resultado ao longo do período da dívida, utilizando o método da taxa de juros efetiva.

Os custos dos empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável formam parte do custo de tal ativo. Outros custos de empréstimos são reconhecidos como despesas, de acordo com o regime contábil de competência.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--Continuação

(ix) Provisões

Geral

Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso.

Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita.

A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais

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