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Percentagem das idades predominantes na sala dos Pintainhos

5. Reflexão Final

Olhando para o longo caminho percorrido, tenho de agradecer a todos os que me ajudaram a este enriquecimento como Pessoa e principalmente como profissional, bem como por tudo aquilo que me foi possível vivenciar e realizar, apesar de alguns momentos terem sido bastantes difíceis, havendo, por vezes, limitações e fragilidades sentidas e experenciadas.

Uma das grandes dificuldades sentidas foi o primeiro contacto com a realidade, uma vez que, ainda não era do meu conhecimento a idade das crianças com quem iria estagiar e deparei-me com idades tão precoces, sentindo, desde logo, uma grande responsabilidade e tendo um enorme receio de não conseguir ultrapassar os obstáculos que surgissem. Este aspecto fez-me sentir que o estágio exigia muito de mim e que teria de realizar tarefas às quais não estava habituada e que nunca tinha efetuado, porém com o tempo fui ganhando experiência e ultrapassando este receio, conseguindo alcançar os meus objetivos, pelo que considero que aprendi imenso e que foi um trabalho muito gratificante que me preparou para novos desafios, no futuro.

Em contrapartida, um outro aspeto positivo que ocorreu, ao longo deste percurso, está relacionado, com a diversidade de materiais que utilizei na realização das tarefas, tendo como finalidade suscitar o interesse das crianças, através de uma forma atrativa e apelativa, resultando em aprendizagens significativas e profícuas como reitera Montessori (1948).

No que se refere à relação com as crianças, esta foi bastante positiva, originando desde logo, uma relação muito afetiva com as mesmas, pelo que no desenrolar do estágio senti- me muito responsável pelo desenvolvimento de cada uma, tentando deste modo em cada atividade promover novas experiências e aprendizagens. No decorrer do estágio, senti- me cada vez mais integrada na sala e era gratificante ver os sorrisos das crianças, logo

54 que chegava, bem como todos os abraços e demonstrações de afeto. Foi com muita nostalgia que no último dia me despedi destas, o que me causou muitas saudades e sentindo que o meu dever foi cumprido.

No que concerne, ao meu relacionamento com a comunidade da instituição, penso que foi bastante positivo, existindo uma boa relação entre mim, as auxiliares e as educadoras desta, ocorrendo sempre interajuda e cooperação nas atividades realizadas. É ainda importante realçar, a boa relação com a minha colega de estágio Vanessa Veloso, pois apoiamo-nos mutuamente, cooperando sempre juntas na elaboração de atividades e tarefas, de forma, a que as aprendizagens fossem mais significativas, proveitosas e eficazes.

Concluo assim, que ao longo deste tempo de estágio aprendi muito e que este foi muito importante para a minha formação pessoal e pedagógica. Neste sentido, tenho ainda que agradecer, muito, à professora coordenadora de estágio Urbana Maria Bolota Cordeio, por toda a ajuda prestada e pelo tempo disponibilizado, para o esclarecimento de dúvidas, contribuindo de uma forma muito importante para o meu percurso. Tentei sempre superar e corrigir as minhas falhas, limitações e dificuldades, trabalhando e esforçando-me para tal, pois estar em contacto com a realidade e ajudar no desenvolvimento das crianças é uma função que me enriquece e com a qual me identifico. Consequentemente, o meu estágio ajudou-me a crescer profissionalmente, pois como reitera Arends (1995) “alguns aspetos do ensino podem ser aprendidos nas aulas de universidade, outros porém podem ser aprendidos, recorrendo à investigação. Contudo, muitas das características mais importantes da arte profissional, podem ser aprendidas com a experiência”.

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