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PARA OS OLIVAIS SUL

5. REFLEXÕES FINAIS

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A partir dos finais do século XIX, com a expansão caótica da urbe após a revolução industrial as condições do habitar, tornaram-se em algumas cidades, degradantes e insalubres. O urbanismo surge então como resposta a uma necessidade de regrar a expansão. O planeamento da cidade aparece como uma urgência nas cidades para as dotar de espaços onde os habitantes fossem mais saudáveis e ainda permitisse um prazer no habitar, oferecendo espaços de recriação e lazer ao ar livre, para já não falar de aumentar as qualidades das próprias habitações dotando-as de ventilação e exposição solar.

Diversas foram as escolas de urbanismo que se sucederam, tentando resolver as questões postas pelo desenvolvimento social e económico da sociedade. As grandes convulsões sociais deram sempre origem a processos de questionamento da urbanidade vivenciada na urbe á época.

Com Cerdá em Barcelona e Haussemann em Paris são iniciados os primeiros projetos de urbanismo na cidade, são rasgadas grandes avenidas e o conceito de quarteirão é recriado.

No início do Movimento Moderno, segundo Françoise Choay, é de referenciar as cidades jardim de Howard onde são introduzidos os cinturões agrícolas e a criação de jardins privados, rompendo assim com o conceito tradicional de quarteirão. Com a importância dada á educação como forma de capacitar o Individuo para a sua evolução e como tal, a sociedade em que está inserido, é criado o conceito de unidade de vizinhança, segundo o qual, cada bairro deveria possuir uma escola básica ou primária que possibilitasse o acesso á educação duma forma mais facilitada. O Movimento Moderno é também experimentado na expansão de Amsterdão e Frankfurt, onde se começa a introduzir um novo ideal, o quarteirão adquire inicialmente uma forma de U e evolui para uma barra.

Em 1928 nasce o C.I.A.M., um grupo de arquitectos que se reúne em congressos onde são discutidos problemas e sugeridas resoluções. Num dos congressos surge um importante documento urbanístico, a carta de Atenas, estabelece parâmetros de como deve ser o bom urbanismo. Um dos seus grandes defensores foi Le Corbousier, importante arquiteto francês que influenciou diversas gerações de arquitetos seus contemporâneos e de gerações vindouras. Esta corrente de planeamento urbano corta radicalmente com os conceitos tradicionais de quarteirão, de rua, de frentes de rua e de praças. Os edifícios são implantados em zonas verdes, em bandas e torres de grandes dimensões e geram grandes densidades urbanas. Também a distribuição dos equipamentos complementares às

- 125 - habitações é diferente para esta corrente de urbanismo, o conceito de unidade de vizinhança é repensado pois dá-se um forte zonamento de áreas com funções muito bem definidas.

A perda de toda uma vivência da rua como espaço público que permite uma apropriação urbana por parte dos habitantes da cidade, faz surgir as primeiras experiencias críticas ao Modernismo com a construção das New Towns inglesas. As primeiras experiências acontecidas em Harlow fazem ressurgir a unidade de vizinhança e a cidade é implantada com a forma de células ao redor de um centro comercial. Estas células também elas continham um núcleo, um centro cívico e diversos bairros que possuíam cada um uma escola primária ou básica retomando as diretrizes das cidades jardim. O zonamento foi portanto repensado em termos de uma distribuição ao redor de um centro aglutinador de funções comerciais ou cívicas. O conceito de rua é timidamente retomado nesta primeira fase das New Towns. Grandes extensões de verde uniam as células e o centro da cidade. Esta implantação gerou problemas de baixa densidade e uma consequente criação de vazios, espaços públicos onde a falta de identidade gerava falta de apropriação. Os planos da nova geração de New Towns tentaram resolver esta problemática utilizando a morfologia do edificado idêntica á utilizada pelos urbanistas da carta de Atenas. Com a TEAM X e os Smithson os conceitos de rua, praça e frentes de rua são levados a uma importância extrema, fazendo do percurso pedonal uma massiva ligação construída, e dando-lhe a força de uma coluna vertebral que percorre todo o bairro.

Olival Sul surge numa época de transição entre a carta de Atenas e as New Towns inglesas. Com o plano executado pelo GTH, organismo criado pela Câmara de Lisboa para o planeamento da expansão para Oeste da Cidade de Lisboa, as parcelas foram entregues a diversos arquitetos que podiam projetar na parcela a si entregue sem limitações á sua criatividade. Este processo de atribuição dos projetos das diferentes parcelas a diferentes arquitectos, gerou uma grande heterogeneidade de espaços e edificado. Alguns arquitetos seguiam a carta de Atenas com a implantação de torres e bandas no meio do verde, outros defendiam a arquitetura das New Towns inglesas e surgiam ruas e praças com os valores tradicionais. Esta grande divergência de formas de projeto gerou uma grande diversidade de espaços verdes públicos, para os quais se tentaram soluções inovadoras que não resultaram pois os habitantes do bairro não as conseguiram identificar nem as relacionaram com os seus arquétipos tradicionais de espaços públicos. Esta falta de identificação gerou vazios idênticos aos criados na primeira fase das New Towns, e a falta de apropriação levou á degradação dos espaços e a uma inadequada utilização dos mesmos, incapacitando os habitantes de uma boa relação com a natureza e facilitando uma abusiva

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utilização destes espaços pelos automóveis. A falta de elementos tradicionais de referência, e uma centralização dos equipamentos num núcleo cultural e cívico, que nunca chegou a ser construído, é idêntico á distribuição da primeira fase das New Towns. Este tipo de implantação gera fluxos unidirecionais entre as parcelas e o núcleo e a não dependência entre as diversas parcelas isola-as das parcelas vizinhas. Para além do problema do isolamento ao nível do bairro, a sua localização, rodeado por grandes vias viárias sem escala humana, que não possibilitam outro tipo de transporte que não o automóvel, isolam o bairro da cidade onde está inserido, obrigando-o a vivências de suburbanidade e renegando-o para um papel de bairro dormitório.

A minha proposta de intervenção é feita segundo os princípios de sustentabilidade, a consciência que é necessário recuperar pensando em minimizar a pegada ecológica num planeta que é necessário proteger para ter futuro. Utilizando os conceitos tradicionais de rua, frentes de rua e praças, facilmente identificados pelos habitantes, a intervenção propõe uma requalificação dos espaços públicos e uma reestruturação das funções existentes no bairro. Através da criação de um percurso agregador de equipamentos e serviços, este desenvolve múltiplos polos que poderão gerar uma teia de fluxos internos no bairro. Esta solução utilizada no caso sucesso de Alvalade proporciona uma apropriação de espaços públicos, desenvolvimento de pequeno comércio e zonas de lazer que tornem desnecessária a utilização do automóvel.

Na minha perspectiva é possível requalificar um bairro, proporcionando-lhe um aumento da qualidade de habitabilidade, utilizando a sustentabilidade como ponto de partida para esta requalificação, com a consequente introdução de novas premissas, como a diminuição de utilização do automóvel e o favorecimento de utilização de meios suaves, bem como a criação de relações entre o bairro e a cidade.

- 127 - Reurbanização dos modelos de ocupação da cidade, o Eco bairro em Olivais Sul

Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa Autor: Maria Catarina Jácome de Brito Santos Número de palavras: 23.994

Local e Data de Impressão: Lisboa, Junho de 2014

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A1. Quadro síntese de parâmetros urbanísticos

A2. FOTOGRAFIA DA MAQUET DE ESTUDO (proposta de estudo de quarteirões)

… HOJE por habitante

ESPAÇOS VERDES 345300 17 m2 Equipamentos Urbanos 55900 3 m2 Equipamentos escolares 95600 4 m2 Igrejas 8400 0,4 m2 Rede viária 382200 8 m2 Estacionamento 313013 0,2 m2 Nº de HABITANTES 19858

TOTAL de área edificada 1196426 60 m2

Total de edifícios 9790

Índice de edificabilidade 0,87

A3. FOTOGRAFIA DA MAQUETE DE ESTUDO da volumetria

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