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1) Aumento de policiamento (aumento e capacitação do efetivo policial para rondas, atendimento, notificação e investigação das situações de violência de gênero, contra as mulheres e estupros);

2) Ronda policial sistemática em todos os bairros do município;

3) Implantação de Delegacia Especializada de Atendimento às Mulheres – DEAM;

4) Capacitação dos profissionais de segurança pública, de saúde e de assistência envolvidos diretamente no atendimento às vitimas de violência de gênero e de violência sexual, visando a qualificação do atendimento e a superação do círculo vicioso de reprodução da discriminação, do preconceito, da violência institucional e da naturalização das diferentes formas de violência de gênero e contras as mulheres;

5) Implantação de serviços de atendimento às vítimas de violência de gênero e sexual, funcionando em horários alternativos aos já existentes, assegurando o atendimento durante a noite, finais de semana e feriados;

6) Presença de policiais femininas com preparo para abordar a questão em todos os plantões; 7) Assegurar de forma sistemática as notificações, a investigação e a prisão dos criminosos; 8) Divulgar cartazes pela cidade com retrato falado dos estupradores;

9) Assegurar de forma sistemática a divulgação pública de dados acerca da incidência das diferentes modalidades de violência de gênero e contra as mulheres praticadas no município; 10) Elaborar campanhas e programas educativos e de prevenção que interfiram nos valores e comportamentos sexistas, machistas, de intolerância à diversidade de orientação sexual e nas relações desiguais de gênero, tais como: Campanhas publicitárias para toda a população; inclusão do debate nos currículos das escolas municipais, programas de qualificação profissional aos trabalhadores da segurança pública, da saúde, da educação, da assistência, da cultura etc.;

10) Assegurar iluminação pública dos dois lados da rua em todos os bairros da cidade e sua sistemática manutenção;

11) Realizar limpeza sistemática de terrenos baldios e praças em todos os bairros da cidade; 12) Assegurar fiscalização sistemática coibindo a circulação de veículos sem placa;

13) Assegurar fiscalização sistemática das condições de trabalho, sobretudo daqueles trabalhos informais e realizados em condições de precariedade absoluta;

14) Promover o debate e a publicização de dados e informações sobre as violências de gênero e contra as mulheres nos diferentes veículos de comunicação: cartazes, jornais locais, rádio, TV.

15) Criar serviço específico para o município de atendimento telefônico 24 horas para casos de violência de gênero e contra as mulheres;

16) Criar Secretaria Municipal de Política para as Mulheres; 17) Implantar o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

18) Criar Serviço Especializado de Abortamento Legal para assegurar o direito das mulheres vítimas de estupro que, de forma autônoma, queiram interromper a gestação.

19) Procedimentos em caso de estupros – divulgar amplamente as instituições e os serviços existentes;

21) Notificação – Orientar profissionais para preenchimento de notificação compulsória em caso de violência de gênero, facilitando o levantamento de dados e informações que orientem na elaboração de políticas públicas;

22) Ampliar e melhorar os mecanismos de segurança pública (iluminação publica, ronda, serviço de câmeras, etc.)

Certos da legitimidade e viabilidade de nossas reivindicações, aguardamos providências.

ANEXO 7

REIVINDICAÇÕES DO MOVIMENTO CHEGA DE ESTUPROS APRESENTADAS NO DOSSIÊ - ROMPENDO O SILÊNCIO E A IMPUNIDADE

 Ostras;

 Adoção de medidas imediatas para garantir a investigação e afinalização dos processos com a prisão dos agressores;

 Criação do Núcleo de Atendimento à Mulher na 128ª Delegacia de Rio das Ostras, com profissionais qualificados e presença de policiaisfemininas em todos os plantões para o atendimento de mulheres vítimas de violência no prazo de 60 dias, conforme compromisso dosrepresentantes da Polícia Civil do estado assumido na reunião do dia 17de abril;

 Criação de um Centro de Referência de Atendimento Especializado à Mulher que conte com um quadro de servidores qualificados e que esteja articulado a um Organismo Municipal de Políticas para asMulheres, de forma que se constitua como política pública na área;

 Adaptação, no prazo de 3 meses, do serviço de atendimento médico às vítimas e qualificação dos profissionais do Hospital para coleta, identificação, descrição e guarda de vestígios em vítimas de violência sexual, conforme Decreto Presidencial 7.958 de 13 de março de 2013;

 qualifiquem uma rede

de atendimento especializada e permanente como condição para a consolidação da referida política política;

 Criação de um Sistema de Informações sobre as situações de violênciasexual contra as mulheres no município, que agregue registros de atendimento das vítimas na Saúde, na Assistência, na Segurança Pública (ISP e 128ª DP) e na Educação, conforme compromisso assumido pelo prefeito Sabino com representantes do movimento em audiência realizada no mês de março;

 Realização com base nesses dispositivos e no sistema de informação unificado, de pesquisas e estatísticas periódicas (como a que seapresenta neste Dossiê) sobre a situação de violência sexual no município;

 Estratégias de capacitação permanente para todos os profissionais (de segurança pública, de saúde, de educação, de assistência) que irão intervir nas situações de violência,

com o apoio da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres do Estado do Rio de Janeiro e demais órgãos competentes, como o CEDIM;

 Campanhas educativas para a prevenção e informação sobre a violência sexual e de gênero, divulgadas em vias públicas, nas escolas, nasinstituições sociais, incluindo outdoor; cartilhas; material didático; spot publicitário para rádio, conforme compromisso assumido pelo Prefeito Sabino com representantes do movimento em audiência realizada no mês de março;