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4.7 PERDA DE SOLO

4.7.4 Relação da perda de solo com a perda de água

A relação de concentração de sedimentos na enxurrada com taxas de perda de água mostrou que diminuiu a importância da taxa de enxurrada sobre a perda de solo na medida em que melhorou o sistema de manejo do ponto de vista de controle da erosão (Figuras 6, 7, 8, 9). No caso do tratamento SC (Figura 6), a relação foi significativa a 1% de probabilidade, pelo modelo linear. Isto significa que a taxa de perda de água explicou fortemente a concentração de sedimentos na enxurrada (R2 = 0,867), devido à ausência de cobertura do solo sob as plantas de maçã e à mobilização do solo pela capina. Assim, o gotejamento de copa a partir da folhagem das plantas, o impacto direto das gotas de chuva sobre as porções da superfície do solo descoberto e sem proteção de copa e o escoamento superficial, foram os agentes erosivos causadores de desagregação e transporte de sedimentos neste tratamento.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 1 2 3 4 5 6 PS = -0,120+0,057PA R2 = 0,867**

Perda de água, PA, m3 h-1

P er da d e so lo , P S , k g m -3

Figura 6 - Relação da perda de solo, PS, com a perda de água, PA, no tratamento solo sem cobertura (SC) de um Latossolo Bruno em pomar de maçã, em Vacaria, RS, 2007.

0 10 20 30 40 50 60 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 PS = -3,347+3,465PA0,023 R2 = 0,558**

Perda de água, PA, m3 h-1

P er da d e so lo , P S , k g m -3

Figura 7 - Relação da perda de solo, PS, com a perda de água, PA, no tratamento aveia dessecada (AD) de um Latossolo Bruno em pomar de maçã, em Vacaria, RS, 2007.

0 10 20 30 40 50 60 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 PS = -1,476+1,539PA0,040 R2 = 0,282*

Perda de água, PA, m3 h-1

P er da d e so lo , P S , k g m -3

Figura 8 - Relação da perda de solo, PS, com a perda de água, PA, no tratamento aveia (AE) de um Latossolo Bruno em pomar de maçã, em Vacaria, RS, 2007.

0 10 20 30 40 50 60 70 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 PS = 0,064+0,049PA0,286 R2 = 0,148*

Perda de água, PA, m3 h-1

Pe rda de s ol o, P S, kg m -3

Figura 9 - Relação da perda de solo, PS, com a perda de água, PA, no tratamento sistema tradicional (ST) de um Latossolo Bruno em pomar de maçã, em Vacaria, RS, 2007.

Nos tratamentos AD, AE e ST, o modelo potencial foi o que melhor se ajustou à relação da concentração de sedimentos na enxurrada com a taxa de perda de água. Para o

tratamento AD (Figura 7), a relação foi significativa a 1% de probabilidade (R2 = 0,558),

enquanto, para os tratamentos AE e ST (Figuras 8 e 9), a significância deu-se a 5% de probabilidade (R2 = 0,282). Fisicamente, essas relações explicam-se: nos três tratamentos, a concentração de sedimentos na enxurrada foi menor nos tempos iniciais de chuva com menores taxas de escoamento, aumentando na medida em que a taxa de enxurrada foi aumentando; no entanto, tal aumento ocorreu em valores cada vez menores, diferentemente da relação ocorrida no tratamento SC (Figura 6). Isto ocorreu porque no início do escoamento a energia de transporte da enxurrada encontrava-se ainda baixa; assim, apesar da maior quantidade sedimentos soltos na superfície do solo, o transporte foi dificultado devido à cobertura do solo com aveia (AE e AD) e com gramíneas e leguminosas (ST). Na medida em que a taxa de enxurrada aumentava, a quantidade de sedimentos disponíveis para o transporte diminuía, o que resultava em diminuição do crescimento da concentração de sedimentos na enxurrada. A dispersão de pontos, representada pelos momentos de coleta da enxurrada, na seqüência dos testes de chuva, maior nas figuras 8 e 9, revela que a maior parte dos sedimentos perdidos por erosão não dependeu da taxa de enxurrada, mas, de outras variáveis não controladas experimentalmente nestes tratamentos.

No campo natural (CN), a concentração de sedimentos na enxurrada apresentou tendência de diminuição com o aumento da taxa de descarga, embora essa relação não tenha sido significativa (Figura 10). Nessa forma de uso do solo, a cobertura vegetal do campo e a estabilidade estrutural do solo, além da inexpressiva quantidade de solo solto, contribuíram para essa forma de relação entre as variáveis; isto, por sua vez, justifica o fato da taxa de perda água não explicar a perda de solo e justifica, ainda, a baixa perda de solo ocorrida neste tratamento.

0 5 10 15 20 25 30 35 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 PS = 0,0659+0,0274e-0,0494PA R2 = 0,070

Perda de água, PA, m3 h-1

P

erda de solo, P

S

, kg m

-3

Figura 10 – Relação da perda de solo, PS, com a perda de água, PA, no tratamento campo natural (CN) de um Latossolo Bruno, em Vacaria, RS, 2007.

5 CONCLUSÕES

1. O tipo e forma de manejo da cobertura do solo e o número de chuvas influenciam as perdas de água e solo por erosão hídrica em pomar de maçã; as perdas de solo variam amplamente, enquanto, as perdas de água apresentam menor variação.

2. O cultivo da aveia sob as macieiras implica em mobilização do solo, o que torna esse tipo de cobertura do solo, especialmente quando a aveia é dessecada, menos eficaz no controle das perdas de solo do que a cobertura tradicional; no que se refere às perdas de água, no entanto, o sistema com aveia, especialmente quando dessecada, é mais eficaz do que o sistema tradicional.

3. A eliminação da cobertura do solo sob as macieiras propicia aumento expressivo de perdas de solo em relação á manutenção de cobertura; no que se refere às perdas de água, a diferença é menor.

4. As perdas de solo aumentam com o aumento da taxa de enxurrada durante a chuva, independentemente do tipo e do sistema de manejo da cobertura do solo sob as macieiras.

5. A melhoria de eficácia do tipo e sistema de manejo da cobertura do solo sob as macieiras no controle das perdas de solo implica em diminuição da relação entre as perdas de solo e as perdas de água por erosão hídrica.

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ZOLDAN JUNIOR, W. A. Rugosidade superficial do solo ocasionada por uma

escarificação aplicada após cinco e meio anos de uso de sistemas de manejo do solo, e suas relações com a erosividade de chuva e erosão hídrica em um Nitossolo Háplico.

ANEXOS

Anexo 1 - Declividade das parcelas experimentais.

Anexo 2 - Umidade gravimétrica do solo antecedente aos testes de chuva simulada, em duas profundidades (m), nos diferentes tratamentos sob as macieiras.

Anexo 3 -Tempo necessário para o início do escoamento, em função dos diferentes tratamentos e chuvas simuladas aplicadas, sob o pomar de macieiras.

Anexo 4 -Tempo necessário para o escoamento atingir a taxa máxima, em função dos diferentes tratamentos e chuvas simuladas aplicadas, sob o pomar de macieiras.

Anexo 5 - Volume de enxurrada observado em diversos sistemas de manejo do solo em pomar de maçã.

Anexo 6 - Infiltração de água no solo observada, em função de diferentes tratamentos e de chuvas simuladas aplicadas, sob o pomar de macieiras.

Anexo 7 - Razão de perda de água em diversos sistemas de manejo em pomar de maçã, sob chuva simulada.

Anexo 8 - Coeficiente de escoamento em diversos sistemas de manejo em pomar de maçã, sob chuva simulada.

Anexo 9 -Concentração de sedimentos na enxurrada em função dos diversos sistemas de manejo de um Latossolo Bruno em pomar de maçã, sob chuva simulada.

Anexo 10 -Perda total de solo ajustada para intensidade da chuva de 70 mm h-1 e declividade média de 0,0905 m m-1, em função dos diferentes tratamentos e das chuvas simuladas aplicadas, em pomar de maçã.

Anexo 11-Razão de perda de solo em função dos diferentes tratamentos e das chuvas simuladas aplicadas, em pomar de maçã.

ANEXO 1

Declividade das parcelas experimentais Parcelas Declividade m m-1 P 1 0,0711 P 2 0,0900 P 3 0,0837 P 4 0,0817 P 5 0,0833 P 6 0,1050 P 7 0,0867 P 8 0,1100 P 9 0,0983 P 10 0,0950 P1 e P2 (CN: campo natural); P3 e P4 (ST: sistema tradicional); P5 e P6 (AE: aveia preta + enxada); P7 e P8 (AD: aveia preta + enxada rotativa + dessecada); P 9 e P10 (SC: solo sem cobertura).

ANEXO 2

Esquema demonstrativo da distribuição dos 20 pluviômetros sob a área do simulador

0,

ANEXO 3

Umidade gravimétrica do solo antecedente aos testes de chuva simulada, em duas profundidades (m), nos diferentes tratamentos sob as macieiras

Parcelas ---m--- Profundidade Teste 1 Teste 2 Teste 3 ---g g-1--- P 1 0 - 0,1 0,47 0,51 0,49 P 1 0,1 - 0,2 0,45 0,48 0,46 P 2 0 - 0,1 0,46 0,43 0,45 P 2 0,1 - 0,2 0,48 0,41 0,43 P 3 0 - 0,1 0,35 0,32 0,38 P 3 0,1 - 0,2 0,38 0,36 0,38 P 4 0 - 0,1 0,37 0,34 0,40 P 4 0,1 - 0,2 0,38 0,34 0,36 P 5 0 - 0,1 0,36 0,31 0,35 P 5 0,1 - 0,2 0,37 0,32 0,34 P 6 0 - 0,1 0,31 0,31 0,37 P 6 0,1 - 0,2 0,34 0,32 0,40 P 7 0 - 0,1 0,37 0,44 0,34 P 7 0,1 - 0,2 0,39 0,43 0,39 P 8 0 - 0,1 0,38 0,38 0,37 P 8 0,1 - 0,2 0,37 0,43 0,40 P 9 0 - 0,1 0,47 0,32 0,39 P 9 0,1 - 0,2 0,42 0,39 0,42 P 10 0 - 0,1 0,45 0,41 0,44 P 10 0,1 - 0,2 0,42 0,43 0,44

P1 e P2 (CN: campo natural); P3 e P4 (ST: sistema tradicional); P5 e P6 (AE: aveia preta + enxada); P7 e P8 (AD: aveia preta + enxada rotativa + dessecada); P 9 e P10 (SC: solo sem cobertura).

ANEXO 4

Tempo necessário para o início do escoamento, em função dos diferentes tratamentos e chuvas simuladas aplicadas, sob o pomar de macieiras

Parcelas Teste 1 Teste 2 Teste 3 Média

---minutos--- P 1 16 15 8 13 P 2 22 26 15 21 P 3 19 11 8 13 P 4 20 9 8 12 P 5 11 4 8 8 P 6 17 3 9 10 P 7 12 8 4 8 P 8 16 11 8 12 P 9 12 8 4 8 P 10 11 8 6 8

P1 e P2 (CN: campo natural); P3 e P4 (ST: sistema tradicional); P5 e P6 (AE: aveia preta + enxada); P7 e P8 (AD: aveia preta + enxada rotativa + dessecada); P 9 e P10 (SC: solo sem cobertura).

ANEXO 5

Tempo necessário para o escoamento atingir a taxa máxima, em função dos diferentes tratamentos e chuvas simuladas aplicadas, sob o pomar de macieiras

Parcelas Teste 1 Teste 2 Teste 3 Média

---minutos--- P 1 59 57 57 58 P 2 47 54 54 52 P 3 53 48 51 51 P 4 59 42 54 52 P 5 57 49 54 53 P 6 54 43 60 52 P 7 59 45 50 51 P 8 56 42 57 52 P 9 60 57 41 53 P 10 57 54 44 52

P1 e P2 (CN: campo natural); P3 e P4 (ST: sistema tradicional); P5 e P6 (AE: aveia preta + enxada); P7 e P8 (AD: aveia preta + enxada rotativa + dessecada); P 9 e P10 (SC: solo sem cobertura).

ANEXO 6

Volume de enxurrada observado em diversos sistemas de manejo do solo em pomar de maçã

Parcelas Teste 1 Teste 2 Teste 3 Média

---% da chuva aplicada--- P 1 42 38 39 40 P 2 40 33 51 42 P 3 57 62 79 66 P 4 54 42 55 51 P 5 59 56 62 59 P 6 37 53 52 47 P 7 44 55 68 56 P 8 37 45 55 45 P 9 60 60 79 66 P 10 67 55 75 66

P1 e P2 (CN: campo natural); P3 e P4 (ST: sistema tradicional); P5 e P6 (AE: aveia preta + enxada); P7 e P8 (AD: aveia preta + enxada rotativa + dessecada); P 9 e P10 (SC: solo sem cobertura).

ANEXO 7

Infiltração de água no solo observada, em função de diferentes tratamentos e de chuvas simuladas aplicadas, sob o pomar de macieiras

Parcelas Teste 1 Teste 2 Teste 3 Média

---mm--- P 1 42 44 46 44 P 2 43 48 37 43 P 3 30 32 17 26 P 4 32 48 35 38 P 5 31 34 29 31 P 6 47 36 37 40 P 7 45 33 24 34 P 8 51 41 34 42 P 9 35 34 16 28 P 10 29 38 19 29

P1 e P2 (CN: campo natural); P3 e P4 (ST: sistema tradicional); P5 e P6 (AE: aveia preta + enxada); P7 e P8 (AD: aveia preta + enxada rotativa + dessecada); P 9 e P10 (SC: solo sem cobertura).

ANEXO 8

Razão de perda de água em diversos sistemas de manejo em pomar de maçã, sob chuva simulada

Parcelas Teste 1 Teste 2 Teste 3 Média

P 1 0,72 0,52 0,56 0,60 P 2 0,67 0,64 0,68 0,66 P 3 0,86 1,01 1,01 0,96 P 4 0,85 0,84 0,78 0,83 P 5 0,99 0,99 0,77 0,92 P 6 0,56 0,91 0,72 0,73 P 7 0,81 0,94 0,92 0,89 P 8 0,58 0,90 0,81 0,76 P 9 1,00 1,00 1,00 1,00 P 10 1,00 1,00 1,00 1,00

P1 e P2 (CN: campo natural); P3 e P4 (ST: sistema tradicional); P5 e P6 (AE: aveia preta + enxada); P7 e P8 (AD: aveia preta + enxada rotativa + dessecada); P 9 e P10 (SC: solo sem cobertura).

ANEXO 9

Coeficiente de escoamento em diversos sistemas de manejo em pomar de maçã, sob chuva simulada

Parcelas Teste 1 Teste 2 Teste 3 Média

Adimensional P 1 0,33 0,32 0,37 0,34 P 2 0,28 0,21 0,44 0,31 P 3 0,43 0,56 0,75 0,58 P 4 0,41 0,40 0,52 0,44 P 5 0,53 0,56 0,59 0,56 P 6 0,29 0,53 0,50 0,44 P 7 0,39 0,53 0,68 0,53 P 8 0,29 0,41 0,52 0,41 P 9 0,54 0,57 0,79 0,63 P 10 0,60 0,53 0,73 0,62

P1 e P2 (CN: campo natural); P3 e P4 (ST: sistema tradicional); P5 e P6 (AE: aveia preta + enxada); P7 e P8 (AD: aveia preta + enxada rotativa + dessecada); P 9 e P10 (SC: solo sem cobertura).

ANEXO 10

Concentração de sedimentos na enxurrada em função dos diversos sistemas de manejo de um Latossolo Bruno em pomar de maçã, sob chuva simulada

Parcelas Teste 1 Teste 2 Teste 3 Média

---g L-1--- P 1 0,090 0,071 0,133 0,098 P 2 0,131 0,069 0,059 0,086 P 3 0,277 0,222 0,156 0,218 P 4 0,489 0,163 0,092 0,248 P 5 0,768 0,172 0,135 0,358 P 6 0,510 0,194 0,118 0,274 P 7 0,514 0,279 0,365 0,386 P 8 0,949 0,330 0,249 0,509 P 9 4,166 2,255 1,537 2,653 P 10 6,289 2,941 2,312 3,848

P1 e P2 (CN: campo natural); P3 e P4 (ST: sistema tradicional); P5 e P6 (AE: aveia preta + enxada); P7 e P8 (AD: aveia preta + enxada rotativa + dessecada); P 9 e P10 (SC: solo sem cobertura).

ANEXO 11

Perda total de solo ajustada para intensidade da chuva de 70 mm h-1 e declividade média de 0,0905 m m-1, em

função dos diferentes tratamentos e das chuvas simuladas aplicadas, em pomar de maçã

Parcelas Teste 1 Teste 2 Teste 3 Média

---kg ha-1--- P 1 0,035 0,028 0,028 0,030 P 2 0,031 0,017 0,018 0,022 P 3 0,131 0,091 0,077 0,100 P 4 0,185 0,047 0,039 0,091 P 5 0,284 0,069 0,059 0,137 P 6 0,105 0,053 0,033 0,064 P 7 0,154 0,111 0,169 0,145 P 8 0,154 0,073 0,065 0,097 P 9 1,451 0,762 0,772 0,995 P 10 2,780 1,023 1,185 1,663

P1 e P2 (CN: campo natural); P3 e P4 (ST: sistema tradicional); P5 e P6 (AE: aveia preta + enxada); P7 e P8 (AD: aveia preta + enxada rotativa + dessecada); P 9 e P10 (SC: solo sem cobertura).

ANEXO 12

Razão de perda de solo em função dos diferentes tratamentos e das chuvas simuladas aplicadas, em pomar de maçã

Parcelas Teste 1 Teste 2 Teste 3 Média

P 1 0,024 0,037 0,036 0,032 P 2 0,011 0,016 0,015 0,014 P 3 0,090 0,119 0,100 0,103 P 4 0,067 0,046 0,033 0,049 P 5 0,195 0,091 0,076 0,121 P 6 0,038 0,052 0,028 0,039 P 7 0,106 0,146 0,219 0,157 P 8 0,055 0,072 0,055 0,061 P 9 1,000 1,000 1,000 1,000 P 10 1,000 1,000 1,000 1,000

P1 e P2 (CN: campo natural); P3 e P4 (ST: sistema tradicional); P5 e P6 (AE: aveia preta + enxada); P7 e P8 (AD: aveia preta + enxada rotativa + dessecada); P 9 e P10 (SC: solo sem cobertura).

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