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Relação entre o número de acidentes sofridos e as caraterísticas da

5. Apresentação de Resultados

5.1. Caraterização da população respondente – Questionário aos Liderados

5.1.9. Relação entre o número de acidentes sofridos e as caraterísticas da

Para testar a hipótese de independência entre as variáveis Dimensão da Organização e

Acidentes, Tipo de Organização e acidentes, Idade e Acidentes, Género e Acidentes,

optou-se por recorrer ao teste de independência do Qui-Quadrado.

Tabulação cruzada Acidentes * Género

Neste caso procurou-se verificar se as variáveis Acidentes de Trabalho e Género estão

associadas.

Tabela 8 - Acidente versus Género - Liderados

Acidentes_SN Total Não Sim Género Feminino 36 16 52 Masculino 43 4 47 Total 79 20 99

78

Tabela 9 -Teste qui-quadrado Acidente versus Género - Liderados

Valor gl

Significância

Assintótica (Bilateral) Sig exata (2 lados) Sig exata (1 lado)

Qui-quadrado de Pearson 7,587a 1 ,006

Correção de continuidadeb 6,269 1 ,012

Razão de verossimilhança 8,078 1 ,004

Teste Exato de Fisher ,006 ,005

Nº de Casos Válidos 99

a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima esperada é 9,49. b. Computado apenas para uma tabela 2x2

Neste caso o p=0,006 fica abaixo do valor de referência de 0,05 concluindo-se desta

forma que existe uma associação significativa entre estas variáveis. Sendo assim,

pode-se verificar que existem mais casos de acidentes no género feminino. No site da ACT

22

sobre “Estatística de Acidentes de Trabalho” pelo género nota-se uma grande diferença

no número de acidentes, sendo que o género masculino em 2017 tem 47 acidentes

contra 3 acidentes do género feminino.

Tabulação cruzada Acidentes * Idade

Neste caso pretendeu-se verificar se as variáveis Acidentes de Trabalho e Idade estão

associadas.

Tabela 10 - Acidente versus Idade - Liderados

Acidentes_SN Total percentagem Não Sim Idade 18 - 30 anos 3 2 5 40 31 - 45 anos 47 8 55 15 Mais de 45 anos 29 10 39 26 Total 79 20 99

22

http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/CentroInformacao/Estatistica/Paginas/AcidentesdeTrabalhoMortais.aspx

consultado em 11/06/2017

79

Tabela 11 - Teste qui-quadrado Acidente versus Idade - Liderados

Valor gl Significância Assintótica (Bilateral) Qui-quadrado de Pearson 3,023a 2 ,221 Razão de verossimilhança 2,877 2 ,237 Nº de Casos Válidos 99

a. 2 células (33,3%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima esperada é 1,01.

Neste caso o p=0,221 muito superior ao valor de referência 0,05 concluindo-se desta

forma que não existe uma associação significativa entre estas variáveis.

Nesta investigação pode-se verificar, no entanto, que existe uma maior taxa de

acidentes na idade de 18 a 30 anos, 40% (2 em cada 5), de 26% nos mais de 45 (10 em

cada 39) baixando para 15% nos restantes. No site da ACT

23

, é a faixa etária de mais de

45 anos onde se regista um maior número de acidentes (12 acidentes) em 2017, contra

3 na faixa entre os 35-44 anos e 1 entre os 25-44 anos.

Tabulação cruzada Tipo de Organização * Acidentes

Procurou-se também verificar se as variáveis Tipo de Organização e Acidentes de

Trabalho estão associadas.

Tabela 12 - Tipo de Organização versus Acidentes - Liderados

Acidentes_SN

Total

Não Sim Percentagem

Tipo de Organização

A - Agricultura 30 1 31 31,4

C - Indústrias Transformadoras 18 10 28 28,3

F - Construção 9 0 9 9,0

G - Comércio por grosso; Reparação de veículos 22 9 31 31,4

Total 79 20 99

23

http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/CentroInformacao/Estatistica/Paginas/AcidentesdeTrabalhoMortais.aspx

consultado em 11/06/2017

80

Tabela 13 - Teste qui-quadrado Tipo de Organização versus Acidentes

Valor gl Significância Assintótica (Bilateral)

Qui-quadrado de Pearson 13,499a 3 ,004

Razão de verossimilhança 16,947 3 ,001

Nº de Casos Válidos 99

a. 1 células (12,5%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima esperada é 1,82.

Neste caso o p=0,004 (valor abaixo dos 0,05) constatou-se que existe uma associação

significativa entre estas variáveis. Tal permite concluir que existem mais acidentes nas

indústrias transformadoras e no comércio por grosso. No entanto e comparando com a taxa

dos inquiridos que foram obtidos na agricultura e no comércio por grosso estes têm uma

taxa superior a 31% dos inquiridos sendo que na agricultura existe 1 acidente. A indústria

transformadora e apesar de ter apenas uma taxa de inquiridos de 28,3% é onde se encontra

o maior número de acidentes.

Estes resultados vêm confirmar as estatísticas do site da GEP

24

(2017) que dá em primeiro

lugar a indústria transformadora com maior número de acidentes em Portugal.

Tabulação cruzada Acidentes * Dimensão da Organização

Seguidamente procurou-se verificar se as variáveis Acidentes de Trabalho e Dimensão

da Organização estão associadas.

Tabela 14 - Acidentes versus Dimensão da Organização - Liderados

Acidentes_SN

Total

Não Sim Percentagem

Dimensão da Organização 1 a 9 pessoas Microempresas 44 3 47 47,5 10 a 49 pessoas Pequenas Empresas 18 1 19 19,2 50 a 249 pessoas Médias Empresas 17 16 33 33,3 Total 79 20 99

24

www.gep.msess.gov.pt/estatistica/acidentes/ consultado em 11/06/2017

81

Tabela 15 - Teste qui-quadrado Acidentes versus Dimensão da Organização - Liderados

Valor gl Significância Assintótica (Bilateral)

Qui-quadrado de Pearson 24,573a 2 ,000

Razão de verossimilhança 23,765 2 ,000

Nº de Casos Válidos 99

a. 1 células (16,7%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima esperada é 3,84.

Neste caso o p=0,000 (valor abaixo dos 0,05) concluindo-se desta forma que existe uma

associação significativa entre estas variáveis.

Tal resultado, permite verificar que existem mais acidentes nas Médias Empresas.

Recorda-se que 47,5% dos inquiridos são de microempresas que declararam 3 acidentes e 33,3% das

médias empresas declarando um total de 16 acidentes.

Tabulação cruzada Acidentes * Tempo de Serviço

Seguidamente procurou-se verificar se as variáveis Acidentes de Trabalho e Tempo de

Serviço estão associadas.

Tabela 16 - Acidentes versus Tempo de Serviço – Liderados

Acidentes_SN Total Não Sim Tempo Até 1 ano 1 1 2 2 a 5 anos 12 5 17 6 a 10 anos 33 8 41 Mais de 10 anos 33 6 39 Total 79 20 99

82

Tabela 17 - Teste Qui-Quadrado Acidentes versus Tempo de Serviço - Liderados

Valor gl Significância Assintótica (Bilateral)

Qui-quadrado de Pearson 2,570a 3 ,463

Razão de verossimilhança 2,302 3 ,512

Associação Linear por Linear 2,174 1 ,140

Nº de Casos Válidos 99

a. 3 células (37,5%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem mínima esperada é ,40.

Neste caso o p=0,463 (valor acima dos 0,05) concluindo-se desta forma que não existe

uma associação significativa entre estas variáveis. Tal resultado, permite verifica r

que existem mais acidentes nos inquiridos com tempo de serviço menos de 1 ano, 1

em cada 2 uma percentagem de 50%, seguido do parâmetro 2 a 5 anos, 5 em cada 17

uma percentagem de 29% e em 3º lugar de 6 a 10 anos, 8 em cada 41 inquiridos, uma

percentagem de 20%.

Tabulação cruzada Acidentes e Habilitações Académicas

Seguidamente procurou-se verificar se as variáveis Acidentes de Trabalho e Habilitações

Académicas estão associadas.

Tabela 18 - Acidente versus Habilitações Académicas - Liderados

Acidentes_SN

Total

Não Sim

Habilitações Académicas

2º ou 3º Ciclo Básico (até 9º ano) 31 3 34 Ensino Secundário (até 12º ano) 17 6 23 Licenciatura/Mestrado/Doutoramento 29 11 40

Não sabe ler nem escrever 2 0 2

Total 79 20 99

Tabela 19 - Teste Qui-Quadrado Acidente versus Habilitações Académicas - Liderados

Valor gl Significância Assintótica (Bilateral)

Qui-quadrado de Pearson 5,053a 3 ,168

Razão de verossimilhança 5,882 3 ,117

Nº de Casos Válidos 99

83

Neste caso o p=0,168 (valor acima dos 0,05) concluindo-se desta forma que não existe

uma associação significativa entre estas variáveis. Tal resultado, permite verificar que

existem mais acidentes nos inquiridos com grau académico de licenciatura ou superior, 11

em cada 40, uma percentagem de 28% seguido do grau académico até ao 12º ano, 6 em 23

inquiridos, 26%.

5.2.A Segurança e Higiene no Trabalho (SHT) nas Organizações – Questionário aos