• Nenhum resultado encontrado

Relatos de casos de diarreia com frequência semestral ocorreram em 40% das famílias, e com alguns episódios semanais ou mensais. Os adultos foram os mais afetados, 88%. Estes dados podem indicar que a baixa incidência de diarreia nas crianças está relacionada com a melhoria da qualidade da água que se usa nas casas, já que os adultos, principalmente os homens, permanecem maior tempo ausentes das residências porque tem que trabalhar longe e bebem e se alimentam fora de casa. Cerca de 90% das famílias afirmaram que houve melhoras significativas na saúde dos familiares após usarem água das cisternas e 86%

mencionaram as diarreias como sendo a doença que se tornou menos frequente após o início do uso da água das cisternas.

Os Agentes Comunitários de Saúde – ACS, realizam visitas mensais e quinzenais quando necessário às famílias para acompanhar o estado de saúde, encaminhar doentes para hospitais ou serviços específicos, pesar as crianças, distribuir medicamentos e hipoclorito de sódio para desinfetar a água de beber. Para 96% das famílias a ação desses agentes é satisfatória. Entretanto, os ACS não enfatizam a importância da qualidade da água da chuva, não ensinam o uso apropriado do hipoclorito de sódio para a desinfecção eficiente, cuidados com a cisterna, telhados e o descarte das primeiras águas de chuva. Essa função fica restrita aos AVA, que controlam a qualidade da água encanada nas sedes dos municípios e tem menor ingerência nas famílias.

Avaliações da qualidade das águas de cisternas em vários estados e países mostraram positividade para coliformes termotolerantes e/ou Escherichia coli: 70 a 100% das amostras de cisternas de Pernambuco, Minas Gerais, Paraíba e Nova Zelândia (AMORIM; PORTO, 2001; BRITO et al., 2005; SILVA, 2006; SILVA, 2012; TAVARES, 2009; SIMMONS et al., 2001). Em 2007, Marcynuk realizou, no estado de Pernambuco, uma avaliação sobre os riscos de diarreia pelo consumo de água de chuva. A prevalência da morbidade foi de 11% nas famílias com cisternas e de 18,3% nas famílias sem cisternas; para crianças foram 16% com cisterna e 25,7% para as que bebiam águas de fontes duvidosas. Luna (2011) confirmou a ação protetora das cisternas contra diarreias por reduzir a prevalência, o número de episódios e sua duração. Silva (2012) demonstrou em um estudo realizado no vale do Jequitinhonha, semiárido de Minas Gerais que nas famílias com cisternas do P1MC houve redução apenas dos episódios de giardíase em crianças usuárias dessas águas com menos de 60 meses, o que não foi verificado no grupo controle, também da mesma região embora sem cisternas do P1MC.

Pesquisadores consideram que doenças de veiculação hídrica ou relacionadas com a água, por ser parte do ciclo de vida do vetor, persistem pelo descuido ou negligencia da população rural nas condições de captação, preservação e uso da água. Mas também é possível que essa conduta se deva às intervenções, além da ASA, de pesquisadores de organizações não governamentais e agentes de vigilância ambiental que buscam transferir formas de manejo e higiene para os sistemas de captação e armazenamento de água de chuva. Mas esses ensinamentos não foram incorporados ou apropriadas pelos usuários, seja por conflitar com hábitos e saberes ancestrais, seja por não ter compreendido e/ou apreendido a importância da relação entre manejo correto e manutenção higiênica do sistema com a saúde.

Dados da OPAS mostram que cerca de 40 milhões de pessoas, 7% da população, da América Latina carece de água segura para beber, mais de 20% (117 milhões) não possui instalações sanitárias com condições mínimas de higiene e aproximadamente 36 milhões (mais de 6% dos habitantes) continuam defecando a céu aberto acarretando graves consequências sociais e ambientais (OPAS, 2011).

O Brasil ainda é um destaque negativo na questão de saneamento e disponibilidade de água potável no meio rural quando comparado a outros países latino americanos (Figuras 5 e 6). Os dados apresentados permitem concluir que o país precisa de uma política de saneamento rural que deve ser implantada de forma sistêmica, ou seja, conciliando legislação com ações educativas, econômicas e de comunicação. Todos os atores devem ter responsabilidades nessas ações, os governos não podem e não devem ser os únicos responsáveis e assim ser decidido por eles mesmos. De acordo com Palhares (2010), os Comitês de Bacias Hidrográficas assumem papel fundamental nesse momento, pois são os organismos que têm o melhor perfil para provocar as mudanças necessárias. Ações sanitárias pontuais terão efeitos pontuais e pouco contribuirão para a conservação dos recursos hídricos no meio rural.

Figura 5 - Acesso a água potável no meio rural (%).

Figura 6 - Acesso a serviços de saneamento rural (%).

Fonte: CEPAL (2010)

Os serviços de saneamento prestados as populações rurais apresentam elevado déficit de cobertura. Conforme dados da PNAD do ano de 2012, apenas 33,2% dos domicílios nas áreas rurais estão ligados a redes de abastecimento de água com ou sem canalização interna (IBGE, 2012). No restante dos domicílios rurais (66,8%), a população capta água de chafarizes e poços protegidos ou não, diretamente de cursos de água sem nenhum tratamento ou de outras fontes alternativas geralmente inadequadas para consumo humano.

Este cenário contribui direta e indiretamente para o surgimento de doenças de transmissão hídrica, parasitoses intestinais e diarreias, as quais são responsáveis pela elevação da taxa de mortalidade infantil.

As ações de saneamento em áreas rurais visam reverter este quadro, e buscam promover também a inclusão social dos grupos sociais minoritários, mediante a implantação integrada com outras políticas públicas setoriais, tais como: saúde, habitação, igualdade racial e meio ambiente, que não costumam acontecer na prática. Melhores condições sanitárias foram observadas nas famílias de maior renda e maior grau de instrução por terem conhecimentos e meios econômicos para realizar a limpeza da casa e a manutenção dos sistemas de captação e armazenamento de água de chuva. Entretanto, as famílias dos assentamentos rurais, com menor renda, tiveram numerosos indicadores iguais ou superiores aos das comunidades. Estes recebem maior assistência social quando comparadas às comunidades, devido ao caráter sindical do MST que tem articulação integrada nos níveis nacional, estadual, regional e local. Há preocupação com a educação dentro dos assentamentos e as crianças estudam em escolas com projeto pedagógico próprio coordenado pelas secretarias municipais de educação.

6

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise dos dados evidenciou diversas deficiências no manejo da água por parte das que podem ser melhoradas com a apropriação do conceito de qualidade da água/água boa, saúde/melhoria da qualidade de vida associadas a uma correta gestão sanitária. Ainda há confirmação da mistura da água de chuva armazenada nas cisternas com águas de outras fontes, como provenientes de carros-pipa. A maioria das famílias tem o costume de tirar a água da cisterna com o auxílio de um balde. A bomba manual, ausente ou com defeito na imensa maioria dos casos poderia ter uso e impacto importante no conjunto de ações corretas a serem praticadas durante o manejo programado dos sistemas de captação e armazenamento de água de chuva. A ausência dessas práticas, se mantidas, aumentam os riscos à saúde ao aumentar as possibilidades da contaminação das águas das cisternas. Não havia em uso nenhum mecanismo de desvio automático das primeiras águas de chuvas nos sistemas avaliados nas visitas, esses mecanismos são simples e automatizam uma função importante no processo de captação que antecede ao armazenamento.

É necessária maior atenção no tratamento da água antes do consumo. Outras fontes de água além da pluvial estão sendo utilizadas para a finalidade de consumo humano, o que deveria ser evitado já que a família possui um sistema de captação e armazenado de água de chuva em cisternas já instalado e em uso dentro de suas propriedades, capaz de disponibilizar água com boa qualidade para ser consumida com segurança.

Agentes comunitários de saúde desempenham um papel fundamental aconselhando as famílias, mas deveriam também tratar sobre a importância do consumo de água de boa qualidade e as boas práticas de higiene que jamais podem ser negligenciadas. Os funcionários deveriam passar por cursos de capacitação e formação continuada baseados em conteúdos contemporâneos, bem contextualizados e estes cursos serem frequentes. Alguns dos Agentes de Vigilância Ambiental tinham 15 anos na instituição e tinham participado apenas de um curso de atualização, vários anos atrás.

Observou-se distância entre o que foi dito nas entrevistas pelos chefes de famílias e o que foi observado in loco, a exemplo da ocorrência de abastecimento da cisterna com água do caminhão pipa. Em contrapartida as cisternas com água de chuva melhoraram a qualidade da água e da vida das famílias. Relatos durante as entrevistas afirmaram que diminuíram os casos de doenças como diarreias, embora epidemiologicamente seja difícil de confirmar.

As cisternas poderiam conter água de melhor qualidade se medidas higiênicas simplórias e as barreiras sanitárias fossem aplicadas, e em consequência, melhores seriam as

condições de saúde da população abastecida. Para obter maiores êxitos, maiores investimentos governamentais e maior mobilização dos atores sociais envolvidos são necessários.

Conclui-se que:

Embora existam dificuldades, o P1MC trouxe grandes benefícios: - Água de melhor qualidade e, aparentemente, menos casos de diarreias;

- Água perto de casa ou no quintal de casa, o que significa tempo livre para as mulheres estudarem, trabalharem na roça, educar os filhos, dentre outras atividades sociais. Buscar água de açudes, olhos de água e cacimbas consumia 1 a 2 horas/dia ou 30 a 60 horas/mês além de dores musculares e doenças na coluna, distanciava crianças e adolescentes da escola;

- Recuperação da autoestima e do exercício da cidadania dos homens e mulheres do campo. Entretanto, a implantação do PIMC mostra alguns descuidos da participação cidadã porque o modelo de transferência da tecnologia, por sua natureza unidirecional, não levou em consideração os saberes técnicos e valores locais, apresentando como resultado um quadro de baixa apropriação, em especial dos cuidados relativos a qualidade da água.

REFERÊNCIAS

AMIN, M. M.; BARROS, F. G. N. Água: um bem econômico de valor para o Brasil e o mundo. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, Taubaté, SP, Brasil, v.4, n.1, p.75-108, 2008. Disponível em: <http://www.rbgdr.net/012008/artigo4.pdf> Acesso em: 7 out. 2012.

AMORIM, M C. de; PORTO, E R. Avaliação da Qualidade Bacteriológica das Águas de Cisternas: Estudo de Caso no Município de Petrolina.In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA NO SEMI-ÁRIDO, 3. 2001.Pernambuco – PE.Anais... Pernambuco: ABCMAC, 2001.

ANDRADE NETO, C.O. Proteção sanitária das cisternas rurais. In: SIMPÓSIO LUSO- BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 11, 2004. Natal-RN. Anais... Natal: ABES/APESB/APRH, 2004.

ANDRADE NETO, C.O. Segurança sanitária das águas de cisternas rurais. In: Simpósio Brasileiro de Captação de Água de Chuva no Semi-Árido. 4., 2003. Petrolina-PE. Anais... Petrolina: ABCMAC, 2003.

ANDRIGUETTO, J.M.; GEMAEL, A.; BONA FILHO, A.; SOUZA, G. A de.; MINARDI, I.; FLEMMING, J. S.; PERLY, L. Nutrição animal. 3ed. Vol. 2. São Paulo: Nobel, 1986. ARTICULAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO (ASA). Programa de formação e mobilização social para a convivência com o semi-árido:um milhão de cisternas rurais-P1MC. Disponível em <http://www.asabrasil.org.br> Acesso em 1 de maio 2014.

BASTOS, R. K. X. Controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano – evolução da legislação brasileira. In: CONGRESSO REGIONAL DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL DA 4ª REGIÃO DA AIDIS, CONE SUL, 4, 2003, São Paulo. Anais... Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2003. BORSOI, Z. M. F.; CAMISÃO, M. L.; LANARI, N. L. A gestão de recursos hídricos. Rio de Janeiro: BNDES, 1996. Informe Infra-estrutura, 6.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e Normas de Pesquisa em Seres Humanos. Resolução 196/96, de 09/10/96. DOU 16/10/96:21081-21085.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Resolução nº 357/2005. Brasília: 2005.

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Nova delimitação do Semiárido brasileiro. Brasília, DF, 2005. 32 p.

BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. A Questão da Água no Nordeste. Brasília, DF: CGEE/ANA, 2012. 432 p.

BRITO, L. T. L.; SILVA, A. S. S.; PORTO, E. R.; CAVALCANTI, N. B. Cisternas Domiciliares: quantidade e qualidade das águas para consumo humano. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola, 35. 2006. João Pessoa – PB. Anais.João Pessoa,2006. BRITO, L. T. L.; PORTO, E. R.; SILVA, A. S. Potencialidades da água de chuva no Semi- Árido brasileiro. 1ª. ed. Petrolina-PE, 2007. 93p. In: UNESCO. Água para todos, água para a vida. Paris, 2003. 36 p.

BRITO, L. T. L.; SILVA, A. de S.; PORTO, R. P. Disponibilidade de água e a gestão dos Recursos Hídricos. BRITO,L.T.de L.; MOURA, M. S. B. de.; GAMA, G. F. B.

Potencialidades da água de chuva no semi-árido. Petrolina-PE: EMBRAPA Semi-Árido, 2007.

BRUNI, J.C. A água e a vida. Tempo Social; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 5(1-2): 53-65, 1993.

COMISSÃO ECONÔMICA PARA A AMÉRICA LATINA E O CARIBE (CEPAL). Panorama Social de América Latina. Santiago do Chile: Cepal, 2006.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). Captação e conservação de água de chuva para o consumo humano, cisternas rurais,

dimensionamento, construção e manejo. Circular técnico. 1884.

ESTEVES, F. A. Fundamentos de Limnologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. v. 1. 790p.

GNADLINGER, J. A contribuição da captação de água de chuva para o desenvolvimento sustentável do semi-árido brasileiro – uma abordagem focalizando o povo. In:

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA NO SEMI ÁRIDO, 3, 2001. Campina Grande-PB. Anais eletrônicos. Campina Grande, 2001.

GNADLINGER, J. Captação de Água de Chuva: Uma ferramenta para atendimento às populações rurais inseridas em localidades áridas e semiáridas. In: MEDEIROS, S. S.; GHEYI, H. R.; GALVÃO, C. O.; PAZ, P. S. (Org.). Recursos Hídricos em Regiões Áridas e Semiáridas. Campina Grande, PB: INSA, 2011. 443 p.

GNADLINGER, J. Colheita de água de chuva em áreas rurais. Juazeiro – BA: IRPAA, 2000. 40p.

GNADLINGER, J. Rumo a um padrão elevado de qualidade de água de chuva coletada em cisternas no semi-árido brasileiro. In: Simpósio Brasileiro de Captação de água de chuva no semi árido, 6, 2007. Belo Horizonte-MG. Anais... Petrolina-PE, 2007.

GNADLINGER, J. Técnicas de diferentes tipos de cisternas, construídas em

comunidades rurais do semi-árido brasileiro. In: 1º Simpósio sobre Captação de água de Chuva no Semi-árido Brasileiro, Petrolina PE, 1999.

GONDIM, R.S. Difusão da captação de água de chuvas no financiamento rural. In: SIMPOSIO BRASILEIRO DE CAPTACAO DE AGUA DE CHUVA NO SEMIARIDO, 3º, 2001. Campina Grande-PB.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Cidades. Revisão 2013. Disponível em http://www.ibge.gov.br. Acesso em 30 out. 2013.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pesquisa nacional por amostra de domicílios, 2012. Síntese de Indicadores. Rio de Janeiro: IBGE, 272 p. 2012.

KATO, M.T. Qualidade de águas de cisternas utilizadas para fins de consumo humano no município de Poço Redondo – SE. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE

ENGENHARIA DE SAÚDE PUBLICA SANEAMENTO AMBIENTAL

SUSTENTABILIDADE E INCLUSÃO, 3, 2006.Fortaleza – CE. Anais. Fortaleza, 2006.p.6. LEEUWESTEIN, J. M.; MONTEIRO, R. A. Procedimentos técnicos para enquadramento de corpos de água – documento orientativo. Brasília: Ministério do Meio Ambiente / Secretaria de Recursos Hídricos, 2000.

LIBÂNEO, M. Fundamentos de Qualidade e Tratamento de Água. Campinas, São Paulo: Editora Átomo, 2ª Ed. 444p. 2008.

LOPES, E. S. A.; LIMA, S. L. S. Análise do Programa Um Milhão de Cisternas Rurais - P1MC, no Município de Tobias Barreto, Estado de Sergipe. Disponível em

<http://www.fundaj.gov.br/geral/observanordeste/eliano2.pdf>. Acessado em: 03 de nov. 2012.

MALVEZZI, R. Semi-árido: uma visão holística. Brasília: Confea, 2007.140p.

MARENGO, J. A.; ALVES, L. M.; BESERRA, E. A.; LACERDA, F. F. Variabilidade e mudanças climáticas no semiárido brasileiro. In: MEDEIROS, S. S.; GHEYI, H. R.; GALVÃO, C. O.; PAZ, P. S. (Org.). Recursos Hídricos em Regiões Áridas e Semiáridas. Campina Grande, PB: INSA, 2011. 443 p.

MATIAS, J. A. B. Cisterna de placas pré-moldadas. In: 3º Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva no Semi-Árido. Petrolina, PE, 21 – 23 de novembro de 2001. MIRANDA, P C. de; XAVIER, R. P.; SILVA, A.F. da; CEBALLOS, B. S. O. de. Avaliação da qualidade da água de chuva armazenada em cisternas e no ponto de consumo em comunidades rurais do semi-árido paraibano. X Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste. Fortaleza-CE, 2010 Anais... Fortaleza: ABRH, 2010.

MIRANDA, P. C. de; Cisternas no cariri paraibano: avaliação das práticas de educação ambiental no uso higiênico da água. 2011. 96f. Dissertação (Mestrado de Ciência e

Tecnologia Ambiental) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, PB, 2011. ONU (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS). Press Release SG/SM/8707 OBV/348 (5 june 2003). Disponível em:

<http://www.un.org/News/Press/docs/2003/sgsm8707.doc.htm> Acesso em: 12 jul. 2013. ONU (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS). Department of Economic and Social Affairs. World Population Prospects: The 2010 Revision, Press Release (3 May 2011). Disponível em: <http://www.un.org/esa/population> Acesso em: 2 nov. 2012.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE (OPAS). Cenário do saneamento básico no Brasil. Brasília: Opas/Wms, 2011.

PALHARES, J.C.P. Qualidade da água em cisternas utilizadas na dessedentação de animais. Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, 2010.

PAZ, V. P. S.; TEODORO, R. E. F.; MENDONÇA, F. C. Recursos hídricos, agricultura irrigada e meio ambiente. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v.4, n.3, p.465-473, 2000. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbeaa/v4n3/v4n3a25.pdf> Acesso em: 12 set. 2012.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Atlas do desenvolvimento humano no Brasil (2003). Disponível em:

<http://www.pnud.org.br/atlas>. Acesso em: 10 ago. 2013.

REBOUÇAS, A. C. A Sede Zero. Ciênc. cult. São Paulo; Vol. 55:33-35, out./dez. 2003. REBOUÇAS, A. C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. (Orgs.) Águas doces no Brasil – capital ecológico, uso e conservação. 3ª Ed. São Paulo: Escrituras, 2006.

RODRIGUES, H. K.; SANTOS, A. L.; BARCELOS, H. P.; PÁDUA, V. L.; Dispositivo automático de descarte da primeira água de chuva. 6º SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CAPTAÇÃO E MANEJO DE ÁGUA DE CHUVA. Belo Horizonte- MG. 2007.

SALATI, E.; LEMOS, H. M. Água e o desenvolvimento sustentável. In: Reboucas, A. C.; Braga B.; Tundisi J.G. (Org.). Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2006, v. p. 37-62.

SCHISTEK, H. Uma nova tecnologia de construção de cisternas usando como estrutura básica tela galvanizada de alambrado. In: 5º Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva, Teresina, PI, 11-14 de julho 2005.

SILVA, A. S.; BRITO, L. T. L.; ROCHA, H. M. Captação e conservação de água da chuva no semi-árido brasileiro: Cisternas rurais - II; água para consumo humano. Petrolina: EMBRAPA-CPATSA, 80p. (EMBRAPA-CPATSA. Circular Técnica, 16), 1988.

SILVA, C. V. da; HELLER, L.; CARNEIRO, M. Cisternas para armazenamento de água de chuva e efeito na diarreia infantil: um estudo na área rural do semiárido de Minas Gerais. Eng. Sanit. Ambient. [online]. 2012, vol.17, n.4, 393-400 p. Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 41522012000400006&lng=en&nrm=iso>

SOUZA, S. H. B.; SANTOS, S. M.; MONTENEGRO, S. M. G. L.; ORLANDO, R.;

NÓBREGA, R. L. B.; Instalação de modelos piloto para captação de águas de chuva no semi-árido pernambucano. IX Simpósio De Recursos Hídricos Do Nordeste. Salvador – 2008

TAVARES, A. C. Aspectos físicos, químicos e microbiológicos da água armazenada em cisternas de comunidades rurais no semi-árido paraibano. 2009. 166f. Dissertação

(Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, PB, 2009.

TAVARES, A. C.; SILVA, M. M. P. da; OLIVEIRA, A. L.; SOUTO, R. Q.; NÓBREGA, R. L. B.; CEBALLOS, B. S. O. Captação e manejo de água de chuva em cisternas: uma forma de mitigar os efeitos das secas prolongadas no nordeste semiárido - estudo de caso: assentamento Paus Brancos, Paraíba. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE APTAÇÃO E MANEJO DE ÁGUA DE CHUVA, 6., 2007.Belo Horizonte- MG.Anais...Belo Horizonte: 2007.

TUCCI, C. E. M. Gestão da água no Brasil. Brasília: UNESCO, 2001. 156p.

TUNDISI, J. G. Água no século XXI: Enfrentando a escassez. São Carlos: RiMa, IIE, 2003, 248p.

UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). Fórum Mundial da Água, 2006. Disponível em:

<http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/Mundo/Situacao-da-agua-no-mundo-e-por-regioes> Acesso em: 12/01/2013.

VIEIRA, V. P.P.B; FILHO, JOAQUIM.C.G.G. Água doce no Semi-árido. In: REBOUÇAS, A da C. et al., Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2006. Cap.15, p.481-505.

XAVIER, R. P. Influência de barreiras sanitárias na qualidade da água de chuva

armazenada em cisternas no semiárido paraibano. 2010. 114f. Dissertação (Mestrado em em Engenharia Civil e Ambiental) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, 2010.

XAVIER, R. P.; CEBALLOS, B.S.O.; NÓBREGA, R.L.B.; GALVÃO, C.O. Análise da influência de barreiras sanitárias na qualidade da água de chuva armazenada em cisternas rurais. In XI Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste, Hotel Tambaú - João Pessoa/PB, 27 a 30 de Novembro de 2012. Anais ---CD.

Anexo B – Modelo de ficha de observação e roteiros de entrevistas

ROTEIRO DE ENTREVISTA

INFORMAÇÕES GERAIS

Município: Distrito: Bairro: Localidade:

Data do Relatório: dd mm aa Hora: Fotos: de______a_______

Documentos relacionados