• Nenhum resultado encontrado

A relação entre a percepção de controlo e a motivação para transferir é moderada pela percepção de utilidade dos formandos para com a formação, no sentido em que quanto

No documento Transferência da formação no e-learning (páginas 37-49)

Capítulo II. : Impacto das características específicas do e-learning sobre a transferência da formação da formação

Hipótese 3: A relação entre a percepção de controlo e a motivação para transferir é moderada pela percepção de utilidade dos formandos para com a formação, no sentido em que quanto

mais útil for considerada a formação maior a relação.

Figura 2.1.

Modelo simplificado de análise.

Variável Preditora Variáveis Moderadoras Variável Critério + + + MÉTODO Método Participantes e procedimento

O presente estudo foi realizado com base numa amostra de 53 participantes que frequentaram diversas acções de formação em e-learning, no formato assíncrono, realizadas pela sua entidade patronal no âmbito do desenvolvimento e formação profissional. As entidades empregadoras que contribuiram para a realização deste trabalho foram seleccionadas por conveniência e os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário online, tendo sido garantidos o anonimato e a confidencialidade das respostas. No que diz respeito às variáveis sócio-demográficas, 73,6% dos participantes são do sexo

Percepção de controlo Motivação para transferir Reacções afectivas Reacções de utilidade (Percepção)

37

feminino, o nível de habilitações varia entre o Ensino Secundário e o Mestrado e 60,4% tem licenciatura completa. Para uma descrição mais detalhada ver o Quadro 2.1. nos Anexos.

Variáveis dependentes. A Percepção de Controlo foi operacionalizada através de nove itens criados com base nos três tipos de controlo referidos por Clark e Mayer (2008): sequência do conteúdo, ritmo e acesso ao suporte de aprendizagem. Os itens foram adaptados dos indicadores sobre controlo e complexidade no trabalho de Frese, Kring, Soose e Zempel (1996) (α=.86) e foram medidos numa escala tipo Likert de 5 pontos pontos (1- Discordo totalmente; 2- Discordo; 3- Nem concordo nem discordo; 4- Concordo; 5- Concordo totalmente). Um exemplo de um item desta variável é “Pude decidir a ordem a que acedi aos conteúdos programáticos”.

Variáveis independentes. Motivação para transferir foi operacionalizada através de quatro itens da versão Portuguesa do Learning Transfer System Inventory (LTSI) de Holton, Bates, Seyler e Carvalho (1997) e Holton, Bates e Ruona (2000) (α=.76). Os itens foram medidos numa escala tipo Likert de 5 pontos (1- Discordo totalmente; 2- Discordo; 3- Nem concordo nem discordo; 4- Concordo; 5- Concordo totalmente). Um exemplo de um item desta variável é “Ao terminar a formação mal podia esperar para voltar para o trabalho e aplicar o que aprendi”.

Variáveis moderadoras. Reacções afectivas foi operacionalizada através de três itens construídos por Velada (2007) (α= .81). Os itens foram medidos numa escala tipo Likert de 5 pontos (1- Discordo totalmente; 2- Discordo; 3- Nem concordo nem discordo; 4- Concordo; 5- Concordo totalmente). Um exemplo de um item desta variável é “Os conteúdos programáticos foram bons”. A Percepção de utilidade foi operacionalizada através de cinco itens contruídos por Velada (2007) (α = .77). Os itens foram medidos numa escala tipo Likert de 5 pontos (1- Discordo totalmente; 2- Discordo; 3- Nem concordo nem discordo; 4- Concordo; 5- Concordo totalmente). Um exemplo de um item desta variável é “A formação aumentou a minha eficácia no trabalho”.

Resultados

Com o objectivo de testar a Hipótese 1 foi utilizado o Modelo de Regressão Linear Simples (MRLS). Para o efeito foram validados os pressupostos do Modelo: a linearidade do fenómeno em estudo, variáveis aleatórias residuais com valor esperado nulo, variância constante das variáveis aleatórias residuais e distribuição normal das variáveis aleatórias residuais (Maroco, 2007; Maroco & Bispo, 2003).

38

Assim, foi realizada uma regressão da variável percepção de controlo (variável independente) na variável motivação para transferir (variável dependente), verificando-se a existência de uma relação significativa (β = .43, p<.01). Ou seja, a percepção de controlo dos formandos, em formato e-learning, prediz a motivação para transferir a formação no sentido em que quanto maior a percepção de controlo sentida, maior a motivação para transferir. Note-se, contudo, que 19% (R²=.192) da variabilidade da motivação para transferir é explicada pela percepção de controlo.

O efeito de moderação previsto nas Hipóteses 2 e 3 foi testado seguindo os passos propostos por Jose (2008). Procedeu-se, primeiro, à centralização das variáveis independente e moderadoras, isto é, resultantes da subtracção da média de cada valor. Globalmente, o procedimento consiste numa regressão hierárquica, na qual se distinguem três etapas. Na primeira, calcula-se o efeito principal da percepção de controlo, na segunda, avalia-se o efeito principal da reacção afectiva, e na última etapa, insere-se o termo de interacção entre a moderadora e a variável dependente. Procedimento idêntico foi seguido, separadamente, para a percepção de utilidade.

Com base nos resultados obtidos, verifica-se que não existe efeito de moderação (β = - .07; ns) das reacções afectivas na relação entre percepção de controlo e motivação para transferir, isto é, não se verifica a hipótese 2. No entanto, a variável reacções afectivas, enquanto variável independente, prediz significativamente a motivação para transferir (β =.57;

p<.01) no sentido em que quanto mais positiva for a valência das reacções afectivas dos

formandos para com a formação, então maior será a sua motivação para transferir o material aprendido para o local de trabalho.

Em relação à terceira hipótese colocada, os resultados mostram não haver efeito de moderação (β =.00; ns) na relação entre percepção de controlo e motivação para transferir. Quando considerada variável independente, a percepção de utilidade é um forte preditor da variável dependente, ou seja, quanto mais o formando percepcionar a formação útil para si mais intenções terá para transferir a formação (β =.73; p<.01).

No quadro 2.2. apresentam-se a estatística descritiva e correlações das variáveis em análise. As variáveis sócio-demográficas foram igualmente controladas não revelando qualquer efeito significativo no estudo.

39 Quadro 2.1.

Médias, Desvios-Padrão e Correlações

M DP 1 2 3 4

1.Percepção de controlo 3.42 0.72 ,438** ,297* ,177

2.Motivação para transferir 3.60 0.66 ,438** ,579** ,739**

3.Reacções afectivas 3.88 0.57 ,297* ,579** ,608**

4.Reacções de utilidade 3.66 0.60 ,177** ,739** ,608**

**. p< 0.01 *. p< 0.05

Escala de 1 -5 (1- Discordo totalmente;2- Discordo; 3- Nem concordo nem discordo;

4- Concordo ; 5- Concordo totalmente).

Discussão e Conclusão

O presente estudo tem como objectivo verificar se a percepção de controlo pelos formandos, enquanto característica relevante da formação e-learning, influencia a motivação para transferir a formação para o local de trabalho, e ainda, se esta relação é moderada pelas reacções afectivas dos formandos, bem como pela percepção de utilidade da formação.

Os resultados sugerem que a percepção de controlo, a percepção de utilidade e as reacções afectivas estão positiva e significativamente relacionadas com a motivação para transferir. Assim, ao contrário da previsão inicial do nosso modelo que atribuía o estatuto de eventuais variáveis moderadoras às reacções afectivas e à percepção de utilidade da formação, verificou-se que estas são igualmente preditoras independentes da motivação para transferir.

Desta forma, a primeira hipótese do presente estudo foi apoiada, parecendo indicar que a percepção de controlo pelos formandos, enquanto característica relevante da formação e-

learning, favorece a motivação para transferir a formação para o local de trabalho. Apesar das

hipóteses de moderação não terem sido confirmadas, o facto de as reacções afectivas e a percepção de utilidade exercerem uma influência significativa sobre a motivação para transferir demonstra a importância que estas variáveis exercem em contexto de formação e-

learning na transferência da formação.

Como foi enunciado ao longo do trabalho, as organizações investem cada vez mais na formação profissional com o objectivo de fomentar a qualidade e a produtividade dos seus colaboradores sendo, portanto, crucial assegurar o retorno desse investimento. Assim, a

40

transferência da formação torna-se fundamental, independentemente da forma ou dos métodos em que a formação é administrada. Por isso, consideramos os resultados do presente estudo importantes para os gestores que adoptem a formação e-learning como solução parcial ou total das suas necessidades formativas. É necessário, como em qualquer outro método formativo, atender a todos os factores que podem afectar os resultados formativos e a decisão sobre facultar maior ou menor controlo aos formandos pode ter algum suporte a partir dos nossos resultados.

A formação e-learning detém a capacidade de disponibilizar aos formandos quatro métodos de instrução únicos, sendo um deles o ajustamento dinâmico da instrução de acordo com a aprendizagem, ou seja, o controlo fornecido aos formandos.

O apoio obtido para a primeira hipótese do presente estudo é promissor e abre caminho a que mais verificações sejam realizadas no sentido de se compreender a influência que a percepção de controlo exerce sobre os resultados da formação. De igual forma, será interessante perceber em que medida é que outras características específicas do e-learning afectam esses resultados e outros factores de influência da transferência da formação. À semelhança da formação tradicional, as reacções afectivas e percepção de utilidade exercem uma influência positiva na motivação para transferir a formação mostrando-nos que, para além das variáveis específicas do e-learning, variáveis já identificadas na literatura também afectam a transferência da formação neste último formato.

Apontamos como principais limitações do estudo o facto de ter sido utilizada uma amostra por conveniência, levando a que os seus resultados não sejam generalizáveis a outros contextos, comprometendo assim a sua validade externa. Futuros estudos sobre o tema devem ainda utilizar uma amostra representativa da população já que a dimensão da nossa amostra é bastante reduzida. Em relação à escala construída para medir a percepção de controlo, pensamos que poderá vir a ser uma boa medida para a população portuguesa pelo que preconizamos a sua validação.

41

REFERÊNCIAS

Abdullah, S., Selamat, M.H., Cob, Z.C., Sazaly, U.S. (2011). A measurement

framework for knowledge transfer in e-learning environment. Information Technology Journal, 10, 927-943.

Alvarez, K., Salas, E., & Garofano, C.M. (2004). An integrated model of training and effectiveness. Human Resource Development Review, 3 (4), 385-416.

Arthur, W.Jr, Bennet, W., Jr., Stanush, P.L., & McNelly, T. (1998). Factors that influence skill decay and retention: a quantitative review and analysis. Human Performance, 11(1), 57-101.

Axtell, C. M., Maitlis, S., & Yearta, S.K. (1997). Predicting immediate and longer-term transfer of training. Personnel Review, 26 (3), 201-13.

Baron, R. & Kenny, D., (1986). The Moderator Mediator Variable Distinction in Social Psychological research: Conceptual, Strategic and Statistical Considerations. Journal

of Personality and Social Psychology, 51 (6), 1173-1182.

Beier, M. E. & Kanfer, R. (2010). Motivation in Training and Development: a phase

perspective. In Koslowsky, S.W.J., & Salas, E. Learning training and development in

organizations (pp.65-97). New York, USA: Routledge.

Baldwin, T.T., & Ford, J.K. (1988). Transfer of training: a review and directions for future research. Personnel Psychology, 41 (1), 63-105.

Bandura, A. (1977). Self-efficacy: Toward a unifying theory of behavioural change.

Psychological Review, 84, 191-215.

Barrick, M.R., & Mount, M.K. (1991). The big five personality dimensions and job performance: A meta-analysis. Personnel Psychology, 41, 1–26.

Bates, R.A. (2003). Managers as transfer agents: improving learning transfer in

Organizations. San Francisco, CA: Jossey Bass.

Bates, R.A., Holton, E.F.III, Seyler, D.L., & Carvalho, M.A. (2000). The role of

interpersonal factors in the application of computer-based training in an industrial setting. Human Resource Development International, 3 (1), 19-42.

Blume, B.D., Ford, J.K., & Huang, J.S. (2010). Transfer of training: a meta-analytic review. Journal of Management, 36 (4), 1065-1105.

Bossche, P.V., Segers, M., & Jansen, N. (2010). Transfer of training: the role of feedback in supportive social networks. International Journal of Training and

Development, 14, 81-94.

42

Human Resource Development Quarterly, 16 (4), 465-480.

Burgess, J. R. D., & Russell, J. E.A. (2003). The effectiveness of distance learning initiatives in organizations. Journal of Vocational Behaviour, 63, 289-303. Burke, L.A., & Hutchins, H.M. (2007). Training transfer: An integrative literature

review. Human Resource Development Review, 6 (3), 263-296. Caetano, A. (2007). Avaliação da formação. Lisboa: Livros Horizonte.

Campbell, J., & Strasser, G. (2006). The influence of time and task demonstrability on decision making in computer-mediated and face-to-face groups. Small Group

Research, 37 (3), 271 – 294.

Cheng, E.W.L, & Ho, D.C.K. (2001). A review of transfer of training studies in the past decade. Personnel Review, 30 (1), 102-118.

Clark-Carter, D. (1997). Doing quantitative psychological research - from design to report. East Sussex: Psychology Press.

Clark, R.C. & Mayer, R.E. (2008). E-learning and the science of instruction: proven

guidelines for consumers and designers of multimedia learning. USA: Pfeiffer.

Colquitt, J.A., Le Pine, J.A., & Noe, R.A. (2000). Toward an integrative theory of

training motivation: a meta-analytic path analysis of 20 years of research. Journal of

Applied Psychology, 85 (5), 654-665.

DeRouin, R.E., Fritzsche, B.A. & Salas, E. (2004). Optimizing e-learning: research-

based guidelines for learner-controlled training. Human Resource Management, 43, 147-162.

De Wever, B., Van Winckle, M., & Valcke, M. (2006). Discussing patient management online: The impact of roles on knowledge construction for students interning at the pediatric ward. Advances in Health Sciences

Education, 13, 25-42. Acedido em 20 de Março de 2012 em

http://dx.doi.org/10.1007/s10459-006-9022-6.pdf

Driscoll, M. (2002). Web-based training: creating e-learning experiences. San Francisco: USA: Jossey- Bass.

Driskell, J.E., Willis, R.P. & Cooper, C. (1992). Effect of overlearning on retention.

Journal of Applied Psychology, 77 (5), 615-622.

Dweck, C. S. (1986). Motivational processes affecting learning. American Psychologist, 41, 1040-1048.

43

analysis. Performance Improvement Quarterly, 10 (2), 22-41.

Frese, M., Kring, W., Soose, A., & Zempel, J. (1996). Personnel initiative at work: differences between East and West Germany. In Fields, D.L. A guide to

validated scales for organizational research and diagnosis (pp. 98-100). USA: Sage

Publications.

Garrison, D. R., & T. Anderson (2003). E-learning in the 21st century: A framework for

research and practice. New York: Routledge Falmer.

Guthrie, J. P. & Schwoerer, C.E. (1994). Individual and contextual influences on self- assessed training needs. Journal of Organizational Behaviour, 15, 405-422. Gegenfurtner, A. (2011). Motivation and transfer in professional training: A meta-

analysis of the moderating effects of knowledge type, instruction, and assessment conditions. Educational Research Review, 6 (1), 153–168.

Gomes, J., Pina e Cunha, M., Rego, A., Campos e Cunha, R., Cabral-Cardoso, C., &

Marques, C. A. (2008). Manual de Gestão de Pessoas e do Capital Humano. Lisboa: Edições Sílabo.

Holladay, C.L., & Quinones, M.A. (2003). Practice variability and transfer of training: The role of self-efficacy generality. Journal of Applied Psychology, 88 (6), 1094–1103.

Holton, E. F. III (1996). The flawed four – level Evaluation Model. Human Resource

Development Quarterly, 7 (1), 5-21.

Holton, E. F. III (2005). Holton’s Evaluation Model: New Evidence and Construct Elaborations. Advances in Human Resources, 7 (1), 37-54.

Holton, E. F. III & Baldwin, T.T. (2000). Making transfer happens: an action

perspective on improving learning transfer systems. Advances in Developing

Human Resources, 8, 1-16.

Holton, E. F. III, Bates, R. A., & Ruona, W. E.A. (2000). Development of a generalized learning transfer system inventory. Human Resource Development Quarterly, 11 (4), 333-360.

Holton, E. F. III, Bates, R. A., Seyler, D. L. & Carvalho, M. B. (1997). Toward construct validation of a transfer climate instrument. Human Resource

Development Quarterly, 8 (2), 95-113.

Jose, P.E. (2008). ModGraph-I: A programme to compute cell means for the graphical

display of moderational analyses: The internet version, Version 2.0. Victoria

44

em http://www.victoria.ac.nz/psyc/staff/paul-jose-files/modgraph/modgraph.php Karim, M.N., Behrend, T.S., & Saqib, S.I. (2012). A multidimensional

framework of learner control. In T.S., Behrend & R. Landers (Chairs), Building a Science of Learner Control in Training: Current Perspectives. Symposium presented to the 27th annual meeting of the Society for Industrial &

Organizational Psychology, San Diego: CA.

Kraiger, K., & Jerden, E. (2007). A meta-analytic investigation of learner control: Old findings and new directions. In Fiore, S.M. & Salas, E. (Eds.). Toward a science

of distributed learning. (pp. 65-90). Washington, DC: American Psychological

Association.

Lai, S. (2001). Controlling the display of animation for better understanding. Journal of

Research on Computing in Education, 33, 1-7.

Levy, Y. (2007). Comparing dropouts and persistence in e-learning courses. Computers

& Education, 48,185–204.

Lim, H., Sang-Gun Lee, S-G, & Nam, K. (2007). Validating E-learning factors affecting training effectiveness. International Journal of Information Management, 27, 22–35. Lou, Y., Abrami, P.C., & d’Apollonia, S. (2001). Small group and individual

learning with technology: A meta-analysis. Review of Educational Research, 71, 449-521.

Mathieu, J.E., Tannenbaum, S.I., & Salas, E. (1992). Influences of individual and situational characteristics on measures of training effectiveness. Academy of

Management Journal, 35, 828-847.

Marçal, J. (2009). Blended Learning em Portugal:situação actual e tendências futuras. Tese de Doutoramento apresentada ao ISCTE, Lisboa.

Maroco, J. (2007). Análise Estatística com utilização de SPSS. Lisboa: Edições Sílabo. Maroco, J., & Bispo, R. (2003). Estatística aplicada às ciências sociais e humanas. Lisboa:

Climepsi Editores.

Moreno, R. (2004). Decreasing cognitive load for novice students: Effects

of explanatory versus corrective feedback in discovery-based multimedia.

Instructional Science, 32, 99-113.

Moreno, R., & Mayer, R.E. (2005). Role of guidance, reflection, and

interactivity in an agent-based multimedia game. Journal of Educational

Psychology, 97 (1), 117-128.

45 Acedido a 30 de Março de 2012 em

http://www.masie.com/researchgrants/2003/Mungania_Final_Report.pdf. Naquin, S. S., & Holton III, E.F. (2002). The effects of personality, affectivity, and

work commitment on motivation to improve work through learning. Human

Resource Development Quarterly, 13(4), 357–376.

Noe, R.A. (2006). Employee Training & Development. SI: McGraw-Hill. Nussbaum, E.M. (2005). The effect of goal instructions and need for cognition

on interactive argumentation. Contemporary Educational Psychology, 30(3), 286-313. Orvis, K.A., Fisher, S.L., & Wasserman, M.E. (2009). Power to the people: using

learner control to improve trainee reactions and learning in web-based

instructional environments.American Psychological Association, 4, 960–971.

Pereira, A. (2008). Guia prático de utilização do SPSS : análise de dados para ciências

sociais e psicologia. Lisboa: Edições Sílabo.

Rawson, K.A., & Kintsch,W. (2005). Rereading effects depend on time of test. Journal of Educational Psychology, 97 (1), 70-80.

Rieber, L.P. (2005). Multimedia learning in games, simulations, and microworlds. In R.E. Mayer (Ed.), The Cambridge handbook of multimedia learning (pp.549- 567). New York: Cambridge University Press.

Rotter, J.B. (1966), Generalized expectancies for internal vs. external control of reinforcement. Psychological Monographs, 80 (1), 1-28.

Rouiller, J. Z., & Goldstein, I. L. (1993). The relationship between organizational transfer climate and positive transfer of training. Human Resource Development

Quarterly, 4(4), 377-390.

Seabrook, R., Brown, G.D., & Solity, J.E. (2005). Distributed and massed

practice: from laboratory to classroom. Applied Cognitive Psychology, 19, 107–122.

Schein, E. H. (1985). Organizational culture and leadership: A dynamic review. San Francisco, USA: Jossey-Bass.

Schnackenberg, H.L., Sullivan, H.J., Leader, L.R., & Jones, E.E.K. (1998). Learner preferences and achievement under differing amounts of learner practice. Educational Technology Research and Development, 46, 5-15. Schnackenberg, H.L., & Sullivan, H.J. (2000). Learner control over full and

lean computer based instruction under differing ability levels. Educational

46

Sitzmann, T., Kraiger, K., Stewart, D., & Wisher, R. (2006). The comparative effectiveness of web-based and classroom instruction: a meta-analyses.

Personnel Psychology, (59) 623-664.

Suthers, D.D., Vatrapu, R., Medina, R., Joseph, S., Dwyer, N. (2006).

Beyond threaded discussion: Representational guidance in asynchronous collaborative learning environments. Computers & Education: Article in Press. Uribe, D., Klein, J.D., & Sullivan, H. (2003). The effect of computer mediated

collaborative learning on solving ill-defined problems. Educational Technology

Research and Development, 51 (1), 5-19.

Velada, R. (2007). A Avaliação da Eficácia da Formação Profissional: Factores que

afectam a transferência da formação para o local de trabalho. Tese de

Doutoramento apresentada ao ISCTE, Lisboa.

Vroom, V. (1964). Work and motivation. Chichester: Wiley.

Warr, P.B., & Allan, C. (1998). Learning strategies and occupational training. In C. L. Cooper & I. T. Robertson (Eds.), International Review of Industrial and

Organizational Psychology (pp. 83–121). London: Wiley.

Welsh, E.T., Wanberg, C. R., & Simmering, M. J. (2003). E-learning: emerging uses, empirical results and future directions. International Journal of Training and Development, 7 (4), 245-258.

Wexley, K.N., & Latham, G.P. (2002). Developing and training human resources in

organizations. New Jersey: Prentice Hall.

Yamnill, S., & McLean, G.N. (2001). Theories supporting transfer of training. Human

Resource Development Quarterly, 12 (2), 195-2008.

Yamnill, S., & McLean, G.N. (2005). Factors affecting transfer of training in Thailand.

47 ANEXOS

48

No documento Transferência da formação no e-learning (páginas 37-49)

Documentos relacionados