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Relações morfossintácticas e semânticas

CAPÍTULO I – BERNARDIM RIBEIRO

3. Relações morfossintácticas e semânticas

O tema da écloga é desenvolvido com o acompanhamento sensato dos vocábulos certos em termos de classes gramaticais.

Dois advérbios de tempo, “então” (oito vezes) e “agora” (cinco vezes), com ajuda dos tempos verbais Presente do Indicativo, Pretérito Perfeito e Imperfeito do Indicativo permitem ao escritor contrapor um tempo passado e presente: um tempo passado em que Pérsio era feliz, pois então não conhecia Maria; o amor não o atormentava; tocava a sua flauta; apascentava o seu gado. No tempo presente em que Pérsio sofre, o agora, é infeliz, pois Maria deixou-o por outro pastor e já não toca a flauta, já não cuida do gado nem dele próprio envolvido numa profunda tristeza.

O “gado” tem a sua importância na história pastoril, por isso o vocábulo aparece referida oito vezes. Sofrem os animais com o descuido do pastor. O advérbio de tempo “logo”, presente em três ocasiões, oferece um certo imediatismo num sentido positivo ou negativo dos factos.

Em torno dos nomes “razão” (sete vezes) e “amor” (cinco vezes) se desenvolve o tema de sempre: pode ou não o amor ser vivido com Razão? A Razão, apesar das tormentas do amor, parece ser possível, pois aparece mais duas vezes e é Fauno que termina o poema.

O vocábulo amor acarreta o nome que atormenta Pérsio - “cuidado”- que aparece quinze vezes para não deixar dúvida da lição do poema: o amor só traz cuidado. E, a consequência do sofrimento de amor conduz a um único desejo - a “morte”-, vocábulo que ocorre quatro vezes. Estas quatro ocasiões em que aparece a palavra como que expressam um desejo, mas ficam-se pelo desejo, pois se encontrará uma saída.

O vocábulo “mudança” (três vezes) está sempre a surgir. Por tal não deve o pastor querer a morte. O nome “pastor” tem de estar presente, pelo menos sete vezes, já que em volta dos pastores se desenvolve a trama.

A dualidade do antes e depois também se regista nos pronomes indefinidos invariáveis: o vocábulo “tudo” aparece cinco vezes e “nada” surge duas vezes. Na verdade, tudo era bom para Pérsio antes de o amor o atormentar. Depois nada era bom. O vocábulo “nenhum” surge quatro vezes; assim, “nenhum” ser humano o pode ajudar diz o pronome indefinido variável ao desanimado Pérsio, cuja “dor”, vocábulo que aparece seis vezes, é maior que tudo.

Ao cuidado que traz o amor junta-se a preposição simples “sem” nas mesmas quinze vezes, com lógica; pois o cuidado deixa o infeliz Pérsio sem vontade, sem tocar, sem dormir, sem olhar pelo gado, sem gosto pela vida. A cada cuidado corresponde um sem cuidado.

Os advérbios de negação realçam a história infeliz: o advérbio de negação -“não”- sufoca o poema ao aparecer trinta e oito vezes; o “nem” sete vezes; e o “nunca” duas vezes, deixa a porta aberta para uma saída que não a morte. Por parte de Pérsio, os advérbios servem para demonstrar a impossibilidade de fugir do Fatum enquanto por parte de Fauno incentivam o possível, porque a Fortuna cabe a Pérsio fazer. Mas, este

está convencido que “ninguém”, pronome indefinido invariável que se regista cinco vezes, o pode ajudar no seu “tormento” nem “cura”, vocábulos que surgem três vezes.

No diálogo entre os pastores amigos é normal que se registem os pronomes possessivos: “meu” e “teu” nove vezes ; pessoais complemento directo “te” vinte vezes; e complemento indirecto com preposição “ti”, seis vezes. Isto pelo tratamento familiar entre os pastores.

O vocábulo “se”, reflexo e condicional como o vocábulo “não”, também estão muito presentes no poema. Não poderiam deixar de estar presentes nem nas falas de Pérsio que tenta dizer ao amigo: “se ele soubesse o sofrimento”; nem nas falas de Fauno que alerta o outro para a razão, pois “se trabalhasse, esquecia a dor”. Há um constante lançar de hipóteses por parte de Fauno na tentativa de fazer reagir Pérsio. E, nesse convencimento entra a adversativa “mas” registada sete vezes para no contraste o amigo poder ver a diferença.

Outros vocábulos queridos a Bernardim Ribeiro e aos trovadores ajudam a compreender o poema: livre (três vezes), isento (duas vezes), estremo (quatro vezes), longe (três vezes), perder, coitado, cegou, curou , cuidou, entre outros.

Há dois verbos importantes: o verbo ver na sua forma do Presente do Indicativo - “vejo”- que aparece oito vezes e que está relacionado com o sentido da visão pelo qual a doença do amor atinge Pérsio. O nome “olhos” referido duas vezes é o elemento que permite a entrada da doença e como tal a cegueira da alma. Também o verbo vir na sua forma do Pretérito Perfeito do Indicativo - “veo”- registado quatro vezes , porque um outro pastor vem sempre de “longe”, vocábulo que surge três vezes, para levar a amada e provocar o morrer de amor, para além de que vem do céu.

No modo imperativo surgem-nos os verbos crer, deixar e acordar, nas formas: “crê- me”, “leixa” e “ acorda”, repetidas duas vezes. Através delas, Fauno chama o amigo à razão e aconselha-o a continuar a vida, pois tudo passará com o “tempo” , vocábulo presente cinco vezes, solução para muitas dores.

Na sintaxe, Bernardim Ribeiro forma frases simples nas quais o “que” relativo predomina , pois aparece oitenta e sete vezes; o “quem” doze vezes é mais aceitável; o “e” trinta e cinco vezes na pegada das preposições simples. Estas registam- se : “de”, trinta e seis vezes; “com” doze vezes; e “por” onze vezes. Contudo, não acreditamos que o autor estivesse ou pudesse sequer organizar frases complicadas na área sintáctica. Ele vai conseguir brilhar muito mais com os jogos de palavras, algo que domina na perfeição, como já verificámos.

Exemplo:

“ Não me digas que há hi bem, que é maior mal para mi, nem que ouviste a ninguem que me vai lembrar dahi que perdi o que outrem tem.”302

Na fala inicial do narrador, na medida em que conta a história e apresenta os dois intervenientes – Pérsio e Fauno- utiliza os verbos no passado, diferentes nomes comuns e alguns adjectivos:

.Nomes: “pastor”; “selvas”; “mar”; “guerra”; “amor”; “olhos”; “entendimento”; “gado”; “cuidado”; “tormento”; (...).

.Verbos: “nasceo”; “veo”; “venceo”; “cegou”; “começou”; “curou”; “cobrou”; “costumava”; “arreceava”; “velava”; “oulhava”; “dormia”; “valia”; “cuidava”; (...).

.Adjectivos e outras classes gramaticais: “livre”; “isento”; (...).

Podemos notar que os vocábulos presentes na écloga e a forma como estão nas frases contribuem de maneira inequívoca para o significado do texto no seu todo.

Esta é a constatação da relação morfológica e sintáctica com a semântica deste ou de outros textos: o escritor pode ter consciência do que escreve ou ser um acto de inspiração, criação e vida própria. O leitor fica a ganhar com estes dotados das letras, pois não escreve quem quer. Escreve, quem nasceu para escrever!

CONCLUSÃO

Quem foi Bernardim Ribeiro? - Esta foi a questão que colocámos na introdução deste estudo. Como breve que foi, não sabemos muito mais do que no início quanto aos enigmas da vida e obra deste escritor. Aprendemos mais relativamente àqueles que ao longo dos tempos escreveram sobre ele, manifestando as suas opiniões e argumentos. Também conhecemos melhor as obras que escreveu e formámos o nosso próprio pensamento. Só assim, sabemos mais e com muito gosto. E, mais desejaríamos saber!

Bernardim Ribeiro é um escritor renascentista com formas tradicionais. Numa primeira peculiaridade constatamos que escreveu pouco: uma novela; cinco éclogas e umas quantas poesias palacianas. Tanto os manuscritos como as edições impressas nada mais nos fizeram chegar. Todavia, se compararmos com os escritores portugueses, espanhóis e italianos do seu tempo, notamos o quão ampla era a obra de todos eles. Sá de Miranda redigiu comédias, tragédias e enorme quantidade de poesias; Gil Vicente deixou-nos autos, farsas, poesias... Foram escritores que viviam do que lucravam com as suas obras.

Que se passou com Bernardim Ribeiro? De que vivia? Seria ele o escrivão de câmara de D. João III, a quem se faz referência? Se assim foi, quanto tempo esteve no cargo? Receberia alguma tença régia? Porquê? Os seus escritos são poucos; deles não poderia viver. Que levou os Usques a imprimir estas obras de Bernardim Ribeiro? Eram judeus exilados em Ferrara. Quais os seus méritos humanos para usufruir da amizade do cristão-velho Sá de Miranda? Este, nas suas poesias manifesta verdadeira estima por seu amigo Ribeiro, estima recíproca. Que se passou na vida deste homem/escritor que nos foge ao entendimento? Gostamos do que nos deixou, mas não compreendemos o que o tornou num grande escritor. Podemos questionar-nos quanto aos critérios para se ser um grande escritor. Outros mais sábios do que nós talvez possam responder. Nós, não! Gostaríamos de ter feito este estudo sem tantas interrogações directas. Todavia, como teria sido possível se Bernardim Ribeiro é, ele próprio, uma interrogação

.

Gostamos de Bernardim Ribeiro pela sua estranha e grandiosa simplicidade em língua portuguesa. E, nas nossas breves incursões nos arquivos da Torre do Tombo, lá

estavam novelas, éclogas, poesias tão bonitas como as de Bernardim Ribeiro, não publicadas, não estudadas. Vimos a novela de Christina Axe, a Écloga Pastoril de Simanto e o Auto da Forneira de Aljubarrota. Algumas, demonstram mais conhecimentos linguísticos e literários do que as do próprio Bernardim. Não estamos, de modo algum, a insultar o escritor, seria um insulto a nós próprios, pois admiramos de longa data os seus escritos ao ponto de desejarmos estudá-los. Talvez as obras de Bernardim Ribeiro representem todas aquelas que ao longo dos tempos foram escritas, esquecidas, queimadas e estejam ainda em diferentes arquivos à espera de alguém que as leia e estude. Parece-nos ser isso que sempre nos ligou a Bernardim Ribeiro: a possibilidade de ver nele um entre muitos portugueses que um certo engenho e arte para a escrita lhes permite chegar ao coração da vida do povo.

Nós não sabemos escrever como Bernardim nem como outros tantos homens simples, que põem em palavras histórias, cantam versos de improviso, brincam com as palavras sem que tal os transforme em Camões ou grandes escritores neste sentido. Mas, não deixam de ser grandes escritores à sua maneira. Podem não saber modelar o barro com a perícia de Virgílio, Camões, Shakespeare, mas modelam-no de forma simples e igualmente bela.

Afinal, o que é um grande poeta, o que é um grande músico, o que é um grande cientista?303 Num documento visto na Torre do Tombo, o autor de nome Veríssimo Lusitano, citando uma frase de Sá de Miranda – “Os Poetas tocão tudo” -, escreve contra a proliferação dos maus poetas, que são apenas uns “palradores”. “O título de poeta – diz o autor – só para a justa glória.” E, ao referir-se àqueles que se atrevem a escrever uma écloga, refere:

[...]

“Porém Eclogas! Cuidas que a cabrinha, O cajado, e pellico e o arrabil,

Que o dizeres bofé, almalho, e azinha. Que dizer Bieiro, Braz, Gonçalo, Gil, A vaca mansa, o loução pegureiro Basta o formar o estilo pastoril?”304

[...]

303

Vd. Anexos: Invectiva Contra os Máos Poetas por Veríssimo Lusitano. 304 Vd. Anexos: Idem, Ibidem, p .4

Tem razão o nosso escritor ao chamar a atenção para a incapacidade de muitos de nós para a realização de certas obras. Não que forçosamente sejamos maus! Mas, não podemos pela nossa primeira condição natural. O nosso cérebro tem dois hemisférios: no hemisfério dominante localizam-se as áreas da linguagem e capacidades tais como a leitura, a escrita e o cálculo matemático; no outro hemisfério têm assento as capacidades artísticas e criativas.305

Assim, todos nascemos com uma predisposição para uma certa área que ao ser desenvolvida nos faz SER. Bernardim Ribeiro escreveu uma novela, poesias, muito do nosso agrado, mas NÃO É um grande escritor. Sá de Miranda, Eça, Camões SÃO escritores assim como Mozart, Bach, Beethoven SÃO músicos e outros. Fernando Pessoa É poesia; Mozart É música; Van Gogh É pintura e por aí adiante.

Muitos de nós pela natureza e desenvolvimento dessas capacidades podemos ser grandes. Muitos outros, com agrado se lêem, escutam ou vemos as suas artes; todavia não são grandes comparativamente, pois esse não é o seu SER. E, eis como uma bonita écloga de Bernardim Ribeiro nos faz filosofar, ir à essência da vida. A Literatura abrange tudo. Que enorme riqueza!

As obras de Bernardim Ribeiro são todas essas obras esquecidas pelos tempos. Talvez, Gil Vicente o colocasse em palco como o tipo que chega ao cais com um livro na mão, com um tìtulo grande “ Menina e Moça me levaram de casa de minha mãe...”. Os Usques encarregaram-se de o fazer entrar na Barca do Céu. Quantos diários escritos, mas só o de Anne Frank chegou até nós?! Fosse como fosse, Bernardim Ribeiro parece agradar a gregos e troianos. Estimado por Sá de Miranda, estimado por judeus, em tempos tão conturbados, este homem dá-nos o sabor da contradição possível, vencida por uma interrogante humanidade. Escondido por detrás de nomes não nos parece totalmente possível, pois muitos dos nomes das suas personagens eram correntes em obras da época

Em nenhuma das suas obras encontramos características muito específicas de um enorme conhecimento dos clássicos ou de uma linguística muito elaborada. A sua escrita fixa o corrente no tempo, aprendido de uma forma natural, sem ir muito mais além. Mais, talvez, do que no nosso tempo em que os clássicos ou mesmo pré-clássicos se ouvem quase nada, originando descobridores do que já foi descoberto há muito.

305 O Corpo Humano – O Cérebro, p. 20.

Assim, o tema da écloga está ligado à essência humana, desenvolvido pelos escritores de todos os tempos.

Recordemos o poema de Fernando Pessoa:

EROS E PSIQUE Conta a lenda que dormia Uma Princesa encantada A quem só despertaria Um Infante, que viria De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado, Vencer o mal e o bem, Antes que, já libertado, Deixasse o caminho errado Por o que à Princesa vem. A Princesa Adormecida, Se espera, dormindo espera, Sonha em morte a sua vida, E orna-lhe a fronte esquecida, Verde, uma grinalda de hera. Longe o Infante, esforçado, Sem saber que intuito tem, Rompe o caminho fadado, Ele dela é ignorado, Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino Ela dormindo encantada, Ele buscando-a sem tino Pelo processo divino Que faz existir a estrada. E, se bem que seja obscuro Tudo pela estrada fora, E falso, ele vem seguro, E vencendo estrada e muro, Chega onde em sono ela mora, E, inda tonto do que houvera, À cabeça, em maresia, Ergue a mão, e encontra hera, E vê que ele mesmo era A Princesa que dormia.306

Vemos, assim, como passadas várias gerações o tema da écloga – Razão vs Amor- continua a ser desenvolvido por muitos dos mais ilustres escritores segundo a estética literária que os guia. E, como escreve! Isto É Fernando Pessoa! Isto É Poesia! Porquê? Porque a Natureza assim o predispôs e o trabalho aperfeiçoou.

Apreciamos Bernardim Ribeiro: a sua écloga e os outros escritos. Continuaremos a estimar tudo o que nos deixou e a querer descobrir mais sobre este homem enigmático e agradecer-lhe pelo prazer que nos permite ter ao ler o que nos deixou. E, deste pequeno estudo nos levar a duas grandes constatações:

1. Nada é verdadeiramente novo; muitos autores da Antiguidade Clássica e Pré-Clássica já trataram muitos temas;

2. Nenhum ser humano escreve bem por QUERER, mas por PODER.

15 de Agosto de 2009 (era cristã)

LAVS DEO

307

307

Expressão latina utilizada por Bernardim Ribeiro e outros escritores do tempo ao finalizarem as suas obras. Significa: eu louvo a Deus.

BIBLIOGRAFIA

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