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4. Contributos para um modelo de integração da perspetiva do género nas FND da Guarda

4.1. Análise e Discussão dos resultados

4.1.1.3. Relatórios/Análise

Verifica-se, nas respostas dos entrevistados, uma preocupação com a necessidade de elaboração de relatórios sobre as atividades das FND referentes à IPG, com a consequente análise e avaliação interna, com vista à retirada de propostas e lições identificadas sobre os aspetos a melhorar. Os relatórios devem ainda incluir a desagregação por género das atividades desenvolvidas, com foco não só nas mulheres, mas também nos homens, rapazes e raparigas. O produto da análise dos relatórios deve ser alvo de debriefing após a missão relativo ao impacto das medidas adotadas atinentes à questão do género, e refletir essa análise nas Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP) e treino operacional das FND. Remetendo-se os relatórios através da cadeia hierárquica, com os respetivos pareceres, poder-se-á obter uma consciencialização de toda a estrutura, para IPG, nomeadamente quanto às origens e o escalar da conflitualidade devido à discriminação do género, bem como dos procedimentos padrão a adotar. Note-se que o resultado destes relatórios deve, posteriormente, ser inserido nos contributos para o PNA português, de encontro aos seus objetivos. Estas preocupações e propostas acompanham as orientações das OI estudadas, sendo de realçar que as questões da perspetiva de género não devem ser reportadas isoladamente, mas sim inseridas no sistema de relatórios existente para a missão.

Na GNR deve, deste modo, ser inserido um campo próprio, nos relatórios a elaborar por cada FND, respeitante às questões de género, onde se abordam questões específicas, para

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39 além das já previstas, devendo percorrer a cadeia hierárquica. Após análise dos mesmos, pelos diversos escalões hierárquicos, e através da rede de especialistas do género, o Comando da Doutrina e Formação (CDF) poderá trabalhar as lições identificadas e propor a adaptação do treino, que deverá ser adaptado pelo CTAFMI.

4.1.1.4. Formação e Treino

Sendo este indicador um dos que teve mais contributos dos entrevistados, reforça a importância da formação e treino sobre IPG nas FND, aos mais diversos níveis. Desde logo, não só pela introdução da temática no treino das FND que irão ser projetadas, mas também na formação inicial, contínua, de especialização e de promoção, devendo ser nacionais e estrangeiras. Os especialistas de género da organização devem ser certificados, nomeadamente quanto à competência de formação de formadores, para que possam formar e treinar outros militares da organização, bem com sensibilizar para a importância desta temática. Os entrevistados relevaram ainda a importância de serem os especialistas de género a ministrar formação no aprontamento para as FND, bem como de sensibilização específica para os comandantes da força. No Exército, a responsável pela pasta do género dá formação específica no estágio para comandantes sobre esta temática, alargando a consciencialização sobre a importância da IPG. Se houver formação a montante parece ser suficiente, durante o aprontamento das FND, a realização de palestras, pelo especialista de género sobre questões específicas da própria missão. Foram indicados, como referência para formação certificada sobre IPG nas missões, na ONU o UN Train of Trainners on Sexual and Gender-based Violence, na OTAN o Nordic Center for Gender in Military Operations18, na UE o Folke Bernardot Academy19, ESDC Comprehensive Approach to gender in operations e CEPOL Gender Advisor course. De realçar que o Exército se encontra a traduzir o Gender education and trainig package da OTAN que, apesar de inserido no ambiente OTAN, tem aplicação genérica.

Note-se que, apesar de este indicador estar na dimensão interna, percebe-se que é algo transversal que também deve ser inserido durante a missão da FND, relembrando o contingente sobre as questões de IPG.

Na GNR, apesar da formação ministrada aos militares relacionada com o género, no âmbito da sua atividade policial e enquadrada nos programas especiais, a formação específica direcionada para a IPG nas FND é ainda diminuta. Neste sentido, torna-se

18https://www.forsvarsmakten.se/en/swedint/nordic-centre-for-gender-in-military-operations/ 19https://fba.se/en/how-we-work/courses/all-courses/gender-adviser-course/

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40 necessário continuar com a certificação dos militares das FND, com a formação da ONU/UE/OTAN, sendo necessário mais formadores certificados para o efeito. Por outro lado, e à semelhança do Exército, o pacote formativo da OTAN sobre Gender education and training deveria ser utilizado pela GNR e inserido no sistema formativo. Por último, e por forma a conseguir-se constituir uma rede de género na GNR, deve ser provida formação a militares em funções-chave, por forma a serem certificados para assumirem essas funções, como se irá explanar no ponto seguinte. O CDF em conjunto com o CTAFMI terão um papel preponderante neste domínio.

4.1.1.5. Rede de especialistas de género

A rede de especialistas de género é um dos pilares para uma melhor IPG na organização e, especificamente, nas FND, como também abordado pelos entrevistados. De forma consensual, a criação de uma equipa que possa assessorar o Comandante da organização nas questões de género tem muitas vantagens, englobando representantes das áreas transversais, que poderão esses mesmos ser os GENAD e/ou GFP. Inclui-se neste domínio a área do pessoal, doutrina, formação, operações e planeamento estratégico e relações internacionais, que poderia ser complementado por um núcleo alargado com representantes das unidades subordinadas. As OI estudadas defendem esta representação, dividindo entre o GENAD, com acesso direto ao dirigente máximo da organização e que não deve acumular funções, e o GFP que acumula com outras funções atribuídas. Para a assunção destas funções é essencial que as pessoas sejam certificadas através de formação especializada.

Na GNR, apesar de algumas opiniões não considerarem de “capital importância existir um especialista em questões de género na DPERI”, facto é que de acordo com a doutrina das OI, é essencial que haja um especialista do género com acesso direto ao Comandante Geral da GNR, por forma a assessorar diretamente o nível estratégico para as questões do género. Assim, sugere-se que para a área das FND essa função deveria posicionar-se na DPERI. Por outro lado, deveria ser reativado o GT para as questões do género, por forma a propor quer a Diretiva do género para aprovação, que se mencionou anteriormente, quer a coordenação da atividade da rede de género da GNR para a IPG nas FND, liderado pela DPERI. Pelo facto do CTAFMI, da UI, ser responsável pelo treino e aprontamento de FND, esta estrutura deve também ter um especialista de género. Pela dificuldade, que se presume, em ter um especialista do género sem acumulação de funções, parece que a melhor solução seja a de haver especialistas de género que acumulem funções, com as que já ocupam nas diversas

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41 estruturas, vislumbrando-se uma estrutura de género para a GNR de acordo com a figura 16, englobando nível estratégico, operacional e tático.

Figura 16 – Proposta da rede género da GNR Fonte: (Autor, 2018)

4.1.2. Dimensão Externa

4.1.2.1. Procedimentos na execução da missão

Considerado, pelos entrevistados, o indicador mais relevante para IPG nas FND, e constando-se que a sua existência é diminuta, torna-se necessário o seu desenvolvimento e implementação. A experiência, como a do Exército, em ter um dos militares nomeado em acumulação de funções, como especialista do género, na estrutura da FND, ajuda o comandante da mesma sempre que surgem dúvidas neste domínio, no entanto não é suficiente a sua nomeação. Apesar de cada cenário de intervenção ser diferente, existem um conjunto de procedimentos que podem ser adotados por forma a que o comandante da FND possa, em paralelo com a missão atribuída, aumentar a eficácia da operação através de uma correta IPG. Mesmo que alguns procedimentos, como no caso da GNR, possam ser uma “extensão da realidade nacional”, e os comandantes das FND, através da sua ação de comando e experiência, consigam adaptar a ação neste domínio, o estabelecimento de procedimentos serve para esclarecer e fortalecer a institucionalização da IPG de forma mais

Nível Estratégico Nível Operacional Nível Tático

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42 eficaz, evitando-se as convicções pessoais, passando a IPG a fazer parte da implementação regular da missão (Olsson, et al., 2014, p. 29).

Estes procedimentos deverão conseguir analisar: casos suspeitos de abusos sexuais ou de violência relacionada com o género; a correta integração de elementos femininos nas tarefas diárias; contacto com população local e outras organizações presentes no terreno; compreender como as mulheres e homens são afetados pelo conflito, entre outras questões. Não devem, no entanto, ser limitativos da própria ação do comandante, mas sim apoiar a sua decisão.

Para as FND da GNR sugere-se que seja integrado nos procedimentos da missão a análise de género já identificada pela OTAN, com as questões-chave do modelo de análise de género para as missões PCSD (tabela 2), de acordo com a figura 17.

Figura 17 - Ciclo de procedimentos para análise de género Fonte: (Autor, 2018)

4.1.2.2. Especialistas do género na FND

Decorrente do abordado nos pontos anteriores, confirma-se a importância de especialistas do género presentes na estrutura da FND quando projetada para o TO. Esta função, de acordo com a experiência dos comandantes das FND do Exército, poderá ser em acumulação de funções com o oficial de pessoal ou de finanças. Outras opiniões recaíram no conselheiro legal, no oficial de relações públicas e oficial de ligação da força. Foi ainda sugerido que o capelão poderá ter um papel neste campo, no entanto não se encontrou

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43 qualquer referência na doutrina sobre essa possibilidade, deduzindo-se que deve haver separação de papéis entre o de capelão e o de GFP. Mesmo assumindo outras funções, o GFP na FND contribuiu para apoiar as decisões do comandante sobre IPG e deve fazer a ligação com o GFP da sua organização, identificado como ponto de contacto. Deve ainda fazê-lo com o GFP da própria OI sob a qual atua a FND e também assegurar a ligação com as autoridades locais e internacionais do TO que atuem nesse domínio. Este GFP contribuirá para a eficácia das operações através de uma melhor IPG, e para o treino específico dos militares no TO, sendo necessário que tenha formação para tal.

Na GNR, sugere-se que, aquando da geração da força que será projetada, deve ser nomeado um oficial do Estado-Maior da FND para assumir a função de GFP em acumulação, com a formação adequada para melhor apoiar o comandante nesta matéria durante a missão.

4.1.2.3. Comando da Operação

O comandante da FND é o pilar fundamental na política de IPG durante a missão, uma vez que a decisão última é dele, independentemente dos procedimentos escritos e apoio do GFP. A questão de haver mulheres comandantes das FND é relevante, mesmo para comandos intermédios, mas são raras as situações (em Portugal nenhuma), muitas vezes porque não existem mulheres com o posto hierárquico ou as competências suficientes para tal, ou por questões logísticas ou mesmo porque, analisado o TO, não existem condições culturais para o normal desempenho das funções. O mais relevante, associado ao comando de uma FND, na perspetiva da IPG, é o comandante ter treino ao nível tático para IPG, com especial ênfase na utilização do GFP. O comandante tem inúmeras questões para resolver durante a missão e nem sempre pode estar focado nas questões de género, sendo esse o papel do GFP. Como tal, o comandante deve ser perfeito conhecedor de como melhor utilizar o seu GFP no apoio às suas atividades operacionais.

Na GNR deve dar-se continuidade à formação parcelar sobre a perspetiva do género, como em experiências anteriores, por exemplo no âmbito da violência sexual e baseada no género.

4.1.2.4. Interação com a população local, OI e ONG

Uma eficaz IPG durante as operações só é possível através da interação com a população local e outros atores nacionais e internacionais presentes no TO. Da sensibilidade dos entrevistados, apesar de, em muitos casos, a missão da FND não estar direcionada para essa interação, compreende-se a importância em garantir que a comunidade local seja consultada, nomeadamente de mulheres, e organizações representativas daqueles que mais

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44 têm sofrido as consequências do conflito. O papel do GFP da FND é crucial para essa tarefa, devendo procurar organizar reuniões, encontros, workshops e seminários. Desta forma, ao mesmo tempo que sensibiliza sobre a agenda MPS, no âmbito da RCSNU 1325 e subsequentes, recolhe informação sobre a situação das mulheres, homens, rapazes, raparigas e crianças afetados pelo conflito, com vista a análise de género, de acordo com o ciclo mencionado no ponto 4.1.2.1 (figura 17). Estas atividades contribuirão para a eficácia da implementação da agenda MPS e da própria missão da FND. Deve ser dado especial enfoque à violência sexual e baseada no género relacionadas com o conflito, e como prenuncio de uma possível escalada do conflito, facto que deve se preocupação do comandante da FND, para apoio às suas decisões.

Na GNR, o serviço diário que os militares desempenham no seu país, de policiamento comunitário de proximidade, permite-lhes ter consciência destes fenómenos de forma mais célere, “copiando o modelo” quando são projetados para missões, com as devidas adaptações ao TO. No entanto, através de procedimentos estabelecidos, que tornem as práticas no TO rotineiras, em paralelo com as operações, tornará mais fácil e eficaz a ação do comandante e do seu GFP para estas atividades.

4.2. Síntese conclusiva

Analisadas as respostas às entrevistas, a comandantes de FND e especialistas do género, do Exército e da GNR, e considerando os modelos de IPG da ONU, UE e OTAN, foi possível reunir um conjunto de elementos que podem constituir um possível modelo de IPG para as FND da GNR. Estes elementos possibilitarão a assunção dos compromissos internacionalmente assumidos por Portugal, na ótica dos princípios da RCSNU 1325 e do PNA em vigor.

Desta forma, destacam-se os seguintes pilares essenciais para o modelo na GNR: a) O desenvolvimento de uma Diretiva estratégica de IPG, estabelecendo

estruturas, responsabilidades e atividades neste domínio;

b) Criar condições para a existência de especialistas de género (GFP), através de formação e treino de militares, em Portugal e no estrangeiro, para que possam ser certificados e assumir as funções em pleno;

c) Desenvolvimento de uma estrutura do género (GFP) na GNR, com representantes ao nível estratégico, operacional e tático. No nível estratégico e operacional, deverá ser constituída uma equipa, sob coordenação da DPERI,

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45 com o objetivo de propor medidas a implementar, a serem aprovadas pelo Comandante-Geral;

d) Integrar no planeamento da FND a componente da perspetiva do género, através da análise de fatores como os PMESII, identificando as lacunas de informação no ambiente operacional necessárias para o comando da FND;

e) Desenvolver formação e treino sobre IPG, para os elementos que vão integrar as FND, sob orientação do GFP e em coordenação com o CDF e CTAFMI;

f) Estabelecer procedimentos padrão para a IPG no TO, apoiando o comandante para as suas decisões neste domínio (utilizando o ciclo de análise de género e as questões relacionadas);

g) Um dos militares do Estado-Maior da FND deve assumir a função de GFP em acumulação com as suas funções;

h) Os relatórios, durante e após a missão, devem incluir a perspetiva do género, com medidas tomadas e recomendações, por forma a melhorar o modelo, após a sua análise e consequente produção de lições identificadas e aprendidas.

Com base nos pilares citados, considera-se respondida a QD3 – Quais os elementos que podem enquadrar um modelo de IPG para as FND da GNR.

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46 Conclusões

Decorrente do tema desta investigação, referente a um modelo de IPG para as organizações militares, constituiu-se como OG definir contributos para um modelo de IPG para as FND da GNR. Para este desiderato ambicionou-se responder à seguinte QC: Que contributos para um modelo de IPG para as FND da GNR?

O percurso metodológico para responder à QC foi substanciado pela constituição de três QD, que foram sendo respondidas através de um modelo de análise de IPG, adaptado de validações em estudos anteriores, confrontando com doutrina da ONU, UE e OTAN, e do estudo de caso do Exército português. Para o efeito, a estratégia de investigação utilizada foi qualitativa, substanciada num desenho de pesquisa de estudo de caso, com um raciocínio essencialmente indutivo, na tentativa de se constituir uma teoria que possibilite um modelo de IPG. O foco metodológico baseou-se na interpretação dos dados através da análise bibliográfica e documental da ONU, UE e OTAN, comparando-se doutrinas associadas sobre IPG para missões internacionais, e de observação não participante através das entrevistas semiestruturadas a especialistas de género e a comandantes de FND do Exército e da GNR. Após análise de conteúdo das respostas às entrevistas e comparação com a doutrina apurada das OI, procedeu-se à geração de contributos que podem conduzir a um modelo de IPG para as FND da GNR, concretizado num ciclo.

Desta forma, no primeiro capítulo efetuou-se um enquadramento teórico e concetual procurando-se enquadrar o que viria a ser abordado no trabalho, os conceitos-chave, o modelo de análise utilizado e o processo metodológico para a investigação, com vista a uma melhor clarificação do caminho a percorrer.

No segundo capítulo, procurando responder à QD1 (De que forma é efetuada a IPG na ONU, UE e OTAN?), analisou-se a doutrina da ONU, UE e OTAN, com foco nas missões militares, mas sem descurar alguns elementos comuns com a vertente civil, por forma a se sistematizar um padrão que pudesse ser adaptado à realidade nacional. Constatou-se, desta forma, que os vetores essenciais para a IPG das OI estudadas são, ao nível da dimensão interna: a formação e treino do pessoal; diretiva ou plano de IPG; a análise do género durante o planeamento das missões; constituição de uma rede de género na organização (com GENAD e GFP) presente ao nível estratégico, operacional e tático; presença de mulheres no planeamento; inserção da IPG nos relatórios e consequente análise; e ainda a constituição de lições aprendidas. Ao nível da dimensão externa: existência de especialistas do género nas FND; modelo de análise do género nas missões; contacto com a população local incluindo

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47 procedimentos ou padrões de comportamento e código de conduta e, relatórios com inclusão da questão do género. Reforçou-se o conceito de que a IPG deve considerar não só mulheres, mas também homens, meninos e meninas, apesar de se considerar que a introdução de mais mulheres nas FND poderá ajudar no aumento da eficácia operacional.

No terceiro capítulo, analisou-se a IPG em Portugal, nomeadamente quanto aos seus documentos estruturantes, mais especificamente o II PNA para implementação da RCSNU 1325 como enquadramento nacional, evidenciou-se o estudo de caso do Exército português e analisou-se a realidade da GNR, foco deste estudo, respondendo-se à QD2 (Como é operacionalizada a IPG no Exército e na GNR?). Verificou-se que o Exército possui uma política do género desenvolvida ao nível formal, com uma diretiva estruturante, estabelecendo uma rede do género com responsabilidades atribuídas, um especialista do género dentro dos militares presentes na FND faltando, no entanto, alguma formação e um

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