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Uma vez que os ditos “religiosos” contemporâneos, aos quais o Senhor qualifica vendilhões de falsos sacramentos,

como ter certeza de que deveras o Senhor não é louco e sim Cristo?

INRI CRISTO: “Em primeiro lugar, é fundamental salientar que esses vendilhões de falsos sacramentos e chantagistas de dízimo usam e abusam do provérbio francês: 'Calunie, calunie, calunie que algo sempre vingará', no afã de alienar e manter encabrestadas as cabeças dos desprevenidos e desavisados. Em verdade vos digo: a loucura e a sabedoria

caminham tão paralelamente, cuja linha divisória é tão tênue, tão ínfima, que existe um grande perigo de confundi- las. O ato praticado no interior da catedral de Belém do Pará, em obediência a meu PAI, consiste na manifestação da sabedoria divina. Todavia, na ótica dos ignorantes e dos esquizofrênicos, órfãos da espiritualidade, pode parecer loucura. Os estudiosos da mente humana sabem que os considerados “loucos”, no devaneio da incoerência, se perdem em incongruentes palavras. O discurso do louco apresenta fissuras, falhas ou, se preferirem, como diz a voz do povo, louco 'não fala coisa com coisa'. Um louco jamais confessaria que é louco, e eu vos digo em verdade: sou louco sim, de amor pela humanidade. Ao contrário não me exporia a toda sorte de vicissitudes impostas pelos inimigos que de vez em quando ousam interceptar meu caminho, enquanto ainda bebo de gole em gole a última porção do cálice amargo da reprovação ('Mas primeiro convém que ele – Cristo – sofra muito e seja rejeitado por esta geração. Assim como foi nos tempos de Noé, assim será também quando vier o Filho do Homem' – Lucas c.17 v.25 a 35). Quanto a ter certeza se sou Cristo ou não, unicamente meu PAI pode vos conceder esta graça, inspirar-vos com o dom do discernimento. Na véspera da revolução em Belém do Pará, Ele disse que, a partir daquela data, os seres pensantes, inteligentes, teriam a oportunidade de ver que sou o Filho dEle, o mesmo de dois mil anos atrás. Até o dia 28/02/1982, disse o SENHOR DEUS, meu PAI, que qualquer ser humano poderia enquadrar-me socialmente num elenco de três possibilidades: ou eu era louco por publicamente dizer-me Cristo; ou um falso profeta enganador; ou deveras era o mesmo Cristo que crucificaram. Logo após a revolução, para os seres pensantes, a pecha pejorativa de falso profeta desvaneceu-se de imediato. Se eu fosse um falso profeta, não teria autoridade para praticar o iconoclasta Ato Libertário, porque todos os charlatões, vigaristas, embusteiros, falsos profetas têm medo de prisão. Jamais um impostor, chantagista de dízimo entraria numa catedral, subiria no altar expondo-se à violência como eu me expus, sujeitando-se à prisão e a ter que se justificar perante o Poder Judiciário (*1). Eu subi no altar por ordem de meu PAI, pois Ele me mostrara que durante dois mil anos a humanidade diz que Cristo está no altar. Lá, até então, só havia um boneco pregado na cruz. E pela primeira vez deveras eu assumi o altar de carne e osso. Ao quebrar o boneco cego, surdo e mudo, fabricado pelas perecíveis mãos humanas, sobraram então, para quem raciocina honestamente, duas possibilidades: louco ou Cristo. Na seqüência, as próprias autoridades constituídas fizeram à humanidade o favor de eliminar a primeira alternativa. Como já disse e vale lembrar uma vez mais, o juiz Dr. Jaime dos Santos Rocha decretou minha prisão preventiva e nomeou uma junta psiquiátrica presidida pelo Dr. Nerival Barros com a missão de definir minha condição psíquica. Este, após longos interrogatórios, já no primeiro encontro declarou à imprensa que, 'conforme perspectivas otimistas, só no dia do Juízo Final poderiam concluir um laudo'. Argumentou que não podiam avaliar minha condição porque, no parecer deles, meu cérebro atua além dos limites humanos de compreensão, numa esfera mental transcendental, considerada atípica (*2). Disse ainda haver aconselhado o então 'arcebesta' (arcebispo) Gaudêncio Ramos que, ao invés de pressionar o Poder Judiciário no intuito de manter-me no cárcere, solicitasse minha liberação, pondo fim à romaria de pessoas que acorriam diariamente à carceragem em busca de bênçãos. Portanto, tendo em vista a conclusão das autoridades psiquiátricas e o simbolismo do Ato Libertário que pratiquei, para quem raciocina, só restou a terceira alternativa: eu sou o mesmo Cristo que crucificaram (*3). Agora deixo uma advertência bem clara aos estudiosos da mente humana que porventura venham a me julgar a priori e qualificar-me ao bel-prazer: o bom investigador da alma humana, honesto cientista, jamais julga alguém sem antes haver estabelecido um colóquio verbal, de lábios a ouvidos. Produzir prognósticos na área da psiquiatria e psicologia sem contato pessoal é considerado, nos meios científicos, charlatanismo. Na condição de juiz ungido pelo meu PAI, SENHOR e DEUS, eu vos digo em verdade: aquele que assim procede, violando as normas internacionais fundamentais da psiquiatria, passa a ostentar a carapuça de charlatão perante a comunidade científica, bem como perante toda a humanidade”.

INRI CRISTO no Presídio São José, concedendo a bênção aos que o procuravam.

(*1: Há dois mil anos, alertando os discípulos sobre como identificar os falsos profetas, INRI CRISTO disse-lhes: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestes de ovelhas, mas por dentro são lobos rapaces. Pelos seus frutos os conhecereis... Não pode uma árvore boa dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. Vós os reconhecereis pelos seus frutos” (Mateus c.7 v.15 a 20). A maior diferença entre INRI CRISTO e os falsos profetas está justamente nas obras. Enquanto estes estão sempre preocupados em arranjar mais uma maneira de extorquir os parcos recursos do povo e impor-lhe o cabresto do fanatismo, na ilícita prática da venda de falsos sacramentos e chantagem do dízimo (vilipendiando o que INRI CRISTO disse antes de ser crucificado: 'Dai de graça o que de graça recebestes' – Mateus c.10 v.8), INRI CRISTO voltou para libertar o povo cristão dos dogmas (cadeados do raciocínio), além de continuar religando graciosamente o ser humano a DEUS. E a mais notória obra que perpetrou foi justamente haver quebrado a estátua que enganosamente os falsos religiosos dizem ser o Filho de DEUS, simbolicamente libertando seu povo da escravidão idolátrica. Para surpresa e desencanto de todos que se posicionaram contra o Reino de DEUS, no dia 15/03/1982 as portas da prisão se abriram e INRI CRISTO saiu de lá sem depender de advogados. O Juiz Dr. Jaime dos Santos Rocha acrescentou: “Eu não te crucifiquei como Pilatos”). (*2: Ver matéria no jornal O Liberal, de Belém do Pará, dia 01/03/1982, arquivado na SOUST. Na ocasião em que 17 advogados se ofereceram para defender INRI CRISTO, o jornal A Província do Pará, de 02/03/1982, registrou quando o Filho de DEUS rechaçou-os: ...Mas só tem um problema: INRI se recusou a assinar qualquer procuração, alegando que “eu, o Filho do PAI, não tenho necessidade de advogado”).

(*3: Por coincidência, curiosamente justo no ano 2000, que marca o cumprimento do vaticínio “a mil chegou, de dois mil não passará sem que Cristo volte à Terra”, no reconhecimento público da identidade do Filho do Homem, o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná expediu o venerando acórdão determinando que seu nome, INRI CRISTO, conste em todos os seus documentos (passaporte, identidade, etc.). INRI, por ser o nome que pagou com seu sangue na cruz; e CRISTO, que quer dizer “o ungido”, no singular, revelando sua condição).

19) Os Evangelhos registram que o Senhor fez referência ao título zoológico “lobo com pele de ovelha”. O Senhor