A Administração da AES Eletropaulo propõe a distribuição de 25% da base para pagamento de dividendos do ano de 2015, totalizando R$ 42,1 milhões. A Administração propõe ainda que o valor remanescente de R$ 126,3 milhões seja destinado à Reserva Estatutária para reforço de capital de giro da Companhia.
As destinações mencionadas acima serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral Ordinária (“AGO”) que está prevista para ocorrer até 29 de abril de 2016. Dessa forma, a proposta de distribuição de proventos da Companhia corresponde a R$ 0,2372 por ação ON e R$ 0,2609 por ação PN a serem pagos em data a ser deliberada em AGO.
A destinação do resultado é realizada com base no lucro (prejuízo) apurado pela demonstração contábil societária.
Resultado do Exercício - 31 de dezembro de 2015 101,1
Realização de ajuste de avaliação patrimonial 72,7
Dividendos e JSCP prescritos 3,2
Constituição de Reserva Legal (5%) (8,7)
Base para distribuição de dividendos 168,3
Dividendos - mínimo obrigatório 42,1
Reserva Estatutária 126,3
Endividamento
Para fins de análise deste relatório, e de acordo com os critérios utilizados para o cálculo dos contratos de dívida da Companhia, consideramos o saldo devedor com o fundo de pensão no valor de R$ 1.371,9 milhões (excluindo o efeito do corredor). Em 31 de dezembro de 2015, a dívida bruta da Companhia totalizava R$ 4.974,5 milhões, um aumento de 14,55% em relação aos R$ 4.342,7 milhões registrados em 31 de dezembro de 2014.
As disponibilidades somavam R$ 531,2 milhões no encerramento do exercício, valor R$ 378,0 milhões inferior ao mesmo período de 2014. Como resultado, a dívida líquida da Companhia totalizou R$ 4.443,3 milhões em 2015, um aumento de 29,41% quando comparada a 2014, em função, principalmente, de:
(i) 17ª emissão de debêntures, no valor de R$ 190 milhões;
(ii) 18ª emissão de debêntures, no valor de R$ 400 milhões;
(iii) 19ª emissão de debêntures, no valor de R$ 320 milhões;
(iv) Liberações FINEM, no valor de R$ 171,1 milhões;
(v) Redução de R$ 378,0 milhões no saldo caixa; Parcialmente compensados pelo:
(i) pagamento da 3ª e 4ª parcelas de amortização da 13ª emissão de debêntures, no valor de R$ 80 milhões, em maio e dezembro de 2015;
(ii) pagamento de parcelas de amortização do CCB com o Bradesco, no valor de R$ 180 milhões, em novembro e dezembro de 2015;
(iii)pagamento da 1ª parcela de amortização da 9ª emissão de debêntures, no valor
de R$ 75 milhões, em agosto de 2015;
(iv)pagamento da 1ª parcela de amortização da 17ª emissão de debêntures, no valor de R$ 100 milhões, em julho de 2015;
(v) pagamento de parcelas de amortização da 16ª emissão de debêntures, no valor de R$ 175,1 milhões, em 2015.
Em 31 de dezembro de 2014, a dívida atrelada ao CDI, de R$ 3.009,0 milhões, tinha um custo médio de CDI + 1,43% a.a., e passou para R$ 3.343,0 milhões, a um custo médio de CDI + 1,80% a.a. em 31 de dezembro de 2015 em função, principalmente, das emissões ocorridas ao longo do ano de 2015.
Já o saldo remanescente da dívida de R$ 1.321,7 milhões, basicamente atrelado ao índice de preço, tinha um custo médio de IGPDI + 5,5% a.a. em 31 de dezembro de 2014 e o mesmo custo médio para o saldo de R$ 1.588,3 milhões em 31 de dezembro de 2015.
O prazo médio da dívida em 31 dezembro de 2014 era de 5,4 anos, patamar superior ao prazo de 4,6 anos, de 31 de dezembro de 2015.
A relação de dívida líquida / Ebitda ajustado em 2015 ficou em 3,47x e em 2014 ficou em 2,46x. O índice Ebitda ajustado / despesa financeira em 2015 ficou em 2,77x enquanto em 2014 ficou em 4,19x.
Investimentos
Investimentos em R$ milhões
Em 2015, o volume de investimentos da Companhia atingiu R$ 604,1 milhões, sendo que R$ 522,1 milhões foram realizados com recursos próprios e R$ 81,9 milhões foram financiados pelos clientes, conforme demonstrado na tabela a seguir.
Principais Investimentos em 2015
Serviços ao Cliente e Expansão do Sistema
· Foram investidos R$ 182,2 milhões para atender à adição de 291,3 mil novos clientes, dos quais 67 mil estão relacionados às regularizações de ligações ilegais. · Foram investidos R$ 80,1 milhões em obras de expansão que beneficiaram
aproximadamente 320 mil usuários no período.
Confiabilidade Operacional
· Foram investidos R$ 136,3 milhões, principalmente na manutenção de 7.824 km da rede e modernização da subtransmissão e redes subterrâneas.
Recuperação de Perdas
· Foram investidos R$ 8,7 milhões, na regularização 30,3 mil ligações ilegais por meio de inspeções de fraudes e anomalias.
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Investimentos 2015 - R$ milhões 2014 2015 Var. %
Serviço ao Consumidor e Expansão do Sistema 282,3 262,3 -7,1%
Confiabilidade Operacional 143,6 136,3 -5,1%
Recuperação de Perdas 8,9 8,7 -2,2%
Tecnologia da Informação 33,5 66,7 99,1%
Outros 42,0 48,0 14,3%
Total com Recursos Próprios 510,4 522,1 2,3%
Financiado pelo Cliente 72,6 81,9 12,8%
Tecnologia da Informação
· Em 2015 foi investido um total de R$ 66,7 milhões em tecnologia da informação sendo R$ 28,1 com a arquitetura do sistema SAP e R$ 13,6 milhões em equipamento e sistemas para a recuperação dos indicadores de qualidade.
Outros
· Foram investidos R$ 48,0 milhões em outras frentes como máquinas e equipamentos (R$ 10,6 milhões), R$ 6,8 milhões com renovação de frota, R$ 4,7 milhões em segurança eletrônica e R$ 4,3 milhões com muros, passeios e taludes.
Financiado pelo Cliente
· Os investimentos financiados pelos clientes totalizaram R$ 81,9 milhões referentes à, principalmente, conversão e remoção de redes e alteamento de linhas de alta tensão.
Investimento Remunerável
O investimento remunerável, também denominado de Base de Remuneração, é constituído pelo Ativo Imobilizado em Serviço – AIS e Almoxarifado de Operação, deduzido do saldo das Obrigações Vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigação Especial). Sobre o valor líquido da base de remuneração foi calculada a remuneração, e sobre o valor bruto a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” da Receita Requerida – RR da Concessionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL de 02/07/2012 e Despacho nº. 4.258 de dezembro de 2013. A tabela a seguir apresenta os valores da Base de Remuneração aprovada pela Aneel para o 4º ciclo em julho de 2015, já considerando os valores ajustados em Out/2015, após manifestação da concessionária, pelo Oficio n588/2015-SFF/ANEEL:
Investimentos em máquinas e equipamentos - unitizados4
Investimentos: Em 2015, os investimentos (unitização) da Companhia, importaram em
R$604,1, 3,6% superiores em relação à 2014, dos quais R$ 452,7 foram realizados em máquinas e equipamentos da atividade de distribuição. Para esta mesma rubrica nos
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próximos anos (2016 – 2019), a Companhia estima um investimento em máquinas e equipamentos na ordem de R$ 2,6 bilhões, conforme detalhado na tabela a seguir.
Evolução e Projeção dos Investimentos - unitizados
Comparativo dos Investimentos em Máquinas e Equipamentos da Distribuição5 -
Unitizados
A variação entre o Plano de Investimentos de 2015 e 2014 está principalmente associada ao replanejamento, postergação e/ou deslocamento das datas de energização e conclusão (unitização) de obras, em particular de subestações, considerando a redução de demanda verificada no comparativo entre 2014 e 2015. Destaca-se, no entanto que, mesmo considerando essa redução, no quinquênio, o montante a ser investido pela Companhia será equivalente.
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R$ Mil Nominais
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