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2. SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

3.5. DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS

3.5.3. Reposição por níveis

Este tipo de distribuição consiste na reposição de stocks nivelados de medicamentos, em módulos próprios previamente definidos pelos serviços e validados por uma farmacêutica.

Os serviços que atualmente dispõem desta distribuição são:

 Obstetrícia

 Ginecologia

 Unidade de Cuidados Intensivos da Cardiologia

 Urgência Pediátrica

 Urgência Geral

Após os módulos (Figura 27) chegarem aos SF vindos dos serviços é necessário efetuar o inventário de forma a conseguir saber quais as quantidades de medicamentos em falta, ou seja, para saber quais as quantidades que têm de ser repostas.

Depois de ter sido feito o inventário é impresso

um perfil (Anexo O) que nos indica a quantidade que se tem de repor de determinado

medicamento. Esta folha contém o código do produto, a descrição por DCI, a forma farmacêutica, o nível de stock previamente definido e a quantidade que deve ser reposta para atingir esse nível.

As gavetas de cada módulo estão devidamente identificadas com o DCI, dosagem, forma farmacêutica e nível de stock.

Como na maior parte das vezes os enfermeiros não cumprem o método FEFO é essencial que durante a reposição se faça uma constante verificação dos prazos de validade, para garantir a segurança ao utente. Caso se encontre algum medicamento com prazo de validade curta é trocado por um de validade mais alargada e poderá ser utilizado na DIDDU. Caso o medicamento esteja fora do prazo de validade é colocado no contentor vermelho.

Depois de tudo reposto e conferido é dada a saída dos medicamentos no sistema informático e o AO dos SF transporta o módulo até ao serviço. Cada serviço tem um dia da semana destinado para esta reposição, sendo que a Urgência é às terças-feiras e sextas-feiras, a Urgência Pediátrica e a Obstetrícia às quintas-feiras, a Ginecologia às quartas-feiras e a Unidade de Cuidados Intensivos da Cardiologia às sextas-feiras.

Por fim, este sistema de distribuição tem por objetivo diminuir os pedidos aos SF e garantir a terapêutica ao utente a qualquer altura do dia.

CONCLUSÃO

Apesar dos SF da maioria dos hospitais não estarem visíveis, estes têm uma função extremamente importante na prestação dos cuidados, pois são eles que garantem a terapêutica ao utente, entre muitas outras funções.

Considero que apesar dos SF possuírem instalações bastante recentes, ainda pecam pela falta de equipamento para a realização de algumas tarefas que fazem parte das habilitações dos TF’s.

Estes SF encontram-se bem estruturados quer a nível de espaço físico como de recursos humanos. Verifica-se uma boa disposição das áreas dos SF, visto o armazenamento ter ligação direta para a receção e para a sala de distribuição e esta última ligação aos restantes serviços do hospital.

Para o meu estágio ter sido mais completo considero que deveria haver um maior seguimento na parte da preparação de manipulados não estéreis e na dispensa de medicamentos a doentes em regime de ambulatório. Não foi possível também executar preparações de citotóxicos e preparações estéreis porque o HSM não se encontra equipado com recursos materiais para esta área.

Um aspeto bastante positivo destes SF são a correta identificação e armazenamento dos produtos farmacêuticos, levando assim a uma melhor gestão de stock e diminuição de erros na distribuição.

No caso da distribuição, considero que os procedimentos adotados são os mais corretos, não havendo erros. Os pequenos stocks de medicamentos e o armário existente na sala de distribuição são muito úteis para a preparação de DIDDU pois permitem um acesso rápido aos medicamentos, evitando a constante ida ao armazém central.

Foi uma oportunidade de estágio bastante positiva, onde realço o facto de poder pôr em prática conhecimentos apreendidos nas unidades curriculares ao longo do curso. Realço ainda a forma de como fui recebido, bem como o profissionalismo e o acompanhamento de todos os profissionais dos SF.

Por fim, sinto que os objetivos propostos foram cumpridos e atingidos na sua totalidade

BIBLIOGRAFIA

1. Leite, J. (7 de Agosto de 2013). Sanatório Sousa Martins. Obtido em 17 de Janeiro de 2015, de Restos de Coleção: http://restosdecoleccao.blogspot.pt/2013/08/sanatorio-sousa- martins.html

2. Sequeira, H. (18 de Maio de 2014). Sanatório da Guarda inaugurado há 107 anos. Obtido em 17 de Janeiro de 2015, de Correio da Guarda: http://correiodaguarda.blogs.sapo.pt 3. Entidade Reguladora da Saúde. (24 de Fevereiro de 2011). Estudo sobre a organição e

desempenho das unidades locais de saúde. Obtido em 17 de Janeiro de 2015, de

https://www.ers.pt

4. Unidade Local de Saúde da Guarda. (11 de Novembro de 2011). Relatório de Gestão e

Contas. Obtido em 17 de Janeiro de 2015, de http://www.acss.min-saude.pt

5. Ministério da Saúde. (s.d.). Manual da Farmácia Hospitalar. Obtido em 18 de Janeiro de 2015, de INFARMED: http://www.infarmed.pt

6. Oliveira, R. E. (22 de Janeiro de 2013). Fármacos Citostáticos. Obtido em 19 de Janeiro de 2015, de Portal da Educação: http://www.portaleducacao.com.br

7. Administração Central do Sistema de Saúde. (s.d.). Boas Práticas na Área do Medicamento

ANEXOS

ANEXO C – Receção de um produto em sistema informático 1º Etapa – Colocar o número de encomenda

3º Etapa – Inserir o estado da entrega

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