• Nenhum resultado encontrado

Resposta da Frequência Cardíaca de Recuperação

MATERIAL E MÉTODOS ___________________________________________

3. MATERIAL E MÉTODOS

4.6. Resposta da Frequência Cardíaca de Recuperação

A figura 11 apresenta a resposta da frequência cardíaca de recuperação, obtidos imediatamente após testes ergoespirométricos das voluntárias no GMI e GJ. Observamos comportamento semelhante da frequência cardíaca de recuperação em ambos os grupos.

A tabela 12 apresenta a queda da frequência cardíaca nos 12 minutos da recuperação. O GJ mostrou uma taxa de recuperação mais rápida do segundo ao décimo segundo minuto após testes ergoespirométricos. Essa relação não foi observada no primeiro minuto após o exercício.

Figura 11: Parâmetros da frequência cardíaca de recuperação, obtidos na recuperação ativa e após testes ergoespirométricos nas voluntárias no GMI e GJ.

Tempo (min) 0 2 4 6 8 10 12 14 FC ( b pm ) 60 80 100 120 140 160 180 200 Jovem Envelhecimento

75 Resultados_____________________________________________________________________________

Tabela 12: Recuperação da frequência cardíaca em relação à frequência cardíaca submáxima após testes ergoespirométricos.

GMI (N = 24) GJ (N = 40) P

Recuperação da frequência cardíaca

Batimentos por minuto (média)

1º minuto 21 ± 2.7 26 ± 2.5 0.05

3º minuto 33 ± 2.8 52 ± 2.4 < 0.001

6º minuto 38 ± 2.7 63 ± 2 < 0.001

9º minuto 54 ± 2.2 75 ± 2 < 0.001

12º minuto 55 ± 1.9 78 ± 1.8 < 0.001

DISCUSSÃO

___________________________________________

77 Discussão ____________________________________________________________________________

5. DISCUSSÃO

No nosso estudo foi observado que voluntárias jovens apresentaram melhores valores em parâmetros antropométricos e hemodinâmicos, como: estatura, IMC, VO2pico, FC, PA, MET e pulso de O2 quando comparadas com voluntárias de meia-idade. Com relação a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), nosso estudo ratificou também que na posição supino, as voluntárias jovens mostraram uma maior modulação vagal e menor modulação simpática que as voluntárias de meia-idade e que obtiveram na posição ortostática (tilt test) aumento da modulação simpática cardíaca. Diferentemente da nossa hipótese e nosso principal achado foi que as voluntárias jovens apresentaram na recuperação dos testes ergoespirométricos, retardo na recuperação da VFC, apesar do comportamento normal da recuperação da FC.

Parâmetros antropométricos

Uma das mais evidentes alterações que acontecem com o aumento da idade cronológica é a mudança nas dimensões corporais. Com o processo de envelhecimento, existem mudanças principalmente na estatura, no peso e na composição corporal (FIATARONE-SINGH, 1998; MATSUDO et al., 2000). No presente estudo foi observado menor estatura e maior IMC no grupo GMI (Tabela 1). Existe uma diminuição da estatura, com o passar dos anos, por causa da compressão vertebral, o estreitamento dos discos e a cifose. Esse processo parece ser mais rápido nas mulheres do que nos homens, devido especialmente, a maior prevalência de osteoporose após a menopausa (FIATARONE-SINGH, 1998; MATSUDO et al., 2000). Em relação ao IMC, sabe-se que a classificação difere de acordo com a idade, sendo que em idosos o IMC entre 22 a 27 Kg/m2 é considerado normal (CERVI et al., 2005).

78 Discussão ____________________________________________________________________________

Apesar de existir uma tendência natural de ganho de peso em pessoas em envelhecimento, e por não se ter feito controle alimentar das participantes do estudo, houve a preocupação de o peso corporal das voluntárias ser similar, evitando interferência nos resultados. Dessa forma, pode-se notar que os valores de todas variáveis antropométricas na Tabela 1 são muito parecidos entre os grupos, conferindo maior padronização da amostra nesses aspectos.

Parâmetros Hemodinâmicos e aptidão cardiorrespiratória

Existem diversas particularidades durante o processo de envelhecimento, como alterações estruturais e funcionais, que devem ser ponderadas no momento da comparação entre mulheres jovens e de meia-idade. No nosso estudo foi observado maiores valores de PA no GMI (Tabela 1). Sabe-se que o envelhecimento está associado ao aumento da pressão arterial (KELLEY, SHARPE, 2001; SCHER et al., 2008). Sendo explicada, pelas alterações das propriedades vasculares da aorta. O diâmetro aórtico aumenta em 15% a 35% dos 20 aos 80 anos de idade. Histologicamente ocorre uma distorção da orientação laminar das fibras murais, fragmentação da elastina e aumento do conteúdo de colágeno, ocasionando uma diminuição da elasticidade do tecido conjuntivo, (IZZO, LEVY, BLACK, 2000; MIRANDA et al., 2002) diminuição da sensibilidade dos barorreceptores (MONAHAN et al., 2001) que somada à arteriosclerose determina um aumento da resistência vascular periférica, existindo assim forte correlação entre o envelhecimento normal e a diminuição da complacência aórtica, explicando neste estudo maiores valores da pressão arterial no grupo GMI (IZZO, LEVY, BLACK, 2000; MIRANDA et al., 2002). Paralelamente a esse processo de aumento de PA, pode ocorrer aumento da inatividade física, contribuindo para estas alterações (SAÚDE. MDS-SDVE, 2008).

79 Discussão ____________________________________________________________________________

O grupo GMI apresentou menores valores de FC e VO2, indo de encontro aos resultados relevantes de outros estudos (PETERSON et al., 2003; HUGGET et al., 2005). Em relação às funções nos sistemas cardiovascular e metabólico em repouso e em resposta a o exercício físico, a literatura refere que há uma perda progressiva na capacidade funcional aeróbica com o avançar da idade. Um mais clássicos estudos que verificaram esse impacto da idade na potência aeróbica foi o desenvolvido por ROBINSON em 1930, citado em SPIDURSO, 1995. Naquele estudo, o autor analisou dados transversais da potência aeróbica de homens ativos, de 25 a 75 anos de idade, encontrando um declínio dessa variável de 10% por década (1% por ano), que são valores similares aos encontrados, mais recentemente. (MATSUDO et al., 2000; PETERSON et al., 2003; HUGGET et al., 2005). Nossos resultados mostram que o VO2 (ml.kg.min -1) foram de 23 para o GMI e 39 para o GJ (Tabela 1). Apesar da diferença estatística, a capacidade aeróbica funcional foi “regular” para ambos grupos segundo a estratificação proposta pela American Heart Association (1972).

Modulação autonômica cardíaca na posição supino e ortostática (tilt test)

A análise da VFC é uma importante ferramenta não invasiva que é muito utilizada como prognóstico em diversas situações fisiopatológicas, como infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, hipertensão e diabetes. (MALPAS&MAILING, 1990; OIKAWA et al., 2009). Por ser uma ferramenta de relativa facilidade de utilização e manuseio, é utilizada em larga escala. No nosso estudo as voluntárias jovens apresentaram

valores e respostas significativamente melhores, em relação as voluntárias de meia-idade,

para as variáveis usadas na análise da VFC em supino e na posição ortostática (tilt test).

Estudos têm demonstrado que o processo de envelhecimento fisiológico leva a uma

80 Discussão ____________________________________________________________________________

indivíduos de meia-idade (BARBOSA et al., 1996; DEKKER, 1997; LOPES et al., 2006).

Na posição supino os menores valores das variáveis utilizadas para a análise da VFC no

domínio do tempo (RMSSD) e melhores respostas no domínio da frequência (maior

variância, banda de HF sobre LF em unidades normalizadas) encontrados nas voluntárias

jovens, quando comparados as voluntárias de meia idade, demonstram que a redução da

VFC que ocorre com o avançar da idade já é evidente na faixa etária entre 40 e 60 anos.

Catai et al (2002) e Marães et al (2004) encontraram resultados semelhantes aos deste

estudo, investigando indivíduos dessa mesma faixa etária.

A mudança da posição supina para a ortostática gera um acúmulo de sangue nos membros inferiores e vísceras abdominais, acarretando uma redução do retorno venoso e PA. Essas alterações geram um aumento da FC e consequentes variações da mesma, devido, principalmente, ao barorreflexo arterial, ativação simpática e inibição vagal (BRUNETTO et al., 2005; BOEMEKE G et al, 2011). Dessa forma, com a manobra de tilt test é possível mensurar e posteriormente avaliar a VFC (CASTRO et al., 1992; BOEMEKE et al, 2011).

Portanto, ao tilt test, quando analisados intergrupos (Figura 3) observou-se que o

grupo meia-idade apresentou uma menor resposta ao estímulo provocativo da mudança

postural. E quando analisados intragrupos (Figura 3), ambos os grupos responderam com

aumento da banda de LF em unidades normalizadas e redução da banda de HF em unidades absolutas e normalizadas, e consequentemente, resultou em aumento da razão LF/HF, contudo foi observada respostas mais expressivas no grupo jovem. Entretanto, a variância total apresentou resultados diferentes entre os dois grupos, ou seja, somente o grupo GJ apresentou redução significativa em resposta ao tilt test. A mudança de postura que ocorre durante o tilt test, comumente, provoca uma redução na variância total do espectro. Isso ocorre devido à redução dos componentes oscilatórios, que são maiores na

81 Discussão ____________________________________________________________________________

posição supino, principalmente por influências de oscilações do componente parassimpático presente na banda de HF (PAGANI et al., 1986; GUZZETTI et al., 1988; TASKE FORCE, 1996).

Estudo recente em nosso laboratório (DUTRA et al., 2013) mostrou que há importantes diferenças entre a modulação autonômica cardíaca entre homens e mulheres, havendo maior modulação simpática (maior LF) e menor modulação parassimpática (menor HF) em homens quando comparados às mulheres. Foi verificado também em ratas, que a ativação do sistema parassimpático leva a maiores efeitos pré-sinápticos e pós-sinápticos cardíacos do que em ratos machos, provavelmente por ocorrer a maior liberação de acetilcolina (DU, DART, RIEMERSMA, 1994). Diante das evidências dos estudos supracitados, e dos achados no presente estudo, sugerimos que as mulheres de meia-idade apresentam uma resposta da modulação autonômica cardíaca mais próxima a dos homens, apresentando uma maior modulação cardíaca simpática e menor modulação parassimpática quando comparadas as mulheres jovens.

Análise simbólica

Uma ferramenta de análise não linear da VFC que vem sendo utilizada é a análise simbólica, descrita por Porta et al. (2001). Esta metodologia tem se mostrado efetiva na avaliação das modulações simpática e parassimpática induzidas por intervenções farmacológicas ou testes autonômicos específicos, com a finalidade de estimular o SNA (GUZZETTI et al., 2005; PORTA et al., 2007).

No presente estudo foi avaliada a correlação entre dois métodos de análise da VFC, um método linear representado pela análise espectral, e um método não linear, representado pela análise simbólica. A análise simbólica, como já mencionado anteriormente, mostrou ser um método confiável, tanto quanto a análise espectral, para a

82 Discussão ____________________________________________________________________________

maioria das avaliações realizadas no presente estudo. A exceção ficou por conta da comparação das respostas na posição supino, em que a análise espectral apontou alterações em que a análise simbólica não detectou (Figura 1 e Figura 2). Entretanto, em todas as correlações realizadas entre os dois métodos, houve de moderada a alta correlação positiva entre o padrão 0V% e a banda de LF em unidades normalizadas, e as oscilações 2V% e a banda de HF também em unidades normalizadas (Tabela 10 e Tabela 11). Deste modo, assim como mostrado anteriormente por outros autores (PERSEGUINI et al., 2011), também foi identificado a predominância do padrão 2V% na posição supino, análogo à predominância da banda de HF quando a análise espectral é aplicada, e na posição ortostática (tilt test) foi bem evidenciado o padrão 0V%, mimetizando o que ocorre com a banda de LF em unidades normalizadas.

Os resultados dos estudos que analisaram a VFC em análises lineares são similares aos observados no presente estudo com a análise simbólica. O que sugere que a análise simbólica fornece resultados similares para análise da VFC na avaliação do sistema nervoso autônomo e predição do funcionamento do organismo, tanto em condições normais quanto patológicas. Contudo, é importante que novas investigações sejam realizadas para validar ainda mais esse método de análise.

Modulação autonômica cardíaca pós- esforço

Sabe-se que há predominância da atividade vagal (parassimpática) em repouso, e

que esta é progressivamente inibida com o exercício (COLE et al., 1999). No instante

inicial do exercício, a retirada do tônus parassimpático é responsável pela elevação da FC,

enquanto que durante o período de recuperação pós-esforço, aparentemente, há uma

participação conjunta dos ramos do Sistema nervoso autônomo, (PASCHOAL et al, 2006)

83 Discussão ____________________________________________________________________________

gradualmente. (STUCKEY et al., 2012; OHUCHI, 2000). Numerosos estudos em humanos mostram que a ativação neural de comando central evoca uma diminuição da modulação parassimpática e um aumento da modulação simpática em resposta ao exercício. (OHUCHI, 2000; TERZIOTTI et al., 2001; SUN, 2016). Por outro lado, durante a recuperação do exercício, os dados de comportamento da variabilidade da FC e possíveis

diferenças na recuperação da FC, têm sido inconsistentes, ainda pouco discutidas e um

tanto controverso.

No presente estudo, nossas descobertas foram contrárias à nossa hipótese. Nossos dados sugerem que durante a recuperação pós-esforço, o grupo GJ exibiu variabilidade da FC mais atrasada, maior modulação simpática que quando comparado ao grupo GMI. No entanto, na recuperação da FC, no grupo GJ, foi observado um comportamento normal e até superior ao grupo GMI.

Gladwell et al relataram um aumento na modulação parassimpática durante os primeiros 15 minutos de recuperação do exercício, no entanto, após os primeiros 15 minutos, não houve diferença na modulação parassimpático de valores pré-exercício. Um outro importante estudo (STUCKEY et al., 2012) indicou um aumento da dominância simpática e diminuição das modulações parassimpáticas 60 minutos pós- exercício. Pen Sun et al, em estudo recente observou que a modulação simpática retorna aos valores basais em média 30 minutos após exercício. De fato, observamos diferentes respostas para um mesmo parâmetro avaliado na recuperação.

É interessante notar que a recuperação da FC não foi sincronizado com a recuperação do RMSSD, iRR,HF, LF, LF / HF no grupo GJ. Na recuperação da FC, mesmo não sendo observada uma queda significativa de FC no primeiro minuto, observou-se uma taxa de recuperação mais rápida do observou-segundo ao décimo observou-segundo minuto pós-esforço. Em vez disso, a VFC não voltou para valores próximos aos basais até 12 minutos

84 Discussão ____________________________________________________________________________

pós-esforço. Isto sugere que, para além do sistema nervoso autonômico, podem existir outros fatores que influenciam a recuperação da FC. A literatura sugere que durante o exercício, não há apenas uma supressão total do sistema nervoso parassimpático, seguido por um aumento no tónus simpático, hormônios circulantes e as catecolaminas podem influenciar durante a recuperação do exercício (MENDONÇA et al., 2011; DOS SANTOS et al., 2013; WHITE, RAVEN, 2014). Infelizmente, estes fatores acima mencionados não foram medidos neste estudo. O mecanismo preciso da recuperação da VFC mais lento que a recuperação da FC no grupo GJ não ficou claro com o presente estudo.

Existem várias limitações para o nosso estudo. Nós não controlamos a frequência respiratória durante o avaliação da VFC. Além disso, medimos a VFC, apenas imediatamente após exercício, 12 minutos pós-esforço. Talvez, os valores após 12 minutos de recuperação teria feito a nossa conclusão mais forte. O tamanho da amostra também foi relativamente pequena e pode não ter sido uma amostra representativa da população jovem e da população de meia-idade. Em conclusão, nós investigamos a função autonômica cardíaca em resposta a um teste pós-esforço em esteira aguda e observamos uma mudança no sentido do que imaginávamos. Muito embora fosse esperado que na fase final do teste

pós-esforço houvesse uma tendência à supressão de VFC pela ausência da participação

vagal no controle da FC, nossa fundamentação fisiológica não sustentava a premissa de

haver um maior atraso do retorno da VFC no grupo GJ durante a recuperação pós-esforço,

sugerindo que esta recuperação da VFC é mais complexa do que no grupo GMI. Todavia,

CONCLUSÃO

___________________________________________

86 Conclusão_____________________________________________________________________________

6. CONCLUSÃO

Em conclusão, nossos resultados sugerem durante o exercício, há uma supressão total do sistema nervoso parassimpático, seguido por um aumento no tônus simpático, hormônios circulantes e catecolaminas. E estes podem influenciar durante a recuperação do exercício. Infelizmente, estes fatores acima mencionados não foram medidos neste estudo. O mecanismo preciso da recuperação da VFC mais lento que a recuperação da FC no grupo GJ não ficou claro com este estudo. Todavia, estes foram os resultados encontrados no presente estudo.

REFERÊNCIAS

___________________________________________

88 Referências ___________________________________________________________________________

7. REFERÊNCIAS

AKSELROD, S. et al. Power spectrum analysis of heart rate fluctuation: a quantitative probe of beat-to-beat cardiovascular control. Science, v. 213, n. 4504, p. 220-2, Jul 1981. ANTELMI, I. et al. Recuperação da Frequência Cardíaca após Teste de Esforço em Esteira Ergométrica e Variabilidade da Frequência Cardíaca em 24 Horas em Indivíduos Sadios. Arq Bras Cardiol, v. 90, n. 6, p. 413- 418, 2008.

ASKEROLD, S. et al. Hemodynamic regulation: investigation bt spectral analysis. American Journal of Physiology, v. 249, n.4, p. 867-875, 1985.

BARBOSA, P.R, BARBOSA, F.J, Sá, C. Influência da idade, sexo e doença coronária sobre a modulação autonômica do coração. Arq Bras Cardiol. v. 67, n. 5, p. 325- 329, 1996.

BOEMEKE G.; BERNARDI R. R.; MUZZI L. G.; DIAS Q. N.; VERSIANI L. C.; SAMORA G. A.; Comparação da frequência cardíaca entre idosos e adultos saudáveis. E-Scientia, v. 4, n. 2, p.03-10, 2011.

BRUNETTO, A. F. et al. Respostas Autonómicas Cardíacas à manobra de tilt los adolescentes obesos. Rev. Assoc. Med. Bras, v.51, n.5, p 256-260, 2005.

CAMARANO, A.M. Envelhecimento da população brasileira: uma contribuição demográfica. Rio de Janeiro: IPEA. 26p, 2002 (Texto para discussão, 858).

CASTRO, C.L.B.; NÓBREGA, A.C.L.; ARAÚJO, C.G.S. Testes Autonômicos Cardiovasculares. Uma Revisão Crítica. Parte 1. Arq Bras Cardiol,. v.59, n.1, p.75-85. 1992.

CATAI, A.M. et al. Effect of aerobic exercise training on heart rate variability during wakefulness and sleep and cardiorespiratory responses of young and middle-aged healthy men. Braz Med Biol Res. V. 35, n. 6, p. 741- 752, 2002.

CERVI, A. et al. Critical analysis of the use of the body mass. Rev Nutr, v. 16, n. 6, p. 765- 775, 2005.

COLE, C.R. et al. Heart-rate recovery immediately after exercise as a predictor of mortality. N Engl J Med. V. 341, n. 18, p. 1351- 1357, 1999.

DARR, K.C., BASSET, D.R., MORGAN, B.J., THOMAS, D.P. Effects of age and training status on heart rate recovery after peak exercise. Am J Physiol. v. 254, n. 2, p. 340- 343, 1988.

DE SÁ, J. C. et al. Analysis of heart rate variability in polycystic ovary syndrome. Gynecol Endocrinol, v. 27, n. 6, p. 443-7, Jun 2011.

89 Referências ___________________________________________________________________________

DE VITTA. A. Atividade física e bem-estar na velhice. In A.L. E por falar em boa velhice. Campinas, SP: Papirus, p.25-38, 2000.

DEKKER, J.M. et al. Heart rate variability from short electrocardiographic recordings predicts mortality from all causes in middle-aged and elderly men. Am J Epidemiol. V. 145, n. 10, 1997.

DOS SANTOS, M.R. et al. (2013) Impaired post exercise heart rate recovery in anabolic steroid users. Int J Sports Med, v.34, p. 931–935, 2013.

DU, X. J.; DART, A. M.; RIEMERSMA, R. A. Sex differences in the parasympathetic nerve control of rat heart. Clin Exp Pharmacol Physiol, v. 21, n. 6, p. 485-93, Jun 1994. DUTRA, S. G. et al. Cardiac autonomic modulation is determined by gender and is independent of aerobic physical capacity in healthy subjects. PLoS One, v. 8, n. 10, p. e77092, 2013. ISSN 1932-6203.

FIATARONE-SINGH, M. Combined exercise and dietary intervention to optimize body composition in aging. Towards prolongation of the healthy life span. Annals of the New York Academy of Sciences. v. 854, . p. 378-393, 1998.

FIATARONE-SINGH, M.A. Body composition and weight control in older adults. Perspectives in exercise science and sports medicine: exercise, nutrition and weight control. Carmel: Cooper, v. 11, p. 243-288, 1998.

FIGUEROA, A. et al. Endurance training improves post-exercise cardiac autonomic modulation in obese women with and without type 2 diabetes. Eur J Appl Physiol, v. 100, n. 4, p. 437-44, Jul 2007.

FREEMAN, J.V. et al. Autonomic nervous system interaction with the cardiovascular system during exercise. Progress in Cardiovascular Diseases, v. 48, n. 5, p. 342- 362, 2006.

GARRIDO, R., MENEZES, P.R. O Brasil está envelhecendo: boas e más notícias por uma perspectiva epidemiológica. Rev Bras Psiquiatr, v.24, p. 4-6, 2002.

GLADWELL, V.F., SANDERCOCK, G.R, BIRCH, S.L. Cardiac vagal activity following three intensities of exercise in humans. Clin Physiol Funct Imaging, v. 30, p. 17-22, 2010.

GOING, S., WILLIAMS, D., LOHMAN, T. Aging and body composition: biological changes and methodological issues. In: Hollozy JO (ed.) Exer. Sport Sci. Reviews.. Baltimore: Williams & Wilkins, v.23, p.411-449, 1995.

GUZZETTI, S. et al. Symbolic dynamics of heart rate variability: a probe to investigate cardiac autonomic modulation. Circulation, v. 112, n. 4, p. 465-70, Jul 2005.

GUZZETTI, S. et al. Sympathetic predominance in essential hypertension: a study employing spectral analysis of heart rate variability. J Hypertens, v. 6, n. 9, p. 711-7, Sep

90 Referências ___________________________________________________________________________

1988.

HEUSSER, K. et al. Carotid barorreceptor stimulation, sympathetic activity, baroreflex function, and blood pressure in hyprtensive patients. Hypertension, v.55, n.3, p. 619-626, 2010.

HUGGETT, D.L.; CONNELLY, D.M.; OVEREND, T.J. Maximal Aerobic Capacity Testing of Older Adults: A Critical Review. Journal of Gerontology: Biological Sciences and Medical Sciences, v. 60, n.1. p. 57-66, 2005.

IMAI, K. et al. Vaguely mediated heart rate recovery after exercise is accelerated in athletes but blunted in-patients with chronic heart failure. J Am Coll Cardiol. v. 24, p. 1529- 1535, 1994.

IZZO, J.L., LEVY, D., BLACK, H.R. Importance of systolic blood pressure in older americans. Hypertension, v. 35, p. 1021- 1024, 2000.

KALACHE, A., VERAS, R.P., RAMOS, L.R. O envelhecimento da população mundial. Um desafio novo. Rev Saúde Públ, v. 21, n. 3, p. 200-210, 1987.

KELLEY, G.A., KELLEY, K. Aerobic exercise and resting blood pressure in older adults: a meta-analytic review of randomized controlled trials. J Gerontol A Biol Sci Med Sci, v.56, p.298-303, 2001.

KLEIGER, R. E. et al. Decreased heart rate variability and its association with increased mortality after acute myocardial infarction. Am J Cardiol, v. 59, n. 4, p. 256-62, Feb 1987.

KOSKINEN, T. et al. Metabolic syndrome and short-term heart rate variability in young adults. The cardiovascular risk in young Finns study. Diabet Med, v. 26, n. 4, p. 354-61, Apr 2009.

LA ROVERE, M.T. et al. Baroreflex sensitivity and heart rate variability in the identification of patients at risk for life-threateaning, arrythmias: implications for clinical trials. Circulation, v. 103, n.16, p. 2072- 2077, 2001.

LA ROVERE, M.T. et al. Short-term heart rate variability strongly predicts sudden cardiac death in chronic heart failure patients. Circulation, v. 107, n.4, p. 565-570, 2003.

LEBRÃO, M.L. O envelhecimento no Brasil: aspectos da transição demográfica e epidemiológica. Saúde Coletiva, v. 17, n.4, p. 135-140, 2007.

LIEB, D. C. et al. Cardiac autonomic imbalance in newly diagnosed and established diabetes is associated with markers of adipose tissue inflammation. Exp Diabetes Res, v. 2012, p. 878760, 2012.

LIMA-COSTA, M. F., VERAS, R. Saúde pública e envelhecimento. Cad Saúde Públ, v.

Documentos relacionados