• Nenhum resultado encontrado

Respostas dos alunos do 6.º ano à questão “O que podemos fazer para melhorar a qualidade do ar da sala de

aula?”

54 Como referido anteriormente, no início da sessão foi feita a mesma questão oralmente – O que podemos fazer para melhorar a qualidade do ar? – e as respostas dos alunos foram demasiado gerais, como por exemplo “Não poluir” e “Não deitar lixo para o chão”.

Como se poderia esperar, no caso dos alunos do 4.º ano do EB as respostas foram mais diversificadas (ver Gráfico 6), porque a pergunta era “O que podemos fazer para melhorar a qualidade do ar?” enquanto no 6.º Ano do EB a pergunta era “O que podemos fazer para melhorar a qualidade do ar da sala de aula?”. Contudo, pode verificar-se no gráfico 6 que apesar de existir uma maior diversidade de respostas, apresentaram também as que tinham sido anteriormente apresentadas pelo 6.º ano.

Ainda relativamente às propostas dos alunos do 4.º Ano do EB, verificou-se que algumas estavam relacionadas com a melhoria do ar dentro da sala de aula, tais como, “abrir as janelas”. É de frisar que não foram dadas quaisquer indicações explícitas sobre comportamentos dentro da sala de aula e mesmo assim os alunos apresentaram propostas relacionadas com a mesma, demonstrando aplicar os conhecimentos desenvolvidos com a utilização dos sensores.

Sabendo que os alunos do 6.º Ano já tinham estudado a composição do ar expirado e inspirado, aquando do estudo do Sistema Respiratório, e que os alunos do 4.º Ano apenas sabiam que existia Dióxido de Carbono e Oxigénio no Ar, foi possível observar uma maior diferença entre os conhecimentos iniciais e finais do 4.º Ano em relação ao 6.º Ano. Com base nestes resultados pode-se afirmar que existiu uma maior diferença nas respostas iniciais e finais no 4.º Ano.

Pode encontrar-se um exemplo de uma ficha preenchida por um aluno do 6.º ano no anexo J e uma ficha preenchida por um aluno do 4.º Ano no anexo M.

Por fim, relativamente à terceira questão-problema - Conseguirão os alunos, sem auxílio, propor e/ou identificar comportamentos saudáveis? – foi realizada uma atividade em que se compararam as classificações de comportamentos como benéficos ou prejudiciais para os Sistemas do Corpo Humano pelos alunos antes e depois da intervenção (Sistemas Digestivo, Respiratório, Cardiovascular, Urinário, Reprodutor e Pele).

Durante a intervenção apenas foram lecionados os Sistemas Cardiovascular, Urinário e Pele, sendo que os Sistemas Digestivo e Respiratório já tinham sido lecionadas e o Sistema Reprodutor apenas houve tempo de começar. Deste modo, foram programas aulas para os Sistemas Cardiovascular, Urinário e Pele. Estas aulas incluíram atividades práticas, atividades escritas e certos momentos de exposição oral complementados com exercícios em grande grupo onde eram trabalhados os comportamentos saudáveis e prejudiciais a cada sistema. Podem encontrar-se nos

55 anexos Q, R e S as planificações e os PowerPoint realizados pelas estagiárias para as respetivas aulas.

A atividade de classificação de comportamentos saudáveis ou prejudiciais a cada sistema do corpo humano serviu inicialmente como teste de diagnóstico sobre classificação de comportamentos benéficos e prejudiciais aos sistemas do corpo humano.

A atividade foi realizada nas duas turmas de 6.º Ano, que tinham caraterísticas distintas, porém, sendo ambas empenhadas e cooperativas. Era também objetivo desta atividade compreender se existiam diferenças entre a turma que realizou a atividade experimental com Sensores de CO2 e de O2 e a que não realizou.

Inicialmente, foi explicado em que consistiria a atividade e foram formados aleatoriamente grupos para a sua realização. De seguida, foram entregues as fichas com as indicações, uma folha A3 dividida em seis para cada grupo e ainda um envelope com seis sistemas (Sistema Respiratório, Sistema Digestivo, Sistema Urinário, Sistema Tegumentar/Pele, Sistema Cardiovascular, Sistema Reprodutor) e treze comportamentos, repetidos três vezes cada.

Foi explicado que poderiam colocar cada comportamento nos três sistemas mais diretamente relacionados, mas que também poderiam considerar que não existiam três sistemas diretamente relacionados e, então, deixariam etiquetas sem serem colocadas. Na realidade, a atividade foi programada de forma a todos os comportamentos serem incluídos nos sistemas mais adequados (ver anexo T).

Estava programada a realização individual das classificações dos comportamentos. No entanto, devido ao fator tempo, a turma do 6.º F não conseguiu terminar a atividade individualmente, nomeadamente porque as tiras de papel com os nomes dos comportamentos tinham de ser recortadas e coladas uma a uma, por cada criança. Por este motivo, foi decidido realizar a referida atividade, em pequenos grupos aleatórios, com a turma do 6.º D, fornecendo as tiras de papel já parcialmente recortadas e pedindo que as classificassem, sendo a estagiária responsável por fazer a colagem. Cada grupo realizou a atividade sem o auxílio da estagiária, pois tinha sido entregue uma folha com as indicações do que teriam de fazer (ver anexo E). De seguida, a estagiária foi perguntando o porquê das decisões de colocação dos comportamentos nos respetivos sistemas, como por exemplo “Porque achas que fumar é prejudicial ao Sistema Cardiovascular”. Antes da intervenção, as justificações foram do tipo “Coloco aqui porque acho que faz bem” ou “Coloco aqui porque acho que faz mal”, principalmente no que se refere aos sistemas que ainda não tinham sido abordados em sala de aula. No entanto, depois da intervenção já conseguiram referir mais concretamente as razões da decisão.

56 Podem encontrar-se em anexo os materiais que foram entregues aos grupos (Anexo E) e também um registo da classificação dos comportamentos produzida pelos alunos no início da intervenção (Anexo F) e outra no fim da intervenção (Anexo G).

Apenas é possível fazer uma comparação de resultados antes e depois da intervenção com a turma do 6.º D, pois só essa realizou a atividade antes e depois da

Documentos relacionados