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DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES DOS COPRODUTOS DA INDÚSTRIA DE POLPA DE FRUTAS (FARELO DE MARACUJÁ, DE ABACAXI E DE

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores médios dos parâmetros físicos químicos da água obtidos foram: temperatura (28,5 ± 0,73 °C), oxigênio dissolvido (3,5± 0,0 ppm), pH (6,8 ± 0,0), amônia tóxica (0,016 ± 0,00 ppm) e nitrito (1 ± 0,00 ppm), os resultados estão de acordo com os valores recomendados para tilápia do Nilo (KUBITZA, 2000). Desse modo pode-se inferir que não houve interferência da qualidade de água nos dados coletados.

Os valores dos coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE), em função dos farelos (maracujá, manga e abacaxi), encontram-se na Tabela 4.

A variabilidade encontrada na digestibilidade dos farelos (maracujá, abacaxi e mango) provavelmente deva-se à presença e as proporções de fibra solúvel e insolúvel como às propriedades que caracterizam a cada uma delas.

Os coeficientes de digestibilidade aparente do farelo de manga foram 43,59% matéria seca, 58,44% de cinza, 55,13% de proteína e 94,78% de extrato etéreo. Estes resultados possivelmente estevaram associados ao comportamento da fibra alimentar proveniente dos coprodutos que contem o farelo. Na maioria das pesquisas atribuem o impacto negativo na digestibilidade dos nutrientes com as propriedades das fibras insolúveis relacionada ao tempo de trânsito e a capacidade de retenção de água.

De acordo com VELDERRAIN-RODRÍGUEZ et al. (2016) a casca da manga apresenta 6,07% de fibra dietética total, 3,24% fibra dietética insolúvel e 2,64% fibra dietética solúvel, havendo um predomínio pela fibra insolúvel. Sabe-se que em dietas para monogástricos, a fibra insolúvel caracteriza-se por reduzir o tempo de trânsito aumentando a capacidade de retenção de água (MONTAGNE et al., 2003), aumentado assim o peso fecal (KUAN et al., 2008 e YAPO et al., 2008). Segundo LANNA et al. (2004) ao avaliar os efeitos dos níveis de fibra bruta (2,5, 5,0, 7,5, 10,0 e 12,5%) na alimentação da tilápia de Nilo, sobre a velocidade de transito gastrointestinal, estes autores observaram o aumento do conteúdo de fibra bruta diminuiu significativamente o tempo do transito gastrointestinal.

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Tabela 4 - Coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, cinza, extrato etéreo e proteína bruta dos ingredientes (farelo maracujá, manga e abacaxi) para tilápia do Nilo Coeficiente de digestibilidade aparente Rações CV (%) Farelo de Maracujá Farelo de Manga Farelo de Abacaxi

CDaMs (%) 70,96 ± 3,25 43,59 ± 1,19 51,65 ± 0,51 22,21 CDaCz (%) 86,36 ± 0,87 58,44 ± 1,23 35,39 ± 0,87 36,82 CDaPt (%) 96,96 ± 0,49 55,13 ± 1,25 91,35 ± 0,20 24,25 CDaEe (%) 98,10 ± 0,19 94,78 ± 0,55 96,01± 0,83 1.60

Coeficiente de digestibilidade aparente da matéria seca (CDaMS), cinza (CDaCz), proteína bruta (CdaPB) e extrato etéreo (CdaEe)

A matriz insolúvel da parede celular permanece integra durante a passagem da digesta pelo intestino delgado por ser resistente a ação dos microrganismos presentes neste segmento. Deste modo, mantem a capacidade de hidratação, esta matriz também pode atuar como uma barreira física capaz de limitar o acesso das enzimas digestivas ao conteúdo interno das células (amido, açúcares, proteína, etc.), levando a redução na digestão e absorção dos nutrientes (JOHANSEN et al., 1997; VANDEROOF, 1998).

ANNISON e CHOCT (1994) relatam que a capacidade de hidratação depende da presença de grupos hidrofílicos, área de superfície das moléculas e dos espaços intracelulares, sendo que polissacarídeos fibrosos insolúveis, como a celulose e algumas xilanas estão ligados por pontes de hidrogênio formando nas estruturas moleculares espaços vazios que na presença da água são ocupados por liquido, apresentando assim propriedade adsortiva.

Tem sido reportado que o acréscimo dos teores da fração de fibra insolúvel pode ocasionar uma diluição da energia da dieta, provocando aumento no consumo de forma compensatória, atingindo os níveis energéticos exigidos para o crescimento, desenvolvimento e produção (WARPECHOWSKI, 1996).

Os resultados obtidos nesta pesquisa foram menores aos encontrados por LIMA et al., (2011) que trabalharam diferentes níveis de inclusão do farelo de resíduo de manga (0, 5, 10 e 15%) em dietas de tilápia, reportaram os seguintes resultados para coeficiente de digestibilidade das rações: matéria seca (79,6; 76,9; 76,5 e 78,0%), proteína bruta (88,8; 87,4; 87,2 e 87,8%), energia bruta (77,8; 75,9; 76,4 e 77,5%), respectivamente.

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COSTA et al. (2009), ao trabalhar com resíduo de manga em tilápia do Nilo obtiveram os seguintes valores de digestibilidade: matéria seca 63,79%, proteína bruta 78,59%, energia bruta 36,68% e energia digestível 1497 kcal/kg.

Avaliando diferentes níveis de inclusão do farelo de sementes de manga (0, 10, 20 e 30%) nas rações de juvenis de Labeo senegalensis, OMOREGIE (2001) encontrou os seguintes valores de digestibilidade: proteína (93,74; 89,05; 89,46 e 87,60%) e carboidratos (49,96; 45,06; 47,04 e 46,9%), respectivamente.

Além do farelo de manga também foi determinado os coeficientes de digestibilidade aparente do farelo de maracujá, foram encontrados os seguintes resultados 70,69% matéria seca, 86,36% de cinza, 96,96% de proteína e 98,10% de extrato etéreo, verificou-se maiores coeficientes de digestibilidade quando comparado com os outros tratamentos avaliados (farelo de abacaxi e farelo de manga), possivelmente ocorreu pela variação nos seus teores individuais de fibra solúvel e insolúvel e à predominância de uma fração em relação à outra.

Esses resultados estão de acordo com WEGBECHER (2010) que avaliaram diferentes níveis de inclusão da torta de semente de maracujá (0, 10, 20 e 30%) em dietas de tambaqui (Colossoma macropomum), acharam os seguintes valores de coeficientes de digestibilidade aparente das rações: matéria seca (87; 85; 77 e 77%), proteína bruta (94; 94; 91 e 91%), e extrato etéreo (96; 95; 96 e 98%), respectivamente.

Na maioria das pesquisas realizadas com coprodutos das frutas (casca, bagaço fibroso, caroços e semente), todo aponta que de acordo a predominância de fibra insolúvel em relação à fibra solúvel ou vice-versa, tenha efeito nos coeficientes de digestibilidade da dieta.

De forma geral as composições dos coprodutos do maracujá apresentam majoritariamente fibras insolúveis nas sementes e fibras do tipo solúveis (mucilagem e pectina) nas cascas, ambas exerceram efeitos sobre os processos digestivos e metabólicos nos animais.

A presença de pectina e mucilagens na casca contribuem para a diminuição do esvaziamento gástrico devido a seu comportamento geleitificante e ao aumento na viscosidade da digesta, estimulando a fermentação microbiana no intestino. De acordo com SHIRES et al. (1987) a atividade bacteriana e os produtos originados a partir da

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fermentação da fibra solúvel diminuem a motilidade do trato gastrointestinal e, consequentemente, aumentam o tempo de retenção da digesta.

Em relação à capacidade fermentativa da fibra podemos mencionar aquelas fibras muito fermentáveis (pectina e goma) as quais pode causar transtornos digestivos, além do aumento da concentração de ácidos graxos de cadeia curta (SUNVOLD et al., 1995); já as fibras moderadamente fermentáveis fornece energia às células que revestem o intestino (CASE et al.,1998) e as fibras pouco fermentáveis retêm água e aumentam o volume das fezes, diminuindo o tempo de trânsito.

De acordo com ANITA e ABRAHAM (1997), a fibra dietética é classifica em duas categorías, como as fibras insoluveis em agua / menos fermentadas (celulosa, hemicelulosa e lignina) e as fibras soluveis em agua / bem fermentadas (pectina, gomas e mucílagos).

Segundo WISKER e FELDHEIM (1992) as fontes de fibras altamente fermentáveis têm geralmente possui pequeno efeito sobre a excreção fecal da matéria seca e sobre as perdas de energia fecal que as fontes mal fermentáveis. A digestibilidade dos nutrientes do farelo de maracujá possivelmente esta associada com a presença de fibra altamente fermentável (pectina e mucílagos) o que justificaria maiores coeficiente digestíveis em relação aos outros farelos em estudo (farelo de manga e farelo de abacaxi).

Também foram determinados para este estudo os coeficientes de digestibilidade aparente do farelo de abacaxi encontraram-se os seguintes resultados 51,65% matéria seca, 35,39% de cinza, 91,35% de proteína e 96,01% de extrato etéreo.

LIMA et al. (2012) encontraram coeficientes de digestibilidade aparente das rações: matéria seca (76,17; 75,42; 75,31 e 75,77%), proteína bruta (87,90; 90,24; 89,51 e 89,03%), energia bruta (79,12; 79,33; 79,07 e 77,48%) e proteína digestível (29,28; 30,35; 29,82 e 29,79%), respectivamente, para quatro níveis de inclusão do farelo de resíduo de abacaxi (0, 5, 10 e 15%).

Ao determinarem os coeficientes de digestibilidade aparente dos resíduos de abacaxi para a tilápia do Nilo, COSTA et al., (2009) reportaram os seguintes valores de digestibilidade: matéria seca 89,91%; proteína bruta 78,12%; energia bruta 68,94% e energia digestível: 2696 kcal/kg.

Os resultados apresentados neste estudo possivelmente estão relacionados à capacidade de fermentação da fibra e dos carboidratos, os quais são componentes do farelo

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de abacaxi. Segundo JETANA et al. (2009) e MIGWI et al. (2001) os resíduos de abacaxi, principalmente como casca e cilindro central, são ricos açúcares fermentáveis, ácidos orgânicos e fibra, tem um alto potencial de digestibilidade.

Quanto à composição de fibra dietética na casca de abacaxi, VELDERRAIN- RODRÍGUEZ et al. (2016) encontraram fibra dietética total 3,90%, fibra dietética insolúvel 2,35% e fibra dietética solúvel 1,82%, destacando-se a fibra insolúvel.

De acordo com DIAZ- VELA et al. (2013) a composição do conteúdo de hidratos de carbono e fibra dietética da casca de abacaxi é de total de carboidratos disponíveis 22,59 % e carboidratos solúveis totais 17,60%; fibra dietética total 62,54%, fibra dietética insolúvel 40,88% e fibra dietética solúvel 21,66%, sendo particularmente rico em fibras de insolúvel. A farinha de casca de abacaxi apresenta carboidratos solúveis e fibra dietética solúvel caracterizando-o como um ingrediente de alto potencial fermentável, a qual poderia ser aproveitada pelos microrganismos do trato gastrintestinal.

Segundo FERREIRA (1994) os ácidos graxos voláteis (AGV), produzidos a partir da fermentação da fibra pelos microrganismos do trato gastrintestinal, podem ser absorvidos e utilizados metabolicamente pela mucosa intestinal como fonte de energia.

É possível que devido à fermentação de fibra no intestino se perdeu certa energia através da desintegração de fibras pelas bactérias. Estas perdas resultaram uma diminuição no Kg de Energia digestível (HAIDAR et. 2016).

É possível que a digestibilidade dos nutrientes em cada espécie varie em relação ao a predominância do tipo de fibra (solúvel e insolúvel) do ingrediente em estudo e as proporções desta nas rações.

A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que cada farelo (de abacaxi, de manga e de maracujá) em função de sua composição de fibra alimentar e as propriedades característica de cada um (solubilidade, capacidade de retenção de água, viscosidade e fermentabilidade) pode afetar de forma particular a digestibilidade da cinza, da proteína e do extrato etéreo nas dietas de tilápia.

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4. CONCLUSÃO

Conclui-se que os coprodutos avaliados (farelo de maracujá, de abacaxi e de manga) podem ser utilizados em dietas para tilápia do Nilo, sendo que o farelo de maracujá apresentou melhor composição nutricional e os maiores coeficientes de digestibilidade aparente dos nutrientes.

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56 CAPÍTULO 2

DESEMPENHO E COMPOSIÇÃO DE CARCAÇA DOS JUVENIS DE TILÁPIA

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