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Produto: Detergente alcalino clorado + Ácido peracético

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados referentes as condições de obtenção do leite da propriedade estão apresentados na tabela 2, de acordo com a Instrução Normativa 51/2002.

Tabela 2 - Características da propriedade produtora de leite utilizada para a pesquisa

Caracteristicas

1. Rebanho 1. Raça dos animais 2.Total de animais 3.Animais em lactação 4.Nutrição 5.Tipo de criação-produção 6.Reprodução Girolando 30 15 Pasto + Ração Semi-intensiva Inseminação artificial

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8.Tipo de leite 9. Destino produção 10. Tipo de refrigeração 11. Capac.tanque de expansão 12. Coleta de leite (freqüência) 13. Local apropriado para o tanque

Cru refrigerado Laticínio Tanque de expansão 1000 l Dias alternados Não 3. Ordenha 14.Local da ordenha

15. Tipo de ordenha 16.N° ordenhas diárias 17. Teste da caneca 18. Realiza pré-dipping 19. Realiza pós-dipping

20. Realiza Contagem cel.som. 21. Higiene mãos ordenhador 22. Higiene do local ordenha

Estábulo concretado Manual 2 Sim Não Não Não Não Regular (nsatisfatório) 4. Destino de dejetos e controle de pragas

23. Destino dos dejetos orgânicos 24.Possui esterqueira

25. Freqüência do recolhimento 26. Presença de pragas

27.Pragas mais frequentes

Céu aberto Não Diária

Sim Insetos alados 5. Água 28. Origem da água da fazenda

29. Destino

30. Tratamento e análise da água 31. Realiza limpeza dos reservatórios 32. Localização da Fonte Fonte Tanque central/Caixas d’água Não Não Área da capineira 6. Condições da Fazenda para atividade

33. Instalações (currais, estábulos, etc) 34. Localização

35. Higiene ambiental

Bom Bom Regular 7.Funcionários 36. Apresentam-se uniformizados

37. Treinados para a função

38. Possui práticas de higiene/ordenha 39. Possuem carteira de saúde

40. Trato com os animais

Não Sim Não Não Bom

Os resultados demonstraram a necessidade de adoção de medidas corretivas, como preconiza a Instrução Normativa 51/2002, no que se refere ao controle de pragas, higiene na ordenha com a adoção de ações junto aos ordenhadores e no ambiente em geral. Quanto às condições do abastecimento de água da propriedade há necessidade de se adotar medidas de proteção contra a contaminação da água, incluindo o tratamento da água, análises periódicas e uma rotina de higienização do tanque central e reservatórios.

Os resultados indicam que a propriedade não possui esterqueiras e que os armazenamentos dos dejetos são feitos a ‘céu aberto’ próximo a área de ordenha. A

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legislação em vigor recomenda construção de esterqueira para tratamento dos resíduos orgânicos e se possível afastado do local de ordenha.

De acordo com a IN51/2002, a propriedade apresenta condições estruturais satisfatórias e adequadas para realização da atividade leiteira. Quanto às condições de limpeza do ambiente, principalmente no local onde é realizada a ordenha e demais instalações, observam-se a necessidade da adoção de medidas higiênico-sanitárias mais efetivas: limpeza e higienização dos pisos, paredes e locais de preparo das rações.

As análises microbiológicas e do pH da água utilizada apresentaram os seguintes resultados (média das amostras em duplicata) descritos nas tabelas 3 e 4, a seguir:

Tabela 3: Resultados das análises microbiológicas da água utilizada na fazenda*

Análises Ponto de coleta CTAM** (UFC/mL) Coliformes totais (col.35°C) (NMP/100mL) Coliformes fecais (col.45°C) (NMP/100mL) Fonte 3,5x102 >23 >23 Torneira 1,6x102 1,6 1,6

* Média das amostras em duplicata

**CTAM – Contagem total de aeróbios e mesófilos

Tabela 4: Valores de pH das amostras de água em diferentes pontos da propriedade. * Ponto de coleta pH da água

Fonte 4,0 Torneira 4,2 * Média das amostras em duplicata

As análises microbiológicas da água revelaram altas contagens de microrganismos mesófilos e coliformes totais e fecais, estando além do padrão requerido pela Portaria 1469/01 que estabelece a ausência de coliformes totais e fecais em 100mL de amostra (BRASIL, 2001). De acordo com Sanches (2000), a ausência de coliformes totais (col.35°C) e fecais (col.45°C) é indicador de uma água

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bacteriologicamente potável. O estudo evidencia que a água da propriedade estudada é considerada imprópria para consumo, limpeza e outras finalidades.

A origem da água da fazenda (Fonte) e a ausência de tratamentos específicos, sem dúvidas, contribuíram para esses resultados. Outro fator que deve ser considerado é a adubação orgânica realizada na área da capineira onde se localiza a fonte, provavelmente favoreceu a infiltração de microrganismos no solo, e pode ser responsável pelo elevado índice de contaminação verificado. Resultados similares foram observados por Larsen et al. (1994 apud BOWLING; JONES, 2003), que observaram a capacidade de coliformes fecais migrarem para água subterrânea, a partir de esterco do gado presente no pasto.

A qualidade microbiológica inadequada da água utilizada em propriedades leiteiras também foi observada por Amaral et al. (2001) onde ao avaliarem a qualidade higiênico-sanitária da água utilizada para consumo humano e produção de leite em quatorze propriedades rurais na região nordeste do estado de SP, verificaram que a maior parte das amostras apresentavam-se fora dos padrões estipulados pela Portaria GM 36 de 19/01/90 substituída pela Portaria 1469/01 no que se refere a potabilidade e níveis de contaminação de coliformes totais, fecais e mesófilos. Picinnin (2003) analisando a qualidade microbiológica de amostras de água em 31 propriedades leiteiras de Minas Gerais verificou que 87,10% das amostras não apresentaram níveis aceitáveis para coliformes totais (col.35°C) e fecais (col.45°C) de acordo com a Portaria 1469/01.

Com relação ao potencial hidrogeniônico (acidez da água), a água apresentou nível elevado, com pH próximo a 4,0. Este fato pode ser justificado pela contaminação com resíduos orgânicos devido a infiltração por dejetos no solo próximo à fonte, fato descrito por Macedo (2001) que descreve como uma das causas de acidez das águas naturais à presença de resíduos orgânicos. A acidez da água da propriedade também pode estar relacionada ao fato da propriedade conter poços de produção de petróleo, onde a presença de compostos orgânicos e gases poderiam favorecer o aumento da acidez da água conforme descrito por Kirby, et al (2002).

As análises microbiológicas do leite coletado do tanque de expansão apresentaram os seguintes resultados (Tabela 5).

Tabela 5: Contagem total de aeróbios mesófilos, psicrotróficos e estimativa de coliformes fecais e totais para caracterização inicial do leite no tanque de expansão.

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(UFC/mL) (UFC/mL) fecais(col.45°C) (NMP/mL)

(col.35°C) (NMP/mL) 2,6 x 105 Sem crescimento > 2,4 x 104 > 2,4 x 104 *CTAM – Contagem total de aeróbios e mesófilos

Os resultados encontrados indicam alta carga de mesófilos (2,6x105 UFC/mL), embora esteja em conformidade com os limites legais estabelecidos na Instrução Normativa 51/2002, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento , que estabelece 1.000.000 UFC/mL de amostra de leite (BRASIL, 2002).

Ao comparar os resultados apresentados nas tabelas 3 e 5 identificou-se correlação entre as contagens bacterianas presentes nas amostras de água e a carga microbiana presente no leite, o que demonstra a influência direta ou indireta da qualidade da água sobre a qualidade do leite. Aguero e Pedraza (1987) e Picinin (2003), ratificam esta afirmação, ao verificarem em seus estudos altas contagens bacterianas em amostras de água correlacionadas a altas contagens bacterianas em amostras de leite.

A alta contagem de microrganismos mesófilos refletiu as condições de higiene do local da ordenha (tabela 1) assim como o tipo de ordenha realizada. Fonseca e Pereira (1999) afirmam que a qualidade do leite e o seu padrão microbiológico podem ser expressos pela contagem bacteriana total do leite do tanque de resfriamento, tendo como variável dependente da carga microbiana inicial (contaminação após ordenha até o seu depósito no tanque) e da taxa de multiplicação bacteriana relacionados a fatores como: higiene da ordenha, condições da limpeza e higienização dos utensílios utilizados na ordenha, qualidade da água e temperatura x tempo de armazenamento do leite.

O estudo conjectura com a realidade da produção de leite de qualidade insatisfatória no Brasil e em outros países, demonstrado por diversos autores como: Nero et al. (2005), que ao analisar amostras de leite cru oriundas de 210 propriedades de diferentes regiões do Brasil verificaram que uma parcela significativa das amostras (48,6%) apresentou contagens acima dos limites determinados pela Instrução Normativa 51/2002 do MAPA e Boor et al (1998) analisando 855 amostras de leite provenientes de 11 cooperativas de leite do Estado de Nova York, constataram que 5% do total das amostras apresentaram contagens de mesófilos acima de 100.000 UFC/mL.

As análises microbiológicas(identificação dos microrganismos) das superfícies do tanque de expansão após o período de estocagem 48 horas a 4°C, antes da higienização, apresentaram os resultados descritos na Tabela 6.

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Tabela 6: Microrganismos identificados no leite no tanque de resfriamento (expansão), antes da utilização dos sanificantes.

Microrganismos

Locais de análise 1ª coleta - 2ª coleta 3ª coleta

Pá homogeneizadora Enterobacter spp Enterobacter spp.; Pseudomonas spp.; Streptococcus spp.; Micrococcus spp Enterobacter spp.; Enterobacter hafnia; Pseudomonas Staphylococcus spp Parede interna Enterobacter spp Enterobacter spp. Enterobacter spp.; Staphylococcus spp.; Pseudomonas spp.; Bacillus spp.; Streptococcus spp

Válvula Enterobacter spp Enterobacter spp.;

Pseudomonas spp

Enterobacter spp.; Staphylococcus spp

A partir das análises realizadas no tanque de resfriamento identificou-se diferentes gêneros de microrganismos. O que pode ser explicado por falhas de higiene na ordenha (ambiental e dos ordenhadores) e qualidade microbiológica insatisfatória da água.

Catão e Cebalos (2001) ao analisarem amostras de leite cru e pasteurizados no Estado da Paraíba, verificaram níveis elevados de coliformes fecais e totais e Listeria

spp , evidenciando a má qualidade microbiológica do leite. Jayarao et al. (1999), ao

analisarem amostras de leite procedentes de 131 propriedades leiteiras de Dakota e Minessota, isolaram cepas de Salmonela spp., Listeria spp., Escherichia coli, Pseudomonas spp. e Staphylococcus aureus.

O isolamento de Staphylococcus spp em diferente pontos do tanque de expansão está de acordo com os resultados de Lamaita et al. (2005), que isolaram este microrganismo em 100% das amostras de leite cru refrigerado e estocado por 48 horas a 4°C em tanques de refrigeração em fazendas do Estado de Minas Gerais.

A ocorrência de Staphylococcus spp no leite está associada a vários fatores, principalmente a falta de higiene dos ordenhadores (FONSECA; SANTOS, 2000), fato comprovado por Rapini et al. (2005), que isolaram diversas espécies de estafilococos das mãos, fossas nasais e membrana orofaringe de manipuladores de queijo de cabra.

Outro fator que provavelmente contribuiu para a presença de Staphylococcus no leite é sua contaminação através da água, relatado por Amaral et al. (2003), que isolaram Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativa em amostras de água de fazendas leiteiras do Estado de São Paulo.

Cousin (1982), ressalta que os microrganismos psicrotróficos estão comumente presentes na natureza e água, solo, poeira, fezes e vegetação são potenciais fontes de

97 contaminação do leite; evidenciando assim as possíveis fontes de contaminação do leite analisado no presente trabalho, dada às condições higiênicas – sanitárias da propriedade.

Quanto a análise da ação dos sanificantes no tanque de expansão, a tabela 7 e a figura 1 apresentam os resultados médios de redução decimal (RD) da população microbiana presentes no tanque de expansão da propriedade após a análise do detergente alcalino clorado e sanificantes.

Tabela 7: Média de reduções decimais da população microbiana após uso do detergente alcalino clorado e composição com sanificantes

.

Tratamentos Parede lateral Pá Válvula Total Média

Detergente Alaclino-clorado 1.86 1.59 1.63 3.56 0.85 2.31 4.08 2.21 1.58 19.67 2.19 Total 5.08 6.72 7.87

Det.Alcalino clorado + Derivado clorado 5.04 6.16 3.22 3.93 3.83 3.81 4.87 3.17 2.79 36.82 4.09 Total 14.42 11.57 10.83

Det.Alcalino clorado + Clorexidina

3.62 3.34 2.49 2.70 1.08 1.09 5.51 2.72 3.72 26.27 2.92 Total 9.19 4.87 11.95

Det.Alcalino clorado + Ácido

Paracético 2.69 3.48 6.30 2.9 2.52 3.22 4.01 4.37 5.13 34.62 3.85 Total 12.47 8.64 11.51 117.38 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 Detergente Alcalino clorado Clorexidina Ácido peracético Derivado clorado M e d id a s d e Red u çõ es D e ci m a is Série1

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Figura 1: Médias de reduções decimais após avaliação da utilização do detergente alcalino-clorado e sanificantes

Na perspectiva da avaliação da eficiência dos sanificantes, segundo critérios da Association of Official Analytical Chemist (AOAC), referida por Schmidt (2001), define como bom sanificante para superfícies em contato com alimentos, aquele que reduz o nível de contaminação em 99,999% (5 reduções decimais) em trinta segundos, os conjuntos apresentaram performance distintas.

Neste contexto, destaca-se que nenhum dos produtos alcançou o valor de referência, sendo o produto clorado o que mais se aproximou do número de reduções preconizado.

De acordo com a análise estatística, na análise de variância considerando-se um nível de significância a 5% não houve diferença significante entre as médias, apesar de o derivado clorado apresentar a maior média de redução decimal.

Partindo-se do pressuposto de que a eficiência dos agentes sanificantes é afetada

por diversos fatores como condições de uso (concentração e temperatura), fatores químicos (pH e dureza da água) e contaminação biológica (presença de microrganismos e matéria orgânica na água) (MELLO, 1987; BILL, 1993; MCDONNELL; RUSSEL, 1999); O pH 4,0 e 4,2 da água, além da contaminação da água da propriedade possivelmente explicam o desempenho inferior da clorexidina ((pH ótimo 5-8 e presença de matéria orgânica).

Por outro lado, considerando a boa atividade exibida pelos sanificantes à base de cloro (pH ótimo 4,0-7,5) e ácido peracético (pH ótimo 2-4) e tendo em conta as características de boa atividade destes produtos em meios ácidos, é provável que a acidez da água usada na fazenda tenha favorecido estes resultados. Entretanto, conforme Andrade e Macedo (1996); Mcdonnell e Russel (1999) tanto os derivados clorados como o ácido peracético tem sua efetividade alterada pela presença de matéria orgânica na água. De acordo com a realidade apresentada, a água da propriedade apresentou uma grande carga microbiana além de considerável quantidade de matéria orgânica em

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decorrência da proximidade do armazenamento do esterco e da adubação orgânica próxima à fonte, fator que pode ter interferido na eficiência dos sanificantes avaliados.

4 CONCLUSÕES

Apesar de apresentar estruturas físicas adequadas e satisfatórias para operacionalização da atividade leiteira, além de funcionários treinados para suas funções, as avaliações das condições ambientais da fazenda identificaram diversas situações em desacordo às recomendações estabelecidas pela legislação (Portaria 368/97 e Instrução Normativa 51/2002 do MAPA, Portaria 1469/2001 do MS) como: ausência de esterqueira, acúmulo de fezes próximo ao estábulo, presença de moscas, uso de água sem tratamento e em condições insatisfatórias de armazenamento e uso de procedimentos de higiene incorretos, principalmente durante os processos de ordenha, o que dificulta a proteção contra a contaminação microbiológica do leite produzido;

Na medida em que a higiene constitui fator primordial na determinação da qualidade inicial do leite, os resultados evidenciam necessidades, tanto para o estabelecimento de critérios na adoção de programas de higienização quanto de investimentos em atividades de apoio e orientação aos produtores, com o propósito de corrigir os problemas encontrados e alcançar maior eficiência nos métodos de obtenção do leite nas propriedades;

Foram isoladas bactérias aeróbias mesófilas, coliformes totais e fecais da água proveniente da fonte e da torneira da propriedade, apresentando um pH de 4,0 e 4,2 respectivamente;

Foram isoladas bactérias aeróbias mesófilas, coliformes totais (col.35°C) e fecais(col.45°C) do leite cru refrigerado;

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Foram isoladas do tanque de expansão as bactérias: Enterobacter spp.; Enterobacter hafnia; Pseudomonas spp.; Streptococcus spp.; Micrococcus spp Staphylococcus spp e Bacillus spp.;

Apesar dos resultados estatísticos não apresentarem diferenças significantes quanto a eficiência do produto, observou-se uma média de 4,09 reduções decimais para o produto à base de hipoclorito de sódio, enquanto que o detergente clorado apresentou a menor média com 2,18 reduções decimais.

Considera-se que o simples uso de tanques de expansão na atividade leiteira não significa necessariamente leite de melhor qualidade, devendo os produtores ficar atentos quanto aos aspectos de higiene em todos os processos da fazenda, investir no melhoramento da qualidade da água e educar os colaboradores no tocante a higiene pessoal e do ambiente.

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