• Nenhum resultado encontrado

Os resultados obtidos das médias das variáveis de temperatura, índice

pluviométrico, coliformes totais, E. coli, turbidez e nitrato foram analisados e

comparados entre as amostras de água das 12 bicas por meio da análise de variância (ANOVA, um critério) de Tukey, utilizando-se o programa BioEstat 3.0 (ZAR, 1999).

Os resultados das amostras de água das bicas indicaram que não houve diferença estatística significativa do NMP/100mL de coliformes totais (ANOVA,

p>0,05) e E. coli (ANOVA, p>0,05), nas médias de turbidez (ANOVA, p>0,05), nas

médias da temperatura (ANOVA, p>0,05); do índice pluviométrico (ANOVA, p>0,05),

nas médias de Cryptosporidium e Giardia (ANOVA, p>0,05) entre as bicas

analisadas. Com relação ao nitrato, a única bica que apresentou significância estatística foi a bica seis (ANOVA, p<0,05).

Portanto, como não houve correlação e diferença significativa para coliformes

totais, E. coli, turbidez, temperatura e índice pluviométrico (ANOVA, p>0,05),

concluímos que as diferenças encontradas em relação às variações climáticas não exerceram influência direta na percentagem de potabilidade das águas das bicas analisadas.

6 DISCUSSÃO

Grande parte da população tem por necessidade, hábito, e até mesmo por uma tendência cultural, consumir água de bicas, por considerá-la pura. Contrariando essa cultura popular, constata-se que nem sempre, quando a água está com aparência cristalina, isso significa que ela é adequada para o consumo humano.

As bicas avaliadas encontram-se em diferentes localizações, e alguns fatores comuns foram observados em suas proximidades: condições precárias (em algumas falta alvenaria para sustentação), presença de animais (boi, cavalos, cães, aves), falta de manutenção da limpeza (nas bicas e ao seu redor), presença de muito material reciclável, de lixo doméstico e material orgânico em decomposição e de entulhos, presença de mato (em alguns locais, em abundância), presença, às vezes, de água parada, limbo, córregos com esgoto, e também vestígios de que o local é usado para higiene pessoal. Essas condições variaram muito, no decorrer do ano.

As variações das condições climáticas interferem na qualidade da água. A

época da chuva favorece a contaminação das bicas, pela presença de E. coli,

principalmente quando, nas proximidades, existem pastos, animais, córregos, atividades agrícolas e industriais, que prejudicam a potabilidade da água (GOMES et al., 2002).

Embora os resultados deste estudo, com relação às condições climáticas, não

tenham sido estatisticamente significativos, observou-se a presença de E. coli nas

amostras de água das bicas analisadas, melhores condições de potabilidade nas coletas realizadas no período da seca, e o inverso, nas coletas realizadas no

período de chuvas, salientando-se que houve amostra de água das bicas em desacordo com a legislação, tanto no período da seca, como no período de chuvas. Este resultado foi semelhante ao obtido por Jacintho (2001), quando verificou que, na época da seca, a percentagem foi menor e que na época de chuvas foi maior, considerando-se as amostras analisadas fora do padrão de potabilidade para o consumo humano, conforme a legislação.

Com base nas análises bacteriológicas, físico-químicas e parasitológicas realizadas, observou-se que os parâmetros bacteriológicos e físico-químicos foram os responsáveis pelo desacordo entre as amostras de água analisadas no decorrer do ano de 2005.

Esta pesquisa mostra, na Tabela 2, as médias obtidas das análises

bacteriológicas para coliformes totais e Escherichia coli e, na Figura 30, que as

percentagens obtidas das análises bacteriológicas das 36 amostras de água das bicas de uso público foram consideradas potáveis em 67%. Resultado semelhante foi encontrado por Batista (1996), quando verificou que, 27,8 e 66,7% das amostras de água das bicas analisadas, na cidade de Piracicaba-SP, estavam com presença de coliformes termotolerantes, portanto fora do padrão de potabilidade para o consumo humano. Silva e Araújo (2003) também concluíram, em sua pesquisa, que a população consumidora de água de manancial subterrâneo de Feira de Santana-BA estavam expostos a riscos de saúde, pois as amostras apresentaram 65,8% de

coliformes termotolerantes. Assim como Gomes et al. (2002), que estudaram a

qualidade da água de sete fontes naturais de utilidade pública, nos municípios de Sorocaba e Votorantin-SP, e constataram a presença de coliformes termotolerantes em 85,7% das amostras analisadas.

A percentagem encontrada neste estudo, de 33% das análises bacteriológicas consideradas não potáveis, é preocupante, pois alguns autores relatam a falta de informação da população sobre os riscos de adquirir doenças de veiculação hídrica, fato esse confirmado por Jacintho (2001), quando observou que, em, 100% das propriedades visitadas e abastecidas por minas, na cidade de Franca-SP, os moradores eram desinformados desses riscos.

Observou-se que as amostras de água das bicas de uso público analisadas apresentaram melhores condições de potabilidade no período de seca, mas vale salientar que houve amostra de água em desacordo, tanto no período de seca, como no período das chuvas. Esse resultado foi semelhante ao encontrado por Batista (1996), Amaral et al. (2003) e Nogueira et al. (2003), que constataram a interferência do clima na qualidade da água, nos períodos quentes e úmidos, o que favorece o aumento dos percentuais de contaminação, ocorrendo o inverso no clima frio e úmido.

Quanto às análises físico-químicas, é importante relatar que, na primeira coleta, foram analisadas as seguintes variáveis: cor aparente, cloreto, dureza, ferro,

pH, resíduo seco, turbidez e nitrato. A turbidez, em conformidade com a Portaria no

518/2004, do Ministério da Saúde, e o nitrato porque sua concentração estava alta. Nas análises físico-químicas, 92% dos resultados estavam em conformidades com a legislação, como mostra a Figura 31. Resultado divergente foi constatado por Silva e Araújo (2003), quando avaliaram a qualidade física do manancial subterrâneo em áreas urbanas de Feira de Santana-BA: o índice de turbidez foi reprovado em 23,4%, portanto não atendendo ao recomendado pela legislação.

Neste estudo, observou-se que o nitrato teve aumento no período da seca, resultado esse divergente do apresentado por Jacintho (2001), em que a

concentração do nitrato foi superior no período de chuvas, e do apresentado por Varnier e Hirata (2002), que relatam que presença de altas concentrações de nitrato ocorre com maior freqüência em águas subterrâneas. Vale salientar que a concentração de nitrato é acumulativa e irreversível, conforme mencionam (MELO et al., 2000).

Os esgotos domésticos e os efluentes industriais são as principais fontes de nitrogênio na água. Em áreas agrícolas, o escoamento das águas pluviais, no solo fertilizado, também contribui para a presença de diversas formas de nitrogênio. O nitrogênio pode ser encontrado nas águas nas formas de nitrogênio orgânico, amoniacal, nitrito e nitrato. Quando o nitrato e o nitrito são encontrados em amostras de água, isso significa que a fonte de contaminação está distante (CETESB, 2005b).

Portanto, deve-se pensar no monitoramento dessa bica, visto que o consumo de água com esse tipo de contaminação pode causar doenças, como a metahemoglobinemia, a qual é mais acentuada e perigosa em crianças de zero a seis meses de idade, podendo levá-las à morte. Nessa faixa etária, a criança apresenta alcalinidade no trato gastrintestinal, e as bactérias reduzem o nitrato a nitrito e este se liga à molécula de hemoglobina, que passa a ser conhecida como metahemoglobina, tornado-se incapaz de transportar oxigênio para as células do organismo e causando, assim, nesses casos: cianose (10%), anóxia cerebral (20%) e morte (50-60%).

Vale ressaltar que existe a possibilidade de o nitrato ligar-se às aminas e formar nitrosaminas, que são potencialmente cancerígenas (FIGUEIREDO, 1990).

Reforçando essa possibilidade, Ward et al. (1996) concluíram, em estudos

realizados na zona rural dos Estados Unidos, que o risco de linfomas era maior, em indivíduos que consumiram, por tempo prolongado, água com alta concentração de

nitrato. Estudos realizados na Austrália e no Canadá demonstraram ser significativo o índice de malformação congênita associada à ingestão de água com alta concentração de nitrato (BOUCHARD et al.,1992).

Freitas et al. (2001) relataram que, em duas regiões do Estado do Rio de

Janeiro, uma delas o Parque Fluminense, situado no município de Duque de Caxias, o nitrato apresentou-se em 30,4% das amostras, resultado este em desacordo com o padrão estabelecido pela legislação. Na outra região, Colubandê no município de São Gonçalo, apenas uma amostra estava com resultado acima do padrão.

As análises parasitológicas revelaram que 100% das amostras foram consideradas potáveis. Como não foi encontrado, na literatura, nenhum trabalho

com pesquisa de Cryptosporidium e Giardia em água de bicas, na mesma região,

este resultado poderá servir de base para futuras pesquisas. Resultado divergente foi apresentado por Gomes et al. (2002), quando estudaram a qualidade da água de sete fontes naturais de utilidade pública no município de Sorocaba e Votorantin-SP e encontraram oocistos de Cryptosporidium.

A Tabela 3 mostra que, conforme os três padrões analisados e as três coletas realizadas no decorrer do ano de 2005, as amostras de água foram consideradas potáveis em 58% das bicas, e a Figura 32 mostra a percentagem de potabilidade das bicas, como classificação final da pesquisa.

Do ponto de vista da Saúde Pública, as doenças resultantes do consumo de água contaminada causam grande impacto na população. Portanto, há necessidade de realizar o monitoramento dessas bicas de forma sistematizada e freqüente, principalmente para a bica contaminada por nitrato.

7 CONCLUSÃO

Com relação às variáveis analisadas, segundo os indicadores bacteriológicos, físico-químicos e parasitológicos, as águas das doze bicas analisadas apresentaram-se:

- De acordo com as análises bacteriológicas realizadas, as águas de 8 bicas (67%) foram consideradas potáveis, e as de 4 bicas (33%) foram consideradas não potáveis;

- De acordo com as análises físico-químicas realizadas, as águas de 11 bicas (92%) foram consideradas potáveis, e as de uma bica (8%) foi considerada não potável;

- De acordo com as análises parasitológicas realizadas, as águas de 12 bicas (100%) foram consideradas potáveis.

- Como resultado final, envolvendo os três indicadores de análises e as três coletas, obteve-se que 58% das águas das bicas analisadas foram consideradas potáveis, e 42%, delas foram consideradas não potáveis.

- Os resultados para temperatura, índice pluviométrico, coliformes totais, Escherichia coli e turbidez foram considerados estatisticamente não significativos, com exceção do nitrato, que foi considerado significativo. No entanto não houve correlação entre as variáveis analisadas.

- Demonstrou-se que as ocorrências de chuvas e as alterações antrópicas interferem na potabilidade da água.

- Salientamos que não se identificou nenhum tipo de monitoramento, pela Vigilância Sanitária, da qualidade dessas águas de consumo humano.

REFERÊNCIAS

ALABURDA, J.; NISHIHARA, L. Presença de compostos de nitrogênio em águas de

poços. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 32, n. 2, p. 531-537, 1998.

AMARAL, L.A. et al. Água de consumo humano como fator de risco à saúde em

propriedades rurais. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 37, n. 4, p. 510-514, 2003.

AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION (APHA). Microbiological. In: Standard

methods for the examination of water and wastewater. 20 ed. Washington, 1998.

ARAUJO, A.J.U.S. Estudo da ocorrência de infecção por Cryptosporidium spp

(Apicomplexa: Cryptosporidiidae) entre crianças do município de Taubaté-SP e caracterização genotípica de isolados clínicos do parasito. 2004. 94 f. Tese (Doutorado em Análises Clínicas e Toxicológicas) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.

BASTOS, R.K. X. et al. Coliformes como indicadores da qualidade da água: alcance e limitações. In: CONGRESSO INTERAMERICANO DE ENGENHARIA SANITÁRIA

E AMBIENTAL, 27, 2000, Porto Alegre. Anais Porto Alegre, 2000.

BATISTA, D.A.G. Avaliação da qualidade da água de nascentes (bicas) em

Piracicaba-SP, quanto à presença de indicadores de contaminação fecal. 1996. 86 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Campus Piracicaba, Piracicaba, 1996. BAUDISOVÁ, D. Evaluation of Escherichia Coli as the main indicator of faecal

pollution. Water Science Technology, v. 35, n. 11, p. 333-336, 1997.

BOUCHARD, D.C.; WILLIAMS, M.K.; SURAMPALLI, R.Y. Nitrate contamination of

groundwater: sources and potential health effects. Rev. J. Am. Water Works Ass.,

v. 84, p. 85-90, 1992.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 518. Estabelece os procedimentos e

responsabilidade relativa ao controle e vigilância da qualidade da água para

consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. Brasília, 2004a.

BRASIL. Fundação Nacional da Saúde. Manual prático de análise de água. Brasília: FUNASA, 2004b.

CANTUSIO NETO, R.; FRANCO, R.M.B. Ocorrência de oocistos de Cryptosporidium spp. e cistos de Giardia spp. em diferentes pontos do processo de tratamento de

água, em Campinas, São Paulo, Brasil. Higiene Alimentar, v. 18, n. 118, p. 52-59,

2004.

CARDOSO, M.A. et al. Diagnóstico preliminar de saúde do município de

Taubaté. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização). Universidade de Taubaté, Taubaté, 2000.

CASTILHO, L.S. et al. Geologia, odontologia e saúde: instrução de comunidades rurais sobre aspectos geoambientais e epidemiológicos da fluorose dentária em são Francisco-MG. In: ENCONTRO DE EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE

MINAS GERAIS, 7, 2004, Belo Horizonte. Anais Belo Horizonte, 2004.

CASTRO, H. Giardíase: considerações práticas. Rev. Port Clin Geral, v. 17, p.

57-61, 2001.

CENTRO DE EDUCAÇÃO POPULAR DO INSTITUTO SEDES SAPIENTIAE

(CEPIS). Preservação e controle da poluição das águas subterrâneas. In: Poluição

da água. Disponível em: <www.cepis.ops oms.org/powww/getcont/prevcont.html>. Acesso em: 08 de janeiro de 2005.

CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (CVE). Manual das doenças

transmitidas por alimentos, estado de São Paulo. In: Giardia lamblia/giardíase.

Disponível em: <www.cve.saude.sp.gov.br>. Acesso em: 17 de outubro de 2004.

CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (CVE). Surtos de doença transmitidas

por água e alimentos estado de São Paulo - 2002. In: doenças diarréicas de

transmissão hídrica e alimentar. Disponível em: <www.cve.saude.sp.gov.br>. Acesso em: 30 de maio de 2005.

CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (CVS). Parâmetros físico-químicos. In: Padrões da potabilidade da água – volume 2. Disponível em:

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL CETESB.

Coliformes. In: Ambiente/glossário. Disponível em:

<www.cetesb.sp.gov.br/Ambiente/glossario/glossario_c.asp>. Acesso em: 31 de março de 2005 a.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL CETESB.

Variáveis físicas e químicas. In: Águas. Disponível em: <www.aguas-cetesb.htm>.

Acesso em: 17 de junho de 2005 b.

COLILERT. In: IDEXX Laboratórios. Disponível em: <www.idexx.com>, 2005.

Acesso em: 30 de março de 2005.

CONTROL DISEASE CENTER (CDC). Ciclo biológico da Giardia e do

Cryptosporidium. Disponível em: <www.dpd.cdc.gov/dpdx>. Acessado em: 20 de agosto de 2005.

CRAUN, G.F.; BERGER, P.S.; CALDERON, R.L. Coliform bacteria and waterborne

disease outbreaks. Journal of the American Water Association,v. 89, n. 3, p.

96-104, 1997.

D’AGUILA, P.S. et al. Avaliação da qualidade da água para abastecimento público

do município de Nova Iguaçu. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p.

791-798, 2000.

DATASUS. Informações de Saúde. Disponível em: <www.datasus.gov.br>. Acesso

em 10 de março de 2006.

DILLINGHAM, R.A.; LIMA, A.A.; GUERRANT, R.L. Cryptosporidiosis: epidemiology

and impact. Microbes and Infection, v. 4, p. 1059-1066, 2002.

EGWARI, L.; ABOABA, O.O. Environmental impact on the bacteriological quality of

domestic water supplies in Lagos, Nigeria. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 36, n.

4, p. 513-520, 2002.

FAÇANHA, M.C.; PINHEIRO, A.C. Comportamento das doenças diarréicas agudas

em serviços de saúde de Fortaleza, Ceará, Brasil, entre 1996 e 2001. Cad. Saúde

FARACHE FILHO, A. Condições sanitárias de mananciais (poços e nascentes) utilizados para abastecimento de água na zona rural do Distrito de Gavião Peixoto, Município de Araraquara, São Paulo. 1982. 109 f. Dissertação(Mestrado em Saúde Pública) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 1982.

FAYER, R.; MORGAN, U.; UPTON, S.J. Epidemiology of Cryptosporidium:

transmission, detection and identification. International Journal for Parasitology, v.

30, p.1305-1322, 2000.

FERNÍCOLA, N.A.G.G. Metahemoglobinemia infantil causada por nitratos. Bol. Of

Sant Panam., v.106, n.1, p. 32-40, 1989.

FERNÍCOLA, N.G.G.; AZEVEDO, F.A. Metahemoglobinemia e nitrato nas águas. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 15, p. 242-248, 1981.

FERREIRA, A.B.H. Minidicionário. 2 ed. Rio de Janeiro.Ed. Nova Fronteira, 2001.

FIGUEIREDO, E.M. Análises da contaminação por nitrato no aqüífero livre e

semiconfinado na área urbanizada de Natal-RN. Rev. Águas Subterrâneas, n. 13,

p. 74-85, 1990.

FRANCO, R.M.B. Infecções parasitárias em creches: estudo em uma área urbana,

com ênfase em Cryptosporidium parvum e Giardia duodenalis. 1996. 105 f. Tese

(Doutorado em Parasitologia)- Instituto de Biologia da Unicamp, Campinas, 1996.

FREITAS, M.B.; BRILHANTE, O.M.; ALMEIDA, L.M. Importância da análise de água para a saúde pública em duas regiões do Estado do Rio de Janeiro: enfoque para

coliformes fecais, nitrato e alumínio. Cad. Saúde Pública,Rio de Janeiro, v. 17, n. 3,

p. 651-660, 2001.

FREITAS, V.P.S. et al. Padrão físico-químico da água de abastecimento público da

região de Campinas. Rev. Inst. Adolfo Lutz, v. 61, n. 1, p. 51-58, 2002.

FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAÚDE (FUNASA). Diarréia: aspectos epidemiológicos. In: Saúde em movimento. Disponível em: <www.saudeemmovimento.com.br>. Data da publicação 30 de março de 2002. Acesso em: 17 de outubro de 2004.

GAMBA, R.C. et al. Detection of Cryptosporidium sp. oocystis in groundwater for

human consumption in Itaquaquecetuba city, S. Paulo - Brazil. Brazilian Journal of

GARCIA, R.R. et al. Calidad del agua de fuentes de manantial en la zona básica de

salud de Sigüenza. Rev. Esp. Salud Publica, v. 77, n. 3, p. 423-432, 2003.

GARRIDO, L.E.M. Cryptosporidium parvum-patógeno emergente de veiculação

hídrica: desafios metodológicos de detecção ambiental. 2003. 97 f. Dissertação

(Mestrado em Ciências na área de Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz-Escola

Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2003.

GOMES, A.H. de S. et al. Pesquisa de Cryptosporidium sp em águas de fontes

naturais e comparação com análises bacteriológicas. Rev. Inst. Adolfo Lutz, v. 61,

n. 1, p. 59-63, 2002.

GOSS, M.J.; GOORAHOO, D. Nitrate contamination of groundwater: Measurement

and prediction. Fertilizer Research, v. 42, p. 331-338, 1995.

GRABOW, W. Waterborne diseases: Update on water quality assessment and

control. Water SA, v. 22, n. 2, p. 193-202, 1996.

HACHICH, E.M. et al. Importância do controle dos parasitas patogênicos Giardia e Cryptosporidium em águas captadas para consumo humano. In: CONGRESSO INTERAMERICANO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 27, 2000, Porto

Alegre, Anais Porto Alegre, 2000.

HIJJAWI, N.S. et al. Successful in vitro cultivation of Cryptosporidium andersoni: evidence for the existence of novel extracellular stages in the life cycle and

implications for the classification of Cryptosporidium. Inter. Journal for

Parasitology, v. 32, p. 1719-1726, 2002.

Informações e dados. In: Taubaté-SP. Disponível em: <www.taubate-sp.com.br>.

Acesso em: 20 de fevereiro de 2005.

INSTITUTO ADOLFO LUTZ (IAL). Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz.

Métodos químicos e físicos para análise de alimentos. 3 ed. São Paulo,1985.v. 1, p. 94-96.

ISAAC-MÁRQUEZ, A.P.; LEZAMA-DÁVILA, C.M. Calidad sanitária del água para

consumo humano en una comunidad rural de Mexico. Acta Científica Venezolana,

JACINTHO, A.C.B. Qualidade higiênico-sanitária, teor de nitratos, nitritos e cromo (total e hexavalentes) em água de consumo humano em propriedade rurais e suburbanas no município de FRANCA/SP. 2001. 77 f. Dissertação

(Mestrado em Medicina Veterinária) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho de Jaboticabal, Jaboticabal - SP, 2001.

JULIÃO, F.C. Água para consumo humano e condições de saúde - uma

iniqüidade em área periférica do município de Ribeirão Preto-SP. 2003. 72f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-SP, 2003.

LECLERC, H et al. Advances in the bacteriology of the coliform group: their suitability

as markers of microbial water safety. Annu. Rev. Microbiol., v. 55, p. 201-234,

2001.

LEITE, A.R; ARAUJO, A.J.U.S. ; KANAMURA, H.Y. Detecção de Cryptosporidium parvum em água por meio de imunofluorescência direta. In: VIII ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/IV MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE

DE TAUBATÉ, 2003, Anais Taubaté, 2003.

LEVINE, N.D. Taxonomy and review of the coccidian genus Cryptosporidium

(Protozoa Apicomplexa). J. Protozool., v. 31, n. 1, p. 94-98, 1984.

LEWIS, W.J.; FOSTER, S.S.D.; DRASAR, B.S. In: Análisis de contaminación de

las agua subterráneas por sistemas de saneamiento básico. Disponível em: < www.cepis-oms.org/eswww/fulltext/repind46/analisis/analisis.html>. Data de publicação ano de 1988. Acesso em: 25 de julho de 2005.

LIMA, E. de C.; STAMFORD, T.L.M. Cryptosporidium ssp. no ambiente aquático:

aspectos relevantes da disseminação e diagnóstico. Rev. Ciência Saúde Coletiva,

Rio de Janeiro, v. 8, n. 3, p. 791-800, 2003.

LOUREIRO, E.C.B.; LINHARES, A.C.; MATA, L. Criptosporidiose em crianças de 1 a

2 anos de idade, com diarréia aguda em Belém, Pará, Brasil. Mem. Inst. Oswaldo

Cruz,Rio de Janeiro, v. 84, n. 1, p. 117-122, 1989.

MAZON, E.M.A. et al. Avaliação das análises físico-químicas em águas para o

consumo humano ano de 2001 de Campinas. Boletim do Instituto Adolfo Lutz,

MEISEL, J.L. et al. Overwhelming watery diarrhea associated with a Cryptosporidium

in an immunosuppressed patient. Gastroenterology, v. 70, n. 6, p. 1156-1160, 1976.

MELO, J.G.; REBOUÇAS, A.C.; QUEIROZ, M.A. Avaliação dos riscos potenciais de contaminação das águas subterrâneas na zona Sul de Natal-RN. In: CONGRESSO

BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, 10, 2000, Anais São Paulo, 2000.

MONIS, P.T.; THOMPSON, R.C.A. Cryptosporidium and Giardia-zoonoses: fact or

fiction. Infect. Genetic. Evolution, v. 3, p. 233-244, 2003.

MOURA. A. Planeta pede água. Revista da Associação Paulista de Medicina, São

Documentos relacionados