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Ao realizar a descrição da metodologia, das variáveis, e do marco teórico que carrega este estudo, foram realizadas as regressões essenciais para testar as hipóteses formuladas por essa pesquisa.

Basicamente, somente uma regressão seria necessária para responder os questionamentos impostos neste texto, mas ao considerar que há enormes contrastes nos níveis de VNB dos países sul-americanos, foram construídas mais duas regressões as quais ressaltam essas diferenças nas economias. Uma das regressões envolveu países com grande dependência das exportações de artigos primários oriundos da atividade mineira, e que historicamente tiveram um PSI (Processo de Substituição de Importações) muito fraco ou nulo, e por isso, não tem uma importante base de comércio exterior em bens industrializados. O nome da agrupação que reúne os cinco países (Bolívia, Chile35, Equador, Peru, e Venezuela) com estas características é “Mineiros”. Outra regressão foi destinada a um grupo de quatro países (Argentina, Brasil, Colômbia, Uruguai) os quais passaram de forma contundente pelo PSI na construção de seu parque industrial, e por isso, tem uma base significativa de exportações manufatureiras. Tal grupo é denominado simplesmente de “PSI”. A amostra que engloba todos os países sul-americanos (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, e Venezuela) visados pelo estudo é denominada simplesmente de “América do Sul”.

Destaca-se que a imposição de efeitos nos painéis de dados consegue denotar a heterogeneidade não observada, ou seja, eleva a precisão do valor dos parâmetros, porém, se a maioria dos países dentro da amostra possui uma determinada característica, como alto VNB, irá prevalecer essa característica sobre todo o painel. Ao considerar esse aspecto, o estudo preferiu realizar três regressões.

Foi considerada rapidamente a imposição de efeitos fixos (em detrimento dos efeitos aleatórios) sobre a regressão de dados de painel devido a colocação de um

35 A economia chilena foi guiada até 1973 pela dinâmica da substituição de importações, depois disso, o país sofreu abruptas mudanças na política econômica com medidas neoliberais as quais sepultaram o desenvolvimento industrial que havia avançado até essa época.

processo auto-regressivo de primeira ordem - AR(1) - para corrigir o problema de autocorrelação inerente às séries temporais (isto é, um Durbin-Watson muito baixo).

A inclusão de um AR(1) impossibilita a confecção de um estimador de efeitos aleatórios, mas foi ignorado o problema de autocorrelação para realizar o teste de Hausman e confirmou-se que o efeito mais adequado é o fixo.

É destacado que com as regressões de mínimos quadrados ordinários (MQO), as variáveis exógenas foram defasadas pela abordagem de Almond por esta ser mais flexível, e estipulou-se que o tempo adequado para os regressores agirem sobre o VNBseria 5 anos, porém, foi avaliado por meio do critério de Schwarz qual seria a melhor defasagem entre o limite de 5 anos. Concluiu-se que, respectivamente, para as amostras “América do Sul” e “Mineiros” as defasagens de 4 e 3 anos são as mais adequadas.

O problema de heterocedasticidade não esteve presente na pesquisa devido à construção de painel de dados e, além disso, todas as variáveis (tanto as explicativas quanto a explicada) foram postas em logaritmo natural (log), o que reduziu ainda mais a manifestação desse problema inerente ao MQO.

E para evitar algum problema com endogeneidade, a pesquisa recorreu também a regressões que utilizam o método dos momentos generalizados (MMG), cujas variáveis instrumentais se traduziram em variáveis exógenas com defasagens.

Destaca-se que tanto os parâmetros da regressão quanto os instrumentos do modelo possuíram defasagens, cuja escolha destas obedeceu à suposição ad hoc de que os efeitos ao longo do tempo são no máximo de 5 anos; porém, no caso do MMG, ambas defasagens dos regressores e instrumentos foi limitada pelos graus de liberdade (tanto que na amostra “América do Sul” e ”Mineiros” a defasagem alcançou no máximo 2 anos).

Enfim, foi utilizado tanto os estimadores de mínimos quadrados quanto MMG com defasagens sobre o painel de dados para extrair as conclusões necessárias, no entanto, foram realizados os cuidados sublinhados por esse texto na questão de multicolinearidade e estacionariedade.

Uma das preocupações foi a possibilidade da taxa de câmbio real gerar multicolinearidade na regressão, porém, através do procedimento de fatores de inflação de variância (ou VIF – Variance Inflation Factor) foi verificado se as variáveis das regressões possuíam o potencial de multicolinearidade que fosse prejudicial à estimação econométrica, e notou-se que nenhuma delas possuía tal potencial.

Quanto à cointegração, foram realizados os testes (seguindo o procedimento de Johansen) nos painéis envolvendo as amostras “América do Sul”, “Mineiros”, e

“PSI”, e foi observada nenhuma relação adequada de cointegração entre as variáveis. Logo, o método de estimação econométrica traduziu-se em MQO’s com variáveis diferenciadas, cuja diferenciação deveria obedecer à ordem de integração exposta pelo teste ADF, conforme especifica a Tabela 5.

TABELA 5 – TESTES DE RAIZ UNITÁRIA (DICKEY-FULLER AUMENTADO)

Variáveis

NOTA: a defasagem obedeceu ao critério automático de informação de Schwarz (a qual testa até o limite de 9 defasagens).

Esteve presente somente o intercepto no ADF.

Defasagem média é a simples média aritmética entre as defasagens usadas de cada elemento cross-section.

Entretanto, é preciso sublinhar que o uso de regressões logarítmicas e a diferenciação de algumas variáveis conduziram a uma perda importante de algumas informações que delineariam melhor a heterogeneidade não observada. Por exemplo: caso os dados estivessem no estado bruto, poderia observar através de um painel de efeitos aleatórios um desvio padrão entre os dados de corte transversal (o que é interessante, caso queira embutir essa informação na regressão), porém, a transformação logarítmica zera esse desvio padrão.

Esclarecida a maioria dos detalhes sobre as regressões, pode-se exibir a especificação que rege o modelo econométrico, além dos resultados das regressões, os quais são expostos nas Tabelas 6 e 7.

Então, o modelo econométrico a ser estimado é o seguinte:

it preponderante sobre os caminhos da composição das exportações sul-americanas.

É interessante notar que na regressão de MQO, durante os quatro períodos de tempo defasados, há uma significância estatística dos parâmetros dos preços de bens básicos, enquanto que pelo lado da taxa real de câmbio, somente no período corrente e depois de um ano, há uma influência significativa dos parâmetros sobre o log de VNB. O controle da endogeneidade pela estimação de MMG corrobora as evidências na influência cambial, no entanto, excetua-se pelo seguinte detalhe: na defasagem de um ano (-1) os preços das matérias primas são estatisticamente relevantes, enquanto que no câmbio real, não.

Nas regressões envolvendo os países de economia mineira, é confirmada também a ideia de que a taxa real de câmbio é mais influentes do que os preços de bens básicos, já que é observado que o log(RER) possui relevância estatística e magnitude superior aos preços dos bens básicos. A estimação por MMG confirma o quadro da influência superior da taxa de câmbio, e sublinha-se que a

))

(log(PBB possui somente na defasagem de um ano o parâmetro com significância

estatística favorável.

TABELA 6 – AS REGRESSÕES DE MÍNIMO QUADRADO EM PAINÉIS DE DADOS COM EFEITOS

TABELA 7 – AS REGRESSÕES DE MMG EM PAINÉIS DE DADOS COM EFEITOS FIXOS quadrados em dois estágios (ou em inglês, Two Stages Least Square – 2SLS) para realizar a estimação com instrumentos. O “J” refere-se à estatística usada nos testes de restrições sobreidentificadoras, o qual segue a distribuição 2; essa estatística verifica a hipótese nula de as variáveis instrumentais não estarem correlacionadas com o erro, e caso esta possua um valor muito alto (acima de 50), é desprezada a hipótese nula. O * indica a relevância favorável do parâmetro dentro de um nível de significância de 5%.

Quanto ao grupo de países “PSI”, as evidências encontradas nas regressões confirmam novamente a hipótese do câmbio ser mais influentes que os preços dos bens básicos, pois no período corrente os parâmetros (os quais ambos são significativos) revelam a superioridade de log(RER) sobre (log(PBB)). Entretanto, ao controlar a endogeneidade por MMG, a taxa de câmbio no período corrente revela uma superioridade marginal em relação aos preços de bens básicos, ou seja,

ambos têm a mesma influência na prática. É interessante notar também que o número de observações da amostra elevou a estatística “J” da estimação de MMG (em que se destaca que esta segue a distribuição 2), porém, esta continua a confirmar a hipótese nula de não correlação dos instrumentos com o erro.

Cabe também mencionar que em todas as regressões o problema de autocorrelação foi corrigido facilmente pelo processo auto-regressivo de primeira ordem, o qual foi estatisticamente relevante em todas as estimações. Salienta-se que talvez haja dificuldades para compreender que o RER exerce uma influência maior que o PBB ao realizar uma interpretação mais precisa dos parâmetros, pois somente o PBB é diferenciado nas regressões. De modo a esclarecer melhor isso, é ilustrado o seguinte exemplo: suponha que para a estimação pelo MMG do PSI haja um aumento de 1% do RER e do PBB, o que causa uma redução de 0,202% e um aumento de 0,201%, respectivamente, na vulnerabilidade das exportações destes países.

Logo, é constatado que o câmbio é mais influente do que os preços dos bens básicos para alterar a composição das exportações das economias sul-americanas, ou seja, quanto maior for a desvalorização da moeda doméstica, maior a propensão da pauta exportadora desses países em especializar-se em manufaturas do que em bens básicos.

É interessante notar que as evidências sugerem que a depreciação cambial estimula a redução da vulnerabilidade da pauta exportadora, e isto tem conexão com parte do arcabouço teórico trabalhado nesta pesquisa, ou seja, não há provas do benefício inerente à apreciação cambial. Outro ponto interessante referente à influência dos preços das matérias primas é quanto à magnitude do índice PBB sobre pauta exportadora ser um pouco maior na amostra “Mineiros” que na “PSI”, e essa evidência talvez confirme o grau de dependência dessas economias quanto ao comércio de minérios.

Esses resultados encontram paralelos com outros estudos, como o de FARGHER (2012), o qual aponta que a desvalorização é benéfica para a diversificação da pauta exportadora dos países em desenvolvimento. Essa importância atribuída à taxa de câmbio também é compartilhada por CUNHA e WEISS (2011), os quais mostram que as desvalorizações da moeda doméstica têm

importantes efeitos sobre as exportações de manufaturados, enquanto que para bens básicos, o efeito é pouco significativo.

Portanto, a principal lição a ser tirada desses resultados é que caso a política econômica de um país tenha interesse em reduzir a especialização do comércio exterior em artigos primários ao estimular a exportação de manufaturas, esta deve ponderar a grande influência que a taxa de câmbio possivelmente tenha no nível de especialização nacional. Nesse caso, instrumentos como quarentena de capitais externos ou controles cambiais indiretos (impostos sobre determinadas transações ou exportações) são medidas válidas para posicionar o câmbio num patamar capaz de induzir o comércio exterior à direção contrária à exportação de commodities. No entanto, a análise deste estudo deteve-se sobre o comércio internacional, e não sobre a estrutura produtiva (a qual envolve mais fatores que meras duas variáveis), por isso, aconselha-se a não superestimar o benefício do câmbio, pois não há outros elementos importantes, como por exemplo, as condições da infra-estrutura nacional.

Em síntese, é sugerido que a taxa de câmbio tem uma influência maior que o ciclo de preços das matérias-primas. A compreensão dessa informação pode ser importante para as economias dessa parte do continente, as quais estão ligadas fortemente ao comércio exterior e anseiam pela diversificação da pauta exportadora em direção às manufaturas.

CONCLUSÃO

Ao deter-se sobre a composição das exportações entre artigos primários e manufaturas, a presente pesquisa quis verificar a influência de dois fatores, a taxa de câmbio e o preço das commodities, nessa composição. O estudo compreendeu que uma pauta exportadora concentrada mais em bens básicos revela uma vulnerabilidade em diversos termos (deterioração dos ermos de troca, baixa possibilidade de dinamismo econômico) que pode ser compensada pela maior participação dos bens industrializados. No sentido de avaliar o que é determinante para alterar essa fragilidade referente à estrutura do comércio exterior sul-americano, o qual tem tradição nas exportações de artigos primários, a pesquisa focou-se em verificar se foi o câmbio ou o preço das matérias-primas que teve o papel mais determinante.

O porquê da escolha dessas duas variáveis decorre do recente boom de commodities (como consequência do surpreendente crescimento na China e Índia) o qual tem tido reflexos sobre os preços, e que tem impulsionado o padrão das exportações sul americanas em direção a bens básicos. É deduzido que os preços estejam (tal como o efeito Stolper-Samuelson) alterando a composição das exportações, ao torná-la mais vulnerável. E aliado a esse booom, o mundo tem experimentado uma grande liquidez nas finanças, o qual se traduziu para a maioria da América Latina em fortes pressões de apreciação cambial, que de acordo com grande parte da literatura, isto tem efeitos negativos sobre as exportações manufatureiras. No entanto, ressalta-se que diante da grande necessidade insumos importados para a produção e exportação de bens industrializados, a apreciação cambial pode também significar benefícios.

A conjugação do impacto desses dois fatores sobre o estado da pauta exportadora sul-americana foi mensurado através da estimação econométrica, a qual recorreu ao método dos momentos generalizados e aos mínimos quadrados ordinários em painel de dados (com defasagens de Almond). Um dos grandes cuidados que teve o estudo foi em confeccionar as variáveis necessárias para realizar a estimação, como o índice VNB, que mensura a vulnerabilidade implícita pelo marco teórico deste estudo.

Os resultados foram esclarecedores e interessantes, pois é confirmado que de forma geral o câmbio foi mais influente que os preços de commodities em alterar

a composição das exportações, isto é, quanto maior o câmbio (mais desvalorizado), mais concentrada em manufaturas serão as exportações sul-americanas (menor o VNB). O fato da depreciação da taxa real de câmbio gerar benefícios (valorizar as manufaturas na composição das exportações) possuí conexão com parte do marco teórico trabalhado por este estudo.

Enfim, as evidências sugerem que pode ser frutífero elevar a participação das manufaturas dentro das exportações agregadas através do câmbio, mesmo diante de um fator predominante na realidade latino-americana: o ciclo de preços das commodities.

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