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Resultados dos pré e pós-teste

No documento Dissertação Maria Cristina Silva (páginas 54-74)

4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.3. Resultados dos pré e pós-teste

Da análise da evolução das médias obtidas pelos dois grupos nos dois testes, verifica-se uma melhoria em ambos os casos revelando-se a mesma mais significativa no grupo experimental.

Não sendo os grupos equivalentes quanto aos conhecimentos iniciais, após a intervenção, o grupo experimental apresentou-se mais homogéneo no que refere ao incremento nos resultados. Este facto é suportado pelos valores obtidos para os ganhos relativos pois, o grupo experimental obteve um ganho relativo superior em 26% ao verificado no grupo de controlo. Considera-se ainda relevante que, embora as médias finais não fossem a nível estatístico significativamente diferentes, a magnitude do efeito no grupo experimental foi superior à que se observou no grupo de controlo.

Ainda assim não pode afirmar-se que a estratégia implementada originasse um efeito inequívoco de melhoria pois, para tal, seria necessário que as médias finais fossem estatisticamente diferentes, devendo o grupo experimental apresentar uma média significativamente superior à do grupo de controlo.

Esta diferença entre o que se esperava obter após a intervenção e os resultados reais, pode dever-se ao facto de os grupos não serem efetivamente semelhantes no que refere à homogeneidade de comportamentos e interesse pelos conteúdos. De facto, a escolha dos sujeitos não foi aleatória e desse modo, ao longo do ano letivo constatou-se que o grupo experimental se apresentava bastante inconstante no seu desempenho, pelo facto de alunos se revelarem desorganizados na participação e no cumprimento de tarefas. Para além deste facto, o grupo experimental era composto por alunos com interesses, hábitos de trabalho e desempenhos muito diferentes, o que não se verificou no grupo de controlo que sempre teve um bom desempenho ao longo do ano letivo.

Assim sendo, e muito embora o entusiasmo fosse enorme, a postura de alguns destes alunos não permitiu que retirassem o máximo partido do jogo que lhes foi apresentado, não melhorando a sua classificação tanto quanto seria esperado.

Comparando os resultados obtidos com alguns dos realizados por outros autores na tentativa de apurar a efetividade da utilização de jogos no ensino, verifica-se alguma consonância. Wrzesien e Raya (2010) efetuaram um estudo sobre a avaliação da utilização de uma aplicação para o ensino das ciências da natureza e da ecologia com 48 alunos do 6ºano com idades compreendidas entre os 10 e os 11 anos. A análise dos resultados obtidos levou-os a concluir que, embora ambos os grupos tivessem melhorado, não se verificou diferença estatisticamente significativa na eficácia da aprendizagem entre o método tradicional e o que utilizou a aplicação. Também Annetta et al. (2009), com um jogo criado

por um professor sobre a genética em biologia, elaboraram um estudo quasi-experimental em quatro turmas, uma experimental e três de controlo, do ensino secundário, da mesma escola e com o mesmo docente. Os resultados apenas evidenciaram diferenças estatisticamente significativas a nível do empenho dos alunos mas não na aprendizagem. A mesma conclusão foi obtida por Hainey et al. (2009) num estudo a nível académico sobre engenharia de software e por Cheng et al. (2013) que testaram um jogo no ensino na área da Biologia. No entanto, nenhum dos estudos referidos comparou os ganhos obtidos pelos diferentes grupos.

Em áreas diferentes, nomeadamente na medicina, Beale et al (2007) e Knigh et al.. (2010) e na matemática Kebrirchi et al.. (2010), intervenções mais prolongadas produziram efeitos diferentes dos referidos anteriormente. Ambos os grupos experimental e de controlo, melhoraram após a intervenção, sendo no entanto estatisticamente diferentes as médias obtidas entre aqueles grupos e o ganho no grupo experimental superior. Neste último aspeto, o presente estudo apresenta um efeito semelhante.

Muito embora os resultados não fossem tão explícitos quanto desejado, pode pensar-se em admitir que a utilização da estratégia aqui estudada teve um efeito positivo, pois de qualquer modo, o grupo experimental apresentou ganhos superiores e mais homogéneos que o grupo de controlo, o que talvez não se tivesse verificado se o ensino decorresse apenas nos moldes tradicionais. Deve ainda salientar-se que por observação se pode constatar a enorme entusiasmo demonstrado pelos alunos do grupo experimental quando contactaram com o jogo construído, o que certamente é um resultado positivo tendo em conta o objetivo de utilização do jogo como motivador da aprendizagem.

4.4. Síntese

As classificações médias dos alunos subiram consideravelmente no pós-teste tendo o grupo experimental apresentado ganhos superiores aos do grupo de controlo. Embora as médias finais fossem muito semelhantes, o grupo experimental inverteu a tendência registada no pré teste e revelou melhor desempenho em mais 6 questões que inicialmente. Os temas de 5 destas questões abordavam temas presentes no jogo educativo.

Na tentativa de interpretar a semelhança de resultados considerou-se a não equivalência de grupos, salientando a diferente postura dos alunos relativamente ao empenho e cumprimento de tarefas, aspetos considerados fundamentais na aquisição de conhecimentos e consequentemente no desempenho final.

CONCLUSÕES

Acompanhando o desenvolvimento tecnológico, a inclusão no processo de ensino e aprendizagem da variedade de aplicações disponíveis pelas novas tecnologias, perspetiva uma mudança benéfica para todos.

O modo familiar com que os alunos de hoje convivem com a tecnologia e a urgência em obter, não só melhores resultados mas essencialmente conduzir os alunos à busca pelo conhecimento e interesse pelos conteúdos programáticos, levam os professores de hoje a encontrar alternativas ao ensino tradicional.

A estratégia implementada neste estudo apresentou um caráter inovador, criando um jogo educativo que potenciasse o envolvimento dos alunos na aprendizagem, despertando o interesse pela disciplina, que sendo de iniciação nesta faixa etária, se revela extremamente importante para a maioria dos alunos que optam pela via científica no prosseguimento dos seus estudos. Acreditando que a aquisição de conhecimentos assenta essencialmente na motivação, a utilização de um jogo como complemento na prática educativa pode ser um veículo eficaz para um maior empenho dos alunos, conduzindo assim a melhores resultados na aprendizagem.

Os resultados obtidos no presente estudo estiveram em consonância com os publicados por outros autores sobre estudos semelhantes, não permitindo afirmar com clareza que, com a utilização do jogo, os alunos tivessem adquirido um nível de conhecimentos dos conteúdos abordados, consideravelmente superior. Não obstante esse facto, a evolução de conhecimentos no grupo que contactou com o jogo foi maior do que a verificada no grupo que beneficiou apenas do ensino tradicional, perspetivando-se assim um resultado favorável. Na realidade, o estudo apresentado foi exclusivamente quantitativo, no qual o único efeito avaliado foi a aquisição de conhecimentos sendo que, fatores como a motivação, o empenho ou até a opinião de alunos e professores se revelariam, complementos importantes para uma conclusão mais abrangente.

Tendo em conta o facto de o jogo educativo ter sido construído para este estudo específico, pelo que a sua utilização foi unicamente testada dentro de um grupo de alunos por um período de tempo reduzido, considera-se importante considerar alguns ajustes que permitam produzir condições mais favoráveis à eficácia da sua utilização. Assim, em estudos futuros deverá ter-se em consideração:

 O momento no qual os alunos têm contacto com o jogo pois a aplicação deste recurso pode repercutir diferentes efeitos caso os alunos joguem antes, durante ou após a lecionação dos conteúdos abordados no jogo.

 O período de tempo no qual decorre a intervenção. Um contacto mais prolongado ou até contínuo com jogos educativos poderá produzir resultados mais conclusivos.

 O envolvimento dos alunos na conceção do jogo. A experiência adquirida revelou que a construção de jogos deste tipo é um processo desafiante, pelo que, o facto de participar neste processo, aplicando o que se aprende em sala de aula, permitirá um maior envolvimento e talvez maior motivação, sendo que para tal é necessário dispor de tempo, fator que nem sempre depende da vontade do professor.

O presente trabalho utilizou um jogo que muito embora tenha sido unicamente utilizado por um grupo de alunos, face à facilidade de disponibilização e acesso, pode ser divulgado e utilizado por todas as turmas de uma mesma escola.

Tendo testemunhado a alegria e entusiasmo dos alunos ao contactarem com este novo elemento de aprendizagem, e acreditando que estes sentimentos permitirão um maior envolvimento nas aulas, deve inequivocamente cultivar-se a utilização de jogos no ensino, alargando a sua aplicação a diferentes domínios da Física e da Química em todos os níveis de ensino.

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APÊNDICE A – Pré-Teste

Para cada uma das questões que se seguem assinala uma resposta correta

1. O Sistema Solar é constituído por:

A. Várias estrelas e vários planetas.

B. Uma estrela, 8 planetas, planetas anões, luas, asteroides, cometas e meteoroides. C. Uma estrela e 8 planetas principais pois todos os outros corpos são bastante mas

pequenos e não se consideram integrantes do sistema Solar.

2. Acerca dos planetas principais do Sistema Solar, podemos afirmar que:

A. Todos têm aproximadamente a mesma constituição.

B. Os planetas gasosos têm maiores dimensões e um elevado número de luas. C. O seu período de translação não varia com a distância a que se encontram do Sol.

3. Qual dos planetas pode ser considerado terrestre ou rochoso?

A. Saturno B. Júpiter C. Marte

4. Os planetas gasosos são:

A. Mercúrio, Vénus Terra e Marte.

B. Mercúrio, Vénus Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno. C. Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno.

Nome: ________________________________ nº ____Turma ____ Data: ___ /___ /____

Escola Básica e Secundária Matilde Rosa Araújo

5. Comparando o tamanho do Sol com o da Terra :

A. Têm aproximadamente o mesmo tamanho.

B. O Sol tem cerca de dez vezes o tamanho da Terra.

C. O Sol tem cerca de cento e dez vezes o tamanho da Terra.

6. A Terra apresenta dois tipos de movimento, o movimento de translação e o movimento de

rotação. A inclinação do eixo de rotação da Terra e o movimento de translação originam:

A. A variação da temperatura ao longo do dia. B. A sucessão dos dias e das noites.

C. As diferentes estações do ano.

7. Na Terra, durante 24 h, existe dia e noite porque:

A. A Terra gira em torno do seu próprio eixo de rotação. B. A Terra se move em torno do Sol.

C. O Sol faz sombra sobre a Terra de noite.

8. Relativamente à órbita da Terra em torno do Sol podemos afirmar que:

A. Tem uma forma circular.

B. Tem uma forma aproximadamente elítica.

C. A forma da órbita muda ao longo dos anos, alguns anos é quase circular e noutros é

elíptica.

9. A Lua é um satélite da Terra porque:

A. É um planeta principal que gira em torno do Sol. B. É um planeta secundário que gira em torno da Terra C. Está sempre na mesma posição em relação à Terra.

10. Quando observada a partir da Terra a Lua passa por diferentes fases ao longo de um

mês. Este facto deve-se a:

A. Ao movimento de rotação da Lua.

B. À Lua variar a sua distância em relação à Terra.

11. Os corpos celestes constituídos principalmente por gelo, grãos de poeira e gás são:

A. Meteoroides B. Asteroides C. Cometas

12. Os asteroides são:

A. Corpos celestes que se situam principalmente entre Marte e Júpiter. B. Corpos celestes que vagueiam por todo o Sistema Solar.

C. Satélites naturais de Júpiter.

13. Os cometas são:

A. Astros com luz própria.

B. Astros que adquirem caudas brilhantes quando passam próximo do Sol. C. Astros que têm sempre caudas brilhantes porque refletem a luz solar.

14. As forças são:

A. Interações entre corpos.

B. Sentidas somente se houver contacto. C. Sempre de natureza atrativa.

15. A força gravítica é uma força

A. Repulsiva. B. Atrativa.

C. Repulsiva ou atrativa, dependendo do local do planeta onde nos encontramos.

16. A força gravítica que os planetas exercem sobre os corpos

A. É igual em todos os planetas.

B. É maior nos planetas rochosos que nos gasosos, pois estes são maiores. C. Depende da massa do corpo, da massa do planeta e da distância entre eles.

17. A força gravítica é maior em Júpiter do que na Terra porque:

A. Os corpos em Júpiter têm maior massa. B. Júpiter tem maior massa que a Terra. C. Júpiter está mais afastado do Sol.

18. O mesmo corpo no nosso planeta

A. Tem sempre o mesmo peso. B. Tem sempre a mesma massa.

C. Tem sempre a mesma massa mas o seu peso é variável.

19. Relativamente à massa e ao peso de um corpo podemos afirmar que:

A. São iguais.

B. O peso depende da massa do corpo. C. Dependem do volume do corpo.

20. Um astronauta lançou uma pena e um martelo na superfície da Lua tendo observado:

A. O martelo adquiriu maior velocidade e chegou primeiro ao chão.

B. O martelo e a pena caíram à mesma velocidade mas o martelo chegou primeiro ao

chão.

C. O martelo e a pena caíram à mesma velocidade e chegaram ao mesmo tempo ao

APÊNDICE B – Perguntas do jogo

1. O Sol tem cerca de:

 99% da massa do Sistema Solar

 98% da massa do Sistema Solar

 89% da massa do Sistema Solar

2. Assinalem as opções corretas O Sol:

 Tem movimento de rotação e de translação

 É uma estrela de primeira geração

 É a maior estrela da nossa galáxia

 Tem zonas mais frias visíveis na fotosfera

 É cerca de 90 vezes maior que a Terra

3. Esta imagem é da superfície de:

 Marte

 Lua

 Vénus

4. Que planetas não têm luas?

 Vénus e Mercúrio

 Vénus e Marte

 Mercúrio e Neptuno

Figura B2 - Sequência de conversação entre as questões 4 e 5

5. A força que um planeta exerce sobre um corpo é geralmente chamada de Peso. O peso de um corpo varia com:

 A massa do corpo e do planeta e a distância entre eles.

 A massa do corpo e da distância ao planeta.

 A massa do planeta e da distância ao corpo.

6. No seu movimento de órbita em torno da Terra, a Lua

 Exerce na Terra uma força igual aquela que a Terra exerce sobre ela

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