• Nenhum resultado encontrado

Resultados dos testes de produção

Para uma breve análise de comportamentos repetidos observados em relações às respostas e a outros padrões, foram selecionados alguns dados.49 É

necessário, de antemão, salientar que se esperava que as crianças mais novas (até cinco anos) descrevessem as imagens para as quais cabia subordinação da mesma maneira daquelas para as quais cabia apenas coordenação, como “Tem jacaré, toalha e pedra na praia” para a figura (I), que segue. No entanto, após essa fase, já eram esperadas construções mais complexas em termos de níveis de encaixamentos, como “Tem jacaré e toalha em cima da pedra na areia numa praia”, também para a figura (I) abaixo. Abaixo, repetem-se algumas das imagens utilizadas, bem como transcrições de algumas das descrições referentes a essas. As falas das crianças são pospostas a “A” e as da pesquisadora, pospostas a “B”.

(I) Elicitando subordinação:

Figura 55 - Jacaré na toalha na pedra na areia Fonte: Maia, 2016.

SJ (3;7)

A. Uma folha, um jacaré e uma pedra. B. Dá pra ver a pedra aqui?

A. Sim.

B. Mas não dá pra ver tudo né? Por que não dá pra ver tudo? A. Porque tá em cima.

B. Quem está em cima? A. O jacaré.

JD (3;10 anos)

A. Toalha e jacaré e uma pedra. B. E onde é que o jacaré está? A. Na... Na... Na... na pedra. MT (5;3 anos)

A. Um jacaré, uma pedra e uma toalha. YS (5;3 anos)

A. Um jacaré, uma toalha e uma pedra. LT (5;5 anos)

A. Uma toalha e uma pedra.

A. Um jacaré. LL (6;0 anos)

A. Uma pedra, uma esteira e um jacaré. E o jacaré está em cima da pedra e da esteira na areia.

(II) Elicitando subordinação:

Figura 56 - Jacaré na toalha, jacaré na pedra e jacaré na areia Fonte: Maia, 2016.

MG (3;4 anos)

A. Jacarezinho filhote.

B. Jacarezinho filhote? Onde é que eles estão? A. Na toalha e na pedra.

JD (3;10 anos)

A. É... Dois jacaré e três jacaré.

B. Três jacarés. E onde é que está esse jacaré aqui? A. No mar. B. No mar. E esse? A. Na pedra. B. Na pedra. E o outro? A. É... Na toalha. CM (4;11 anos)

A. É... Três... Três jacaré... É... Uma toalha e lago e pedra. LT (5;5 anos)

A. Um jacaré em cima de uma pedra, um jacaré em cima de uma toalha e um jacaré em cima de uma areia.

LL (6;0 anos)

A. Tem três jacarés: um sozinho na areia, um que tem a pedra na areia e depois o jacaré e daí uma esteira que está em cima da areia e depois o jacaré.

MR (6;7 anos)

A. Três jacarés: um sozinho voando, um jacaré em uma prancha voando e uma pedra com o jacaré voando.

No mesmo sentido dos resultados encontrados por França et al. (2014) e por Maia et al. (2015), nesses fragmentos selecionados, pôde-se observar que as crianças produzem preferencialmente construções coordenadas, sendo que a observância de construções subordinadas com dois níveis de PP não ocorreu. A produção de apenas um nível ocorreu a partir de seis (6) anos no trecho: “Uma pedra, uma folha e um jacaré. E o jacaré está em cima da pedra e da folha na areia”. É importante destacar a presença da coordenação para ligar as subordinadas. Com isso, corrobora-se que, ainda que haja a competência para produzir e interpretar recursão, as crianças resistem a ela.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse trabalhou visou a colaborar com a Sintaxe em sua empreitada para reconhecer os elementos recursivos no PB e especificar a partir de que formas eles aparecem ao longo da aquisição e na LFf. Diferentes estágios da aquisição podem

ser percebidos considerando a capacidade de processamento recursivo e, se a recursão é tida como a propriedade fundamental da linguagem humana, carregando o rótulo de produtora da criatividade linguística, verificar como ela vai sendo paulatinamente maturada é de fundamental importância.

Os resultados dos experimentos de compreensão foram os mais abrangentes em termos de comparação entre tipos de recursão. Eles mostraram que, até os cinco anos de idade, as crianças ainda têm relativa dificuldade para processar construções recursivas em geral. As construções que se mostraram mais fáceis para elas, diferentemente do que se esperava, foram as possessivas. Os encaixamentos que apresentavam cláusulas relativas50 seguiram as estruturas possessivas na ordem de

dificuldade. Além disso, quantidade de encaixamentos desse item funcional parece não interferir no sucesso da interpretação.

Já as construções com PPs locativos, também se opondo às expectativas, foram as mais difíceis. No entanto, é importante considerar que as perguntas envolvendo PPs eram construídas com uma oração adjetiva restritiva, assim, sua interpretação envolvia um passo além do sintagma preposicional, como em: “Aponte a imagem em que tem jacaré na prancha na areia”, em que temos a múltiplos encaixamentos: Aponte a imagem [em que tem jacaré [na prancha [na areia]]]. Não se pode considerar, portanto, que o resultado foi de todo esclarecedor, o que leva à necessidade de reformulação em estudos futuros.

Outra questão que imprescinde de nota é o número significativo de participantes do grupo adulto teve dificuldade maior do que a esperada para responder às questões de um modo geral. No bloco 4, em que testava-se compreensão de PPs subordinados e coordenados, mais de um terço dos

50 Em relação às relativas, há de se considerar que existem ainda diferentes estruturas dessa

construção, sendo que a formulação escolhida, relativas OS, são consideradas pela literatura como sensivelmente mais fáceis do que outros tipos, como OO (FRIEDMANN & NOVOGRODSKY, 2004). Isso pode acontecer, pois, nas relativas de tipo OS, a estrutura sintática segue a ordem canônica dos termos da oração. Ampliar os tipos de relativas envolvidas em testes futuros é, portanto, uma sugestão que se aponta.

participantes desse grupo não atingiu as respostas esperadas, um número até maior do que no grupo 2. Os fatores que levariam a esses resultados inesperados podem ir além das questões relativas à competência linguística e ao controle da pesquisa, mas carecem de atenção em pesquisas futuras.

Ainda em relação aos testes de compreensão, os participantes de todas as faixas etárias mostraram maior facilidade na interpretação de subordinadas, o que aparentemente contraria uma das hipóteses da pesquisa. Finalizados os primeiros experimentos, dois deles foram adaptados e acrescentados à pesquisa para testar novamente a hipótese de que a coordenação é mais fácil. De fato, verificou-se que, cotidianamente, a coordenação está associada à elisão e, por isso, torna-se mais complexa para falantes de PB. No entanto, quando testada sozinha, sem elipse, a coordenação torna-se excepcionalmente mais fácil do que a subordinação.

Em relação à produção, as considerações parecem menos opacas. A faixa etária restrita e o tipo recursivo testado também restringiram as análises. Ficou evidente que a não produção de enunciados recursivos é uma característica comum não só para as crianças com 3 ou 4 anos, mas também para as mais velhas, com 6 ou 7. Isso não significa, no entanto, que não tenham competência para tal, apenas que a iteração lhes parece menos custosa.

É claro que diferenciadas questões emergiram quando da execução das atividades experimentais, como a influência da elipse no processamento de sentenças e o custo de processamento (memória, atenção etc), o que pode acabar camuflando a análise do mecanismo recursivo. A demanda de MT, por exemplo, parece ser maior quando se requer processamento de orações complexas. Assim, cabe uma avaliação cuidadosa dos fatores implicados nas atividades propostas, contemplando outros domínios cognitivos envolvidos.

Houve consonâncias em relação a pesquisas para outras línguas, mas diferenças significativas também apareceram, como o fato de que a estrutura possessiva em português parece mais complexa do que em inglês, uma vez que os desempenhos das crianças falantes de inglês, em testes com possessivos (ROEPER, 2007), foram melhores do que os desempenhos ora observados. Assim, conquanto a recursividade seja, de fato, uma propriedade da GU, pode-se considerar que é também aberta à parametrização no que tange às possibilidades de operações recursivas que podem ser aplicadas sem comprometer a gramaticalidade das sentenças.

Em vista de tais questões, observou-se um pequeno passo em direção à complexa tarefa de compreender as bases da gramática das línguas naturais. Salienta-se, portanto, a necessidade de ampliar a pesquisa futuramente para que os resultados aqui apresentados possam ser corroborados, provendo futuros estudos de dados consistentes e relevantes sobre a recursão e seu papel na linguagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AUGUSTO, M. R. A. Aquisição da linguagem na perspectiva minimalista:

especificidade e dissociações entre domínios. In: VASCONCELLOS, Z.; AUGUSTO, M. R. A.; SHEPHERD, T. M. G. (Org.). Linguagem, Teoria, Análise e Aplicações (3). Rio de Janeiro: Letra Capital, 2007

BAR-HILLEL, Y. On Recursive Definitions in Empirical Sciences, Proceedings of the XIth International Congress of Philosophy, 160-165, 1953.

BERWICK, R. C. The Acquisition of Syntactic Knowledge. The MIT Press, Massachusetts, 1985.

BLOOM, L.; LAHEY, M.; HOOD, L.; LIFTER, K.; FIESS, K. Complex sentences: acquisition of syntactic connectives and the semantic relations they encode. Journal of Child Language, 7 (2): p. 235-261, Cambridge University Press, Cambridge, 1980. BLUMENTHAL, A. L. Observations with self-embedded sentences. Psychonomic Science, v. 6, n. 10, p. 453–454, 1966.

BRANDT, S.; DIESSEL, H.; TOMASELLO, M. The Acquisition of German Relative Clauses: A Case Study. Disponível em:

https://pdfs.semanticscholar.org/c159/5ff8dc507e84d13830f0db39c42b39500dab.pdf

. Acesso em: 23 ago. 2017.

BROWN, R. A First Language: The Early Stages. Allen & Unwin, London, 1973. CARNIE, A. Syntax. Oxford: Blackwell Publishing. 345 p. London, UK, 2002. CARONE, F. B. Sintaxe. In: Morfossintaxe. 9º Edição, 4ª impressão, São Paulo, SP: Ática. 2006.

CARROLL, D.W. Psychology of language. Brooks/Cole Publishing Co., 1994. CHOMSKY, N. Syntactic Structures. 1957 (2nd Edition 2002). De Gruyter, 1957. CHOMSKY, N. Aspects of the Theory of Syntax. Cambridge: MIT Press,

Massachusetts, 1965.

CHOMSKY, N. Language and Mind. New York: Hartcourt Brace Jovanovich, 1968. CHOMSKY, N. Knowledge of language, its nature, origin, and use. New York: Praeger, 1986.

CHOMSKY, N. A Minimalist Program for Linguistic Theory. MIT, Cambridge, 1992.

CHOMSKY, N. The Minimalist Program. Cambridge, MIT Press, 1995.

CHOMSKY, N. Language and Mind. 3ª. ed. [S.l.]: Cambridge University Press, 2006. 190 p.

CHOMSKY, N. The Minimalist Program. Anniversary. ed. [S.l.]: The MIT Press, 2014. 408 p.

CHOMSKY, N. A biolinguística e a capacidade humana. Ecolinguística: Revista Brasileira de Ecologia e Linguagem, v. 03, n. 02, p. 05-21, 2017.

CHRISTIANSEN, M; MACDONALD, M. A Usage-Based Approach to Recursion in Sentence Processing. Language Learning, v. 59, n. 1, p. 126–161, 2009.

COOK, V.; NEWSON, M. Chomsky's Universal Grammar:: An Introduction. 2ª. ed. [S.l.]: Wiley-Blackwell, 1996. 384 p.

CORBALLIS, M. The Recursive Mind: The origins of human language, thought, and civilization. Princeton University Press, 2011.

COSTA, A. Manual de linguística portuguesa. Berlin / Boston: De Gruyter, 336- 368. 2016.

COSTA et al. Produção e compreensão de orações relativas em português europeu: dados do desenvolvimento típico, de PEDL e do agramatismo1. 2009. 15 f. Universidade Nova de Lisboa, 2009. Disponível em:

http://www.clunl.edu.pt/resources/docs/Grupos/Linguistica_comparada/5._costa,_lob

o,_silva_e_ferreira_2009.pdf. Acesso em: 17 jan. 2018.

COWART, W. Experimental syntax: applying objective methods to sentence judgments. Thousand Oaks, Ca: Sage Publications. 1997.

CRAIN, S., MCKEE, C.; EMILIANI, M. (1990) Visiting Relatives in Italy. In: Frazier, L. and Villiers, J.D., Eds., Language Processing and Language Acquisition, Kluwer, Dordrecht, 335-356.

CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.

DIESSEL, H.. The emergence of relative clauses in early child language.

Disponível em: http://www.ruf.rice.edu/~eivs/sympo/papers/Diessel.pdf. Acesso em: 11 nov. 2017.

EVERETT, D. A língua Pirahã e a teoria da sintaxe: descrição, perspectivas e teoria. Tese: Doctoral dissertation, Campinas: University of Unicamp, 1983.

EVERETT, D. Cultural constraints on grammar and cognition in Pirahã: another look at the design. Current Anthropology 46(4), 621-46, 2005.

EVERETT, D. Pirahã culture and grammar: a response to some criticisms. Language 85, 405-442, 2009.

EVERETT, D. Language: the cultural tool. New York: Pantheon Books, 2012. FARIA, F. C. O Fenômeno da Concordância no Processo de Aquisição do Pronome Possessivo por Crianças Adquirindo o PB. 2005. Dissertação (Mestrado em Linguística) - UFJF, Juiz de Fora.

FARIA, F. C. Aspectos Relevantes Do Possessivo No Processo De Aquisição Do Português Brasileiro. Disponível em:

http://www.ufjf.br/ppglinguistica/files/2009/12/FARIA-Flavia-Carvalho-2013-

TESE1.pdf. Acesso em: 15 jul. 2018.

FARIA, P. Propriedades das línguas naturais e o processo de aquisição: reflexões a partir da implementação do modelo em Berwick (1985). Tese (Mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brasil, 2009.

FOFFILOFF, P. Algoritmos em Linguagem C. 1ª Edição, Editora Campos, 2008. FERREIRA, E. C. M. Compreensão e produção de frases relativas por crianças com PEDL e por adultos com agramatismo. 2008. 52 f. Dissertação (Ciências da Linguagem)- Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2008. Disponível em:

http://www.clunl.edu.pt/resources/docs/Grupos/Linguistica_comparada/TECAPE/tese

%20elisa%20i.pdf. Acesso em: 14 mar. 2018.

FERREIRA, F. Psycholinguistics, formal grammars, and cognitive Science. The Linguistic Review 22: 365-380. 2005.

FODOR, J.A.; BEVER, T.; GARRETT, M. The Psychology of Language. New York: McGraw Hill, 1974.

FRANÇA, A. I.; CARVALHO, A. S. L.; LAGE, A. C.; PINTO, M. S. The acquisition of coordination and recursion of PPs: how to fare the development of these

computations? Revista da ABRALIN, v. 13, n. 2, p. 333-350, jul.-dez. 2014. FONSECA, C. F. História da computação: o caminho do pensamento e da tecnologia. EDIPUCRS. Porto Alegre, 2007.

FONSECA, A. R. C. Compreensão e Produção de Orações Relativas por crianças com Perturbação Específica do Desenvolvimento da Linguagem . 2011. 76 f. Dissertação (Desenvolvimento e Perturbações da Linguagem na Criança) - Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2011. Disponível em:

http://www.clunl.edu.pt/resources/docs/Grupos/Linguistica_comparada/dissert_mestr

ado_dplc_ess-fcsh.pdf. Acesso em: 14 mar. 2018.

FUJIMORI, C. Acquisition of Recursive Possessives in Japanese. Unpublished manuscript, University of Massachusetts, Amherst. 2010.

GAYLARD, H. L. Phrase Structure in a Computational Model of Child Language Acquisition. PhD thesis, University of Birmingham, 1995.

GENTILE, S. On the acquisition of left-branching recursive possessives. Amherst: University of Massachusetts honor thesis, 2003.

GOMES, A. Q. Línguas indígenas brasileiras: O novo campo de provas dos universais linguísticos. LIAMES, Campinas, SP., p. 149-165, jan. 2015. Disponível

em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/8641500.

Acesso em: 14 mar. 2018.

GONZAGA, M. The Structure of DP in European Portuguese – Evidence from Adjectives and Possessives. First Annual Undergraduate Linguistics Colloquium at Havard. University of Havard, 2003.

GOODRICH, M. T; TAMASSIA, R. Estruturas de Dados e Algoritmos em Java. Bookman Companhia Ed, 4 ed., 2007.

HAUSER, M.; CHOMSKY, N.; FITCH, W. T. The faculty of language: what is it, who as it and how did it evolve? Science, n. 298, p. 1569-1579, 2002.

HOLLEBRANDSE, B.; ROEPER, T. Empirical results and formal approaches to recursion in acquisition. In T. ROEPER & M. SPEAS (Eds.), Recursion: Complexity in cognition. Dordrecht: Springer.

HORROCKS, G. Generative Grammar. London: Longman, 1987

HULST, H. Recursion and Human Language. Germany: Walter de Gruyter GmbH & Co, 2010. 405 p.

HURFORD, J. Human uniqueness, learning symbols, and recursive thoughts. EuropeanReview, v. 12. p. 551-565, 2004.

IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre: Editora Artes Médicas (ArtMed), 2002. 96 p. KATO, M. A. Recontando a estória das relativas. Português Brasileiro: uma viagem diacrônica. 223-261. KATO, M.A.; ROBERTS, I. (Ed.). Campinas: Ed. da Unicamp, 1993.

KIDD, E.; BAVIN, E. L. English-speaking children’s understanding of relative clauses: Evidence for universal-cognitive and language-specific constraints on development. Journal of Psycholinguistic Research, 31, 2002. p. 599-617.

KIRBY, S. Learning, bottlenecks and the evolution of recursive syntax. In: Linguistic Evolution Through Language Acquistion, Formal and Computation Models. Ed. T Brescoe. Cambridge: Cambridge University Press, 2002. p. 173-203.

LEITÃO, M. Psicolingüística Experimental: Focalizando o processamento da linguagem. In: Martelotta, M. (org.) Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto. 2008.

LEITÃO, M. Psicolinguística experimental: focalizando o processamento da

linguagem. In: MARTELOTTA, Mário (Org.). In: Manual de Linguística. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2011. p. 217-234.

LIMBACH, M.; ADONE, D. Language Acquisition of Recursive Possessives in English. In Katie Franich, Kate M. Iserman, and Lauren L. Keil (editors),

Proceedings of the 34th Annual Boston University Conference on Language Development, 2010. 281-290. Somerville, MA: Cascadilla Press.

LIMBERGER, B. K.; RATTOVA, S. S. O processamento de estruturas linguísticas recursivas: contribuições da interface entre Sintaxe Gerativa e Psicolinguística. Disponível em:

https://www.researchgate.net/profile/Bernardo_Limberger/publication/318702071_O_ processamento_de_estruturas_linguisticas_recursivas_contribuicoes_da_interface_e

ntre_Sintaxe_Gerativa_e_Psicolinguistica/links/5978789645851570a1b94fc0.

Acesso em: 03 jan. 2018.

LOBINA, D. What recursion could not be. Ms., Universitat Rovira i Virgili. Google Scholar, 2011.

MAIA, M. Sintaxe Experimental: uma entrevista com Marcus Maia. ReVEL, v. 10, n. 18, 2012.

MAIA et al. The processing of PP embedding and coordinationin Karaja and in Portuguese. In MAIA, M., T ROEPER, L. AMARAL & A. NEVINS. Recursion in Brazilian Languages and Beyond. Cambridge: Cambridge University Press, 2015.

MAIA, M. Gramática e Parser. Boletim da Abralin, v. 1, n. 26, p. 288 – 291, 2001. Maia, M. A computational efficiency principle in action in the processing ofrecursively embedded pps in brazilian portuguese and in Karajá. Gragoatá, v.40, p. 157-174, 2016

MAIA, M. Entrevista concedida aos professores Kátia Abreu e Eduardo Kenedy, Revista SOLETRAS. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) N. 33, 2017. MARCILESE, M. Sobre o papel da língua no desenvolvimento de habilidades cognitivas superiores: representação, recursividade e cognição numérica. Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2011. MARKS, L. Scaling of grammaticalness of self-embedded English sentences. Journal of Verbal Learning and Verbal Behavior, v. 7, p. 965–967, 1968. MATLIN, M. W. Psicologia Cognitiva. [S.l.]: LTC, 2004. 424 p.

MCKEE, C.; MCDANIEL, D.; SNEDEKER, J. Relatives children say. Journal of Psycholinguistic Research, 27, 1988. P. 573–596.

MIOTO, C; SILVA, M. C. F; LOPES, R. E. V. Novo Manual de Sintaxe. Florianópolis: Insular, 3ª ed., 2007.

MÜLLER, A; OLIVEIRA, F. Bare Nominals and Number in Brazilian and European Portuguese. Journal of Portuguese Linguistics, Portugal, v. 3, n. 1, p. 9-36, 2004. NAKAJIMA et al. Multiple Nós in Japanese: Is Recursion Difficult for Children?. Artigo apresentado no Workshop on Recursion, UMass, 2014.

NELSON, J. S. First and Second Language Acquisition of Recursive

Operations: Two Studies. Aquisição da linguagem na perspectiva minimalista: Aquisição da linguagem na perspectiva minimalista: Disponível em:

http://scholarworks.umass.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1861&context=dissertatio ns_2. Acesso em: 22 out. 2017.

NEVINS, A.; PESETSKY, D.; RODRIGUES, C. Pirahã exceptionality: a

reassessment. 2007. Disponível em: <http://ling.auf.net/lingBuzz/000411>. Acesso em: 14 mar. 2018.

NEVINS, A.; PESETSKY, D.; RODRIGUES, C. Pirahã exceptionality: a reassessment. 2009a. Language 85(2): 355-404.

NEVINS, A.; PESETSKY, D.; RODRIGUES, C. Evidence and argumentation: A reply to Everett. 2009b. Language 85(3): 671-681.

NOVOGRODSKY, R.; FRIEDMANN, N. The production of relative clauses in syntactic SLI: A window to the nature of the impairment . Tel Aviv, Israel: [s.n.], 2009. 375 p. v. 8.

NOVOGRODSKY, R.; FRIEDMANN, N. The acquisition of relative clause

comprehension in Hebrew: a study of SLI and normal development. Journal of Child Language, 2004. 661–681.

ODIFREDDI, P. Recursive functions. In Stanford Encyclopedia of Philosophy, 2005. Disponível em: <http://plato.stanford.edu/entries/recursive-functions/> Acesso em: 19 jun. 2018.

OLIVEIRA, T. B. Elisão Nominal e questões de interface: fronteiras prosódicas. 2014. 106 f. Dissertação (Estudos da Linguagem)- PUC-RIO, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/29935/29935_1.PDF>. Acesso em: 28 dez. 2017.

PARISI, D. Introduzione a la psicolinguistica. Firenze: Le Monnier, 1981.

PARKER, A. Evolution as a Constraint on Theories of Syntax: The Case against Minimalism. Tese (Doctor of Philosophy to Linguistic and English Language) - School of Philosophy, Psychology and Language Sciences, University of Edinburgh, 357f, 2006.

PÉREZ-LEROUX, A. T. et al. Elmo’s Sister's Ball: The Problem of Acquiring Nominal Recursion. Language acquisition, v. 19, n. 4, p. 301– 311, 2012.

PERINI, M. A. Gramática descritiva do português. 4ª. ed. São Paulo: Ática, 2005. 380 p.

PERRONI, M. C. As relativas que são fáceis na aquisição do português brasileiro. D.E.L.T.A., 17: 1, P. 59-79, 2001.

PINKER, S. Language as an adaptation to the cognitive niche. In Christiansen, M. & Kirby, S. Language Evolution. Oxford: Oxford University Press, 2003.

PINKER, S.; JACKENDOFF, R. The Faculty of language: what’s special about it? Cognition, v. 95, p. 201-236, 2005.

PIOVESANI, A. A. A recursividade na linguagem: um olhar alternativo. Linguística Rio. Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, maio de 2017. Disponível em:

http://www.linguisticario.letras.ufrj.br/uploads/7/0/5/2/7052840/lr32_piovesani.pdf.

Acesso em: 03 jan. 2018.

PIRES DE OLIVEIRA, R; SILVA, J. C. da; BRESSANE, M. R. O singular nu denota espécie: uma investigação empírica. Delta. Documentação de Estudos em

Linguística Teórica e Aplicada (PUCSP. Impresso), v. 26, 2010. P. 115-140. RADFORD, A. Synthatic Theory and the Structure of English: a Minimalist Approach. Cambridge: Cambridge University Press. 1997

RAPOSO, E. Teoria da gramática. A faculdade da linguagem. Caminho: Lisboa, 1992.

RATTOVA, S. S. A Recursividade como propriedade única e universal da faculdade da linguagem. Linguagem em Foco. Rio Grande do Sul, v. 6, n. 1, p. 27-36, 2014. Disponível em:

http://www.uece.br/linguagememfoco/dmdocuments/vol%206%20n%201%202014%

20-%20artigo%202.pdf. Acesso em: 11 nov. 2017.

RATTOVA, S. S. A recursividade no sistema sintático subjacente à faculdade da linguagem. 2014. 80 f. Dissertação (Mestre) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, 2014.

RIBEIRO, N. L. RECURSIVIDADE, COORDENAÇÃO E PROSÓDIA: Estudos psicolinguísticos com PPs em português e hebraico. 2015. 78 f. Dissertação (Mestre). Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, 2015. RIZZI, L. The fine structure of the left periphery. Universidade de Genebra, 1995. (Trabalho inédito).

RODRIGUES, C. Recursividade: propriedade específica e única do componente computacional? UCL – University College London, 2012. Disponível em:

https://evelin2012.files.wordpress.com/2012/01/recursividadeevelin2012ementa.pdf.

RODRIGUES, C.; SANDALO, F. S. ; SALLES, R. . Word order in control: evidence for self-embedding in Pirahã. In: L. Amaral; M. Maia; A. Nevins; T. Roeper. (Org.). Recursion Across Domains. 1ed.Cambridge: Cambridge University Press, 2018, v. 1, p. 123-148.

ROEPER, T. The Prism of Grammar: How Child Illuminates Humanism. Cambridge: MIT Press, 2007.

ROEPER, T. The minimalist microscope: How and where interface principles guide acquisition. Somerville, MA: Cascadilla Press, 2009.

ROEPER, T. The Acquisition of Recursion: How Formalism Articulates the Child’s Path. In: Biolinguistics, 2011.

ROEPER, T; SNYDER, W. Language learnability and the forms of recursion. In Anna Maria Di Sciullo (ed.) UG and External Systems: Language, Brain and

Computation, 155-169. Amsterdam: JohnBenjamins, 2004a.

ROEPER, T; SNYDER, W. Recursion as an analytic device in acquisition. In:

Documentos relacionados