desenvolviment o do estado
As propostas serão aprovadas se conseguirem maioria simples.
Em cada reunião serão escolhidos 12 representantes distribuídos entre o setor público, privado eleito com direito de voz e voto nas plenárias parciais, nos GTs e na plenária final.l
Esporte Infância
e adolescênca 4 reuniões em cidades das regiões de planejamento do estado
Não especificado Cada instituição que participou do evento pode inscrever até 6 representantes para a plenária final, sendo 2 em cada grupo de trabalho formado nas reuniões. O direito de voz e voto fiou condicionado à participação do representante em algum Grupo de Trabalho na etapa final.
Pobreza e
desigualdade 12 reuniões em cidades das regiões de planejamento do estado e da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Todas as propostas aprovadas nos grupos de trabalho formados nos encontros regionais foram incorporadas ao documento final.
Em cada reunião serão escolhidos 20 representantes observando-se, preferencialmente, a proporção de 60% de representantes da sociedade civil e de 40% de representantes do poder público com direito de voz e voto nas plenárias parciais e nos GTs.
Anexo 2
Regulamento do Seminário Legislativo “Pobreza e Desigualdade - Minas mais Igual”
REGULAMENTO
CAPÍTULO I
DA REALIZAÇÃO E DOS OBJETIVOS
Art. 1º – O Seminário Legislativo Pobreza e Desigualdade, a ser promovido pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais em parceria com entidades da sociedade civil organizada e poder público, será organizado conforme cronograma contido no Anexo I e terá sua Etapa Final realizada no período de 24 a 26 de outubro de 2011, em Belo Horizonte.
Parágrafo único – O Seminário terá uma etapa de regionalização, que será realizada no período de 5 de setembro a 10 de outubro, por meio de encontros regionais em municípios das regiões de planejamento do Estado e da Região Metropolitana de Belo Horizonte, conforme anexo II.
Art. 2º – São objetivos do Seminário Legislativo:
I – identificar as principais questões relacionadas com a pobreza e com as desigualdades sociais e regionais em Minas Gerais;
II – avaliar as principais políticas públicas em curso que estejam associadas à erradicação da pobreza e ao enfrentamento das desigualdades sociais e regionais; III – propor ações que visem a erradicação da pobreza e o enfrentamento das desigualdades sociais e regionais a partir da articulação do desenvolvimento social e do desenvolvimento econômico, sob uma perspectiva de atuação federativa, redistributiva, intersetorial e ambientalmente sustentável;
IV – subsidiar a atualização do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI – e a elaboração do Plano Plurianual de Ação Governamental 2012-2015 – PPAG – no que diz respeito à erradicação da pobreza e ao enfrentamento das desigualdades sociais e regionais.
CAPÍTULO II
DO TEMÁRIO DOS TRABALHOS
Art. 3º – Os trabalhos a serem desenvolvidos no Seminário Legislativo terão os seguintes eixos e temas:
I – Eixo 1 – Desenvolvimento social: a) Tema 1 – Promoção e proteção social:
1) implantação do Sistema Único de Assistência Social – Suas;
2) atendimento a povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ciganos e geraizeiros);
3) atendimento a segmentos sociais vulneráveis a violências e violações de direitos (mulher, jovem, criança e adolescente, idoso, negros, LGBT, pessoa com deficiência); 4) transferência de renda;
5) implantação do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional; 6) acesso à justiça e conscientização de direitos e deveres.
b) Tema 2 – Educação e cultura:
1) acesso e permanência na educação regular (infraestrutura da rede física, recursos humanos e materiais);
2) educação do campo, oferta de educação em tempo integral e educação inclusiva;
3) qualidade da educação (qualificação dos professores, organização curricular, avaliação e gestão escolar);
4) formação profissional do jovem;
5) democratização do acesso à cultura, fruição e expressão cultural; 6) promoção e valorização da diversidade cultural;
7) geração de trabalho e renda por meio da economia da cultura; 8) potencialidades turísticas.
c) Tema 3 – Saúde e qualidade de vida: 1) atenção primária e saúde da família;
2) hábitos de vida saudável (qualidade alimentar, práticas esportivas e de lazer); 3) segurança alimentar (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional);
4) redes de atenção à saúde: média e alta complexidade; 5) assistência farmacêutica;
6) dependência química;
7) saúde ocupacional e segurança do trabalho.
II – Eixo 2 – Desenvolvimento econômico sustentável: a) Tema 4 – Produção e trabalho:
1) inclusão produtiva; 2) economia solidária; 3) agricultura familiar;
5) habilitação sanitária de empreendimentos de pequeno porte; 6) reforma agrária e regularização fundiária;
7) geração de trabalho e renda;
8) atividades econômicas e suas cadeias produtivas (agropecuária, indústria, comércio e serviços);
9) arranjos produtivos locais;
10) empregabilidade e dinâmica econômica regional; 11) assistência técnica e extensão rural;
12) qualificação profissional;
13) formalização do trabalho (enfrentamento à precarização do trabalho e acesso a direitos trabalhistas);
14) migração laboral;
15) fomento à atividade produtiva (crédito e incentivos); 16) sustentabilidade empresarial e empreendedorismo. b) Tema 5 – Infraestrutura, redes de serviços e circulação: 1) gestão metropolitana e governança regional;
2) transporte e mobilidade; 3) obras públicas;
4) habitação de interesse social (produção, melhorias e tratamento de áreas de risco); 5) saneamento (abastecimento de água e esgotamento sanitário);
6) gestão de resíduos (coleta e destinação final, coleta seletiva, erradicação de lixões, articulação dos catadores de materiais recicláveis);
7) gestão das águas (consumo humano, produção de alimentos e geração de energia); 8) gestão territorial (uso e ocupação do solo e preservação ambiental);
9) geração e distribuição de energia e matrizes energéticas alternativas; 10) infraestrutura de comunicação (telefonia e internet).
c) Tema 6 – Ciência, tecnologia e inovação:
1) pesquisa, desenvolvimento e inovação (inclusive articulação dos setores público e privado);
3) acesso às tecnologias de informação e comunicação; 4) tecnologia social.
Parágrafo único – Serão considerados temas transversais às discussões das temáticas acima: relações intergovernamentais (federalismo), financiamento, intersetorialidade, territorialidade (urbana, rural e regional), sustentabilidade ambiental, promoção da cidadania, controle social e parcerias com a sociedade civil.
CAPÍTULO III
DAS COMISSÕES TÉCNICAS INTERINSTITUCIONAIS
Art. 4º – A composição das Comissões Técnicas Interinstitucionais – CTIs – será feita a partir das reuniões preparatórias, com base nas instituições organizadoras do Seminário, que se farão representar por meio de participantes por elas indicados, e por representantes de outras instituições que forem convidadas.
Parágrafo único – Cada Comissão Técnica Interinstitucional – CTI – definirá sua forma de funcionamento.
Art. 5º – Serão constituídas 6 (seis) CTIs, sendo uma para cada tema estabelecido no art. 3º deste regulamento, com seus respectivos subtemas.
§1º – Cada CTI designará, para coordenar e secretariar seus trabalhos, duas instituições escolhidas democraticamente entre seus participantes.
§2º – A instituição que não se fizer representar regularmente nas reuniões da Comissão poderá ser excluída de sua composição, por decisão dos demais integrantes da respectiva CTI.
Art. 6º – São atribuições de cada Comissão Técnica Interinstitucional:
I – discutir e desenvolver propostas de abrangência estadual relativas ao tema sob sua responsabilidade;
II – priorizar, entre as propostas aprovadas, até 15 (quinze) propostas de abrangência estadual que servirão de subsídio aos participantes de cada um dos Encontros Regionais e dos Grupos de Trabalho na Etapa Final.
III – produzir um relatório dos seus trabalhos;
IV – indicar o coordenador do Grupo de Trabalho de seu respectivo tema, para a Etapa Final.
Parágrafo único – O relatório deverá ser propositivo e redigido em forma de itens, contendo as propostas aprovadas e a indicação das 15 (quinze) propostas prioritárias de abrangência estadual.
Art. 7º – Cabe à instituição coordenadora de cada CTI:
II – enviar o relatório da respectiva comissão para a Gerência-Geral de Projetos Institucionais da ALMG – e-mail: gpi@almg.gov.br – até o dia 17 de agosto de 2011. Art. 8º – Cabe à secretaria de cada CTI registrar as discussões e deliberações de cada reunião e substituir a coordenação na ausência desta.
CAPÍTULO IV